Love And Loyalty Runs Deeper Than Blood escrita por Rose Ivashkov, MrsPadfoot


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Ok, capítulo 10 postado.
Enjoy!



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Capítulo 10

POV Rose

“Adrian, o que foi que deu em você de convidar as crianças a ficarem aqui em casa? Eu não sei se isso é conveniente!” Nós estávamos deitados já e ele estava com a cabeça na minha enorme barriga, conversando com o bebê que estava mexendo. Ele me olhou com ternura.

“Meu amor, como você pode me perguntar uma coisa dessas? Onde é que eles iriam deixar as crianças enquanto resolvem esse negócio da Lissa? Isso não é de uma hora para a outra, demora! Pelo menos foi o que o seu pai me disse.” Eu suspirei.

“Mas Adrian, a Natasha não sugeriu que eles fossem para a casa dos familiares do Dimitri? Eu acho que é o mais correto. Pelo menos, são as avós do Gean e com certeza iriam acolher bem a pequena Rosemarie.”

Quanto a ela, eu não estava muito certa e na verdade, eu queria mesmo que ela ficasse aqui comigo, mas eu não poderia fazer exclusões, certo? Como sempre, o Adrian pareceu ler meus pensamentos.

“Você tem certeza que quer mandar a menina Rosemarie para a Rússia, para um lugar onde além de ser perigoso, é uma aldeia Damphir e longe de todos que ela conhece? Duvido, meu amor. Você é melhor do que isso!”

E me beijou. Um beijo calmo, demonstrando todo amor e admiração que ele tinha por mim. Eu aprofundei o beijo, mais e mais, pedindo passagem com a língua que foi concedida prontamente. Ele me abraçou, forte, másculo, tirando a minha camisola rapidamente. Eu, com a mesma rapidez, tirei a sua calça de pijama e o deixei só de boxer preta. Ele ficava lindo com ela! Parecia um deus! Sussurrei no seu ouvido.

“Meu Adonis!” Ele riu mostrando suas presas. No começo, mesmo eu sendo uma damphir, sabendo das presas dos vampiros, me dava um certo pavor, em vê-las. Como não é comum morois sorrirem mostrando as presas, quase não as vemos, mas quando eles mostram, ou quando eu os vejo se alimentar de sangue, é quando eu realmente reflito sobre o poder deles! Mas com Adrian era diferente... Não parecia bizarro, parecia sexy!

Eu sorri de volta com o meu sorriso matador de homens e ele arfou, me apertando contra si, fazendo com que eu sentisse a sua excitação. E eu senti. Ah! Como eu senti! O Adrian era muito, muito intenso na intimidade. Eu achei que depois que eu tive o Dimitri, eu nunca mais seria capaz de sentir tanto êxtase. Estava errada! O Adrian realmente me satisfazia. Realmente me fazia eu me sentir amada, adorada, mulher!

Fizemos amor como se fosse a primeira vez! Com ele, era sempre assim! Como se estivéssemos nos conhecendo sexualmente pela primeira vez. A nossa relação era de amor puro, fácil.

Depois de exaustos, eu me levantei e ele me acompanhou ao banheiro, onde novamente nos amamos, intensamente. Depois um delicioso banho, só que de chuveiro, é lógico, porque ele jamais me deixaria tomar dois banhos de banheira no mesmo dia. Deitamo-nos e ficamos ali. Só no acariciando e nos beijando. Era sempre assim. Como um eterno namoro!

Eu dormi rápido porque estava cansada e meu pai, certamente, chegaria cedo. E ainda teria que aturar mais um dia o casal Belikov! Saco!

Quando acordei, vi os olhos mais lindos do mundo me olhando. Meus mares! Era assim que eu dizia dos olhos do meu amor! Eles eram tão verdes que pareciam duas esmeraldas. Duas jóias só minhas.

“Bom dia, Little Damphir! Minha esposa amada e linda! Dormiu bem?”

“Bom dia, meu Adonis! Dormi bem e você?” Ele riu.

