Fênix Parte I: Exílio escrita por Imogen


Capítulo 2
Cap. II • Redenção




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Cap. II • Redenção

Ao chegarem à sala, os jovens encontraram todos os membros da Ordem de Fênix reunidos juntamente com Severo Snape e Draco Malfoy. Harry não gostou de vê-los ali, mas permaneceu em silêncio, Draco por sua vez também não escondeu a expressão de desgosto ao ver o rapaz entrar seguido por Rony e Hermione.

Para Harry, Draco Malfoy era um comensal da morte tão cruel como qualquer outro; E era sim, culpado pelo ataque a Hogwarts, embora soubesse que ele não tinha sido o responsável direto pela morte de Dumbledore. Sua presença ali só instigava o desejo de vingança que Harry nutria contra Voldemort e todos os seus aliados.

Todos olhavam apreensivos até que McGonagall iniciou as explicações. Ela reafirmou com tristeza que Hogwarts permaneceria fechada e explicou que a Ordem havia optado por uma outra linha de estratégia em virtude dos últimos acontecimentos e que Severo Snape, permaneceria como agente duplo, gerando um burburinho entre os presentes.

As explicações sobre a atuação de Severo Snape na morte de Alvo Dumbledore permaneceriam restritas aos membros mais antigos da Ordem de Fênix, enquanto os jovens eram obrigados a se contentar com o argumento de que o professor mais odiado de Hogwarts permaneceu fiel a Dumbledore e a Ordem durante todo o tempo e que suas ações visaram apenas o bem comum.

Snape não se pronunciava, permanecia estático como se assistisse a um espetáculo; A discussão parecia não ter fim até que Lupin decidiu intervir e relembrar a todos a finalidade daquela reunião, que definitivamente não era discutir a lealdade de Severo Snape – que segundo ele, já estava mais do que comprovada.

Ainda sob olhares raivosos, Moody tomou a palavra explicando que a prioridade no momento era proteger os jovens, e pouco a pouco localizar e destruir cada uma das horcruxes que permitiam a Voldemort se manter vivo; E para isso, teriam a colaboração de ninguém menos do que Draco Malfoy.
Ao ouvir que Draco seria, a partir de então, protegido da Ordem, Rony não se conteve e protestou, assim como Hermione, iniciando uma nova confusão; A idéia de mantê-lo ali junto a eles era um absurdo, ele não era confiável – argumentavam. Mas assim como os outros Membros da Ordem, se deram por vencidos ao lerem as palavras de Dumbledore. A Ordem estava decidida a aceitar Malfoy e não adiantaria questionar.

Minerva fez questão de entregar a carta de Dumbledore aos alunos para que vissem com seus próprios olhos; Ela acreditava que com isso conseguiria acalmar o instinto naturalmente questionador do trio grifnório e estava certa.

Ao ler aquelas palavras Hermione não teve dúvidas de que mais uma vez o diretor tinha se antecipado a todos eles e dado início a um novo plano para salvar Harry e destruir Voldemort. Mas o que ele tinha em mente? – essa era a nova questão a atormentar a menina, que foi despertada de seus devaneios pela voz de Lupin.

- Esclarecida a situação do senhor Malfoy, vamos tratar de um assunto de importância vital: como mantê-los em segurança até sabermos a localização das horcruxes. Creio que todos compreendam que as forças do mal ganharam mais terreno nas últimas horas e não hesitaram em nos atacar, por isso, é necessário que se mantenham longe do perigo. – iniciou Lupin.

- Bem crianças, decidimos que vocês permanecerão escondidos em um local seguro até que chegue a hora certa – falou a senhora Weasley meio chorosa.- Não queria me separar de vocês, meus queridos, mas será para seu próprio bem!

- Tudo bem, senhora Wesley, já esperávamos por isso. Depois do que aconteceu, todos nós sabemos que estamos correndo perigo. Mas vocês já pensaram onde seria esse local seguro? – apressou-se em perguntar Hermione.

- Bom, estamos procurando diversos locais que servirão de abrigo. Não sabemos quanto tempo essa situação irá durar e por questões de segurança, não é conveniente permanecer mais de duas semanas em um mesmo local. Por isso decidimos que cada um de nós será responsável por vocês durante um período e eu serei a primeira guardiã. – explicou Tonks.

