A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 20
Capítulo 18 - De volta a Forks


Notas iniciais do capítulo

hey pessoas, sei que tava prometendo o capitulo desde domingo, desculpe deixar vocês na espera é que realmente tive muitas coisas para fazer, desde terça eu to com o capitulo pronto, mas sem tempo para postar...
enfim, o capitulo 16 já está mais esclarecido, era esse que vocês falaram sobre a confusão nas falas não? enfim eu repassei ele e acabei colocando o que precisava para deixa-lo melhor (:

boa leitura para vocês... um pouco mais de Jake D: mas no proximo tem algumas surpresas hehe



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Capitulo dezoito: de volta a Forks.

- bem… - Jake ficou envergonhado por ter expressado tanta raiva. – ele não fez nada a mim, é mais o jeito que ele age, ele e seus seguidores agem como se mandassem em La push, eles obedecem ao Sam como se fossem cachorros adestrados. E o Sam ainda me olha como se me esperasse, com uma expectativa fracassada. Eu não quero fazer parte daquilo! – sua raiva aumentou, Jake não falaria assim de alguém se a situação não fosse realmente estranha, Sam e seus “seguidores” deveriam estar metidos em algo fora do comum ou aceitável.

- eles não estão vendendo drogas ou coisa do tipo estão? – seria comum para a idade que isso começasse a acontecer.

- eu pensei que talvez estivessem – via possibilidades passarem pelos seus olhos enquanto ele falava – mas meu pai e os outros membros do conselho dizem que eles foram a melhor coisa que já aconteceu na reserva. Isso é o que mais me irrita!

- calma Jake, eles são apenas um bando de adolescentes que devem estar passando pelo mesmo problema junto, se você não quiser fazer parte você não fará. Eu não deixarei eles roubarem meu amigo – estreitei os olhos, comicamente, para fazer um olhar ameaçador, pelo menos isso fez o Jake se distrair. Aproveitei a oportunidade para mudar de assunto. – então vai ficar lá em casa agora ou vai para sua?

- até ficaria na sua casa, mas Billy quer que eu faça algumas coisas para ele. – sua cara não estava muito agradável, vi pela minha visão periferica ele revirar os olhos.

- quer uma carona então? – olhei para ele sorrindo para ver se o animava. – só vou precisar passar antes em casa ver se o Charlie está lá e deixar minhas coisas.

- você deveria passar a chamar seu pai de pai, não de Charlie – ele disse abrindo um leve sorriso.

- impressão minha ou a minutos atrás você chamou o Billy de Billy e não de pai? – disse ironicamente e dei uma risada logo após. – vamos ficar os dois chamando eles secretamente pelos nomes ao invés de pai – disse baixo como se armasse um plano maligno. Jake riu da cara que eu fiz, na agüentei e ri junto com ele.

- cuidado com a estrada! – Jake gritou para mim. Voltei meus olhos para o asfalto, se fosse qualquer outro dirigindo o carro teria capotado ou qualquer coisa do tipo. Um lobo gigante passava pela estrada, um humano poderia confundi-lo com um urso facilmente pelo tamanho, ou com um cavalo talvez se o visse um pouco mais de perto. Desviei rapidamente mesmo sem necessidade, o animal já havia passado rapidamente pela pista, eu mesma não sabia como o Jake havia o visto.

- o que foi isso? – perguntei me fazendo de desentendida, queria mesmo era saber o que ele tinha visto.

- ursos. Forks tem tido problemas com eles ultimamente, ouve vários ataques de animais ultimamente, estão desconfiados que tenham sido deles. – uma coisa que eu havia aprendido é que ataques de animais freqüentes nunca são realmente de animais.

- desconfio que aquilo não tenha sido um urso – disse que quase para mim mesma. – pelo visto você não me contou todas as novidades – ri sem humor.

- quase morremos agora e você ainda faz piada? – Jake olhou desesperado para mim.

- você nunca morreria em minhas mãos – ri mais uma vez – sou uma motorista nata com um ótimo reflexo, não sofreríamos um acidente nunca, e se sofrêssemos eu daria um jeito – pisquei para ele.

- ah sim, você sairia do carro na velocidade da luz a o pararia antes que nos rodássemos até a morte – ele disse irônico fazendo-me rir, seria exatamente isso.

- não na velocidade da luz - disse baixinho

O resto da viagem foi relativamente tranqüilo, o coração de Jake demorou um pouco para se acalmar e percebi que mesmo assim ele não estava numa velocidade normal, parece que nada estava normal nesse dia. Respirei fundo, não senti nenhuma atração pelo seu sangue, olhei para ele interrogativamente. Estranho, no avião eu estava morrendo de sede e isso não poderia ter mudado já que eu não havia caçado. Seu sangue era para estar, no mínimo, chamando minha atenção.

