Love And Loyalty Runs Deeper Than Blood escrita por Rose Ivashkov, MrsPadfoot


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Mais um captulo para vocs. Espero que gostem!



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Capítulo 15

POV Rose

Quando entramos na sala de jantar, avistamos todos em volta da mesa. Minha mãe e meu pai, o casal Ozera, Oksana e Mark. As crianças não estavam ali, mas como Mikail também não estava, era provável que eles estivessem no ginásio. Eu estava me sentido muito bem disposta, depois da manhã tumultuada da briga de Anne e Andrew e a preocupação de que ninguém tenha percebido a estupidez de Anne de expor os seus e os poderes de Andrew, depois de aplicar o castigo aos dois, sendo que Anne deveria retirar a mesa e lavar as louças de todas as refeições da família, Andrew deveria cortar a grama do jardim e lavar os banheiros da casa, por uma semana respectivamente, sem contar que estavam de férias e não fariam qualquer passeio sem Adrian ou eu e, depois do café da manhã na cama que o meu Adonis me levou quando eu me senti fraca e chateada pelo espetáculo das crianças e, depois de fazer amor de sobremesa, embora o café da manhã não tivesse sido exatamente o que eu queria.

O médico disse que o meu bebê era uma menina e que a gestação era estranha, Adrian então pediu ao meu pai que chamasse a Dra. Olendski, porque foi ela quem fez o meu parto dos gêmeos e acompanhou a minha gestação completamente em segredo. Eu confiava nela e ela viria na semana que vem para ver o que estava acontecendo. Eu estava anêmica, mas continuava engordando muito. Tinha algo de errado com essa gestação e tanto Adrian quanto eu estávamos preocupadíssimos e não estávamos dispostos a perder nossa filha.

Flashback on

Abri meus olhos, porque dei uma cochilada rápida, visto que eu tinha subido há cerca de meia hora, nervosa e exausta e, vi a pessoa mais encantadora que eu tenho no meu mundo particular: Meu lindo, gentil, carinhoso e maravilhoso marido. Meu Adonis! Meu Adrian Ivashkov. Sr. Ivashkov! Ele me olhava com olhos calmos e adoráveis. Ele sorria com os olhos, aquele olhar e aquele sorriso preguiçoso no rosto.

“Bom dia, minha Sra. Ivashkov! Está mais calma?”

“Bom dia, meu Sr. Ivashkov! Estou sim.” Eu sorri. Que bom, pelo menos, não estava enjoada. Estava finalmente passando a fase do enjôo matinal.

“Trouxe o seu café da manhã. Temos suco, chá, leite, torradinhas com geléia de framboesa, salada de frutas, cereais...” Ele disse animado.

“Você me trouxe panquecas?” Eu perguntei, já sabendo da resposta. Estava muito acima do peso desejado e o médico me colocou de dieta e repouso. Ele sorriu tristemente.

“Não, amor! Para você está definitivamente proibida a ingestão de panquecas, waffles e qualquer coisa que possa te engordar.” Eu fechei a cara imediatamente. Senti o mau humor me pegando de novo.

“Ah! Que ótimo! Agora, além de eu ter tomado só um chá enquanto fazia uma coisa que eu odeio, que é colocar as minhas crianças de castigo, estar preocupada com a minha gravidez e agora anemia, eu sou obrigada a comer só essas coisas naturebas. Eu não quero mais tomar café da manhã!” Cobri a cabeça, feito uma garotinha mimada, mas essa era a minha vontade naquele momento.

Ele tentou puxar a minha coberta, mas eu não deixei.

“Sai daqui, Adrian e me traga algo que eu possa comer e me satisfazer!”

“Rose, você tem que comer e não está comendo nada que faça mal a você e à nossa filha. Você vai tomar o café da manhã que eu te preparei com tanto carinho e agora. Nem que eu tenha que te compelir e, você sabe que eu não gosto de fazer isso com você.”

Eu senti a dureza nas palavras dele. Ele estava perdendo a paciência. Eu estava dificultando muito a vida dele em todas as refeições, mas que culpa eu tinha se eu comia aquelas porcarias light, continuava com fome e me sentia mais fraca a cada dia! Mas diante do que ele me disse, resolvi aliviar, não queria ver o meu amor preocupado ainda mais comigo.

“Ta, tudo bem, vou comer essa porcaria!” Ele me estendeu a bandeja, colocando-a em meu colo. Eu me sentei e a coloquei de lado. A minha barriga estava ficando muito grande e eu me sentia desconfortável com a bandeja no colo.

Ele sentou ao meu lado e esperou eu lambiscar o café da manhã. Eu estava com fome, mas definitivamente, aquelas porcarias de cereais eu não estava comendo hoje. Tomei o suco, o leite, um pouco do chá com as torradas e comi a salada de frutas sem o cereal.

“Você deve colocar o cereal na salada de frutas, Little Damphir.”

“Você me obrigou a comer tudo isso, mas o cereal, nem compelida.” Me levantei e fui para o banheiro. Um banho seria bom para eu me acalmar.

Ele entrou atrás de mim, me abraçou e sussurrou em meus ouvidos.

“Me desculpe, eu fui rude. Me perdoe, meu amor, eu só estou preocupado com você e com o nosso bebê, me perdoe...” Ele sussurrava com voz embargada. Eu detestava brigar com Adrian. Me virei, acariciei seu rosto e o beijei, calmo, lentamente, demonstrando todo o meu amor e respeito por ele.

