A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 11
Capítulo 9 - choque de realidade.


Notas iniciais do capítulo

hey pessoas lindas que leem a fic hahaha

então povitcho
capitulo não recomendado para quem gosta muito da Bella por correr risco de perder a razão e tentar me matar.
kkk #fail
ok não é tão grave mas consideremos que sim.
peço a vocês que prestem o máximo de atenção nesse capitulo ele tem alguma coisa nele que mudará todo o rumo da fic mais para frente. ta meio que dividido entre esse e o próximo, porem comecem a prestar atenção nesse



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/121298/chapter/11

Capitulo nove: choque de realidade. 

- como assim Bella, por quê?! – Charlie perguntou começando a se desesperar. Ele pensava que eu fosse me atirar de um penhasco ou algo do tipo.

- eu vou embora pai – disse sem enrolar – vou voltar para Phoenix, rever meus amigos, clarear a cabeça, não acho certo o modo que vivo aqui – disse sem demonstrar muita emoção, tentava dar a noticia de modo mais imparcial possível, pensei que assim seria mais fácil para o meu pai.

- mas o que eu fiz? Você não precisa mudar-se, diga-me o que estou fazendo de errado, sei que nunca fui um bom pai.

- o problema não é você Charlie, sou eu. – corrigi-o, não queria que seus pensamentos fossem para o caminho que estavam indo.

- mas sua mãe nem está mais em Phoenix, você sabe disso.

- eu sei, ficarei na casa de um amigo por enquanto, ou irei para um hotel, não tenho planos formados ainda. – disse sem paciência.

- como você vai mudar sem lugar para morar - ele disse bravo.

- ficarei na casa da Meg está bem assim?!

- ela morreu, acorde para realidade Bella, você não está bem desde que os Cullen foram embora! – lê disse perdendo a cabeça.

- eu sei – disse derramando-me em lágrimas e escorregando pela parede até sentar no chão

- me desculpe Bella, - Charlie disse ao me socorrer - eu não quis dizer isso. É só que… - ele achou melhor ficar quieto, depois de não encontrar palavras de consolo.

- eu preciso ir, por favor, deixe-me, eu necessito. – aos poucos as lágrimas cessaram, jurei para mim mesma que seria a última vez que eu choraria por algum Cullen e essa seria uma promessa que eu tentaria ao máximo cumprir, não era de chorar por águas passadas.

- tudo bem – Charlie disse calmo em baixo tom.

Levantei do chão sem falar algo ou olhar para Charlie. Limpei minhas lágrimas silenciosamente enquanto subia as escadas.

Fiquei um tempo sentada na cama recompondo-me, começaria essa viagem de cabeça erguida para um novo futuro. Fiquei sobre o meus pés, peguei minhas duas malas, grande parte com roupas pretas e desci. Charlie viu, chocado, a cena ao pé da escada.

- mas você vai agora?! Espere dois dias para eu despedir-me corretamente, talvez avisar sua mãe.

- não quero incomodar Renee. Ela está feliz com o Phil. Acho que verei com o Matt se eu posso ficar na casa dele.

- Matt?! Aquele que apareceu aqui uma vez não! Nem pensar, não deixo que você fique na casa dele! – sua cor mudou aos poucos, passou de cores como vermelho para azul e roxo.

- calma pai, não a nada de mais. O Matt é o meu melhor amigo e de qualquer jeito ele me deve algumas – aproximei-me dele e o abracei. – não se preocupe, eu só tenho que respirar novos ares e me recompor, eu voltarei. Tchau pai.

- tchau Bell, espero que volte logo.

Levei todas as minha malas para o carro, entrei dentro dele e parti, sem nem mesmo olhar para trás

O vôo foi tranquilo,a mesma chatice de sempre,liguei para a minha mãe avisando sobre minha mudança e dizendo que não para ela se preocupar muito menos ir para Phoenix atrás de mim. Ela ignorou como qualquer outra mãe faria e disse que voltaria para Phoenix.

- não mãe, não precisa se preocupar, vou falar com o Matt para ver se eu posso ficar na casa dele. Se caso não der vou para um hotel, eu tenho um dinheiro guardado, não precisa abandonar tudo ai e voltar para Phoenix.

- nada disso Bella, vou voltar nem que seja até você se instalar… O Phil acabou de dizer que ele consegue se ausentar do trabalho por algumas semanas sem problemas.

- mãe, não faça isso, eu não quero que nenhum de vocês faça algum sacrifício por mim.

- Bella, eu sou sua mãe, você acha mesmo que eu vou te deixar sozinha numa cidade como Phoenix? – acho. - Pode ser perigoso.

- mãe, eu sei me cuidar – ela gemeu em desgosto como uma criança de cinco anos quando doce lhe é recusado.

- Bella não tem certeza disso, e se você voltar a…

- mãe vou ligar para o Matt e ver se eu posso ficar na casa dele, pelo menos no começo, não tenho certeza se vou ficar lá, não quero que se mudem a toa… mãe prometa que não virá para Phoenix, pelo menos não nesse começo, nessas duas semanas, se é que ficarei duas semanas. – ela soltou um suspiro. – aquilo foi passado mãe.