- porque está me olhando com essa cara? – Jacob perguntou sem entender.

- com que cara? – abri um sorriso

- essa cara interrogativa, como se estivesse muito curiosa para saber algo, mas não conseguisse essa informação – ele abriu um sorriso no canto da sua boca.

- é a única cara que eu tenho, fazer o que? – devolvi seu sorriso presunçoso. Ele abriu um sorriso de divertimento e virou seu rosto para a janela.

O resto da viajem passou em silencio, mas não um que incomodasse e, sim, um confortável, como se conversássemos por pensamento. A presença de Jake era reconfortante, de certo modo me fazia esquecer de meus problemas

Parei em frente a minha e virei-me para o Jake

- vai descer? – perguntei. – ou quer ficar me esperando aqui no carro?

- vou te ajudar com as malas – ele abriu a porta do carro e saiu dele comigo repetindo o seu gesto. Pegamos todas as malas cada um com duas e entramos em casa. Charlie havia acabado de chegar em casa, seu casaco estava pendurado na entrada junto com sua arma, ele sempre deixava os dois ali para caso houvesse uma emergência e ele precisasse sair rapidamente, o que nunca havia acontecido antes em toda sua carreira como chefe de policia em Forks.

- pode deixá-las aqui na entrada mesmo – avisei Jake que ainda segurava as minhas malas. – pai! – falei um pouco mais alto para que ele me ouvisse do segundo andar. Observei mais uma vez a sala, parecia que fazia anos que eu não a via, quando na verdade não havia chegado nem a metade de um ano que eu estava fora, muito longe disso, na verdade. Tudo ali estava limpo assim como no dia que eu sai, Charlie deveria ter chamado alguém para limpar a casa para ele, uma coisa que eu não conseguiria nunca imaginar era o Charlie limpando a casa.

- Bells! – Charlie correu para me abraçar assim que me viu do pé da escada. Fiquei sem reação com o seu abraço, ele não era mesmo de demonstrar emoções através de atos do estilo. – senti sua falta.

- também senti a sua pai – disse o abraçando de volta.

- espero que da próxima vez que você estiver partindo será para uma faculdade. – ele colocou uma mão em meu ombro um pouco constrangido pela presença de Jake. Sorri concordando com ele, esse era mau desejo também

- pai, vou levar o Jake para casa dele e depois eu volto ok? – ele assentiu e tirou a mão do meu ombro. – vamos Jake? – disse após me virar para ele.

- claro. Tchau Charlie, nos vemos outro dia. Meu pai disse para você ir mais vezes a reserva.

- pode dizer para ele que vou sim, o trabalho tem me impedido um pouco, ele está mais movimentado que o normal. – dava para ver que Charlie não estava nem um pouco feliz com isso, não por ter mais trabalho, com isso ele não se importava, o trabalho havia se tornado a família dele durante os anos que ele viveu sozinho em Forks. O que incomodava-o era o motivo de seu trabalho ter aumentado, desaparecimentos e mortes estranhas, ele não gostava da violência que estava acontecendo.

- o convite de ir visitá-lo estende-se a mim também, ou é apenas para Charlie? – brinquei com o Jake já dentro do carro.

- por que você iria querer ir visitar meu pai? – ele revidou. – mas se por acaso quiser visitar-me as portas estão abertas – ele deu uma leve risada.

- pode ter certeza que irei – vi seus olhos brilharem com a esperança – minha vida em Forks é muito monótona, tenho certeza que você conseguira mudar a situação. O que irá fazer amanhã? – perguntei interessada tirando os olhos da estrada e olhando para ele.

- volte esses olhinhos castanhos chocolates para a estrada, não quero passar pela mesma experiência de mais cedo – revirei os olhos, mas fiz o que ele pediu. – …vou trabalhar no meu carro – ele disse após certificar-se que eu estava devidamente concentrada na estrada.

- talvez eu apareça lá para te ajudar – ele fez uma careta em reprovação – ou observar enquanto você trabalha – corrigi prontamente minha frase – ele abriu um sorriso mostrando os dentes da frente.

- seria um prazer ter você como platéia, apesar de que eu acho que você achara um pouco chato e entediante ficar me observando enquanto eu trabalho, é melhor levar algo para se entreter nas horas mais tediosas. – um sorriso brincalhão rolava pelos seus lábios. – de qualquer jeito eu não tenho muita coisa para fazer no carro e vou continuar a não ter enquanto eu não tiver aquela peça que eu preciso.

Jake se empolgou e ficou boa parte do caminho falando sobre o carros, em algumas partes apenas acenei a cabeça em outras eu realmente discuti com ele, embora melhor do que o de muitas meninas meu conhecimento por carro ainda era limitado se comparado com o de Jake.

