A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 42
Capítulo 40 - Dinheiro para fiança


Notas iniciais do capítulo

hey pessoas desculpe-me pelos 30 min de atraso, prometi as cinco e as cinco e meia aqui estou eu. tive alguns problemas não esperados. Notei a dificuldade de vocês com o capitulo passado, então, aqui está as explicações.
a partir do próximo capitulo começará nossa reta final e as minhas esperadas ferias do nyah, adoro vocês, mas quem mantem uma fanfic ativa sabe como é dificil coordenar ela, porém estarei escrevendo a próxima temporada asiduamente.
como um capitulo de explicações e revelações das tramas passadas nada de dedicatórias, vou deixar para o próximo.



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Capitulo trinte e nove: Dinheiro para fiança

Esses gritos. Eles me eram familiares. Não apenas por eu ter uma mínima ideia de quem seria a fonte, mas, sim, por também ter noção do que os esteja causando.

Às vezes uma mordida poderia ser bem dolorosa.

Manti meus olhos focados no caminho que estava seguindo, tentava aproximar-me o mais sorrateiramente possível, ao mesmo tempo atenta a tudo, queria ver quem era o vampiro se alimentando tão imprudentemente.

Minha expressão de concentrada e fria fugiu totalmente do meu rosto quando indentifiquei a vítima deitada ali no chão gritando desesperadamente. Inicialmente minha ideia era perseguir aquele vampiro, que não me parecia um total desconhecido, porém, quando olhei novamente para o chão, repensei na minha raiva. Não poderia deixá-lo simplesmente ali. Tyler poderia não ser um dos meus melhores amigos, mas não merecia seguir por essa vida, não é qualquer um que se encaixava nela, ele seria um dos que apenas sofreria até encontrar sua desejada morte.

- Bella? – ele disse com seu queixo tremendo, entre um grito e outro. Sua cara agonizada era impossível de se deixar passar.

Eu o conhecia! Não podia simplesmente ignorar esse fato.

– o que está acontecendo?… por favor, me ajude! – Tyler apertou os olhos impedindo que outro grito saisse pelo seus lábios. Pingos de suor escorriam pelo seu rosto enquanto seu corpo tinha espasmos violentos

- não se preocupe Tyler, não deixarei você se juntar ao meu mundo, ele não é um lugar agradável, eu te garanto. Vou estar te fazendo um favor. – ele afirmou desesperadamente com a cabeça, pedindo que eu fizesse o que tinha que fazer rapidamente. – feche os olhos. – ele prontamente me obedeceu. Coloquei minhas duas mãos em seu pescoço, uma de cada lado, e, fechando os olhos, torci-o até ouvir um crak ecoar pelo beco.

As sirenes foram ligadas - uma ligação anônima despertou a curiosidade da polícia, pelo que parecia levava exatamente para onde eu estava, conseguia ouvir os carros de muito longe. Droga! Dei uma rápida olhada para o Tyler, a mordida em seu pescoço estava nítida. Colocando meus dentes exatamente em cima da mesma consegui estrassalhá-la um pouco, não sem antes beber uma boa quantia de seu sangue… não havia conseguido evitar a sede.

- tire todo mundo dessa festa! – praticamente gritei ao telefone assim que Tom atendeu.

“o que? Por quê?!” Ele perguntou sem entender.

- tire os vampiros dai! Houve um assassinato, o vampiro me viu e não limpou sua sujeira, algum morador estúpido ligou para a polícia… não posso tirá-lo daqui! – não sabia porque eu estava tão desesperada, acho que nunca tive que ver um amigo morrer… mesmo que ele não fosse próximo isso havia me abalado. – olha, finja que você estava viajando, chegou de viajem e viu sua casa lotada de bebados e fichados. Não seja pego, irei precisar de sua ajuda, pode ter certeza. Espero que seu poder sirva para isso. Preciso ir, não esqueça o mais importante, tire os vampiros dai, faça uma mala e finja ser inocente. – desliguei o celular sem dá-lo chance para repsosta.

 Olhei para Tyler mais uma vez. Ele havia perdido muito sangue, não sabia o quanto aquele vampiro havia sugado, porém eu sabia que pela minha parte ele havia perdido muito sangue.

