A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 34
Capítulo 32 - Volterra


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas, voltei com mais um capitulo para vocês =Dqueria agradecer a linda da Emmy_Potter pela linda recomendação, adorei-a, agora a minha fic é uma coca-cola, viu povo? AUHSAUHSbem obrigada novamente pela recomendação, tava sentindo falta de recebe-las *----*espero que gostem beijoos



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- ele chegou a Europa! Rosalie e Emmett vão tentar impedí-lo, mas ele é o mais rápido de nós... Carlisle conseguiu segurá-los antes que fizessem besteira. – lancei um olhar triste para Jake.

- eu disse que teria que ir. – olhei uma última vez para ele com os olhos preocupados. Jacob acabou com a distância que nos separava e me deu um abraço.

- prometo te ver mais uma vez para poder devolver a pulseira – ele disse em minha orelha.

- obrigada Jake. – desfiz o abraço e me virei para a Alice – vamos?

Nem mesmo vi Alice atrás de mim, enquanto eu abraçava o Jake ela já tinha ido para o carro e me esperava lá impacientemente. Arrumei uma mochila com algumas coisas essenciais, afinal eu era ‘humana’ e tomei meu rumo para o carro em silêncio, estava refletindo sobre o que ela me disse anteriormente… seria impossível o Edward já ter chego na Europa.

- Alice o Edward ainda não está na europa, está? – olhei bem no fundo dos olhos dela.

- ele foi a nado, o tempo que temos para chegar a Seattle é o tempo em que ele chega lá – ela disse envergonhada. Encarei-a mais um vez.

- Alice ele está tão longe de lá como nós também estamos.- ela afirmou com a cabeça e voltou os olhos para a estrada acelerando mais um pouco.

Chegamos a Seatlle poucas horas depois do crepúsculo. Alice foi correndo, em velocidade humana, para o balcão da companhia aérea comprar nossas passagens.

- desculpe mas não temos mais lugares nesse voo – ela disse com um sorriso no rosto, essas pessoas que trabalham em aeroportos nunca tiram ele dali.

- você não está entendendo é uma situação de vida ou morte – Alice tentou discutir paificamente. E antes que alguma das duas voltassem a falar interrompi.

- é o seguinte. – disse firme. – você vai nos colocar naquele voo, não importa quem você tenha que tirar, o quanto você tenha que cobrar ou se eu terei que matar alguém para isso. – disse no mesmo tom encarando-a. A mulher se voltou para o computador novamente.

- olha, temos duas passagens na primeira classe – ela disse em falso tom de surpresa. Sorri para ela enquanto Alice acabava de comprar as passagens.

Quando chegamos ao portão de embarque nosso voo já estava sendo anunciado, Alice desesperada do jeito que é entrou no avião antes que qualquer um o fizesse e ficou quicando no lugar.

- Alice se acalma e me deixe dormir – disse e fechei os olhos. Era óbvio que eu não dormiria, mas, quem sabe, dizendo isso ela não calaria a boca e ficaria quieta no lugar. Porém não foi o que aconteceu. Suas pernas se moviam impaciente para frente e para trás como um pendulo. – Alice… - esperei ela olhar para mim – é só isso que podemos fazer. Só podemos esperar, esperar para que o avião chegue lá sem mais problemas, esperar que Edward resolva enrolar ao máximo possível e que não seja tão fácil assim ele acabar com a vida dele. Tente se concentrar no futuro dele. – disse a ela e voltei a fechar os olhos.

Aparentemente as aeromoças haviam dado o sinal verde pois o avião já se movia para a pista. Após esperar outro avião decolar o nosso pode fazer o mesmo. Abri meus olhos por mais alguns segundos, tive a impressão que a situação era para ser contrária. Alice ainda quicava na cadeira, o certo não seria eu estar fazendo isso? Não era para ser eu a adolescente desesperada lutando contra o tempo para salvar a vida do namorado que a abandonou pela própria segurança? Olhei mais uma vez para Alice e revirei os olhos.

