A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 14
Capítulo 12 - Um ciclo que nunca acaba.


Notas iniciais do capítulo

oi pessoal...
explicando o titulo, se você olhar a partir do titulo do capitulo 10 forma uma frase hehe
enfim
espero que gostem desse capitulo, fiz com muito carinho e amor. Esse capitulo recompensa pelos menores que virão e pelo ultimo... mintira o próximo não é pequeno, mas o depois dele é --'

vejo vocês lá embaixo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/121298/chapter/14

Capitulo doze: um ciclo que nunca acaba.

- você acabou não tendo chance de me contar o que aconteceu para você acabar voltando assim, num repente, sem avisar ninguém daqui, tipo eu. - ele deu uma pausa pensando se seria prudente continuar - o que aconteceu?

- não poderia ter voltado por saudade de vocês? - perguntei tentando deixá-lo mais confortável, embora eu não me sentisse muito.

- deixe-me ver - ele fingiu pensar e coçou seu queixo. - você ainda é minha melhor amiga que costumava chamar-se Isabella Swan? - eu afirmei com a cabeça segurando-me para não rir - hum… então, não. Diga.

- eu nem sei por onde começar, tudo vai parecer meio bobo para você. É que… bem, OK. O Edward… - forcei seu nome a sair - terminou comigo - abaixei minha cabeça para demonstrar que eu estava falando sério, se não o fizesse era capaz de ele fazer alguma piada ou gracinha que eu tinha certeza que ele tinha em mente. - ele me abandonou na floresta. Disse que não me amava e que eu não era boa o suficiente para ele. Em parte, ele estava certo, nunca seria boa o suficiente para ele, mas o problema é que, eu vi em seus olhos que ele escondia-me algo.

- por que não falou com ele depois… eu sei que você não é do tipo que se rebaixa a correr atrás, mas acho que você deveria ter procurado saber o real motivo. - nesse caso, eu seria capaz de mudar e ir atrás de uma explicação, se tivesse sido apenas isso.

- depois que ele falou isso ele me deu um beijo na testa e partiu, foi embora, largando-me lá - percebi que Matt não havia entendido direito - quando eu digo embora, é embora mesmo, da cidade. Ele deixou Forks junto com sua família, esses nem chegaram a se despedir. - Matt ficou incrédulo com o que eles haviam feito, mas, rapidamente, sua expressão passou de perplexa a raiva. - senti que entraria em depressão de realidade se ficasse lá, então, vim para Phoenix em procura de distração e diversão - ele abriu um sorriso de agradecimento e voltou para sua cara de raiva. - Matt? - pedi que ele dissesse algo, não queria pensar na probabilidade de ter feito algo errado.

- eu não acredito que eles tiveram a coragem de fazer isso com você! Não acredito que algum ser humano que alguma vez já tenha amado o outro ser tenha coragem de fazer isso! Porque ele dizia que te amava, ou pelo menos agia como tal! E ainda por cima com você! - ele estava mais irritado com o fato de ter acontecido comigo ao fato que havia acontecido na real, dava para perceber isso pelo seu tom de voz quando dizia 'você'.

Com suas palavras percebi qual era a real situação, o que Edward havia feito foi cruel, mesmo que ele me escondesse algo não teria como ele fazer aquilo se caso ainda me amasse, mesmo que um pouco. Uma queimação estranha surgiu dentro do meu peito, senti meu ódio crescendo, o ódio que eu sentia dele na noite em que tudo aconteceu pareceu nada ao lado do que eu estava sentindo no momento, parte era pelo poder de Jasper, pois ele permita que eu sinta as emoções dos outros e a torne minhas, mas a outra parte era totalmente minha..

Não queria que isso acontecesse. Porém o sentimento era maior e acabou por substituir os últimos traços de amor que eu sentia por dentro. A presença de Matt ali com também sentimentos de ódio emanando dele estava fazendo com que o meu aumentasse significativamente.