Peguei minha lâmina dentro da bota e fiz cortes nas partes visíveis do corpo, o pouco sangue que restava no corpo saiu através deles, eram fundos o suficiente para um leigo achar que essa havia sido a causa de toda a perda sanguínea. Após acabar com os cortes tive tempo para dar um sumiço da lâmina e forçar lágrimas rolarem desesperadas pelo meu rosto antes que a polícia chegasse.

Sim, eu poderia ter fugido dali.

Sim, eu ia fazer isso. Mas quando eu olhei para trás, desejei que não o tivesse feito. O fato de ser alguém próximo ali deitado, duro, no chão, afetou-me na forma em que eu via tudo aquilo. Ajoelhei-me ao lado de Tyler sujando o máximo possível a minha roupa de sangue, disfarçando os tons avermelhados em minha boca.

- senhorita, se afaste do corpo e coloque suas mãos em algum lugar que eu possa ver, não faça movimentos bruscos. – aumentei o tom dos meus soluços.

- chefe, acho que essa não é a nossa culpada. – ouvi o companheiro do que havia gritado antes avisar baixinho. Ambos se aproximaram vagarosamente de onde eu estava.

- Tyler, por que você?! – meu grito ecoou pelo silêncio da noite - Quem fez isso com ele? – perguntei, dentre os falsos soluços, ao guarda. – vocês irão pegar esse cara não vão? – fiz a minha melhor cara de adolescente inocente que acabou de perder um ente muito importante para ela.

- com calma, senhorita, saia de perto do corpo, venha, preciso fazer-te algumas perguntas… aproveitamos e pegamos um cobertor para senhorita – lentamente distanciei-me do corpo parecendo receosa em deixar meu amigo. Daria uma ótima atriz. O outro policial fez sinal para os paramédicos se aproximarem.

- então, o que você estava fazendo aqui? – o policial mais gentil perguntou.

- ouvi alguns gritos… vim ver o que era e acabei encontrando o Tyler, sequer sabia que ele estaria aqui hoje… talvez – solucei uma vez – se eu tivesse ligado para ele antes de sair de casa ele não teria morrido hoje. – entreguei-me ao choro fingido.

- você viu alguém quando chegou aqui? – ele perguntou calmamente afagando minhas costas.

- si-im – gaguejei – vi alguém correndo naquela direção – apontei para a mesma direção que ficava a casa de Freak.

- Joseph – o outro policial atraiu a minha atenção e do homem a minha frente. – recebemos um chamado ao final dessa rua, invasão de domicílio, parece que o homem estava viajando e quando voltou encontrou sua casa abarrotada de bêbados – ele deu uma risada.

- como pode estar rindo?! – perguntei sem acreditar… acho que essa seria a reação de uma menina desesperada numa situação dessas. – meu amigo acabou de ter a vida tirada por causa de algum maluco psicótico! – o sorriso do guarda mais grosseiro morreu em seus lábios.

- desculpe senhorita, não tive a intenção de ofendê-la – abaixei a cabeça sem dizer mais nada – estou indo lá averiguar a situação, acho que precisarei de você. Os outros foram mandados para lá, acho que hoje teremos uma noite agitada, então, assim que terminar com ela vá ao meu encontro. – voltei a chorar baixinho. – ela não viu nada Jose, está escuro. Ligue para o pai dela e mande-a para casa. – o Joseph assentiu sem dizer mais nada. A ambulância saiu logo depois do Sr. Não-Sei-O-Nome. Aproveitei para mudar a lembrança de todos que haviam deixado o local, na memória dos paramédicos eu era loira, já na do guarda eu era ruiva.

- qual é o telefone do seu pai? – o homem a minha frente perguntou.

- está na discagem rápida do meu celular, número dois – entreguei o celular a ele – importaria-se se eu falasse com ele ao invés do senhor? Acho que meu pai ficaria maluco se recebesse a ligação de um policial a esse horário. – claro que eu não disse a ele que o telefone do meu pai não era aquele e que apenas precisava falar com o dono do número antes, pois se não minha história ficaria totalmente sem álibis.

- pai? – disse assim que Carlisle atendeu o telefone

“Bella?!” ele perguntou sem entender nada, inclusive o porquê de eu estar chamando-o de pai.

