A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 40
Capítulo 38 - Meu 'after party' favorito


Notas iniciais do capítulo

oi queridas pessoas lindas =D
deu para ver que eu estou de bom humor hojee

eu ia postar ontem, sorry, estou com visitas em casa, então, acabei ficando o dia inteiro fora --'

o que importa é que eu estou aqui... e que eu queria agradecer especialmente a Emilliborges2, dedicando esse capítulo a ela, obrigada pela recomendação flor! *----*

vou deixar vocÊs lerem esse capitulo beijoooos.



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Capitulo trinta e sete: meu after party favorito - (MAPF)

Tentei limpar a minha mente de tudo no caminho para a festa, tentaria me divertir um pouco antes de partir para a ‘obrigação’. Cheguei a festa em um pouco mais de meia hora, um tempo que eu diria longo, até porque fui um pouco devagar para ver se isso ajudava a eu ter mais tempo para pensar no caminho e chegar na festa com a mente totalmente clara, sem nada de vampiros, lobisomens e a justiceira. Bem, dentro do possível claro, considerando quem era o anfitrião da festa.

- olá Bella – Tom disse animado ao me ver na porta – achei que não viria mais, normalmente você chega apenas alguns minutos depois do combinado.

- do jeito que estava as coisas era bem capaz de eu não ter vindo mesmo se eu não tivesse simplesmente jogado tudo ao destino – como se eu não soubesse já o destino.

- temos que esquecer as coisas de vez em quando e se divertir – sorri para ele sem dar uma resposta ao que ele disse e chequei o salão. O Hall de entrada era igual as mansões de filmes uma escada dupla subindo para o andar superior tudo decorado ao estilo de Tom, ou seja, o século XVIII , entretanto você não reconheceria nada disso nessa festa a única coisa que alguém conseguiria enxergar eram pessoas, pessoas nos lugares mais inusitados possíveis.

- só alguém com influência dos grandes reis para fazer uma festa dessa mesmo, fico até impressionada em mesmo assim como eles deixam você fazer algo assim.

- bem, essa é especial – olhei para ele com um ponto de interrogação em minha cara. – foi feita especialmente para você. – nessa altura da conversa chegamos ao segundo andar e paramos no centro das duas escadas, onde dava para observar toda a festa.

- mas por quê?

- fiquei sabendo que recentemente você esteve no palácio central – ele se referia a cidade mais ‘doce’ que eu já fui em toda minha vida.

- infelizmente, vampiros estão me dando muito trabalho ultimamente, fui lá resgatar um. – olhei para ele com uma cara de ‘sim, isso é ridículo’ – mas o que isso tem a ver?

- bem, meu mestre disse que tinha grandes planos para você, que eu devia te tratar o melhor possível, e você sabe que para mim isso significa…

- festa – disse completando sua frase.

- isso e com bastantes humanos, para você sair e voltar quantas vezes quiser – ele disse rindo – se é que me entende – querido, eu te entendo, você que não entende. Disse em minha mente. – claro que eu também me aproveitarei deles junto com uns amigos meus.

- só não tente matar muitos – disse o mais calma possível.

- só porque você pediu – ele disse doce.

Nossa amizade era puramente comercial, que comércio eu não sabia, para mim era sobrevivência e segundos interesses. Não, eu não vendia drogas, vendia algo muito mais importante do que isso nos dias de hoje. Esse era o motivo de ter bastante vampiros aqui, os Volturi nunca perturbarem o Tom e nós enchermos os humanos com bebidas alcóolicas, assim eles não veriam nada e se vissem achariam que era alucinação ou algo do tipo, dependendo de onde acordassem no dia seguinte, isso se eles acordassem. Mas enfim, ficávamos assim, pois ele era benéfico para mim e eu sei que eu era benéfica para ele, principalmente agora que tem alguns pagantes a cargos extremos atrás de mim.

- como vão os negócios? Ainda continua no anonimato? – perguntei com um pouco de receio, se ele se expuser eu me exponho. Isso não seria uma boa.

- sim sempre, assim como você. Os vampiros daqui estão cada vez com mais dificuldades, o numero de nômades que passam por aqui cresce a cada dia. – vi um brilho em seus olhos, ele via o lado bom, mais negócios. Eu via o lado ruim, mais cuidado por nossa parte.

- acho que deveríamos expandir o negocio, sair de apenas Seattle, ir para as grandes capitais. – disse pensando em tirar a concentração daqui, sairíamos de perto de Forks e o espaço seria maior.