- meu deus Alice – dei uma leve risada da cena. Ela estava balançando uma perna enquanto batia as unhas de uma mão na mesa e tirava o esmalte da outra com a boca. Vampiros não eram para ter esses tipos de reação… por isso que eu digo que o sangue de animal corroe o cérebro. – pare de acabar com o seu esmalte, nem parece vamps – usei a abreviação para se alguém num acaso escutasse. Tirei a sua mão da boca e coloquei minha mão em cima da outra. – respire fundo e espere, vou ligar para uma pessoa que eu acho que gostará de ouvir sua voz. – peguei meu celular e apertei o número sete da discagem rápida.

- para quem está ligando – apenas dei um sorriso para ela e passei o celular para a sua orelha

“diga Bella” disse sua voz vinda do telefone

- Jasper? – Alice perguntou sem entender abrindo um sorriso logo em seguida.

“Alie!” Jasper pareceu feliz ao reconhecer sua voz “o que faz com o telefone da Bella?”

- ela disse que eu me acalmaria se ouvisse sua voz – disse ela como se fosse uma adolescente que havia acabado de se apaixonar. Depois disso tentei ao máximo ignorar a conversa deles. Uma aeromoça tentou se aproximar para reprovar Alice por estar usando o celular, porém ela mudou de ideia assim que viu a minha cara.

Voltei a prestar atenção na conversa quando ouvi meu nome ser pronunciado. Alice falava baixinho de modo que apenas um vampiro ou algo além disso poderia ouvir. Fixei meus olhos em um ponto aleatório e deixei meus ouvidos atentos para qualquer trecho que me interessasse. Ao que parecia Rosalie e Emmett havia ido tentar alcançar Edward e impedir que ele se matasse novamente, segundo Alice isso passava longe de ser uma boa ideia, Edward poderia acelerar o processo de exibissão se notasse alguns dos Cullen por perto.

- vá atrás deles, Jasper, vá impedí-los.

“o que ele está pretendendo fazer?” ouvi a voz de Jasper mais uma vez.

- não consigo ver algo concreto, seu futuro muda a cada segundo, todas as vezes ele acaba preto. – com esse toque da baixinha comecei a vigiar o futuro de todos inclusive o meu. Com um pouco de sacrificio conseguiria salvar o Edward da morte proposital, contúdo faziamos uma visita aos Volturi de um jeito ou de outro, a partir dai nada mais estava definido.  

- ele quer falar com você – Alice passou o celular para mim sem entender o motivo disso.

- diga Jasper – falei assim que peguei o aparelho, estranhando sua coragem de falar comigo tão explicitamente.

“poderia me fazer um favor?” Jasper disse e sem me deixar responder continuou “não perca Alice de vista, ok? Eu já disse para ela não sair do seu lado ao máximo, para assim sempre ficar protegida, mas tenho medo por ela, seu poder será atrativo para os Volturi e eu não quero perdê-la.” Ele parecia prestes a soluçar ao telefone.

- Jasper fique calmo, não sairei do lado dela e farei o meu máximo no quesito proteção – tentei pronunciar as palavras de modo que minha sobrenaturalidade não ficasse explicita. – vá fazer o que Alice pediu para você fazer.

- odeio mentir para ele – a baixinha se pronunciou assim que desliguei o celular. – disse que eu não sairia do seu lado e que voltaria para casa não importando a situação. Eu terei que abandonar você, Edward não pode sentir minha presença lá e uma vez que nas mãos dos Volturi é impossivel sair contra a vontade deles.

- está mais calma? – mudei de assunto realmente esperava conseguir cumprir o prometido a Jasper e cuidar para que Alice saisse intacta da Volterra. Ela acenou com a cabeça e então finalmente pude deitar minha cabeça para trás e esperar que chegassemos.