- sim, sou eu. Bella. – solucei uma vez para manter as aparências – mamãe está longe de você? Acho que ele não gostará de ouvir o que eu tenho a dizer.

“acabei de sair de um jantar da casa do diretor do hopital” ele disse ainda sem entender, mas, mesmo assim, entando no jogo e respondendo minhas perugntas.

- tem como você vir me buscar? Estava aqui em Port Angeles… juro que pretendia ficar com minhas amigas, mas elas fizeram umas coisas que me deixaram irritada, então, eu deci do  carro e quando estava ligando para um taxi ouvi alguns gritos – solucei mais uma vez. – pa-ai o Tyler morreu – deixei minhas lágrimas voltarem a cair. – alguém fez isso com ele, não podia deixá-lo aqui. Vem me buscar, por favor? – fingia um desespero agudo. Joseph fez sinal para deixá-lo conversar com o meu pai.

- senhor… - o guarda não completou já que não sabia meu sobrenome

“Mc’Odonell” Carlisle completou a frase. De onde ele havia tirado esse sobrenome?!

- Sr. Mc’Odonell, temo que você irá ter que buscar sua filha, sinto a ligação nesse horário, mas sua filha é menor de idade – Jose não havia perguntado minha idade. – e preciso que você acompanhe ela até a delegacia, precisaremos formalizar seu depoimento…

- prefiro ficar aqui até meu pai chegar… - deixei minha voz morrer. Joseph disse a nossa localização para Carlisle e desligou o celular. Um silêncio estranho se instalou no ar assim que ele me devolveu o celular. Fingia estar de luto pelos meus amigos.

- vamos para onde Gabe disse que iria… quem sabe você não reconheça o assassino do seu amigo dentre as pessoas que invadiram a outra casa. – acenei com a cabeça e entrei na viatura policial.

Tinhamos percorridos apenas alguns metros e já era possível ver a confusão que estava a casa do Freak. Conseguia ouvir pessoas gritando e correndo, tentando escapar dos poucos policiais que estavam ali na frente. Freak olhava para os humanos como se visse dinheiro sendo queimado, como um disperdício. Aos poucos, conforme nós nos aproximavamos da casa, a confusão diminuia e as pessoas que não foram inteligentes o suficiente, ou não estavam em condições de escapar se enfileiravam com as mãos na grade do jardim frontal.

- estou autorizado a entrar em minha casa? – Tom perguntou querendo rir da situação.

- sim, porém gostaria que o senhor nos autorizasse a fazer uma pequena vistoria em sua casa para garantir sua segurança.

- não é necessário, não irei prestar queixa ou algo do tipo. Só quero dormir depois de uma viajem exaustiva. – ele suspirou teatralmente.

- entendo, nesse caso pode entrar, qualquer coisa nos ligue. Faremos a vistoria nesses daqui e depois os levaremos para a delegacia. – Freak fez um gesto com a cabeça e entrou em sua casa.

Tive que esperar um tempo dentro da viatura do Jose até que Carlisle chegasse. Dei graças a deus quando vi a mercedes preta deslizando graciosamente pelo asfalto até parar atrás da viatura. Carlisle, “meu pai”, desceu do carro olhando em volta tentando entender tudo o que estava acontecendo.

- Bella?! – ele disse assim que me viu.

- pai?! – corri para abraçá-lo – encontrei o Tyler morto num beco aqui perto, não podia deixá-lo lá, a policia me viu e você sabe… agora precisava de alguém para me liberar, o policial ali deduziu que eu sou menor de idade, sendo que nem sou, porém ficaria estranho recusar a presença do meu pai, mas como não poderia chamar o Charlie você foi a primeira pessoa que me passou pela cabeça, desculpe o incomodo. – falei tudo sussurando sem respirar.

- não foi nada Bella – vi seus olhos brilharem enquanto nós desfaziamos o abraço.

- senhor Mc’odonell – guarda se aproximou.

- minha filha está liberada para ir para casa? – Carlisle entrou no papel de meu pai. Meu peito se aqueceu quando ouvi ‘minha filha’ referindo-se a mim.

- preciso que o senhor assine aqui e confirme que é o pai dela. – Joseph mostrou uma prancheta.