“Maravilhosamente. Como todas as noites! Ao seu lado, eu sempre durmo bem. Acho até que se você tivesse que dormir fora por algum motivo, eu ficaria sem dormir para sempre!” Eu ri. “É verdade, quando você foi para o hospital para ter os nossos bebês, já foi difícil e nós só tínhamos meses de casados! E eu fiquei sem dormir os três dias. Já estou pensando quando esse bebê nascer...”

“Amor, falando em bebê, hoje é o dia de fazer a ultrassonografia, não é?”

“Ai, é mesmo! É às três da tarde, né?”

“Sim. E você vai comigo, huh? Quem sabe dessa vez nós saberemos o sexo do bebê?” Os olhos dele acenderam como duas lâmpadas de tanta alegria. O médico era um moroi que meu pai conhecia. Foi ele quem fez o parto dos gêmeos e falou que talvez, por ter sido um parto tão difícil, eu não pudesse mais ter filhos.

Aquilo me matou por dentro. Eu queria muito dar um filho ao Adrian, mas os anos passaram e nada! Eu fiquei muito surpresa quando fui ao médico para ver o que estava acontecendo comigo, por causa do incômodo digestivo que eu estava tendo, e fiquei sabendo que o incômodo digestivo era gravidez. O Adrian só chorava! Embora ele nunca tivesse reclamado do diagnóstico do meu médico e com o passar dos anos, sem uso de anticoncepcional não ter engravidado, eu sabia que isso o frustrava e ele ficou realmente feliz quando soube da minha gravidez. E eu também! Sem contar as crianças, que já planejavam até o que iriam ensinar ao bebê.

“Eu ainda estou um pouco enjoada. Acho que não vou conseguir tomar café da manhã! Você pode me trazer um limão?” Adrian fechou a cara. Embora eu adorasse chupar limões quando estava grávida, o médico disse que não era recomendável porque limão afina o sangue e pode provocar aborto. Eu emendei. “É só para eu cheirar, amor! Eu não vou chupar o limão. Eu juro!”

“Ta bom. Eu vou pegar, mas vou ficar aqui. Desculpe-me amor, mas não é desconfiança, só que você não costuma resistir ao impulso.” Ele sorriu e eu sorri de volta. Eu o entendia e sabia do risco. Já foi um milagre eu ter engravidado e não queria, de jeito nenhum, arriscar a vida do meu bebê.

Ele voltou depois de algum tempo, com uma bandeja enorme de coisas que eu gosto de comer e de coisas que eu, definitivamente, não gosto de comer, mas sou obrigada a comer, senão eu como compelida. Ele queria que eu tivesse uma gravidez saudável porque eu já estava acima do peso para o quinto mês, que nem havia completado. Ele me entregou o limão. Minha boca encheu de água.

“Me deixa chupar só um gomo?”

“Não. Eu sinto muito, Rose, mas você não está chupando limão hoje! Faça igual aos dependentes químicos, ‘NÃO SÓ POR HOJE!’” Ele sorriu.

Fiquei mal humorada.

“Ta, Adrian, ‘não vou chupar limão, só por hoje’. E também não vou comer cereais nas frutas. É uma coisa que eu não vou fazer ‘só por hoje’.” Ele riu e colocou uma colher de granola com aquelas outras coisas na minha banana que ele amassou.

“Você vai comer por bem, ou por mal? De alguma forma você vai comer essa banana que eu te trouxe, amassada, com mel, do jeito que você gosta. Só acrescentei alguns ingredientes...” E colocou uma porção na colher e deu na minha boca. E não é que estava boa? Aiiiii!

“Adrian, assim não vale, você está me compelindo! Eu vou comer essa droga de banana com essas coisas horríveis dentro.” Coloquei outra colher na boca. “Satisfeito?” Disse emburrada. Ah! Os meus hormônios vão me deixar louca e enlouquecer o meu marido também.

“Eu vou tomar café aqui com você, para te fazer companhia...”

“É, e para garantir que eu coma, huh?!” Ele riu.

“É sim, querida, é sim! Seu pai já chegou. Que tal nós terminarmos o café da manhã e descermos.”

“Eu quero tomar um banho antes. Você me ajuda?” Fiz uma cara de garota inocente. Ele riu aquele sorriso bad boy dele.

