A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 19
Capítulo 17 - Janeiro


Notas iniciais do capítulo

pessoas, oi
olha tava com muito peso na conciencia por isso postei, estou pouco me lixando para quantidade de reviews, notei que pedir reviews era futilidade (não encontrei palavra melhor, não me xinguem por essa) os reviews que me inspirão são aqueles que a pessoa fez por que precisava comentar, porque gostou realmente do capitulo, etc... falarei disso lá em baixo.
sobre os revies do cap passado, não respondi, mas li todos. comentaram sobre o capitulo passado estar meio confuso, minha prioridade no momento estava sendo acabar esse aqui, vou revisa-lo não se preocupem
vejo vocês lá embaixo.



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Capitulo dezessete: Janeiro

Despedir-me do Matt, da Isa e de todos os meus amigos não foi fácil, eles haviam se tornado minha família daqui, sabia que sempre poderia contar com eles na medida do possível claro, sabia que eles não poderiam nunca se misturar com o meu mundo. O que felizmente, querendo ou não, tornava a minha relação com eles mais superficial. Havia aprendido a lição, essa era a melhor relação de todas, ninguém esperava muito de você e você não esperava muito deles. Contudo, como toda regra tem sua exceção Matt e Isa eram realmente minha família e apesar de eles não saberem de nada sobre mim deixei que eles chegassem até o limite possível na relação, não poderia afirmar que poderia confiar cegamente neles, isso não fazia parte de meu novo caráter, mas eu amava-os e faria vista grossa para qualquer coisa ruim que eles fizessem, livre de dores e arrependimentos.

Havia adotado um novo esquema de vida nesses meses que eu fiquei em Phoenix, não daria para eu me alimentar toda noite e eu também não poderia ficar por muito tempo fora, pois quanto mais tempo fora, maior as chances de alguém notar meu sumiço. Caçava humanos uma vez por semana e vampiros uma por mês, a maior quantidade de sangue humano supria a falta da quantidade necessária de veneno, porém esse era o máximo de tempo que eu conseguia ficar sem veneno antes de começar a me cortar do nada.

Viver a beira de ser descoberta era um dos motivos para eu mudar-me de Phoenix, um dos outros era que, embora eu considerasse Matt e Isa minha família, eu não poderia esquecer do Charlie, meu pai, ele deveria estar arrasado em Forks, eu o abandonei lá quase como ELE me abandonou e apesar de isso ser necessário na época minha consciência agora pesava. Já havia passado pela pior parte, ou era isso que eu queria pensar, não achava que seria a mesma tranqüilidade assim que eu colocasse os pés na cidade. Muitas coisas bombardeariam-me. Não sabia se estava realmente recuperada ou se era tudo uma doce ilusão de conforto e segurança dada pelo Matt.

Assim que entrei no avião procurei por seu rosto conhecido, tive esperanças de encontrar meu amigo vampiro misterioso que anda de aviões, mas não achei-o, não havia rastro de seu cheiro pelo avião, desanimei internamente. Minhas horas de avião seriam muito mais chatas. Sentei na poltrona que estava marcada em meu bilhete, tive sorte, era ao lado da janela, pelo menos alguma coisa com que se distrair durante o vôo.

Deixei que meus pensamentos vagassem em torno da minha vida, não era uma área que eu gostava de explorar em minha mente, mas era necessário. Em Phoenix eu agia como se estivesse curada do trauma que Ele causou, eu me sentia assim, contudo sabia que em Forks não seria a mesma coisa. Em Phoenix eu estava em um ambiente diferente, com pessoas diferentes, fazendo coisas que eu não fazia na cidade do meu pai.