- sem problemas. – Carlisle tirou sua carteira do bolso da calça e de dentro dela tirou duas identidades. – por falar nisso, Bells, você esqueceu sua identidade em casa – ele olhou me reprovando. Como assim?! Postei-me ao lado de carlisle para ver as identidades que ele mostrava para o policial. Duas copias perfeitas onde dizia que Carlisle era na verdade meu pai. Deveria sentir raiva ao ver aquilo, porém a sensação em meu peito voltou. Dei um leve sorriso e caminhei para a mercedes.

- não vou dificultar mais as coisas para você, pode me deixar em qualquer lugar longe da vista dos policiais. – disse assim que Carlisle entrou no carro. – e a proposito… obrigada… por tudo. – abri outro sorriso, que foi retribudo com outro brilho nos olhos.

- não quer ir para casa? – fiz uma careta – ou eu posso te deixar na entrada de Forks – ele sugeriu uma nova opção após notar minha careta. – desculpe pela identidade, tem um tempo que eu tenho ela.

- não se desculpe. – ele sorriu e eu desviei o olhar, sem saber como encará-lo. – o que é aquela bolsa? – indiquei para uma grande bolsa preta. Ele deu uma leve risada antes de responder.

- achei que precisaria te tirar da cadeia – peguei a bolsa enquanto ele falava, ela estava até a boca lotada de dólares

- obrigada mais uma vez, acho que você é uma pessoa que eu realmente posso contar. – disse e abaixei minha cabeça. O resto do caminho se passou no mesmo silêncio. – abra todas as janelas e ande pela cidade em alta velocidade, isso ajudará a dissipar meu cheiro. – disse antes de sair do carro e correr para o meio da floresta.

- olá Bella – ouvi a voz de Jasper me chamando. Virei minha cabeça em direção ao som, ouvi um barulho abafado de uma carcaça sendo jogada no chão.

- Jasper – disse quando já me encontrava no alcance de sua visão. – uma boa caçada? – perguntei me referindo ao veado.

- na verdade não, eles fedem – ele deu uma leve risada.

- está bem para eu me aproximar? – perguntei antes de dar novos passos. Ele afirmou com a cabeça e eu me aproximei. – ouviu eu correndo? – tentei lembrar-me de algum possível erro. Sua cabeça sinalisou um não.

- seu cheiro, ele está mais forte do que o normal, porém, estranhamente, menos apetitoso e até um pouco diferente.- abri um sorriso amarelo, em alguns segundos ele ligaria a consequência ao seu respectivo  motivo. – ok… - ele disse sem graça, desviando o olhar – te faço a mesma pergunta: uma boa caçada?

- na verdade não – imitei sua fala fazendo-o rir. – peguei um que ficou me dando lição de moral – revirei os olhos.

- você está precisando de algumas mesmo – ele riu mais um pouco.

- Jasper… por que a Alice não quis ir a festa? – perguntei curiosa, preferia ouvir a resposta da boca da pessoa a olhar em seus pensamentos, parecia o certo.

- ela não conseguia ver o futuro… e você sabe como ela é quando não tem visões. Allie ficou insegura, então, preferi não insistir com a festa, além disso nós iamos lá para te ver só que acabamos mudando para cá. – ele ficou em silêncio por um tempo, seus sentimentos demonstravam indecisão. – você irá perdoá-la não é? – ele me encarou com olhos tristes. Suspirei demoradamente.

- irei… mas apenas pois você pede, minha verdadeira confiança demorará a ser reconquistada por ela e pelos outros, mesmo assim não a privarei de minha presença quando ela desejar. Só peço que ela não force a barra. – avisei-o cansada. – tenho que ir, Charlie logo acordará, será estranho se por acaso eu não estiver na cama. Diga a Alice que eu mandei um até logo. – sorri despedindo-me e parti para a minha casa.


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Notas finais do capítulo

o que acharam?
não sei vocÇEs mas eu tava sentidno falta de postar em dias seguidos, será que conseguimos 25 reviews para o próximo capitulo? estou sem nada dele escrito por isso mais rviews, será que conseguimos?

como na fic passada, pela reta final eu pedi que vocÊs me mandassem as duvidas que estão em aberto sobre a fic para que todas pudessem ser resolvidas, então a partir de hoje poderiam incluir nos reviews suas duvidas, por favor?

beijoooos vejo vocês nos reviews



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