“Sim, eu te ajudo a tomar banho. Até tomo banho com você, mas é só isso agora, amor, porque eu tenho compromisso. A nossa vida, os negócios não podem parar só porque os Belikov estão aqui. Tenho responsabilidades na empresa e eu volto para o almoço e depois tenho a tarde livre para ir com você ao médico, tudo bem?”

Eu fiz um biquinho e assenti.

“Adoro esse seu biquinho. Sabe o que dá vontade de fazer? Huh?” Ele me beijou. Ai que delícia! Um beijo tão gostoso, tão carinhoso... Eu já tinha comido a tal banana. Ele me pegou no colo e me levou para o banheiro. Tirou a minha camisola e tomamos banho. E só, como ele havia dito.

Estávamos nos trocando, quando a Anne me chamou na porta.

“Mamãe, posso entrar?” A voz dela me dizia que tinha algo errado com ela.

“Espere um pouco querida, nós já estamos terminando de nos trocar.”

Adrian como ia sair para trabalhar, se vestiu formalmente e eu como só sairia à tarde para ir ao médico, coloquei um macacão curto de linho azul marinho e uma regata branca. Calcei um All Star preto, penteei meus cabelos em um rabo de cavalo e abri a porta.

“Bom dia, mamãe!” Anne estava pálida e parecia apavorada. Acho que ela havia chorado. Adrian, estranhando a atitude, deu uma boa olhada nela. Foi ele quem falou primeiro.

“Anne, filha, o que está acontecendo?” Ela agora o abraçou e chorou.

“Papai, acho que tem alguma coisa errada comigo! Como é a tal Vasilisa Dragomir? Ela é loira, magra, alta e tem olhos verdes, não é? Ela deve ter mais ou menos uns 35 anos de idade e usa roupas discretas, elegantes, não é? Ela conversa com suavidade e baixinho, tem uma voz cristalina? Papai, mamãe, eu acho que a vi!” Chorou compulsivamente.

Adrian me deu uma olhada e eu senti uma vertigem que só não cai no chão porque Andrew, que tinha acabado de entrar no quarto, provavelmente porque tinha sentido a mente da irmã, me segurou.

“Mamãe? Mamãe? Papai, acho que a mamãe desmaiou!” Andrew estava apavorado.

“Não, querido, eu senti uma vertigem, mas estou melhor. Só... Só me ajude a sentar.”

Ele me sentou gentilmente na poltrona do quarto. Pegou a minha mão e beijou. Depois se levantou e beijou o meu rosto.

“Mamãe, porque a senhora está tão pálida?” Olhou para o Adrian que também estava mais pálido que nunca. Ele analisava a minha aura.

“Você o quê, Anne? Você viu a Lissa? Onde, filha?”

“Eu acho que era um sonho, mas era muito real. Aliás, era em tempo real. Ela estava dentro de um quarto sozinha. E tinha grades nas janelas. Ela estava com as mãos e pés amarrados e tinha ataduras nos braços. Tinha um olhar estranho, mas o mais esquisito era como ela estava vestida. Ela usava um tailleur que eu juro que era um Channel bege claro, com uma camisa de seda num rosa pálido, com estampas de rosas um tom mais forte, o cabelo estava trançado, mas dava para ver que era comprido até quase na cintura e muito liso e descalça, mas usava meias finas. Ela de repente me olhou e falou: ‘Rose!’ Aí eu acordei! Foi muito esquisito!” continuou chorando, mas estava mais calma. Acho que o Adrian a acalmou com espírito.

“Eu acho que a vi em Tarasov e ela se assustou quando me viu e achou que era a senhora. E eu nem me pareço tanto quanto gostaria com a senhora!”

Ela suspirou. Nisso, minha mãe entrou no quarto.

“O que foi que houve, Rose? Eu acho que ouvi o Andrew dizendo que você desmaiou? Você está passando mal filha?” Ela nos analisou e entrou em seu modo negócios.

“Vamos, falem logo o que está acontecendo! Por que vocês estão com essas caras?”


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram????
Meio morno, huh?! Mas foi necessário, ok!
Bjn. R.I.
E bom final de semana.