- E enquanto isso, os membros da Ordem continuarão seguindo as pistas das horcuxes e repelindo as investidas dos comensais… Graças ao senhor Malfoy, temos informações preciosas sobre os planos de Voldemort.

- Mas durante este tempo poderemos nos comunicar através de corujas, certo? – perguntou Gina, olhando para o pai.

- Sinto muito, querida, mas nem mesmo eu e sua mãe poderemos entrar em contato. Enquanto estiver com vocês, Tonks será o único elo do grupo com o mundo mágico.

- E tem mais uma coisa, vocês deverão viver como trouxas, evitando ao máximo o uso da magia, assim não levantarão suspeitas – lembrou McGonagall.

- Então é isso, senhores! Preparem suas coisas, vocês partirão amanhã cedo. Inclusive o senhor, senhor Malfoy. – falou Moody surpreendendo a todos, mas principalmente ao sonserino.

Draco esperava receber abrigo na Ordem de Fênix, mas não pensou que seria incluído no grupo dos grifinórios, recebendo a mesma proteção destinada ao menino que sobreviveu. Claro que não seria nada agradável permanecer ao lado do santo Potter e companhia, mas não podia negar que sentia um certo alívio.

Todos subiram para os quartos e começaram a se preparar para a viagem. Eles estavam um pouco confusos com toda aquela situação; Não tinham idéia de para onde iriam ou quanto tempo ficariam fora, precisavam organizar tudo rapidamente. Mas faltava uma pessoa entre eles. Hermione não subiu as escadas com os outros, permaneceu parada, chamando a atenção de McGonagall.

- Algum problema, querida?

- Eu não devo ir com eles. Serei mais útil aqui, posso pesquisar e descobrir pistas sobre o paradeiro das horcruxes, sei que posso. – falou decidida.

- Ora, todos nós sabemos disso. Mas você deve acompanhar seus amigos, não é seguro aqui, além disso, sempre foi a mais ajuizada e poderá aconselhá-los e impedir que se façam bobagens. – rebateu a professora.

Hermione sempre foi a razão do trio grifinório, era a estudiosa, a responsável, a certinha e amiga sempre confiável. Mas ela sabia que podia ser mais, podia fazer mais e por isso não escondia o olhar de decepção.

- Hermione, não se preocupe. Se quer nos ajudar a pesquisar horcruxes, posso resolver isso - falou Minerva enquanto entregava a uma pequena bolsa vermelha a garota. Aqui encontrará uma cópia de cada livro que a Ordem dispõe, assim poderá realizar suas pesquisas.

-Obrigada! – agradeceu Hermione com um sorriso.

Não estava certa de que deveria se afastar de Londres, mas também não lhe agradava a idéia de ficar longe de seus amigos. Pelos menos agora tinha um meio de ser útil a Ordem e ainda tomar conta de Rony e Harry.

- Agora vá!– pediu McGonagal.

Hermione abraçou a professora e subiu as escadas correndo, sem reparar num certo rapaz loiro encostado na parede da sala que permaneceu com sua atenção voltada para aquela conversa. Draco não tinha roupas e nenhuma bagagem para arrumar e por isso permaneceu onde estava e não disfarçou o interesse nas palavras de Hermione.

No quarto das meninas, Gina tentava arrumar suas coisas em uma mala, enquanto escutava as especulações de Harry e Rony sobre o possível esconderijo.

- Não me agrada ficar escondido, preferia lutar com os outros, mas Moody me convenceu, ele garantiu que vamos voltar no momento certo. – falou Harry – E Voldemort vai pagar pelo que fez.

- Depois desta viagem, tudo será diferente – divagou Luna.

- E pra onde será que nós vamos? E essa de levar o Malfoy? Era mesmo o que faltava! – esbravejava Rony.

- Rony, não precisa se preocupar; Estamos indo para um lugar muito lindo, posso sentir o cheiro do mar– falava Luna com o olhar meio perdido, enquanto Rony a olhava incrédulo.