“Me desculpe também por ter chamado aquele lindo café da manhã de porcaria. Eu odeio discutir com você, Adrian, me perdoe.” Ele sorriu suavemente, passando a mão pelo meu rosto, meu cabelo e me beijando.

O beijo foi se aprofundando e em segundos estávamos os dois nus, debaixo do chuveiro.

As coisas ficaram realmente quentes e fizemos amor intensamente, no chuveiro, na cama e depois no chuveiro de novo. Quando estávamos deitados na nossa cama, enrolados em roupões ele disse que estávamos atrasados para a reunião e que os Ozera Belikov estavam nos esperando na sala de jantar para resolver o problema da Lissa.

“Adrian, isso não é um problema nosso! Eu não quero e não vou ajudar em nada! Nem você!” Ele acariciou o meu rosto.

“Eu sei, amor, mas eles estão na nossa casa e me viram subindo com a sua bandeja de café da manhã há mais de duas horas... Sem contar o constrangimento que a nossa versão adolescente de Rosemarie Hathaway Ivashkov aprontou essa manhã! Acho que isso não fica bem e devemos nos concentrar no que essa loucura de Lissa poderia fazer com você e com a nossa pequena Tatiana.” Ele acariciou a minha barriga e a beijou.

“Tatiana?” Eu ri.

“Você se importaria de dar o nome da minha tia à nossa filha? Eu ficaria imensamente feliz e ela também!” Ele deu um sorriso tão radiante que eu não pude dizer não. Simplesmente não pude. Eu concordei, afinal, ela nos ajudou muito quando eu engravidei do Dimitri e me casei com Adrian. E ela tratava meus bebês como netos.

“Não. Eu não me importo! Tatiana é um lindo nome.” Nós rimos, ele pegou para mim um vestidinho curto de seda cor lavanda que ele adorava e uma sapatilha branca. Ele penteou os meus cabelos, coisa que eu adorava que ele fizesse e descemos.

Flashback off

Dimitri me olhava tão intensamente que parecia que seu olhar iria me furar. Eu senti enjôo e o meu bom humor se foi pelo ralo. Ele me desejava e então ele veria o quanto ele me fez sofrer, não que isso importasse mais, mas o sabor da vingança é doce e o ódio que eu sinto por ele é maior que a minha indiferença.

“Nos desculpem pela demora. É que Adrian me fez um café da manhã tão bom que eu resolvi compensá-lo.” Disse beijando Adrian apaixonadamente e foi um beijo muito, muito quente.

Adrian quebrou o beijo com aquele sorriso que eu tanto amava e quando olhamos para a mesa, todos estavam rindo, compartilhando a nossa felicidade e a minha demonstração efusiva de amor sexy, menos Dimitri, que eu poderia jurar que estava com as mãos contraídas e fechadas e Natasha que percebeu a tensão dele, mas ainda assim nos sorria satisfeita! É, acho que o mal estar causado pela nossa filha passou, mas eu acho que Dimitri percebeu alguma coisa, porque o olhar dele era, além de tudo, interrogativo, pensativo...

Me sentei entre a minha mãe e Adrian e ela me deu um sorriso genuíno e raro em se tratando de Janine Hathaway Mazur.

“Então... O que perdemos da conversa.” Eu disse dando meu sorriso comedor de homens e Dimitri arfou. Quase que imediatamente ouvi Pavel emitir um som como se fosse um rosnado para Dimitri.

“Bem kiz, Oksana disse que poderia fazer um amuleto usando os cinco elementos, cura e compulsão para colocar em Lissa e ver o que acontece, mas poderia levar meses, talvez anos. Mas também tem outra forma, mais eficaz, que ela gostaria discutir com Natasha e Dimitri quando você entrou.” Meu pai me deu um sorriso que eu pensei que eles não gostariam nada de ouvir. Eu nada disse, só aguardei. Adrian, pelo visto, já sabia do que se tratava e apertou a minha mão com força. Não entendi direito a atitude dele, mas ele tentava me passar calma?!?

“Bem, poderia ser feita cura na aura dela, mas eu precisaria de pelo menos mais um usuário de espírito para fazer com eficácia e sem sobrecarregar a mim e ao Mark, afinal, eu não quero ter nem quero que o Mark tenha o mesmo destino que ela.” Disse Oksana.

“E qual seria esse outro usuário? Adrian?” Natasha perguntou sorrindo esperançosa e eu surtei.

“DE JEITO NENHUM O ADRIAN ESTÁ FAZENDO CURA NA AURA DA LISSA!!! SÓ POR CIMA DO MEU CADÁVER, MUITO, MUITO MORTO MESMO!!!” Eu gritei de pé e com as mãos na cintura. Senti lágrimas escorrerem por meus olhos e senti uma vertigem.

Adrian me segurou e me fez sentar.

“Calma, amor, eu não vou fazer isso. Nós sabemos de outro usuário de espírito, mas difícil será convencê-lo de ajudar. Ele está maluco. Maluco mesmo. O nome dele é Robert Doru.”

Esse nome não me era estranho, será que esse tal de Robert vai mesmo ajudar a gente para que o meu Adonis não atenha que fazer isso, embora ele tenha aprendido a controlar perfeitamente os efeitos colaterais do espírito com amuletos, cura em sua aura, um pouco de bebida e alguns cigarros, mas mesmo que esse cara não nos ajude eu prefiro ver a Lissa louca do que o meu marido curando-a depois de tudo o que ela me disse! Esse nome... Robert Doru... VICTOR DASHKOV! Ai meu Deus! Senti tudo escuro.  Apaguei!


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Notas finais do capítulo

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Recomendações?!
Bjn. R.I.