- ele chegou a Europa – Alice disse tirando-me dos meus pensamentos após algumas horas de voo. Olhei pela janela do avião, o sol já se instalava no ceu, clareando tudo o que seus raios atingissem. Dessa vez eu acreditei, sim, nela. Faltavam poucas horas para o nosso avião chegar ao destino e mais uma hora de carro até Volterra, chegariamos a cidade perto do meio dia… Edward chegaria duas horas antes, se não soubesse o contrário piraria por achar que nós não conseguiriamos.

- o que ele está planejando fazer afinal? – perguntei fazendo seus olhos perderem o foco.

- seus planos b continuam o mesmo, está em duvida entre levantar um carro no meio da rua, provocar uma chacina pela cidade, atacar algum membro da guarda, ou se expor ao sol, nada muito concreto ainda… ele parece tender para as opções onde não terá vitimas, ao que parece ele não quer decepcionar Carlisle em seu último ato.

- se fosse isso aconselharia-o a voltar para casa, como se provocar a própria morte não fosse uma decepção. – disse bufando. Alice não deu a mínima para o que eu disse e se concentrou para ter mais alguma visão que ajudasse. Fiquei olhando para ela anciosa por respostas… por um momento que havia esquecido que também tinha esse poder.

Encostei-me novamente na cadeira e fechei os olhos a procura de respostas.

Edward entrava em um grande salão redondo que recebia como mobilia apenas três cadeiras um pouco afastadas da parede contraria a porta. Sua face não demonstrava nenhum traço de qualquer emoção que se possa classificar como alegre.

Por um momento desejei esfregar na cara dele o seu estado, não havia pedido para ele me abandonar.

Ele parou em frente ao homem sentado na cadeira do meio e praticamente implorou por um  desejado golpe de misericórdia que acabaria de vez com a sua existência. O homem com feições de rato – Aro Volturi, disse que teria que ter uma discução mais profunda com seus companheiros de governo – seria um disperdício acabar com tal poder, este o argumento utilizado por ele.

...

Tempos depois Edward entrava novamente no salão com a mesma feição de antes e aguarda, no mesmo lugar que fez seu pedido, pela resposta. Seu rosto se contor-se em raiva ao ler na mente de Aro a decisão que ‘os reis’ haviam tomado. Apesar do cara-rato saber que Edward faria de tudo para morrer ele preferia esperar para ver o que aconteceria.

- Bella acorda – Alice disse chacoalhando meus ombros. Abri meus olhos vagarosamente estranhando sua reação, teria ela me chamado repetidamente? – nunca mais me de um susto desse menina, se não fosse pelo seu coração diria que você estava morta.

- calma Alice, você precisa saber que não é todos que acordam imediatamente – referi-me a suas visões, ela conseguia ouvir tudo ao mesmo tempo, as visões e às pessoas a sua volta. Já as minhas eram levemente mais precisas, porém essa habilidade de ouvir aos dois ‘mundos’ ao mesmo tempo eu não havia adquirido. - por que está tão desesperada Alice? – perguntei

- ele chegou a Volterra – ela repondeu-me mais pálida que o normal. – está indo para o palácio pedir pela morte, só resta-nos esperar pela decisão de Aro. – olhei pela janela novamente, o sol já estava praticamente no alto o que indicava proximidade ao meio dia.

- provavelmente ele não aceitará Alice, - não precisava dizer que eu tinha certeza disso.

- tomara que você esteja certa. – ela disse e se ajeitou na cadeira para colocar o cinto, segundos depois uma aeromoça apareceu do nosso lado.

- ambas já estão com o cinto? – ela perguntou gentilmente. Afirmei com a cabeça esperando que ela saisse dali logo em seguida – querem algo para beber antes do pousarmos? – em sua mente ela planejava por algo na bebida para que não passassemos bem. Alice prevendo isso dispensou-a no mesmo instante. Revirei os olhos discretamente, deveria haver mais pessoas boas nesse mundo.

