A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 21
Capítulo 19 - As devidas boas vindas.


Notas iniciais do capítulo

Bem, oi pessoas, desculpem pela demora ae, mas realmente está dificil ter tempo e inspiração hehe--'
esse não é o titulo original o verdadeiro está ali embaixo.
espero que gostem do capitulo, a partir daqui a fic irá ganhar um toque misterioso

beijoos vejo vocês lá embaixo.



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Capitulo dezenove: nunca se está de volta sem devidas boas vindas.

Não sei por quanto tempo fiquei ali deitada em minha cama. Não havia visto a hora passar, parecia até que eu havia dormido. Como uma noite sem sonhos. Comecei a perceber em o que minha vida estava fadada a se tornar, tédio puro.

Levantei da cama num pulo, não a deixaria ficar assim, não novamente. Eu tentei isso uma vez, nunca poderia negar, eu tentei ter uma vida normal, fingir que não passo de uma simples humana e deu no que deu. Dessa vez seria diferente, não é só porque eu não tenho amigos como o Blunt no meu circulo social da escola de Forks que quer dizer que eu não posso ter amigos como ele fora.

O problema era que esses amigos não cairiam do céu. Andei para o meu closet, Charlie que me desculparia, mas não ficaria trancada em meu quarto lendo um livro. Peguei algumas roupas adequadas para a minha fuga noturna e fui para o banheiro.

Tomei um banho relaxante pensando em onde eu poderia ir, não queria arriscar-me a ser descoberta por Charlie. Optei por ir a Port Angeles, o tempo de viagem era curto e eu não correria o risco de atrasar-me para a aula no dia seguinte. Desliguei a água, sequei-me e coloquei minha roupa. Voltei para o quarto e deitei em minha cama, como se fosse dormir, e fiquei a espera de Charlie. Precisaria melhorar meus dons, ficar esperando era muito chato.

Fechei meus olhos e me concentrei em ver algo, qualquer coisa sobre essa noite. Procurei por Charlie em especial, queria saber se ele demoraria a subir para dormir aproveitando para ver se estava tudo bem comigo… Comecei a ficar irritada, não estava funcionando. Já estava me sentindo uma retardada deitada ali tentando ver o futuro, não sabia como isso funcionava, sequer sabia se dava para ter uma visão quando eu quisesse.

Meus pensamentos se direcionaram para Port Angeles, algumas imagens criadas pela minha mente começaram a aparecer embaçando o preto que eu via por causa dos olhos fechados. Havia um vampiro ao meu lado, ele não me era totalmente estranho, mesmo assim não poderia citar o nome, estávamos num lugar escuro e seu rosto não estava totalmente a vista. Ele segurava uma garrafa plástica preta. Mesmo sem ver o conteúdo soube que havia sangue ali dentro, sangue humano. Mas não seria possível, seria? Afinal ele estava num ambiente rodeado por pessoas, nós dois estávamos ali inseridos como se fossemos pessoas normais.

Despertei do meu transe com Charlie abrindo a porta do meu quarto, continuei com os olhos fechados, fingindo que estava dormindo. Ele sequer chegou a entrar, apenas olhou em volta,apagou a luz, voltou a fechar a porta se encaminhando para o seu quarto e caiu na cama. Levantei-me rapidamente assim que ouvi o barulho da porta do seu quarto se fechando e voltei para o banheiro.

Olhei para a figura refletida no espelho, o rosto estava mais pálido que o normal, definitivamente um sinal da falta de sangue. Diferentemente dos vampiros, eu não ficava com olheiras, não por isso, e a cor do meu olho também não mudava, era a cor do meu rosto ia sumindo conforme os dias passavam, mas assim que eu me alimentasse com o sangue, ela voltaria, com a possibilidade até de eu corar levemente, tudo dependendo da quantidade de sangue. Porém quando se tratava da quantidade de veneno em meu organismo quanto menor ela era meus sentidos ficavam menos aguçados, nunca chegando ao nível dos humanos é claro. E assim que meu corpo recebia o liquido era o seu pico máximo de rendimento, onde meus sentidos e habilidades estavam mais aguçados.

Era como se o sangue humano controlasse o nível da minha humanidade e o veneno de vampiro controlasse a minha parte sobrenatural.

Passei a mão uma última vez pelos meus cabelos, os deixaria soltos. Voltei para o meu closet novamente para pegar uma pequena bolsa, coloquei meu celular e algumas  notas dentro e fechei. Vi meu frigobar no canto do closet, havia removido-o do quarto logo depois da morte do Jared, não haveria sentido deixá-lo lá, era ele que o abastecia. Caminhei até o pequeno refrigerador e abri-o, minhas dez garrafinhas ainda estavam ali, todas vazias, esperando para que eu voltasse a colocar algum liquido ali dentro. Seria uma boa idéia voltar a reestocar. Fechei a porta com um suspiro e fui para o meu quarto pulando a janela logo em seguida, não iria de carro nessa noite.

Dei várias voltas por Port Angeles antes de achar um lugar animado o suficiente para ninguém notar minha presença, era uma festa, porém a comemoração eu não consegui identificar do lado de fora. Fiquei parada, como se não quisesse nada, do outro lado da rua, esperando o melhor momento para entrar na festa. Eu realmente queria uma festa, não apenas me alimentar, se fosse isso já o tira feito. Nessa noite minha alimentação seria apenas uma consequência.

