A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 27
Capítulo 25 - Recaída


Notas iniciais do capítulo

oi queridas(os) leitoras(es) dessa ve sou eu postando (: amei os coment´rios que vocês me mandaram no capitulo passado e no outro (:

tenho uma otima notícoa para vocês, talvez essa semana tenha dois capotulo também hehe lol
porem nada confirmado então...

ps: tive que tirar alguns fatos que ocorrem no livro e mudar outros de lugar pois se não a fic ficaria muito cópia e também porque acrescentei varias coisa para o final (:

um capitulo a menos para a volta dos Cullens yh baby auhuhuhauh

vou deixar vocês lerem beijoos até lá em baixo



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Capitulo vinte e cinco: recaída

Felizmente freak conseguiu  chegar com o resto das pessoas e os outros três vampiros antes que eu tivesse que partir. Pedi para que os dois seguranças saissem e voltassem uma hora mais tarde, assim não teria risco de ninguém além de Freak ver a experiência com o terceiro. Como eu imaginava, o vampiro conseguiu tomar o meu sangue sem que ele moresse ou tivesse qualquer efeito colateral, infelizmente Freak teve que matá-lo logo em seguida, pois o vampiro perdeu o controle e tentou me atacar. Agradeci internamente por não ter sido eu a me expor.

Deixei o Freak com vários deveres para a noite seguinte,teria ficado mais, porém alguns minutos de atraso eram o suficientes para que meu pai me pegasse fora da cama. Considerava-me sortuda por ter os poderes da Alice a meu favor, com eles as chances que algo do estilo acontecesse era quase impossível.

Cheguei em casa e como Charlie estava prestes a acordar não me preocupei em fingir ter dormido. Peguei uma roupa e fui direto para o banho teria que ir para a escola em uma hora de qualquer jeito. Coloquei um sobretudo de botões duplos e fechei-o até em cima como se fosse um vestido vesti uma meia calça preta e um short pequeno e fino por cima que nem aparecia no sobretudo, pois ia ao colégio. Calcei uma sandalha preta de salto prata e fiquei brincando com o meu cabelo na frente do espelhor por um tempo.

Arrumei meu material desci as escadas e sai de casa passando reto pela cozinha e me encaminhando para o colégio. Para o horário haviam já bastante pessoas no estacionamento do colégio, todas muito eufóricas discutindo sobre algo muito triste. Num canto havia um grupo de meninas a chorar uma confortando as outras. Quem é que havia morrido?! Perguntei a mim mesma. Liberei minha mente para pensamentos alheios enquanto procurava por algum rosto conhecido por mim.

“ouvi que ela ficará bem, mas a sua familia não suportou” esse foi o primeiro pensamento que chegou até mim. Encontrei Mike conversando com a Ang, o Ben e mais um grupo pequeno de pessoas.

- oie – comprimentei-os feliz. Todos me olharam achando que eu estava louca. – o que aconteceu? Porque está todo mundo assim – indiquei para o estacionamento.

“não era de se esperar que ela não estivesse abalada com tudo isso” Jéssica, que estava parada ao outro lado do Mike, pensou revoltada.

- não ficou sabendo? – ele estranhou - Onde você estava a noite toda?!  Nem parece que seu pai é o policial. – Tyler perguntou-me incrédulo. Senti meus olhos saltarem. Como assim a noite toda?!

- estava dormindo… - disse como se fosse obvio - alguém, por favor, pode me dizer o que aconteceu?! – perguntei mais um pouco alterada fingindo preocupação.

- houve um ataque – Angela informou-me. Minha boca havia se aberto em um pequeno ‘o’- uma menina do primeiro ano estava acampando com a sua família, há uma semana, foi atacada, na verdade sua familia inteira foi… - ela fez uma pausa – só a garota sobreviveu, ainda sim em estado grave.

- mas como isso foi acontecer? – perguntei para saber o quão bem eles haviam explorado o caso. Como eu não havia visto nada disso?!

- não sabem bem ao certo. Parece que os pais foram atacados primeiros e quando a menina foi fugir ela acabou caindo e batendo com a cabeça em algo com bastante força. Ela está com varios arranhões no corpo e desacordada, mas seus pais estavam completamente frios e pálidos. – engoli seco, haviam conseguido bastante informações para um caso que havia acorrido durante a madrugada. Precisaria falar com a menina para ouvir os fatos em primeira mão, não poderia deixar nada escapar. Todas as provas deveriam ser apagadas, nada que pudesse me expor ou chegar perdo disso poderia ficar no ar.

- oh meu deus! – disse chocada, fingindo uma pena maior do que a real para com a menina. – mas pelo menos a menina ficará bem? – pensei na futura visita que eu teria que fazer a ela. O fato de eu ser filha do chefe de polícia ajudaria -me a coseguir todas as informações coletadas.