Minutos depois as rodas do avião tocavam ao maravilhoso solo da Europa. Como não tinhamos nenhuma bagagem, exceto pela minha mochila, fomos as primeiras a sair dali dispensando qualquer formalidade aerea. Alice me deixou na porta do aeroporto para procurar por um carro. Enquanto a esperava observei ao meu redor, o aeroporto estava cheio de vampiros, alguns vestidos como seguranças e outros como pessoas normais sendo uma única coisa a uniformizá-los, um minúsculo broche em dourado localizado no peito de cada um deles. Todos eles faziam parte da guarda Volturi. Observei um deles vir em minha direção. Tentei fazer o mínimo de contato visual possível esperando assim que ele mudasse o seu rumo. Felizmente quando o vampiro estava a poucos passos de chegar até mim Alice estacionou um lindo Porshe amarelo vivo a minha frente, entrei no carro sem pensar duas vezes.

- quanto tempo demora para chegarmos a volterra? – perguntei a Alice querendo confirmar se meus horários estavam de acordo.

- depende de como você dirige. – ela pisou no acelerador e partiu com o carro rumo a cidade dos vampiros.

- como um grupo tão pequeno de vampiros pode ter tanto poder num mundo habitado por uma espécie semelhante? – tentei dissipar o silêncio estranho que ameaçava se instalar entre nós.

- ele não são um grupo tão pequeno assim – Alice avisou-me.

- percebi, tinha alguns no aeroporto hoje. Por falar nisso, obrigada por ter tamanha sincronia, mais alguns segundos e eu teria que ouvir o que aquele vampiro tinha para dizer. – ela deu uma leve risada.

- sim, ele era da guarda, ele e mais centenas de vampiros isso se não chegarem a ser mais de mil. Muitos se juntam a eles por medo de que algo aconteça se não o fizerem. Fazer parte da guarda da uma falsa sensação de protegido, pois a verdade é que Aro não se preocupa realmente com oitenta por cento dos vampiros que ele mantém. Os dons falam mais alto.

- mesmo assim – insisti no assunto – como eles conseguiram começar com isso? mataram metade da população vampira e assim a metade restante ajolhearia-se diante deles? – falei irônica

- não sei a história muito bem, quem sabe com detalhes é o Edward e o Carlisle, só eles tiveram interesse em pesquisar sobre isso, mas, pelo que parece, eles destronaram os antigos reis do mundo vampiros, isso há milhares de anos, e um pouco mais recentemente praticamente extinguiram com a única espécie inimiga natural dos vampiros, isso fez com que eles adiquirissem bastante pontos e é claro, depois que eles se estabeleceram na realeza ninguém se propós a tirá-los de lá.

- essa espécie inimiga natural seria… - deixei minha voz morrer pedindo por uma continuação para frase.

- os lobisomens – após ouvir isso eu comecei a rir, não a risada que a Alice dera antes, ela estava mais para sarcástica, os vampiros se colocavam num nível superior tão distanciado do resto do mundo que acabavam perdendo a noção.

- pelo visto eles não tomaram conhecimento dos garotos de la push – soltei sem querer.

- O QUE?! – juro, que se não estivessemos com pressa de chegar a Volterra, esse seria o momento em que ela freiaria o carro totalmente fazendo nossas cabeças praticamente encostarem no vidro. – não vai me dizer que Jacob é um lobisomem! Eu havia notado um cheiro estranho nele, porém sem identificação do que seria ele. Bella você é louca em ficar rondando por ai com lobisomens? Eles são instáveis e a qualquer momento podem feri-la – nem me diga, falei para mim mesma remexendo-me no banco e sentindo as tres linhas finas que praticamente já se misturavam ao resto da minha pele – ali está Volterra – disse ela após algum tempo de reflexão.

- imaginava algo diferente – disse pensando. – algo mais grandioso.

