A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 26
Capitulo 24 - Problemas são meros obstáculos


Notas iniciais do capítulo

Gente, é o seguinte. A amada não pôde vir postar o capítulo, então ela deixou ele comigo para que eu postasse. Ela fez rapidamente para poder postar no dia que ela havia prometido, e não deu tempo para revisar. Mas o capítulo ficou mesmo assim muito mara : )



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Capitulo vinte e quatro: obstaculos são feitos para se passar por cima


- sabe, eu estive pensando sobre os nossos problemas com cassinos, como andam mal frequentados, e no meu caso como é ruim me locomover até eles tendo um pai igual ao meu. – disse assim que o Freak entrou na sala com a sua taça de sangue. Tinha sorte por ser controlada quando se tratava de sangue humano.- Enfim, eu cheguei a conclusão que deveriamos achar outra fonte para ganhar dinheiro. – ele corrigiu sua postura no sofá mostrando-se interessado.

- e qual é a sua magnífica ideia para nós conseguirmos ganhar tanto dinheiro a ponto de conseguirmos manter isso? – ele levantou as duas mãos indicando para a casa, mas se referindo ao estilo de vida que ambos adotávamos.

- na verdade a ideia é sua, você só não percebeu o quanto pode ganhar com isso. Você já fez parte dos Volturi, não? – Freak arregalou os olhos. Não haviamos trocado uma palavra sobre isso nesse tempo em que ficamos conversando.

- como você sabe? – ele disse preparando para caso eu fizese alguma coisa contra ele. Revirei os olhos e comecei a rir.

- relaxe que eu não farei nada contra você. Está agindo desse modo, mas não fui eu quem chegou dizendo ‘você parece ser uma pessoa agradável com quem ficar, é bom ficar com pessoas vivas e conscientes devez em quando’ e quando perguntei como você sabia meu nome sendo que nós nunca haviamos nos falados diz que eu sou bem conhecida entre vocês. Quase que eu tenho um infarto aquela noite. – ele riu dos meus argumentos.

- ok, relaxei, agora diga qual é a grande ideia – ele disse desdenhando-a.

- Você como um Volturi, ou ex-Volturi, seja lá como se auto denomina, sabe exatamente o tipo de vampiro metido em problemas com eles…

- Volturi – ele interrompeu corrigindo-me – ainda faço parte da guarda, apenas não moro mais no castelo. Aro fala comigo de tempos em tempos. – engoli seco, por essa proximidade eu não esperava.

- melhor ainda – tentei pensar pelo lado bom, desde que ele não citasse o meu nome no meio dessas conversações, elas seriam de bom uso. – pelo visto você é de bom uso Aro. De qualquer maneira, nós venderiamos algo para tirar esses vampiros da forca  - disse e expliquei a minha ideia detalhadamente para o Freak.

- acabariamos com o motivo da maioria dos problemas dos Volturi com outros vampiros irrelevantes ao caso. Você poderia falar nisso melhor que eu, mas eu sei que muitos vampiros que se acham maiorais e superiores as regras acabam tendo esse tipo de  problemas. – ele sentou apoiando o cotovelo na perna e a cabeça na mão, assumindo uma expressão pensativa.

– seria uma boa ideia, se não fosse pelo fato de você nem eu termos a mínima noção de como conseguir isso – ele falou irônico

- você não sabe no que eu estou pensando, acho que tenho a solução quase que perfeita – retruquei-o. – só precisamos que nos renda um bom dinheiro, todos os outros problemas serão meros obstáculos. – falei tudo o que eu estava pensando para ele.

- isso parece desumano – Freak disse depois de ouvir toda a minha solução silenciosamente e voltou a ficar quieto por alguns segundos abrindo um sorriso misterioso. – eu topo. Só acho melhor eu falar com o Aro, ter o apoio dos Volturi nisso seria ótimo para não nos colocar em encrenca, afinal somos só dois, ou um e meio… você ainda não me disse o que é. – ele disse com a esperança de que eu revelasse meus segredos.

- e não direi. Pode até falar com o Aro, mas se for assim não me meta no meio da conversa, não quero fazer parte de nenhuma dessas gangues italianas, prefiro que ele não saiba da minha existência. Nem agora, nem nunca. – disse séria. Se ele concordasse em manter-me escondida não teria problema continuarmos com a nossa amizade.

- ligarei para ele agora, acho melhor você ir conferir novamente o estado da mulher. Acabando a ligação irei me encontrar com você lá. – ele disse, levantou-se do sofá com o celular na mão e foi para alguma outra parte da casa discando um número. Olhei de esguelha para a taça de Freak e curiosa peguei-a para dar uma leve cheirada… sangue ab+. Pensei na possibilidade do meu sangue estar ali junto, se o ‘veneno’ fosse retirado ficaria muito mais apetitoso. Abri um sorriso cúmplice, coloquei a taça de volta no lugar e desci para checar a mulher, aproveitaria para dar uma explorada no super laboratório que o Freak mantinha em casa, assim veria se havia a possibilidade de minhas experiências serem realizadas ali, com seu equipamento. Claro, isso se ele autorizasse.