Em Forks tudo me lembraria dele, ou seja, um grande passo de regressão, meu plano inicial para não sentir as conseqüências do trauma era evitar tudo o que poderia me trazer lembranças desagradáveis, inclusive dizer seu nome, ao menos que fosse extremamente necessário, mas em Forks isso não daria certo. O verde lembraria-me Ele, a chuva lembraria-me Ele, o vento salgado grudando em meus cabelos, o meu quarto, minha casa, minha escola… tudo faria lembrar-me Dele. Pois Edward estava presente todas as minhas lembranças descentes de Forks. Precisaria fazer algo urgentemente em relação a isso, ou entraria em depressão novamente, apenas não fazia a mínima idéia do que.

Passei o vôo todo pensando em idéias para eu não virar uma morta viva, vivendo e interagindo por obrigação, Matt tinha feito um incrível e paciente trabalho de fazer-me esquecer do Edward, não queria jogar isso fora, mas com ele longe de mim não sei o que seria.

O piloto avisou que pousaríamos em alguns minutos. Suspirei pesadamente. Tentaria ser fiel a minhas promessas feitas em Phoenix… porém minha vida dificultaria muito e pela primeira vez em muito tempo eu não sabia o que esperar, a única coisa que trazia-me um fio de esperança e felicidade é que conviver com meu lado sobrenatural seria muito mais fácil.

Peguei minha bolsa e sai do avião procurando meu celular. Liguei-o. Havia uma mensagem de Charlie, o que me surpeendeu, ele não era muito de usar tecnologia avançadas como um celular, sim, para ele celular era A tecnologia.

“Bells, ouve um imprevisto aqui trabalho e eu acabei ficando preso aqui na delegacia, ouve um ataque de um animal então não me espere para o jantar. Desculpe não poder ir buscá-la, mas mandei alguém no meu lugar não se preocupe.

                                                                                                          Bjs”

Esperei pelas minhas malas ao lado da esteira e fui para o saguão principal, o único do aeroporto que não era muito grande devido ao tamanho da cidade, até impressionava-me por existir. Por sorte havia aqueles carrinhos para a bagagem ao lado da esteira, seria estranho uma pessoa como eu carregando quatro malas grandes, isso mesmo quatro não duas como eu havia levado para Phoenix, sim, paguei por excesso de bagagem o que me fez perceber que se eu continuasse gastando do modo que eu estava logo meu dinheiro acabaria e isso não seria legal para o meu estilo de vida, precisaria achar algo mais cômodo do que ir a Vegas enganar aqueles apostadores. Por fim o carrinho foi quase que inútil, Jacob Black esperava-me na saída do desembarque, ele sim poderia carregar sete malas iguais as minha que ninguém acharia estranho.

- Jake – disse surpresa ao vê-lo ali e corri para abraçá-lo – que bom te ver, faz tanto tempo – uma lâmpada acendeu em minha mente. Edward e Jake se odiavam, eu não tinha lembranças dos dois juntos em que eles tenham trocado um conjunto de frases civilizadamente, nenhuma das minhas lembranças com os dois juntos eram de felicidade, assim como eu não tinha como meus amigos de Phoenix. – como você está… grande – disse desconfortável

- se você não tivesse simplesmente sumido quem sabe você não se impressionaria com o meu crescimento. – ele disse com um sorriso na cara.

- eu tive que ir – disse um pouco para baixo – mas agora estou de volta sendo uma companhia muito melhor, deveríamos sair qualquer dia desses para colocar o papo em dia – arrependi-me no momento em que pronunciei as palavras, um brilhos nasceu no olhar do Jake e eu fiquei com pena de dizer algo mais e tira-lo dali.

- concordo totalmente com você, mas primeiro vamos te levar para casa você deve estar cansada da viagem – ele abriu outro sorriso mostrando todos seus dentes, pegou duas das quatro malas segurando-as com apenas uma mão enquanto passava o outro braço com a mão livre por volta do meu ombro.

- por curiosidade, como você veio? – percebi que ele ficara envergonhado, se não tivesse uma pele tão morena teria corado.