- isso era grandioso há algum tempo. – deixei quieto. A cada segundo que nós nos aproximavamos mais dos muros da cidade minha anciedade aumentava, apesar de saber que conseguiria chegar até ele no último minuto, o medo aumentava pela possibilidade de dessa vez minha visão estar errada.

- escute Bella, - Alice virou sua cabeça para olhar diretamente para mim.

- o que são todas essas pessoas? – interrompi-a. As entradas da cidade estavam cheias de adulto e crianças com capas vermelhas que se empurravam para conseguirem entrar antes das outras. Uma mulher de chapeu tentava insistantemente mantê-lo em sua cabeça, mas em um momento de descuido ele saiu voando com o  vento.

- hoje é dia de São Marcus, - olhei para ela com curiosidade - pela história esse é o dia em que os últimos vampiros foram expulso da cidade pelo padre Marcus e desde então é comemorada essa data aqui em Volterra… - os Volturi não ficariam nenhum pouco feliz se um vampiro se mostrasse, bem no dia que, tecnicamente, era comemorada a expulsão dos mesmos da cidade - Mas escute Bella – ela retomou sua fala – não sei até onde poderei ir com você, - indicou um guarda que fazia sinal para ocuparmos o estacionamento a direita, desviando-nos dos portões fechados da cidade. - está sol lá fora e também eu não posso chegar perto de Edward, minhha presença aqui só aceleraria seu ato, como eu já disse anteriormente. Assim que eu der o sinal corra para Torre do relógio ok? – ela disse olhando bem no fundo dos meus olhos.

- Palazzo dei Priori – repeti com ela já falando em Italiano, um sorriso surgiu em seus lábios no mesmo momento que chegou a nossa vez de supostamente virar a direita. Alice tomou cuidado para não atropelar o guarda e continuou reto por ele. O guarda após recobrado do susto voltou para o meio da rua acenando insanamente para o estacionamento, tentando impedir as outras pessoas de seguirem nosso mal exemplo.  Conseguimos avançar até onde se encontrava uma cancela.

- só moradores e ônibus de execursão… senhorita – ele se atrapalhou por um segundo reparando a beleza incomum de Alice.

- estamos em uma excursão particular – ela disse e abriu um maravilhoso sorriso fazendo o guarda perder um pouco do foco – tenho certeza que você não recusaria nosso pedido para entrar certo? – sua voz soava doce, como se estivesse tentando acalmar sua vítima. Discretamente sua mão foi em direção a sua bolsa e antes que eu pudesse cogitar que ela tiraria de lá uma arma ou algo do estilo para matar o cara, sua mão retirou um pequeno rolinho de dinheiro que mostrava como última nota mil dólares americanos. Ela pegou a mão do homem trouxe para dentro do carro colocou o pequeno rolinho nela, fechou-a e empurrou pela janela.

- claro que não podem passar garotas. – ele fez sinal para o guarda que cuidava da cancela. Sua cara após notar o que Alice havia colocado em sua mão foi de uma comicidade tamanha.

- irei o mais próximo da torre que puder, mas logo as pessoas – ela sinalizou para o povo de vermelho – começaram impedir isso.

Alguns metros mais a frente aconteceu exatamente o que ela havia falado.

– vá bella, Palazzo dei priori! – após Alice dizer isso eu sai do carro correndo e passando por todo mundo sem pedir desculpas por empurrá-los, eu corri em velocidade humana como nunca havia corrido antes.

- Edward não! – gritei me controlando para não correr mais rápido e continuar parecendo humana, exceto pela força, claro, nenhuma adolescente da minha idade e com a minha estatura poderia ter tamanha tão grande.

Depois de passar pela fonte, foi mais fácil afastar as pessoas, a água gelada fazia o trabalho por mim e as repelia para longe. Edward já havia tirado a camisa para que uma maior parte do seu corpo ficasse exposta ao sol e o trabalho dos Volturi fosse realizado mais rapidamente. Ele estava a um passo de se expor quando eu alcancei-o.