- seria uma boa, dominaríamos mais, só não quero me meter no sul, aquilo é território que eu não desejo. – nenhum vampiro civilizado gostava daquilo, eu por um lado sim, era mais fácil arranjar ‘alimento’

- nunca ninguém deseja aquilo, só os que moram lá, eles são loucos, não sabem o que é viver – Tom deu uma risada.

- do jeito que fala parece até que é vampira – ele riu mais um pouco.

- é a convivência - dei uma pausa – mas então, acho melhor nós fazermos isso mesmo, temos que ver a questão dos Volturi apenas. – disse

- falaremos disso depois, pode vir aqui amanha?

- não vai dar, tenho muitas coisas amanha, pode ser na segunda? Ainda é difícil para mim, mas a noite eu consigo vir para cá.

- perfeito, agora vamos parar de falar de negócios e curtir a festa – por um momento já havia esquecido onde estávamos. Dei uma olhada nas pessoas do andar de baixo e identifiquei minhas três vítimas do dia.

- pelo visto você fez como eu gosto, todos são fichados, pelo menos parecem – completei a fim de não deixar nenhuma duvida sobre minha humanidade.

- como eu disse, a festa foi pensando especialmente em você… você não disse que viriam dois vampiros com você?

- sim, mas eles desistiram, suas festas não tem uma fama muito boa, mas como eu sei que nada acontecerá comigo – disse dando de ombros. – vou me introduzir a sociedade bêbada – disse com uma cara de nojo – nos vemos quando eu voltar.

- não beba nada hoje, tem uma substância especial na bebida – ainda bem, sempre bebia alguma coisa para ele não estranhar, mas como ele pediu, não farei controvérsias. Abri um sorriso e desci as escadas.

Já estava sem o sobretudo desde que entrei na festa, minha roupa chamava atenção para o meu corpo e isso fazia que muitos se virassem para mim quando eu passava. Passei por um homem que prensava uma mulher na parede enquanto enfiava a língua na sua garganta, a cena chegava a ser perturbadora, eu tinha que tirá-lo dali, ele era um dos meus alvos. Olhei para o topo da escada onde eu estava conversando com o Tom a pouco, ele ainda continuava lá e me observava. Dei um pequeno sorriso malicioso para ele e voltei para a minha alimentação.

- moço – disse com a minha maior cara de inocência, vi Tom se divertir as minhas custas, estava dando gargalhadas observando tudo de lá de cima. O homem virou para mim com uma cara não agradável, ele não estava feliz de eu interromper sua diversão, pelo visto nem a mulher, ela olhava-me com uma cara de ‘não está vendo que eu estou ocupada’ – eu estou meio perdida aqui, você poderia me informar onde é o banheiro? – ele avaliou-me da cabeça aos pés.

- com muito prazer gracinha – tentei não fazer uma cara de nojo, esses homens eram repulsivos. Ele pegou-me pela mão e guiou-me para uma porta que eu tinha certeza não ser o banheiro e, sim, a saída. Sorri internamente, eles eram tão nojentos que eu não precisava ao menos tentar guiá-los para o lugar adequado, eles mesmos iam.

Havia me esquecido do quão bom é alimentar-me direto da fonte, sangue doado perdia todo o sabor e depois de um tempo ficava com resíduos daqueles plástico em que eram armazenados. Estavamos na calçada que dava para os fundos da casa, ali era um lugar mal iluminado, propositalmente, e quem nos visse ali acharia que eram apenas dois adolescentes ‘demonstrando seu amor’, um pouco exageradamente talvez. O bom da festa de Freak é que tinha mais vampiros lá, porém tinha também humanos e sangue fresco, ou seja, ninguém viria atrás de nós por estar sedento.

Tomei uma quantidade controlada do sangue desse homem que estava em meus braços e mudei sua memória para que pensasse que o machucado no seu pescoço e a grande perda de sangue tivesse sido, na verdade, fruto de uma briga que ele havia se envolvido em um pequeno bar no centro da cidade ele sequer tinha ido a festa aquela noite. Vasculhei em sua mente por algo em sua vida que pudesse ser estragado por causa dessas novas memórias, não havia nada, quer dizer, em sua vida não havia nada.