A mulher continuava deitada, sem nenhuma alteração em seu estados, exceto pela respiração um pouco mais acelerada comparando com a hora em que eu havia chegado. Embora Freak pensasse que ela estava sofrendo transformação eu já não acreditava cem por cento nisso, ela não possuia traços de quem sofria e seu coração não estava mais fraco e lento como era o costume para a transformação.

Sentei em uma cadeira colocada ao lado da maca em que a mulher estava, colocando minhas pernas para cima e aconcheguando-me para começar a ler o livro. Ele falava basicamente de como o sangue humano deveria ser, do que ele era composto. Havia imagens e mais imagens demonstrando como era cada componente. Era o livro perfeito para conseguir o que eu queria.

- demorou – disse a Freak que descia as escadas tirando a minha concentração do livro – consegui folhear meu livro inteiro.

- a culpa não é minha que a sua leitura instantânea mistura-se com a sua memoria fotografica e você acabe lendo mais rapido do que eu ando. – ele disse sem humor.

- nossa, desculpe-me então, senhor eu-ando-lerdamente. O que o Aro disse? – perguntei curiosa fechando o livro e me virando para ele.

-  ele apoiou e me passou uma lista de vampiros que poderiam ficar interessados em nosso negócio. Apenas deu como conselho que nós guardassemos os métodos a sete chaves, pois se alguem descobrir as situação dificultaria para o lado deles, além de que perderiamos nossos clientes. – dei uma leve risada, ele realmente havia colocado fé no empreendimento. – que livro é esse? – ele perguntou chegando mais perto para conferir a capa.

- estava querendo aprender um pouco mais sobre a diferença do sangue humano com o sangue vampírico e até com o meu. – disse e levantei da cadeira.

- por isso que estava perguntando anteriormente? – afirmei com a cabeça - sobre os dois primeiroa eu consigo te passar bastante informações, agora, por que o seu sangue? – esfreguei uma mão na outra, precisaria achar uma forma de dar uma explicação a Freak sem que ele desconfiasse da minha natureza.

- bem, meu sangue, não sei porque motivo, é diferente dos outros seres humanos, ele é mais apelativo aos olfatos dos vampiros ao sangue de qualquer humano. – suas feições demonstraram confusão. – se eu fizer um corte nessa mulher – indiquei para o ser quase morto na maca – você, se quiser, conseguirá resistir o suficiente para se afastar a ponto do sangue não ter muito efeito na sua sanidade. Agora, se eu me cortar aqui, você com certeza me atacaria antes de pensar duas vezes, no máximo conseguiria parar de respirar mas não conseguiria resistir ao fato de ver meu sangue escorrer. – ele começou a dar risada.

- o que te faz ter tanta certeza disso? – ele perguntou em meio as gargalhadas. – sim, seu sangue é mais apelativo do que o da mulher ali, mas não tanto ao ponto de eu me descontrolar com você.

- tenho certeza pelas vezes que eu testei isso com outros vampiros de dieta humana. – disse sarcástica e o sorriso sumiu da sua cara. – mas isso não vem ao caso, eu quero apenas saber porque meu sangue é mais apelativo que o normal, quer dizer, o que ele tem diferente em sua composição para que isso ocorra.

- bem, já que está tão interessada assim sorte sua que eu tenho diploma em medicina, química, física e biologia. – ele caminhou até um gigantesco ármario trancado a chave, como se alguma chave fosse barrar algum vampiro – eu tenho algumas amostras de sangue humano e veneno de vampiro já estudadas, se quiser concluir a pesquisa bastará apenas pesquisar sobre o seu sangue.

- essas amostras tem alguma coisa a ver com o fato de você ter tudo isso aqui? – sinalizei para os aparelhos.

- são tudo antigas pesquisas dos Volturi, nada que eu posso comentar com você, posso apenas dizer que eu sou o encarregado de continuá-las – ele encerrou o assunto e colocou uma caixa de um tamanho razoavelmente grande em cima da mesa que havia ali e a abriu. – aqui tem as minhas anotações, que eu adianto sendo muitas – ele riu- e também há aparelhos para uma nova pesquisa – ele apontou para o ármario com um microscópio e uma outra caixa com objeto transparentes dentro. – pode ficar aqui pesquisando, eu vou sair para procurar alguém. – ele abriu um sorriso maroto.

- espere – disse antes que ele subisse as escadas. – estabeleceremos um padrão aqui: não quero ninguém que tenha familia a espera deles em casa, de preferência àqueles que nós sabemos que não merecem viver, mesmo que nós não matemos ninguém vou me sentir menos culpada arrancando a liberdade desse tipo de pessoas. Quero alguém para trabalhar conosco por livre e espontanea obrigação

- não estou preocupado com quem, e sim com quantos. Se fosse por mim você estaria indo junto – levantei uma pilha de papeis indicando que eu não poderia ir. – quantas pessoas você acha que serão precisas?