- ok Bella, só me mantenha a par das coisas e qualquer coisa que precisar é só me ligar. – ela me prometeu mesmo não me convencendo era um bom sinal.

- sim mãe farei isso – disse com um toque de ironia na voz, porém ela não pareceu perceber. Consegui confortá-la com essas palavras, Charlie ficaria decepcionado com Renée por ela ter se deixado levar tão fácil – beijos mãe – desse, ouvi sua resposta e desliguei.

- mãe são todas iguais preocupam-se com o nada. – disse o homem que estava sentado ao meu lado. Ele tinha cabelos negros como a noite uma, pele mais clara que a minha e olhos verdes como o meu costumava ser que brilhavam. Não sei por que vi nele um pedaço de mim no passado. – oh, desculpe, sou FK – fiz uma cara estranha para ele, quem teria um nome desses? – é meu apelido – ele explicou como se tivesse lido a minha mente… será? – mas pode me chamar assim mesmo.

- ah, sou Bella. – estendi minha mão para ele tocando em sua pele gélida e dura confirmando por fim minhas teorias – interessante… um vampiro… em um avião. – falei baixo impedindo os outros passageiros de ouvirem. Fiquei perplexa não por ele ser vampiro e sim por ele estar dentro de um avião – você parece seguir a dieta normal… como aguenta?

- o que? – ele faria as mesmas perguntas de sempre desconfiado.

- sim, sim eu conheço sua espécie e blá, blá, blá… como aguenta? – ele olhou para mim incrédulo.

- tenho minhas táticas, e como há um tempo fui obrigado a agüentar me acostumei. – o tom de sua voz diminuiu conforme ele falava.

- preciso ligar para um amigo meu só um minuto – lembrei que tinha que avisar ao Matt que eu estava vindo. Estava discando os números do telefone dele quando senti uma mão em minha mão.

- senhorita, celulares são proibidos até o avião pousar. – a aeromoça impediu-me de ligar, qual é um celular não ia matar ninguém, estava falando com minha mãe até agora pouco. Tive vontade de dizer isso a ela, mas me segurei e dei a ela um sorriso falso.

Esperei a aeromoça virar ficando de costas para mim e peguei o celular novamente, ao invés de ligar mandei uma mensagem para o numero do Matt. “daqui umas três horas vá para o aeroporto, te mandei uma coisa  quero que você vá buscar para mim, espere no desembarque, tem uma pessoa trazendo a encomenda. Espero que goste, beijos.”

- então está indo para Phoenix? – perguntei sem acreditar que a resposta seria sim por motivo do sol intenso que fazia lá.

- só uma escala. Vou para Florida. – meus olhos se arregalaram pensando em minha mãe.

- que parte da florida? – rezei para que ele não falasse Jacksonville ou alguma cidade próxima.

- estou indo para Miami, a pedido de um amigo, vou fazer um favor para ele. – relaxei ao perceber que Miami estava bem distante da minha mãe.

Passamos o vôo conversando, ele parecia ser uma pessoa legal apesar de bem reservada e misteriosa, tentei ler sua mente, mas ele parecia estar acostumado a esconder seus pensamentos, consegui apenas ler alguns fúteis e sem importância nenhuma.

- tenho uma pergunta: você tem poderes? – falei após o avião pousar enquanto as pessoas pegavam suas bagagens de mão do compartimento. Ele abriu um sorriso maroto.

- tenho claro, se não, não seria tão bem relacionado. – ele disse como se fosse obvio.

- qual é? – perguntei curiosa, isso era uma das coisas que ele não me deixava ver sua mente. ele abriu um sorriso igual ao anterior e se levantou, pois o corredor não estava mais cheio. Apressei-me em alcançá-lo, parei ao lado dele para pegar a mala. – ok – entendi que ele realmente não queria me contar.  – faz um favor para mim? – pensei em Matt esperando algo na porta da sala do desembarque. Ele olhou para mim. – sabe aquela mensagem que mandei – ele afirmou – então, meu amigo Matt está esperando alguma coisa que eu supostamente enviei para ele, pode ir ao encontro dele e fingir que você é a tal pessoa que está trazendo a entrega? Adoro fazer entradas impactantes – abri um sorriso gigante imaginando.

- tudo bem – ele rolou os olhos – qual é o nome dele o que eu tenho que falar?

- bem, o nome dele é Matt, e pergunta se ele está esperando alguma coisa de um Isabella, só para confirmar que você não pegou o cara errado. Depois o distraia. – esperei minhas duas malas chegarem as deles também e fiquei observando ele passar pela porta.

‘você é um tal de Matt?’

‘sou’ o Matt respondeu desconfiado.

‘é você que está esperando algo de uma Isabella?’

‘sim’ ele respondeu novamente mais desconfiado ainda.

Vi sua respostas e as outras falas do meu querido amigo como uma deixa para eu aproximar-me.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e ai? gostaram?
meu xodo apareceu para alegrar-me nessa fic *-* acho que já da até para saber de quem eu falo.
hahaha
alguns reviews para o próximo... que tal 24? ok

beijooos noticia boa, chegamos aos duzentos reviews *-* obrigada a todos que mandaram