- ela está no hospital e desde que eu tenho notícias não acordou ainda, porém sem risco de vida. – informou-me um menino que também estava na roda, provavelmente algum amigo de Mike. Torci minha boca como alguém preocupada. – só estão deixando amigos íntimos ir visitá-la, então nem tente, você não conseguirá vê-la mesmo com as melhores das intensões. – o menino advertiu-me como se estivesse lendo meus planos. Dei de ombros, não seriam enfermeiras que me impediriam de entrar no quarto da garota se eu quisesse, só precisava fazer isso antes que meu pai pegasse seu depoimento.

Olhei em volta do estacionamento, todos pareciam ter chegado mais cedo apenas para discutir o caso. Contudo se minha previsão não falhasse era caso de uma semana para que todos esquecessessem, até menos se outro escânda-lo surgisse nesse meio tempo. Reparei novamente no grupo de garotas chorando, elas deveriam ser bem próximas a menina para estarem naquele estado. Um breve pensamento passou pela minha cabeça: se caso isso acontecesse comigo, teria alguem assim tão desesperado igual a elas? Não. Talvez antigamente, porém não mais. Dei as costas para o grupo que eu conversava e caminhei até as meninas.

Uma estava sentada encostada em numa árvore, essa a mais desesperada, outra estava a esquerda dela tentando confortar-la  enquanto a terceira se encontrava a direita, também agachada, olhava para um ponto fixo com lágrimas escorrendo pelos seus olhos. Embora quem olhasse não achasse o mesmo, o sofrimento da do meio e do da direita eram iguais, poderia até falar que a menina imóvel sofria mais. Agachei-me na frente das três mandando a elas sentimentos tranquilizadores para que assim conseguissem ao menos olhar para mim.

- vocês são amigas da menina atacada, não? – perguntei curiosa delicadamente.

- Rachel era como uma irmã para nós – disse a menina do meio enquanto soluçava.

- e você teve mais alguma notícia sobre o estado dela? – perguntei mais uma vez.

- a Rachel não acordou ainda, nós iremos visitá-la assim que a escola acabar – disse a da direita enquanto passava a mão nas costas da amiga fazendo movimentos circulares.

 - espero que ela melhore até lá, só vim aqui para dizer a vocês que sinto pela sua amiga, porém não se preocupem, ela irá melhorar. – disse já me preparando para ir embora.

- como você pode saber?! Nem os médicos conseguiram definir um estado para ela! – a menina que olhava para um ponto fixo despertou.

- bem… eu não sou médica, mas tenho esperança. Sei o que vocês estão sentindo, passei exatamente pela mesma coisa. – disse sem ficar brava, também ficaria desapontada se alguém dissesse isso para mim na época em que a Meg estava desaparecida. Olhei para o relógio confirmando algo que eu havia me lembrado, fazendo com uma lágrima escorresse pelo meu rosto, fazia um ano que a Meg havia “morrido” dei um riso fraco e a agarota me olhou curiosa – hoje faz exatamente um ano – disse a ela. – a amiga de vocês ficará bem, só queria que soubessem. – abri um sorriso fraco e sai indo para minha sala sem falar com mais ninguém.

Aquele era um típico dia que eu gostaria de estar em qualquer lugar menos na escola. Queria estar em um ambiente onde eu pudesse churar todas as minhas lágrimas sem ninguém por perto para me julgar por ser fraca. Decidi por visitar Jake no período da tarde, ele talvez fizesse com que essa dor fosse embora exatamente como ele já havia feito antes. As aulas se passaram rapidamente e a manhã foi dando lugar a tarde sem que eu sequer percebesse.

Cheguei em casa indo direto para o meu quarto deixaria minhas coisas ali e iria para a reserva. Algumas lágrimas escaparam a caminho da casa de Jake, embora nessa data, há um ano, eu apenas acreditasse que a Meg estivesse morta, um ano depois, descobrindo as várias verdade por trás de tudo era como se tudo fosse automaticamente para essa data. Jared. A volta de Meg. A morte do Jared. E a Meg partindo novamente. Ainda tinha últimas palavras de Jared gravadas em minha mente, não sabia exatamente a quem culpar, se era a eu ou a ele… apenas sabia que era culpa de ambos que a Meg não estivesse feliz vivendo seus anos finais no colégio ao lado dos nossos amigos e de certa forma que nós nunca mais nos tivéssemos nos falado desde que ela veio a Forks. Imaginava se ela estaria feliz onde quer que estivesse.

Parei meu carro em frente a casinha vermelha. Desci e, agilmente escapando da chuva, cheguei a porta da frente batendo logo em seguida. Billy, com um pouco de dificuldade pela sua cadeira de rodas, atendeu a porta para mim fazendo uma careta assim que identificou o rosto.

- olá Billy – sorri fingindo não ver sua expressão

- Bella… o Jake não está – ele logo avisou e senti meu sorriso desmanchar. Jake fora de casa era a única coisa que eu não estava contando com.

