A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 3
Capítulo 1 - Presentes... ótimo.


Notas iniciais do capítulo

e finalmente um capitulo o primiero capitulo, o inicio da historia! espero que gostem obrigadaa a todos vocês que mandaram reviews até agora, fiquei muuuuito feliz em ver caras conhecidas voltando, vocês pensam que não, mas eu lembro de vocês!até lá embaixo



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Capitulo um: presentes… ótimo. 

O mundo perfeito era onde eu estava vivendo. Exceto por alguns detalhes que eu ainda precisava esconder, minha relação com o Edward e com a família Cullen estava mais forte do que nunca.

Desde aquela minha grande revelação, de nem metade do meu segredo, para o Edward nós nunca mais havíamos discutido, brigado ou até mesmo ficado estressados um com o outro. O Edward simplesmente ignorava tudo de estranho que eu fazia, mudava de assunto toda vez que eu tentava falar algo para ele sobre o que eu realmente sou e me tratava como se nada soubesse.

Para ele eu ainda era uma pessoa desastrada, o que vamos combinar ser verdade quando eu tento parecer uma pessoa normal, frágil correndo risco a qualquer momento de quebrar um osso, distender um músculo ou torcer alguma articulação. Cada toque seu era milimetricamente calculado e sua ‘linha de proteção’ estava mais forte do que nunca.

Eu estava completamente feliz com tudo. Esse modo de agir do Edward mostrava que ele não ligava para o que eu era ou para o que eu tinha que fazer para sobreviver. Mas tinha um lado ruim nisso. Temia que ele não estivesse agindo desse modo porque ele aceitou tudo e, sim, porque ele ignorou tudo.

Bem, de qualquer jeito, depois dos acontecimentos seguidos do aparecimento do James meu pai ficou muito mais atento em mim, mesmo Carlisle tendo afirmado que eu havia passado mal durante o jogo e depois para me animar a Alice havia me levado numa viagem de compras junto com todas as outras mulheres da casa esquecendo-se de avisá-lo, portanto, minhas saídas à noite se tornaram um pouco menos frequentes e mais atenciosas em matéria do que eu deixo para trás.

A buzina do carro de Edward despertou-me dos meus pensamentos e eu voltei a minha atenção para o que eu estava fazendo. Coloquei o rímel na pia do banheiro e fui para o quarto. Peguei o meu material que estava em cima da cadeira e dei uma olhada em volta para achar meu Ipod, ele estava no meu criado-mudo. Andei até ele para pegá-lo, quando me abaixei confirmei mais uma vez a data de hoje, o infeliz dia do meu aniversário.

Treze de setembro, o dia em que pelas minhas estimativas eu pararia no tempo de vez, eu seria mais estranha do que nunca e isso não era exatamente o que eu desejava. Estava com medo que mais alguma mudança extrema ocorresse em mim. Queria passar o dia inteiro, escondida dentro de uma caverna na floresta, assim ninguém me daria parabéns e, o mais importante, ninguém veria se por acaso acontecesse algo bem bizarro comigo.

Peguei o Ipod e sai quase que correndo, estava prestes a sair de casa quando vi dois embrulhos com um bilhete em cima deles. Fechei a porta que eu já tinha aberto e dei atenção a eles. Um deles era um livro com uma fita e um laço em cima, o outro era uma maquina fotográfica sem embrulho algum apenas com um pompom de fita grudado em cima. O bilhete era de Charlie:

Queria poder dá-los pessoalmente, mas você não respondeu quando eu bati na sua porta pela manha, então, não quis incomodá-la. Espero que você goste dos seus presentes e parabéns pelo seu aniversário.

Obs: a câmera foi presente de sua mãe.

Tirei a fita e o pompom dos presentes e coloquei a maquina em minha mochila escrevi um “obrigada pai” no mesmo bilhete e sai de casa.  Se Edward fosse qualquer outra pessoa ele estaria xingando-me por demorar tanto. Porém ele não era e estava me esperando encostado no carro com um sorriso no rosto.

Veio-me na cabeça uma pergunta um tanto intrigante: quando os Cullen perceberiam que eu não mudava mais? Pois pelos os meus cálculos meu corpo mudaria tragicamente agora, não fazia a mínima idéia para que lado, o bom ou o ruim, ou o que aconteceria. Temia que algo disso acontecesse na presença dos Cullen, passar o dia escondida numa caverna era o que eu queria, mas isso não seria mesmo possível. Bem, esperava que notassem apenas depois de eu contar a eles sobre tudo.

- oi – disse para ele forçando um sorriso, não estava animada, muito menos feliz.

- olá – ele disse abrindo a porta para mim e dando a volta no carro para entrar no lado do motorista.

- por que você voltou para trás?

- ãn? – perguntei sem entender.

- ali na porta, você tinha aberto e depois a fechou de repente.

- ah… eu fui ver um bilhete de Charlie.

- tenho dó do meu carro com todas essas caronas que você me dá. – disse repentinamente em algum momento no meio do caminho para a escola. – ele fica lá na garagem tão sozinho. – Edward riu.

- hoje à noite nós vamos com o seu carro. – hoje à noite?