De um momento para o outro Jake parou de falar e olhou fixo para um ponto um pouco a frente. Segui seu olhar e vi que ele olhava para um grupo de adolescentes a beira de um penhasco que, vamos dizer, era alto o suficiente para que qualquer movimento que você fizer errado te causar sérios ferimentos e até a morte.

- quem são eles? – perguntei curiosa Jake os encarava com misto de raiva e desprezo.

- o Sam e sua gangue – ele disse voltando os olhos para mim.

- eles não pretendem realmente pular daquele penhasco, não? – no momento em que eu disse isso um deles saltou, olhei espantada para Jake – não é melhor a gente chamar uma ambulância?! – ele parecia ter pulado de qualquer jeito sem tomar nenhuma precaução.

- relaxa Bella, não existe shoppings em La push, pular do penhasco é nossa diversão – ele deu uma leve risada – normalmente eu e os outros pulamos de um lugar mais baixo, mas o grupo do Sam gosta de se exibir. – ele bufou e voltou a olhar para frente.

- talvez eles apenas gostem de um bom desafio – tentei consolá-lo – assim como eu – abri um sorriso como se fizesse planos malignos. Jake me olhou desconfiado – você vai ter que me levar para pular do penhasco qualquer dia desses – informei-o.

- tem certeza Bella? Você parece tão… frágil – ele procurou a palavra certa antes de pronunciá-la. Bufei alto e revirei os olhos.

- vocês e suas manias de achar que eu sou frágil, não é só porque eu sou uma garota que gosta de se vestir bem e usar saltos que eu não posso fazer trabalhos pesados. – ele começou a rir. Olhei brava para ele e ele se calou na hora fazendo sua cara mais irônica possível e começou a balançar a cabeça como se concordasse comigo. – bem, só fique sabendo que você me levando ou não eu vou pular – abri um sorriso vencedor.

- ok, ok eu te trago. – ele disse conformando-se.

- está entregue – disse e virei-me para ele. – virei te visitar amanhã a tarde não se esqueça.

- estarei te esperando – Jacob disse e abriu a porta do carro – até amanha Bells.

- até – despedi-me e ele fechou a porta do carro. Observei-o entrar em sua casa e fui para minha.

Minhas esperanças para Forks haviam melhorado.

- Bells! – disse meu pai assim que cheguei em casa. – como foi de viagem?

- ótima – menti – passou tão rápido que quase nem percebi o vôo. – menti mais um pouco - E aqui como estão as coisas? Resolveu os problemas no trabalho? – Charlie fez uma careta.

- na verdade não muito bem, estamos tendo problemas com ursos e pessoas desaparecidas na região.

- não acha que os dois estão relacionados? – falei como se fosse obvio.

- apenas alguns, a maioria das vezes encontramos os corpos dos atacados pelos ursos, mas o número de desaparecimentos é muito maior.

- tomara que descubram o que está acontecendo com elas – mas se caso for o que eu estou pensando é melhor que não descubram mesmo, ou eu teria problemas sérios. – bem pai, estou um pouco cansada… vou subir, trancar-me em meu quarto, ler alguma coisa e dormir – sorri para ele, porem suas feições estavam temerosas. – relaxe pai, eu estou bem. Até amanhã. – disse e comecei a subir as escadas ouvi um boa noite dele um pouco receoso quando estava quase chegando ao topo delas.

Entrei em meu quarto e olhei em volta… Charlie não havia entrado aqui uma única vez desde que eu havia partido. Peguei minhas quatro malas que esperavam a porta e coloquei-as no meu closet. Desfiz apenas duas delas, as duas que eu havia levado, as outras eu deixaria intactas, não usaria aquelas roupas com o clima e a minha reputação de Forks mesmo.

Como não estava afim de fingir ser uma humana comum arrumei tudo em poucos minutos, desde que tudo aconteceu eu estava gostando de meu lado paranormal, talvez porque ele fazia eu sentir-me mais forte, mais poderosa, de fato ele fazia isso.

Deitei em minha cama e fechei os olhos apreciei minha solidão, fazia tempo que eu não tinha privacidade dentro de casa, que não ficava sozinha por muito tempo.


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Notas finais do capítulo

hey então?? espero que tenham gostado... estava pensando aqui sobre os próximos capitulos varias emoções aushuashau
sinto que falta alguma coisa quando eu deixo de colocar numero de reviews aqui =/ aushuahs
enfim

sem muito o que falar aqui hoje, mas só avisando Bellinha vai se tornar uma safadinha ^.^ vocês conhecerão a Bella de Phoenix

beijoooos até o próximo capitulo, ou até os reviews para quem for legal em deixar um (:



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