- você está louco?! Volte para sombra! – sua perna estava sendo atingida por alguns raios solares, mas como ele estava com uma calça comprida nada ficou exposto.

- é incrível o paraíso afinal – o dia que eu fosse para o paraíso seria um milagre. Os conceitos de Edward precisavam urgentemente de uma revisão.

- Edward pare de se bobo, eu estou viva! – falei alto abraçada a ele, isso não estava sendo bom para o autocontrole de ambos – vá para a sombra!

- Bella?! Meu deus, Bella?! Senti tanto sua falta – ele disse alucinando após despertar – mas Alice disse que…

- a Alice errou, desde quando ela tem visões tão concretas sobre mim a ponto de você confiar em alguma? – perguntei um pouco impressionada com a sua estupidez.

- Sr. Cullen o mestre Aro quer vê-lo – um vampiro que parecia um armário disse. Ele estava atrás de nós vestindo um manto cinza escuro. Ao seu lado se postava um outro vampiro que ao lado do maior parecia um homem desnutrido, ele era um pouco mais velho que eu ou Edward, talvez por volta dos vinte e três, esse vestia um manto praticamente preto, mais escuro do que o do homem ao seu lado. Era Demetri, o íncrivel Volturi com o dom de rastreamento.

- não será necessário Felix, eu não quebrei as regras e não necessito mais de seus serviços – Edward disse a última parte olhando para mim.

- ele quer vê-lo mesmo assim – Felix ficou um pouco irritado com a desobediência. Liberei seus pensamentos para que chegassem a minha mente como método de prevenção para um futuro ataque.

- ok – disse Edward contrariado virando-se logo em seguida para mim – Bella por que não vai curtir a festa? – perguntou indicando-me a porta para a rua com um leve empurrão.

- ela vem conosco – Felix disse rígido

- nada disso, fui eu quem procurei Aro, ela não tem nada a ver com a história. – parecia que Edward iria pular no pescoço do sr Armário a qualque momento.

- não acham que eu deveria ter direito a voto quando se trata para onde eu vou? – perguntei intrometendo-me na briga. Ouvi Demetri rosnar baixinho, como um movimento quase que automático Edward inclinou levemente o seu corpo em sua direção, colocando-se em uma posição preparada para um ataque repentino.

- qual é garotos? É covardia lutar em desvantagem. – Alice chegou fazendo todos relaxarem, bem isso foi o que aparentaram, porém apenas Edward havia relaxado, Felix e Alec estavam tensos pois agora, se discontassem os poderes, a situação estava igualada. – por que não tomamos cada um o próprio rumo, nenhuma regra foi quebrada, não há motivo para lutas.

- Basta! – ouvi uma voz aguda surgir do final do corredor. Suspirei pesadamente, nada poderia ficar melhor. Jane havia chegado. – Aro queria saber o porquê da demora. Pelo visto não conseguem lidar com meros dois vampiros – ela olhou com desdém para Alice e Edward, nem sequer virou o olhar em minha direção.

Do mesmo jeito que surgiu, Jane desapareceu na ‘escuridão’ do corredor. Prontamente Demetri e Felix começaram a seguí-la, ambos não se preocuparam em ver se nós os acompanhávamos, sabia que não seriamos burros os suficientes para tentar fugir de um local onde Jane também estava. O corredor se abriu para um pátio e numa parte onde parecia nunca pegar sol se encontrava o alçapão no chão. Esse por sua vez dava para um outro corredor escuro. Era exatamente nesses momentos que eu agradecia por ter meus dotes e não precisar estar agarrada em Alice ou Edward para conseguir enchergar algo. No final desse corredor observei a de um elevador… ah qual é?! Teve toda essa produção anterior para o lugar parecer macabro e medieval e no final do túnel encontrar um elevador?!