- se algum dia eu me encontrar com ele… - Matt fechou o punho com força – ele vai ouvir poucas e boas. – eu já tinha pensamentos diferentes em minha mente, planejava evitá-lo ao máximo e, quem sabe, fazê-lo sofrer um pouco.

- papis? – Isa rancou-nos dos nossos pensamentos ofegante. Ele virou a cabeça em sua direção. – quero água.

- não cançou de brincar com os patos? – brincar chegava a ser uma palavra carinhosa para o que ela fazia, mas tudo era com motivo. Ela amava aqueles bichos a ponto de querer pegá-los e levá-los para casa, contudo, como ela não conseguia nenhum dos dois empenhava-se em tentar ao máximo toda vez que ia ao local – que tal irmos tomar sorvete? – Matt perguntou esperançoso. Ele gostava de vê-la ali correndo atrás de patos tanto quanto eu, ou seja, nem um pouco.

- sorvete! – ela gritou feliz e pulou nas costas do Matt para o famoso cavalinho. Ele pendurou-a em suas costas, segurou suas pernas e começou a andar em direção a sorveteria.

- vamos Bella, temos sorvetes a serem devorados – ele disse brincando parado a minha frente com uma das mãos estendidas para me ajudar a levantar. Toda raiva que consumia seu rosto a pouco parecia nunca ter existido

Não sei o momento exato. Mas percebi que eu havia feito a escolha certa, não havia me enganado que ali, ao lado de duas das pessoas que eu mais amo, seria o melhor lugar para estar depois de tudo, o mais reconfortante. Percebi que o futuro não importava, o futuro era futuro e se chamava assim por alguma razão: esse a gente resolvia depois.

Matt desceu a Isa ainda no parque, perto da metade do caminho, mesmo com ela reclamando por isso e deixou-a ir brincando um pouco a nossa frente com as folhas que estavam caídas na grama.

- pelo menos agora estamos juntos – disse e passei meu braço pela suas costas, abraçando-o de lado e deixei que minha cabeça se apoiasse em seu peito duro. Ele abriu um sorriso radiante entendendo sobre o que eu estava falando. Senti um flash em nossas faces. Virei-me assim como Matt para olhar quem estava tirando fotos.

- desculpem-me não resisti. Vocês estavam ai tão fofos se abraçando – explicou um homem, pelo menos parecia um, vestido formalmente demais para um parque, com uma câmera pendurada no pescoço, desculpando-se. – sou Oller, importam-se de posarem para algumas fotos? Sou do jornal local e vamos fazer uma matéria sobre o parque.

- ah claro, sem problema nenhum – disse após consultar o Matt com olhar.

- moço, - Isa chamou-o puxando de leve suas roupas fazendo-o olhar para  baixo -  posso aparecer também? – ela pediu com uma cara de anjo. Ele sorriu para ela, ninguém resistia a aquele charme.

- claro, lindinha. – ele passou a mão na cabeça dela. – sentem-se aqui pareçam naturais

Após ele tirar algumas fotos e agradeceu e pediu o e-mail de Matt para passar as fotos para ele.

- obrigado por cederem seu tempo, vocês formam um belo casal e parabéns pela criança, ela é linda. - ele despediu-se. tentei dizer que nós não éramos um casal, mas ele não ouviu.

Demoramos uns cinco minutos para voltarmos a caminho da sorveteria.

- você vai morar com a gente agora mama? – Isa perguntou um pouco lambuzada por causa do sorvete.

- você quer que eu more anjo? – perguntei carinhosamente a ela, Matt já havia dito que não havia problema e que amaria, mas queria ouvir isso dela também.

- claro! – ela disse esbaldando alegria.

- então eu vou ficar – abri um sorriso para ela.

- papa… - ele se virou para ela – agora que a mama já ta morando com a gente por que você não casa com ela? – ela perguntou olhando com seus pequenos olhos verdes claro para nós dois, ela transmitia uma sensação de esperança tão grande que eu fiquei com receio de dizer qualquer coisa a ela e magoá-la.

- de onde você tirou essa, flor? – ele disse espantado, também não sabia o que dizer.