- você parece bem interessada em entrar nessa festa – um homem vestido com uma blusa branca, com as mangas arregaçadas, e uma gravata preta parou ao meu lado para comentar.

- an… oi? – disse sem saber o que falar. O cara tinha chegado do nada, o cheiro me era conhecido, porém ele não me deixava ver seu rosto

- Freak, prazer. – ele introduziu-se - Então, Bella, por mais que você queira, a festa não ira chegar até você – paralisei por alguns segundos, como ele sabia meu nome?! Não havia me apresentado… só se ele fosse algum vampiro do passado que eu tive piedade, senti meu coração pulsar mais rápido, contudo tentei deixar minha respiração normal assim como minha fala.

- você tem algum poder ou algo do tipo? – perguntei, nas melhores das opções ele previu que meu nome seria Bella, ok, isso não seria uma boa opção estaria mais encrencada ainda.

- ter eu tenho, mas ainda não usei em você, você parece ser uma pessoa agradável com quem ficar e é bom ficar com pessoas vivas e conscientes de vez em quando. – respirei calmamente mais algumas vezes antes de pensar em alguma coisa. Ele não havia usado poderes, e não estava mentindo sobre isso. Mas então como saberia ele meu nome?

- como você sabe meu nome? – minha voz saiu um pouco mais desesperada do que o desejado.

- você é bem conhecida por nós – engoli seco, aconteceu o que eu menos queria que acontecesse. Como os vampiros ficaram sabendo sobre minha existência se eu nunca deixei um escapar vivo ou com memória? – brincadeira – ele deu uma leve risada do meu desespero – é só que eu invejo quem consegue deixar o coração batendo, é o som mais maravilhoso do mundo – abri um sorriso no canto da boca, essa era exatamente a impressão que eu queria causar nos vampiros, ser uma vampira. – um amigo meu me contou sobre você, disse que morava por essa região.

- o que ele disse exatamente sobre mim? – perguntei desconfiada pensando nas possibilidades de quem seria esse amigo.

- não muita coisa, mas, bem, sou uma pessoa que se intriga fácil, Isabella – ele disse meu nome pausadamente – não sou uma pessoa que tem muitas ocupações, só alguns trabalhos casuais para manter a minha vida. Você sabe sobre nós, e parece muito calma sobre isso, apenas por dois motivos um ser racional poderia ser assim. O primeiro e acho que pouco provável, pois se não você não estaria aqui sozinha, é que você conheceu um e quer se transformar também. Quando eu digo conheceu é mais do que uma simples troca de oi. - ele abriu um sorriso malicioso - E o segundo motivo seria porque você é uma, mas não se preocupe não vou contar para ninguém sobre você. – ele virou seu rosto em minha direção e piscou com um olho, pela primeira vez um vampiro conseguiu me deixar confusa. Metade do seu rosto estava coberto por uma mascara preta impossibilitando-me de ter alguma certeza, seu chapéu pendia para o lado sem a máscara e em sua mão havia uma garrafa preta.

as imagens que tive mais cedo voltaram a minha cabeça, eu havia conseguido ter uma visão, não exatamente sobre o que eu queria, porem havia sido uma visão e isso já era um avanço. o homem que estava ao meu lado era exatamente o da visão.

- você é um cara esperto, não se deixa levar pelo impulso – comecei a jogar se jogo, seria tão misteriosa quanto ele. – me pergunto como esteja parado aqui do meu lado no exato momento – falei para mim mesma – mas o que me impressiona é a sua certeza, com um sangue como o meu já era de se esperar que eu soubesse sobre a existência de vampiros… - deixei que minha voz morresse deixando uma duvida no ar. Ele olhou para mim e seus olhos se arregalaram, ele não esperava por ter essa duvida.

- um bom jogo, vejo que você é profissional – ele riu acalmando a voz – de qualquer jeito, não quero discutir sobre isso, afinal temos uma festa para invadir – ele abriu um sorriso. – vamos apenas dizer que eu sou um vampiro e você uma criatura estranha – eu ri, sem querer ele havia acertado em cheio.

- concordo com os termos – disse e desencostei do muro, assim como ele.

- é um baile de máscaras moderno – ele tacou uma máscara prateada puxada levemente para cima aos lados, num lindo recorte pontiagudo para mim. – vamos? – disse interrompendo a minha analise. Ele trocou a garrafa preta de mão e estendeu a livre para mim. Olhei curiosa para a garrafa.

- o que tem ai? – ele olhou desconfiado.

- você não quer mesmo que eu pense que você é uma de nós – ele refletiu. – sangue – disse respondendo a minha pergunta. – ou você prefere que eu ataque metade da festa? – ele abriu um sorriso irônico, pegou meu braço e saiu andando atravessando a rua. – não vamos ficar aqui fora a noite toda – essa foi sua desculpa para a ação.


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Notas finais do capítulo

e ai gostaram?
novas historias irão surgir...

vou lá responder os reviews vejo vocês neles... eu espero

beijooos



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