Os cinco vampiros e eu entramos no elevador e depois de Demetri apertar o andar ele começou a subir. A porta se abriu para um grande corredor constrido em pedras assim como todas as outras contruções que eu consegui enchergar da cidade. Jane caminhava a nossa frente enquanto os outros dois iam atrás.

- Jane! Olá minha querida! – Aro saudou-a com alegria assim que ela passou pelas grandes portas de madeira. – e você trouxe-nos companhia – ele voltou a dizer assim que passamos pela porta. – Edward, que bom revê-lo, vejo que desistiu do seu plano.

- sim Aro. – ele falou visivelemente desconfortável.

- e essa é a maravilhosa Bella – o som de sua voz estava deixando-me enojada, sua falsa alegria fazia com que todos ficassem mais tensos, como se a qualquer momento ao piscar dos olhos ele virasse uma furia. Jane se postou ao lado do irmão que a recebeu com um sorriso enquanto Demetri e Felix se postavam atrás de nós. – vejo que seus pensamentos fizeram juz a ela. – ele começou a se aproximar de mim a passos lentos – tenho curiosidade, o poder de Edward não te afeta… posso tentar? – ele perguntou para Edward. Qual é o problema das pessoas de nunca perguntarem as coisas relacionada a mim para mim?!

- pergunte a ela – Edward respondeu, mas na verdade, internamente, ele queria avançar sobre Aro e separar sua cabeça do corpo.

- me daria a honra? – Aro estendeu a mão para mim, quem olhasse de fora acharia que ele estava me convidando para uma dança.

Coloquei minha mão em cima da dele e esperei para que o choque em minha mente viesse, enquanto isso explorava pela dele buscando seu inconsciente e consequentemente o segredo para o seu poder. Nada muito diferente do Edward, foi fácil adquirí-lo. Aproveitei para procurar o mesmo na mente de Demetri, poder rastrear facilmente seria algo muito útil.


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Notas finais do capítulo

caprichei no tamanho não? vamos combinar que apesar de eu não gostar do Jake e tals a Alice é uma estraga clima UAHSUAHSHoje eu fui boazinha demais com vocês... não parei numa parte critica e o capitulo foi grande... já sei:"- Mestre, encontrei esses aqui ao redor da cidade, pareciam esperar algo – um vampiro que eu nunca tinha visto navida entrou na sala dos tronos ao mesmo tempo que nós também o faziamos. Atrás dele caminhavam mais três vampiros de olhos dourados. Revirei meus olhos. Eles estavam se portando como salvadores da pátria."um pequeno spoiler para vocês... queria acabar o cap ai, mas ele ficaria muito grande, se vocês forem boazinhas e mandarem bastante reviews prometo voltar amanha com a continuação, digo isso pois ela já está pronta (:enfim chega de falar sobre a fic, queria fazer uma pequena brincadeira com vocÊs: sempre quando eu leio uma fic eu imagino como é a autora ou o autor que a escreve. então a proposta é o seguinte queria que vocÊs me descrevessem nos reviews do modo que imaginam que eu sou (quero ver a imagem que passo pela minha escrita) na descrição pode conter tudo, quanto mais informações mais facil de vocês fazerem mais pontos, pode incluir desde a cor dos meus olhos (que todos se pensarem um pouco sabem) até se eu tenho seis dedos no pé (SUDHUSHDUS antes que perguntem eu não tenho ok?). desculpe-me as pessoas que tem meu msn ou já viram a minha foto alguma vez, esses não estão validados a participar. quanto ao premio: a leitora ou leitor que chegar mais próximo vai ganhar um spoiler tamanho familia da continuação da fic hehe... por enquanto o jogo só vai até amanha quando eu postar o próximo capitulo, mas posso prorrogar o prazo... espero que sejam boas Ajice Cullens...beijoooos (nossa isso ficou gigante)