- Viveremos como trouxas, sem poder usar magia, com Draco Malfoy e sob os cuidados de Tonks, qual é a chance de isso dar certo? – disse Gina.

Ninguém sabia ao certo o que responder. O silêncio se tornou incômodo, quando Harry sentiu falta de alguém naquele quarto.

- Hei, alguém viu a Mione? – perguntava Harry, quando a própria adentrou o quarto com uma expressão mais feliz do que antes.

Enquanto isso, na sala, a senhora Wesley, preocupava-se em como
acomodar da melhor maneira possível seu mais novo hóspede.

- Me acompanhe senhor Malfoy, vou lhe mostrar o quarto dos garotos onde vai dormir esta noite – chamou Molly.
Em silêncio, Draco a seguiu.

Não era um quarto muito amplo, o que fazia com que as camas ficassem muito próximas, mas não reclamou. Agradeceu à senhora Weasley quando ela lhe entregou lençóis e um travesseiro. Tudo o que precisava era de uma boa noite de sono – pensou.

Aproveitando a ausência dos outros garotos, se deitou e procurou dormir. Não queria falar com mais ninguém. Porém o sono não veio, ainda permanecia acordado quando Harry e Rony se recolheram, ignorando sua presença.

A noite não foi tranqüila. Sempre que fechava os olhos, Draco via imagens de seu pai sendo torturado e Dumbledore morto. Não conseguia dormir. Decidiu sair do quarto; Desceu as escadas e ficou sentado numa poltrona pensando em tudo o que tinha lhe acontecido. Onde estaria sua mãe? E seu pai? Perdia-se em pensamentos sombrios sobre o que estaria por vir, quando o som de passos na escada o fez despertar.

Hermione não conseguiu dormir e decidiu ir á cozinha para beber água, estava ansiosa, queria saber para onde iriam, o que aconteceria agora, sem Dumbledore…

Desceu as escadas e foi surpreendida pela visão de uma figura sentada no escuro. Aproximou-se com cuidado e viu um Draco Malfoy com os olhos cerrados. Imaginou que estaria dormindo e se aproximou de seu rosto para olhá-lo de perto; era a primeira vez que observava seus traços – era realmente bonito, e daquela maneira, pouco lembrava o jovem arrogante e preconceituoso de Hogwarts; mas seu rosto trazia uma expressão pesada, definitivamente ele estava abalado com aquela situação. Ia acordá-lo, dizer que fosse para o quarto, mas decidiu não fazê-lo e se afastou.

Logo que a menina saiu, Draco abriu os olhos e se perguntou o que ela estaria pensando. Percebeu que o céu começava a clarear através dos vidros da janela e decidiu subir e tentar descansar. Mas antes que chegasse ao quarto, Draco sentiu uma incomoda dor no braço direito, sua pele ardia, era marca negra que o alertava para a presença de comensais. Não podia vê-los, não sabiam quantos eram, mas estava certo de que estavam ali.

Subiu as escadas o mais depressa que pode, entrou no quarto onde os garotos dormiam serenamente. Não sabia o que fazer, mas algo tinha que ser feito ou estariam todos mortos antes do sol nascer. Então, fez a única coisa que lhe passou pela cabeça…

- Acorda Potter, eles estão aqui! – falou em um tom exaltado.

- Hã! O que? – perguntava Harry sonolento.

- O que você quer, Malfoy? Será que você tem que estragar até o meu sono – resmungou Rony que acordou com a voz de Draco.

- Desculpe por tentar salvar sua pele, pobretão!- revidou sem paciência. – Seremos atacados em minutos e teremos sorte se escaparmos com vida!

- Do que está falando, Malfoy? – quis saber Harry.

- Comensais estão cercando a casa – respondeu Draco nervoso e explicou o que tinha acontecido.

Verdade ou não, ninguém queria arriscar. Harry se levantou depressa, precipitando-se em direção ao interruptor de luz, era preciso avisar aos outros, mas foi prontamente impedido por Draco.

- O que pretende seu idiota? Avisar a eles que estamos acordados esperando?