- o pai das minhas amigas são casados e vivem juntos, apenas os da Oli que não, mas eles estão se separando e ela está super triste com isso – seu sorriso sumiu como se tomasse a dor da amiga para ela – ela disse que eles estão se separando porque eles não se davam bem, mas mesmo assim ela fica triste com isso. Eu não quero ficar triste porque meus pais estão separados – ela fez um biquinho como se fosse começar a chorar.

- Isa, não chore – coloquei minha cadeira mais perto dela para ela poder consolá-la. Pedi ajuda a Matt com o olhar, nós nunca exatamente dissemos que eu não era a Mãe verdadeira dela, um dia ela começou a chamar-me de mama e eu simplesmente aceitei o fato, nós nunca explicamos que não era bem assim, mas fazer o que, não podíamos contar a uma menina da idade dela que mãe biológica dela havia morrido no parto e a melhor amiga do seu pai começou a criá-la desde então.

- venha Isa vamos para casa – Matt disse sacando a carteira deixando uma nota de vinte sobre a mesa – nós temos uma coisa para e contar. – não estava certa se já seria uma boa hora para contar tudo a Isa, mas era Matt que decidiria isso.

Matt dirigiu pelas ruas apertando o volante como uma força maior do que a necessária, cheguei a perguntar se ele queria que eu dirigisse, mas ele recusou dizendo que eu não saberia fazer o caminho certo, isso foi quase como um insulto mas eu deixei passar, pois percebi que a Isa estava ficando um pouco assustada com o clima do carro.

- hey Isa, como vai a escola? – tentei puxar assunto com ela para distraí-la.

- é bem legal, outro dia o Collin tentou discutir comigo, mas acabou que eu estava certa no final – ela abriu um sorriso – você deveria me levar e conhecer lá mama, minha sala é tão legal.

- posso saber quem é esse tal de Collin? – Matt fingiu um tom reprovador e ciumento.

- eu conheço lá querida, eu já estudei na sua escola, quando eu era um pouco mais velha que você. E aposto que você fará tanto sucesso quanto eu quando for maior. – disse sem ligar para frase anterior dita pelo Matt e toquei a ponta do pequeno nariz da Isa com meu dedo indicador. Ela abriu um sorriso infantil.

- nós só vamos fazer uma pequena parada e vamos para casa – avisou Matt. A pequena parada de que Matt se referia era a minha antiga escola e, se dependesse do Matt, futura. Pelo tempo que eu permanecesse em Phoenix.

Ele parou no estacionamento do colégio e desligou o carro.

- você fica aqui com a Isa Bells? É rápido lá, vou apenas te matricular – afirmei com a cabeça e ele saiu do carro para se dirigir a secretaria.

- por quanto tempo você vai ficar aqui mama? – Isa perguntou virando-se para mim após o Matt fechar a porta do carro.

- não sei querida, o tempo que for necessário para eu ficar segura comigo mesma novamente.

- e porque você não está segura de si? – ela perguntou como se fosse um adulto.

- lembra daquele moço bonito que você conheceu na cidade da mama? O irmão a Alice e da Rose?

- o Edward – senti um pontada em meu peito ao ouvir esse nome. Vi que seria melhor eu me afastar desse tipo de lembranças por um tempo.

- ele era o namorado da mama, mas ele terminou tudo. O problema é que ele foi cruel em fazer isso com a mama.

- nunca vou querer namorar mama, namorados dão muito trabalho – ela disse fazendo uma cara engraçada de pavor.

- deixe seu pai ouvir isso, ele vai pensar que você não é filha dele, mas dará pulos de alegria.

- mas eu sou filha dele não é mama? Eu sou sua filha e filha dele, não é? – cadê o Matt quando nós mais precisávamos dele.

- Isa, vou te dizer uma coisa, mas não diga ao seu pai que eu já te disse ok? Ele vai querer conversar exatamente sobre isso quando chagarmos em casa.