- na verdade eu vim de taxi, ainda não consegui todas as peças para o meu carro. – ele disse e abriu um sorriso amarelo.

- vamos com o meu carro então – agradeci internamente por ele não ter completado seu carro, não queria que voltar aqui um outro dia apenas para pegar meu carro – venha, ela está no estacionamento – fingi uma cara triste – está a tanto tempo sem que ninguém o dirija. – seus olhos mostraram seu espanto.

- você deixou seu carro aqui todo esse tempo?! – Jake falava sem acreditar – você é louca isso sim, vamos lá pegar seu carro logo. – ele balançou a cabeça em desapontamento e guiou-me pela mão para o estacionamento. Peguei minhas outras duas malas que ficaram no carrinho rapidamente antes que ele obrigasse-me a deixa-las ali.

Jake impressionou-se com o quão caro havia ficado o estacionamento e seu queixo praticamente caiu com a naturalidade que eu abri a carteira e paguei o manobrista. Dei uma leve risada com a sua feição, sem deixar, é claro, ele perceber que eu ria dele.

- até deixaria você dirigir – disse ao ver seus olhos brilharem – mas estou com saudades de dirigi-los, por mais que eu goste do carro do Matt ou do Blunt não é a mesma coisa que dirigir o próprio carro. – Jake lançou-me um olhar estranho.

- quem são eles? – fiquei em duvida se realmente ciúmes que dava para ser notado em sua voz. Senti meu sangue subir para meu rosto, teria corado se possível, na verdade, meu rosto parecia ter ganhado essa possibilidade novamente, ele não corava como antes de tudo, mas eu ficava levemente avermelhada. Isso fazia parte das minhas mudanças, pelo menos era o que eu achava. Ficar irresistível a olhos vampiros era prioridade máxima do meu corpo.

- meus… amigos de Phoenix – disse e me mexi incomodada no banco – esqueci que aqui eu não posso simplesmente citar o nome deles que já saberão quem é – abri um sorriso. – mas deixe minha vida de lado. O que tem se passado em Forks, na reserva? – sua expressão se transformou para uma raivosa.

- em Forks eu não posso responder com certeza, só sei que até pouco tempo estavam falando sobre seu quase desaparecimento, quase não acreditaram que você estava voltando – olhei como se perguntasse o porquê – bem, - ele recomeçou a falar respondendo minha pergunta – estavam achando que o seu papo de ir para Phoenix fora apenas uma desculpa para você fugir com o Edward – encolhi-me no banco, fazia tempo que não ouvia seu nome sendo tão expressamente dito, Jake percebeu minha reação, mas não comentou nada. – enfim, agora ninguém mais sabe no que acreditar – bufei, por que simplesmente não acreditar no explicado?

- as vezes essa torna-se inacreditável. – revirei os olhos, Jake riu. – e como vai La push? – perguntei novamente.

- lamento dizer que lá você não foi tão comentada assim, mas a partida deles foi comemorada – perguntei-me se isso tinha algo a ver com as crenças locais, automaticamente imagens daquela noite vieram-me a cabeça, os animais no bosque. Algo me dizia que eles não eram simples quadrúpedes. – achei ridícula a reação do Sam e seus seguidores, tudo bem, eu também não gostava deles, mas Sam e os outros festejaram como se não tivesse amanha. – ele falava do Sam com uma raiva impressionante.

- o que o Sam fez a você? – perguntei curiosa


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Notas finais do capítulo

hey, espero que tenham gostado... nem ao menos revisei o capitulo apenas para posta-lo hoje, isso é que é o peso na conciencia hahah
sobre os reviews, não pdeirei mais, porem espero que aqueles reviews que vocês mandaram anteriormente tenham sido a maioria por vontade própria e não por obrigação.
sobre as postagens, postarei toda semana, só agora que eu consegui ajustar os estudos com a escrita, por isso não prometo nada sobre quantos por semana, mas vamos começar com um (:
beijooos