- aonde nós vamos hoje à noite? – perguntei, eu havia dito a ele que não queria nenhum tipo de comemoração. Senti uma pontada em meu peito, como um pressentimento ruim.

- prometi a Alice que a deixaria contar, quer dizer, depois de obrigá-la a contar para você.

- como Alice vai para o colégio? - perguntei

- do mesmo modo que nós – ele disse estacionando seu carro ao lado do de Rosalie. – acho que você irá descobrir o que terá hoje à noite agora.

- por que eu acho que, o que quer seja eu não irei gostar? – perguntei irônica para ele. Eu sabia o que era, e não seria nem um pouco bom, eu iria caçar hoje, já havia combinado com o Jasper, ele também iria, claro que nossos alimentos seriam diferentes, bem diferentes.

- a Alice sempre será a Alice, não me culpe eu até tentei deixar melhor para o seu lado.

- pelo visto não deu muita sorte – disse com uma pontada de raiva involuntária, sabia que a culpa não era dele.

- você sabe como Alice é. - não disse nada e sai do carro. Não estava brava com Edward, nunca que ele conseguiria impedir a Alice.

- oi Bella, parabéns! – Alice pulou na minha frente, assim que sai do carro, gritando.

- quieta Alice, parabéns uma ova, esse é o pior dia da minha vida. – o dia que minha vida acabaria de vez.

Veio-me a cabeça novamente a pergunta um tanto intrigante: os Cullens não perceberiam que eu não mudava mais? Não é possível que uma pessoa normal ficasse tanto tempo sem mudar uma virgula.

- não seja pessimista Bella, é seu aniversário de dezoito anos, não o pior dia de sua vida. – ela disse sem deixar se abalar.

- é exatamente por ser meu aniversário de dezoito anos que é o pior dia da minha vida. - falei de um modo como se ela fosse aluna do maternal.

O sinal bateu e eu fui junto com Edward para a minha aula.

- por que ela está tão feliz assim – perguntei depois de nós dois sentarmos. Graças a promessa que eu havia feito em algum momento nesses meses passados eu não podia mais desvendar os segredos de Alice a meu modo, nem os de qualquer Cullen, exceto pelo Jasper.

- faz tempo que não há motivos para fazermos uma festa, ela está animada por finalmente poder organizar uma. Por favor, não estrague a felicidade dela, finja um sorriso quando chegar e ela já ficará super feliz. – fiz uma careta. – por favor, Bella… por mim – ele fez uma cara de coitado.

- ok – não resisti a sua cara e concordei a mau gosto. Ele abriu um sorriso radiante.

- nunca pensei que teria que recorrer a essa cara para fazer alguém concordar comigo – ele disse um pouco desapontado consigo mesmo.

- pense desse modo eu não sou alguém eu sou uma…

- Bella, eu não gosto de ouvir você falando isso sobre si. – ele disse após me interromper.

Passamos o resto da aula em silêncio, no final dela o professor pediu para lermos Romeu e Julieta versão original para próxima aula, muitos reclamaram do tamanho do livro, onde iriam achá-lo entre outras coisas.

- a propósito, obrigada por me contar o que Alice tinha planejado para hoje à noite. – disse antes de sair para a próxima aula que seria com Alice. Ele ficou com uma cara de impressionado e ficou sentado em sua cadeira por mais um tempo, ele não tinha percebido o que ele havia feito.

Passei no meu armário para trocar o material e fui para a próxima aula: cálculo. Passei pela porta e vi uma Alice saltitante sentada em sua cadeira. Aproximei-me dela receosa, qualquer um pensaria que ela estava prestes a pular em cima de mim.

- oi Alice – falei calmamente.

- oi Bellinha! – sua animação foi o triplo da minha. Na altura já havia liberado o apelido vendo que não conseguiria impedí-la, nem ao Emmett, de chamarem-me assim quando estivessem empolgados. – sente ai. – ela disse me apressando, o problema era que isso era exatamente o que eu estava fazendo.

- calma Alice, o tempo não irá andar mais rápido só porque você está mais agitada. – tentei acalmá-la.

- para você – ela tirou uma caixa comprida debaixo da cadeira.

- Alice você é impossível, eu disse que não queria uma festa e você faz uma festa, disse que não queria presente e olha o que você está fazendo agora.

- então hoje você vai lá em… - ela interrompeu sua fala se dando conta do que eu tinha falado. – como você sabe sobre a festa? – dei um sorriso amarelo, não pretendia diminuir sua empolgação.

- o que é isso Alice? – apontei para o presente tentando desviar o assunto

- ah, você vai amar! E é para usar hoje à noite ein! Não aceitarei desculpas… como você descobriu sobre a festa? – ela voltou a perguntar.

Minha visão embaçou – não. Não na frente de Alice! Virei para frente a fim de esconder meus olhos fora de foco. – imagens começaram a chegar a minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

então... gostaram?obs: gostei dos palpites de vocês para o capitulo anterior. percebi que minhas leitoras Alice Cullen voltarammas isso não vem ao caso.como perceberam a fic voltou com tudo! quem esperava um começo calma, dude, vocês está na fic errada ushauhsuahs brincadeira, mas enfim muitas emoções prometidas.beijoooos7 reviews para o próximo!! =D