- bem, a quantidade de pessoas terá que aumentar conforme a procura do nosso produto. Quanto mais pessoas aqui mais rápido conseguiremos aquilo que queremos. O ideal é trazer quanto mais você conseguir.

- você é quem manda – ele disse brincando e batendo em continência como um soldado

- hey, antes de você ir… você acha que consegue exercer sua profissão de médico? – perguntei curiosa, ele adotava a dieta tradicional, o cheiro de sangue deveria incomodá-lo mais a um vampiro vegetariano

- na verdade… - ele passou a mão no cabelo – não, teve uma época que eu conseguia facilmente driblar a sede, porém eu me desacostumei, agora eu consigo trabalhar com sangue, mas não com uma pessoas sangrando. – balancei a cabeça como se concordasse, pelo visto eu teria que aprender medicina, se quisesse tentar tirar o veneno do meu sangue.

Freak saiu e eu voltei-me aos papeis que ele havia me dado. As análises sobre o veneno de vampiro eram incríveis e com ajuda dos livro meu novo livro e mais alguns antigos que eu havia achado no fundo do mesmo ármario que estavam as amostras consegui facilmente identificar onde foi que a separação em substâncias diferentes ocorreu.

Com ajuda de uma seringa retirei uma mínima quantidade do meu sangue, coloquei-a em uma nova lamina e comecei a analisá-la. Mesmo com nenhuma experiência no ramo conseguia perceber: o meu sangue seria o sonho de pesquisa para qualquer um que trabalhasse na área. Observando através do microscópio conseguia observar um outro componente além do plasma. Havia um outro líquido ali misturado que se assemelhava com o veneno de vampiro da outra lâmina, identifiquei esse então como o meu veneno.

Retirei um pouco de veneno guardado em um pote metálico presente dentro da capa, fazendo uma nota mental para perguntar ao Freak como ele conseguia fazer com que os objetos não fossem corroidos. Coloquei a mesma agulha com a qual eu havia pegado o veneno em contato com a lâmina no microscópio enquanto eu observava através das lentes a reação. Não precisei sequer injetar o veneno ali para que o composto esbranquiçado começasse a se mover em direção a agulha, atacando, logo que entravam em contato, todo o veneno vampirico ali presente. Esse por fim dissovia-se até extinguir-se.

Meu queixo caiu em espanto. Então era assim que meu sangue acabava matando um vampiro, a substância esbranquiçada atacava o veneno do vampiro que me mordia e uma vez dentro do seu organismo atacava as superficies cobertas com o veneno, ou seja, todo o vampiro. Sendo um corpo muito grande para simplesmente desaparecer tudo se transformava em pó.

Olhei mais uma vez através das lentes, a substância branca estava separada do meu sangue. Desse modo ficava fácil extrair meu sangue sem nenhum perigo ao vampiro que fosse tomá-lo. Sorri pensando nas possibilidades. Repeti a experiência com uma quantidade maior de sangue, sempre separando o sangue puro no final, até que a quantidade conseguisse encher uma taça. Tomei um pequeno gole ao final e me deliciei com o sabor… conseguia entender o motivo do meu sangue ser apelativo.

Peguei meu celular e disquei o número do Freak, ele atendeu ao segundo toque.

“espere um minuto” ouvi ele dizer para alguém ao fundo “diga” ele finalmente se dirigiu ao celular.

- traga um vampiro, quero testar uma receita - fui direto ao assunto

“não pode ser eu” ele perguntou sem paciência “estou a procura de pessoas, falando nisso daqui a pouco chegará algumas ai, atenda a porta e finja ser uma pessoa normal” ele riu

- ao menos que você queira morrer acho melhor você trazer um vampiro, alguns outros para a segurança também não fariam mal. – disse sorrindo, como se ele conseguisse ver.

“ok, ok, levarei três. Dois para segurança e um para sua experiência… acho que terei que ir para Seattle, demorarei mais para voltar.” Ele avisou

- caso você demore deixarei todos inconcientes em uma sala a sua espera, tenho que ir para casa antes do amanhecer.

“ok” ele suspirou “inconcientes não se esqueça” ele falou por fim e desligou o celular. No mesmo momento ouvi a campanhia tocar. Suspirei audivelmente e caminhei para a porta de entrada.


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Notas finais do capítulo

Obs: as notas finais são da amanda!Queria fazer um pedido para vocês, as suas respostas serão cruciais para a perfeição da fic. Gostaria que vocês me disessem através dos comentarios as tramas que vocês acham que aonda não estão bem resolvidas, preciso fechar todas antes que os Cullens voltem, então tentem não esquecer de nenhuma, lembrem-se quero tramas antigas já passadas...Beijoos espero que tenham gostado vejo vocês nos reviews



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