- você acha que ele demorará a voltar? – perguntei esperançosa por um não.

- acho que você não parece bem… deveria voltar para a sua casa. – disse Billy reparando em meus olhos lacrimejantes.

- esperarei no carro. – disse dando as costas para ele e voltando para o carro.

Não tive de esperar muito na verdade. Apesar do frio e da chuva vi Jake e um bando de meninos, vestidos somente com uma bermuda, vindo em direção a sua casa distraidos. Eles não pareciam estar com frio, sequer notavam a chuva que cai em seus corpos. Jake assim que viu meu carro pareceu estacar-se no lugar em que estava. Os outros olharam para ele assustados, parecendo atentos de repente, todos esperando por um perigo eminente. Porém assim que viram meu carro suas faces se transformaram em dor, como se todos tivessem o mesmo sentimento.

Jake olhou para um garoto maior que ele e aparentemente bem mais velho implorando com os olhos. Esse por sua vez apenas fez um gesto com a cabeça em afirmação. Meu amigo deu um pequeno sorriso que não chegou aos olhos e veio correndo para onde eu estava. Encarei por alguns segundos o maior, não queria acreditar no que eu estava vendo.

- o que faz aqui Bella? – Jake perguntou curioso para o meu vidro escuro, já que minhas janelas estavam todas fechadas em questão da chuva. Abri uma delas para que assim pudessemos conversar um olhando para a cara do outro.

- vim ver você, pensei que poderiamos ter outra tarde como ontem… vejo que me enganei. Você não respondeu minha mensagem então vim apenas para conferir. – sua cara era de sofrimento.

- Bella – ele disse como se tivesse levado um soco na barriga. – não podemos mais ser amigos. – olhei mais uma vez para o menino maior, culpando-o por alguns segundos pelo que Jake havia acabado de me falar.

- ele não deixa? – fiz menção para o Sam, o maior de todos os garotos sem camisa na chuva.

- não é isso Bella, não o culpe. Ele está me ajudando, aquilo que eu te disse não é verdade, é apenas algo que eu nunca imaginaria. – cortei o contato visual entre nós, não precisava de algo a mais para me deixar para baixo nesse dia. Infelizmente não consegui evitar e uma pequena lágrima escorreu. – oh, me desculpe. não queria te machucar, é apenas que é maior que eu, não há como eu evitar isso. Será melhor para você… se nós apenas perdermos contato – ele disse a última frase como se estivesse lutando contra sapos em sua garganta.

- por que todo mundo apenas acha que sabe o que é melhor para mim e esquece de perguntar a minha opinião?! – disse brava lutando contra as lágrimas que se acumulavam. Sai do carro para que eu pudesse o encará-lo melhor, sem me importar com a chuva que grudava meus cabelos um no outro. – precisam parar de me dizer que seria melhor se eu me afastasse, eu já tenho bastante consciência que sou uma péssima companhia. – minhas lágrimas por fim escaparam. Jake olhou-me com dó abraçando-me após um tempo

- não diga isso, é só que eu te fiz uma promessa, nunca te magoaria e faria ao máximo para não deixar que as pessoas o fizessem, porém quando eu sou o perigo não sei o que fazer… Você é uma companhia mais que perfeita Bells, não se culpe por coisas que não são sua culpa. Você guarda muita magoa em seu coração que não deveria estar ai, tente se libertar… sabe do que eu estou falando. Tente quebrar todas as barreiras, para que assim enfrente tudo e nada mais te aflija. – ele me soltou do seu abraço. – infelizmente não poderei te ajudar a fazer isso. Seus medos e má lembranças é algo que terá que encarar sozinha. – vi seus olhos começarem a tremer ficando vermelhos, Jake se segurava para não chorar, enquanto eu praticamente me acabava em lágrimas. – espero que me perdoe, mas minha promessa é algo que tentarei a todo custo manter – ele tirou a mão de meus ombros e suspirou audivelmente. Agora va pra casa Bella… faça isso que eu te disse. Adeus. – se ele tivesse dado um beijos em minha testa ai sim eu cairia no chão e nunca mais me levantaria. Felizmente ele despediu-se e virou as costas voltando em passos silenciosos para os seus amigos. Todos me observavam com pena.

Levantei minha cabeça enchugando os traços das lágrimas e voltei para o interior do meu carro. Sem ligar para o meu cabelo molhado que encharcava tudo que eu pensasse em tocar, liguei o carro e dirigi de volta para cidade sem um rumo certo.


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Notas finais do capítulo

só eu que fiquei com dó da Bella? DDD: estava quase chorando aqui por ela enquanto escrevia --'

geral fofocando no estacionamento - oi uhsauahsuah - esse povo de Forks vou te falar ein e dou um palpite para vocÊs adivinharem qual a cor do lobo castanho que aparecerá no próximo capitulo...
espero que acertem
beijooos vejo vocÊs nos reviews