- eu sou adotada? – ela perguntou com algumas lágrimas escorrendo dos olhinhos dela.

- não, não diga isso – pulei para o banco de trás, assim poderia conversar com ela cara a cara. – você não é adotada. Mas sabe Isa, tem algumas crianças por ai que não tem pai ou mãe, por que eles tiveram alguma doença e morreram ou porque apenas partiram, você sabe que no caso do seu papis o pai dele abandonou ele, não sabe?

- você ta dizendo que meu pai ou a minha me abandonaram? – seu choro ficou levemente mais forte.

- não Isa, espere, me deixe acabar de contar a historia. – enxuguei suas lagrimas. – você sabe que quando seu pai foi pai ele era bem novo – ela afirmou com a cabeça – o mesmo com a sua mãe.

- você não é a minha mama então? – ela se desesperou completamente. Abracei-a e aos poucos seu choro diminuiu.

- calma querida, tudo ficará bem. Vou acabar de te explicar tudo depois você me pergunta o que quiser. Ok? – ela balançou a cabeça concordando enquanto coçava o olho.

- é perigoso quando uma pessoa nova tem um bebe, porque ela não está preparada para isso, graças a deus seu pai tinha-me ao lado para ajudá-lo com você. Mas sua mãe acabou não agüentando

- você não é minha mãe verdadeira… minha mãe verdadeira tá no céu? – ela perguntou ameaçando começar a chorar novamente.

- sim, Isa, mas não chore, ela está lá cuidando de você quando eu e o Matt não podemos. Mas saiba Isa que eu te amo como se você fosse a minha filha e não deixe que nada nem ninguém te convença do contrario – disse em tom sério a ela. – você precisa ser forte Isa, pelo seu pai, você tem que encarar isso como se fosse gente grande – disse em um tom leve a ela – vou te contar uma coisa que o seu pai disse para eu nunca contar a ninguém, vai ficar entre a gente – seus olhos brilharam em curiosidade. – quando seu pai tinha a sua idade, um pouco mais novo na verdade, ele viu o pai dele ir embora de casa, ele diz que não liga mais para isso, porém eu sei que ele secretamente espera que o pai dele volte – ela colocou sua pequena mão a frente da sua boca em forma de espanto

- o papai agüentou isso sozinho?

- sim e ele tinha apenas a sua idade, mas você tem pessoas que te amam ao seu redor.

- espera, deixe eu ver se entendi – ela mostrou-me a palma de sua mão – significa que agora eu tenho duas mamas? Uma no céu e outra na minha frente? – afirmei com a cabeça – que máximo! Nenhuma das minhas amigas tem duas mamas, elas vão ficar morrendo de inveja! – ri com sua atitude – eu te amo mama – ela disse e abraçou-me.

- também te amo filha – pela primeira vez eu chamei-a assim e me senti tão bem depois que fiquei repetindo varias vezes em minha cabeça. Senti uma lágrima escorrendo pelo meu rosto, estava tão feliz que ela tenha agüentado tudo tão bem.

- você está chorando de novo mama – ela passou o dedo por uma lágrima que escorria no momento.

- estou chorando porque eu estou feliz, super feliz. – olhei para frente e vi Matt se aproximando. – seu pai está chegando, olha, fingi que eu não te contei nada, quando ele te contar em casa finja surpresa e faça como se tivesse descobrindo ali na hora. – ela assentiu e eu pulei novamente para o banco da frente. Limpei minhas lagrimas e fingi que nada havia acontecido.

- matriculada – Matt disse ao entrar no carro. - Já poderá começar amanha. Vamos para casa, preciso contar uma historia para você Isa.

- ok papis – ela disse e deu um sorriso sapeca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

gostaram?
há Isa só tem quatro e já é bem sacana... kkkkk
hey povitcho legal, então, talvez eu vá viajar hoje, mas não é certeza, caso eu viaje sem postagem de fic por alguns dias. porem se eu não viajar posto de novo quando tiver 25 reviews
beijoos para todos e um ótimo final de semana para vocês...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.