Deixei o homem lá e voltei para festa precisaria de uma boa dose de vampiro, para recuperar minhas forças perdidas durante os acontecimentos recentes em minha vida e o corte que havia surgido em minha testa enquanto separava Jake do Edward só confirmava isso. Diferentemente do humano o vampiro foi mais difícil de achar, não que não houvesse nenhum no lugar, era só que não poderia criar ideias na mente do Freak, eu soube que ele estava de algum modo envolvido com a minha bisavó, porém não sabia de nenhum detalhe, precisaria pesquisar mais sobre isso.

Para tirar o vampiro do campo de visão de Freak eu fingi ser amiga de longa data de um, teria sido mais fácil se eu pudesse manipular sua mente e fazê-lo acreditar em mim, porém de nada adiantaria eu usar esse meu truque, ele acabaria antes de eu dizer oi, por isso tive que usar apenas de meus dotes físicos e intelectuais. Com algumas piscadelas não foi difícil de tirá-lo do ambiente.

- que tal irmos para a minha casa? – fingi ter segundas intenções.

- vamos para um lugar mais sossegado, onde poderemos ter certeza que não seremos interrompidos. – ele disse e começou a me guiar para dentro da floresta, minha boca quase se abriu num pequeno ‘o’ ao deparar-se com esse grande cliche vampírico.

- não acha que temos outras opções mais confortáveis? – imitei o tom daquelas adolescentes de filmes de terror, incocentemente elas seguem o vilão e quando as coisas se tornam estranhas elas acham que tudo é uma brincadeira de mal gosto.

- relaxa querida, já estamos chegando a um lugar especial, não se preocupe – ele andava por entre os obstáculos da floresta sem maior dificuldade enquanto eu fingia ter alguma. O vampiro olhou para trás certificando-se que estava longe da civilização. – pronto, feche os olhos, preciso te falar algo importante. – ele esperou eu fechar e, quando eu o fiz, segurou firme minhas duas mãos – vocês adolescentes tão desesperadas por algo especial acabam se rebaixando a um nivél miserável – ele fechou suas mãos com um pouco mais de força apertando as minhas. – deveriam aprender que o mundo não é pura beleza e a caminhada para a morte pode ser um pouco complicada, mas está perto de você esperando para que você tome o caminho errado – liguei suas palavras com o que nós haviamos acabado de fazer. – idiotas vocês. – senti sua respiração mais perto de mim.

O vampiro, de nome desconhecido por mim, roçou seu nariz em minha jugular respirando fundo ao fazê-lo. Suspirei anciosa para a sensação que viria a seguir. Esperei seus dentes começarem a perfurar minha pele para começar a falar.

- sabe, às vezes, essas adolescentes escolhem o caminho da morte pois sabem que conseguirão enganar o destino e matar seu ceifador, mesmo que ele seja um vampiro. – senti seus olhos se arregalarem e sua boca se afastar de minha pele. Assustado ele me empurrou levemente, porém como estava bancando o papel de humana fraca cai em cima de um tronco coberto de musgo. Após alguns segundos de reflexão a sua expressão se transformou com um sorriso de canto.

- você é boa garota, até parece que treinou para esse momento – lentamente e ainda com o sorriso no rosto ele se aproximou de mim.

- tenho minhas técnicas. – pisquei para ele e coloquei minha mão sobre a mordida, o desgraçado havia perfurado minha carótida! Faltando centimetros para que ele voltasse a sua alimentação o vampiro levou, desesperado, suas mãos ao pescoço, como se estivesse sufocando. Abri um sorriso vitorioso com a cena, levantei ajeitando minhas roupas. O fato dele ter sugado meu sangue lentamente fez com que mais veneno fosse injetado, sentia-me como se tivesse acordado de um longo sono de beleza.

Virei de costas para os restos do que antes era um vampiro poético e retornei ao caminho que me levaria de volta a festa de Tom, quando chegasse lá tentaria com todas as minhas forças a esquecer os problemas que se limitavam a Forks. isso era o que eu faria se sequer conseguisse continuar pelo meu caminho, no meio do mesmo fui distraida por gritos desesperados… 


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Notas finais do capítulo

dessa vez eu vou confessar... eu fui má
dessa vez eu vou confessar... foi proposital

AUHSAUSHUAHSUH

hoje apenas uma pergunta: alguém tem algum chute?... dessa vez vocês não acertam... estou quase certa disso. hehe --'

beijooos

ps: o POV Cullen que algumas de vocÊs estão anciosas por já está por vir *-*

até



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