Harry não gostou do tom de arrogante de Malfoy, mas teve que admitir que ele tinha razão. Tinha que pensar, qualquer deslize naquele momento poderia ser fatal.

-Rony, acorde seus pais, mas sem fazer muito barulho. Eu vou chamar a Tonks e o Lupin! Nos reuniremos na cozinha – decidiu Harry.

- Deixa comigo – falou Rony enquanto seguia com Harry em direção a porta.

- Hei! E eu? – perguntou um Malfoy indignado.

- Você… Você cuida das meninas! – ordenou Rony.

- O quê? Você deve tá de brincadeira Wesley! Tem comensais lá fora! Eu não vou ficar de babá enquanto vocês lutam!- revidou Draco furioso.

- Ah! Vai sim! Você não está em condições de decidir nada. Vai lá e toma conta delas! Não deixe que saiam do quarto enquanto não for seguro. E ai de você se uma delas se machucar! – decretou Harry enquanto empurrava Draco para o quarto das meninas e lacrava a porta com um feitiço.

Rony descia as escadas acompanhado de seus pais, quando ouviu um estrondo. A porta da Toca tinha ido ao chão e um grupo de cinco comensais adentrava o local com um único comando em mente: matar.

Não houve tempo de criar um plano. Mas Tonks, embora jovem, era um auror experiente e indicou a Lupin, Harry e Rony locais estratégicos onde deveriam permanecer escondidos até o momento de atacar. Tinham que ser rápidos e precisos, o efeito surpresa era a única vantagem que possuíam.
No andar de cima, Draco estava revoltado, não se conformava com o fato de ter sido excluído do combate. Caminhava tenso de um lado para o outro, até que escutou um estrondo – Eles haviam chegado.

Hermione acordou assustada com o barulho, levantou-se e num impulso correu até a porta, mas foi impedida de sair do quarto por Draco.

- Malfoy! O que faz aqui? O que está acontecendo? – perguntou a garota assustada.

- Estamos sendo atacados! – respondeu bruscamente.

- Como assim atacados? – perguntou Gina com a voz trêmula, assustada pelos sons que vinham do andar de baixo.

- Ora Wesley, atacados! Tem comensais lá embaixo – respondeu sem paciência.

- O que faremos, Mione? Eles vieram atrás do Harry!

- Como assim, o que faremos? Vamos descer lá e ajudar os outros, é claro! – Mais uma vez Hermione tentava sair do quarto e mais uma vez Draco a impedia.

- Mas o que você pensa que está fazendo Malfoy? Me larga! – esbravejou a castanha.

- Sinto muito, Granger, mas não posso deixar que nenhuma de vocês deixe este quarto. Ordens do pobretão e do cicatriz. Aliás eles lacraram a porta, se você quer saber – falou derrotado, colocando-se entre a garota e a porta.

- E desde quando você obedece a ordens deles, Malfoy? Ora deixe de bobagens e saia da minha frente. – falou decidida.

Ela sabia exatamente como provocar. Draco Malfoy não obedeceria àqueles dois idiotas. Além disso, sem ajuda, nenhum deles sairia vivo dali.

- Vamos Malfoy, temos que ajudar! – disse Hermione despertando Draco de seus pensamentos.

- Ok, Granger, mas será do meu jeito. Eu tenho um plano. – rapidamente Draco explicou o que tinha em mente as meninas. Era uma idéia simples, mas que poderia ser eficaz. Acham que podem fazer isso? – perguntou meio arrogante.

- Mas isso é muito arriscado! Não podemos – falou Hermione.

- Mas pode dar certo, Mione! Temos que tentar! - defendeu Luna.

- Tá reclamando de quê, Granger? Sou eu que vou servir de isca! Agora vamos, não temos mais tempo! – falou Draco fazendo com que a porta do quarto voasse para longe com um feitiço.

Caminhavam tentando não fazer barulho e ao chegarem ao final do corredor se separam. Gina e Luna usaram uma passagem oculta feita pelos gêmeos, alcançando os jardins dos fundos, enquanto Draco e Hermione desceram pelas escadas principais, presenciando o exato momento em que o senhor Wesley foi atingido pelo feitiço de um comensal.

Ao ver a cena Hermione se precipitou e atacou o comensal, ignorando o aviso de Draco. O feitiço de Hermione, embora executado com perfeição, acertou o comensal apenas de raspão e este revidou imediatamente lançando a maldição Cruciatus na garota. Felizmente, Draco agiu rápido, e jogando a garota no chão, impediu que ela fosse atingida.

Agora se via o duelo entre Draco e Nott. O comensal era mais experiente e mais forte, mas Draco foi mais rápido lançando um feitiço de petrificação que atingiu o peito de Nott, tornando-o imediatamente uma estátua de pedra.

Após neutralizar o comensal, Draco voltou-se para Hermione, temendo que a garota estivesse muito ferida, segurou a menina pelos braços a ajudando a ficar de pé. Ela era forte e mesmo sentindo dor e ainda um pouco tonta, decidiu seguir com o plano sem hesitar.

Agora Luna e Gina aguardavam o sinal de Draco. Harry, Rony e Tonks duelavam contra os comensais, enquanto a senhora Wesley tentava socorrer o marido, que se encontrava desacordado.

Era hora de atacar. Draco se precipitou em direção ao combate atraindo por completo a atenção dos comensais. Agora ele era o alvo. O único alvo. Nenhum daqueles comensais poderia imaginar que Draco Malfoy estaria em companhia dos membros da Ordem de Fênix e muito menos que os atacaria, aquela traição era ainda mais grave do que o fato de não ter concluído a missão que lhe fora designada.

Draco sabia as conseqüências de atacar um comensal, mas não se importou, lançou o feitiço, atingindo um dos homens de negro. Essa era a deixa que as garotas esperavam. Todas atacaram de uma só vez, desarmando os comensais que pretendiam atacar à senhora Weasley e Rony.

O plano estava dando certo. Agora estavam em vantagem. Mas Draco foi surpreendido por uma voz conhecida.

- Ora, se não é o meu sobrinho preferido – era Bellatrix Lestrange. – Vejo que se juntou aos traidores do sangue, que decepção! Assim não me deixa escolha… Terei que cuidar para que você tenha o mesmo destino do querido Lúcio.

- Do que está falando? O que fez com meu pai? Diga onde ele está! – berrava Draco tomado pela raiva.

Bella nutria uma afeição especial pelo sobrinho, mas não fraquejaria… Draco tinha feito uma escolha e agora já não havia volta; Ele era um traidor que devia morrer e ela cuidaria disso pessoalmente.

- Certamente ele está no inferno, pagando por todas as traições que cometeu e você querido sobrinho, deve se juntar a ele agora mesmo… Sectumsempra! – gritou a mulher disparando um feixe de luz em direção ao rapaz.

Draco estava em estado de choque com a notícia de que Lúcio Malfoy estava morto. Ele não era um bom homem, nunca foram amigos, na verdade, Lúcio tinha cometido muitos crimes, mas ainda era seu pai.

Aproveitando-se da situação, Bella atacou o sobrinho e certamente o teria matado se alguém não tivesse atrapalhado.

Ao ver a cena, Hermione, percebeu o que Bella pretendia e antes que a comensal lançasse o feitiço, ela correu para Draco, o empurrando para o chão com todas as suas forças, no entanto, não conseguiu desviar totalmente do feitiço e Draco acabou ferido de raspão e ficou desacordado.

Neste momento, Tonks e Lupin atacaram Bellatrix, que se vendo em desvantagem desaparatou, deixando para trás três de seus comparsas que foram entregues ao Ministério da Magia.

Draco e senhor Weasley estavam gravemente feridos e foram imediatamente levados para o hospital St. Mungus, acompanhados pela Senhora Wesley e Lupin. Tonks dirigiu-se para o Ministério da Magia afim de prestar os esclarecimentos necessários, enquanto os outros tentavam arrumar a casa que ficou destruída após o combate, o clima ainda era tenso e agora, mais do que nunca sabiam que não poderiam permanecer ali.


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Notas finais do capítulo

——— Notas da Autora ——–
Agradeço a todos que leram o primeiro capítulo e em especial aqueles que fizeram a gentileza de comentar.