Dark Curse: Dawn Of a New World escrita por CanasOminous


Capítulo 13
Capítulo 13 - Traição.


Notas iniciais do capítulo

Yo people! Vocês devem estar pensando, tipo: WTF? Cadê esse preguiçoso do Canas que não postou o capítulo na sexta?? Aaah, ele ficou dormindo e esqueceu de postar, né?? Não, o site tava fora de ar como todo mundo sabe, logo eu não pude postar na sexta. Daí vocês perguntam: E por que não postou no sábado, safadinho?? É que eu tava viajando, não tinha como postar. Mas cá estou para trazer um novo capítulo que na minha opinião ficou um dos melhores!!

E pra já aproveitar o clima desse capítulo, queria dedicá-lo ao meu amigo Elton que voltou. Ele esteve ausente por um tempinho e nesse capítulo seu personagem tem uma aparição fundamental. Agradeço a todos que continuam me acompanhando e deixando reviews de modo que me encorajem a melhorar cada vez mais! E acho que esse também foi o primeiro capítulo predominante da Dawn. Bom... Vamos ao capítulo.



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Capítulo 13 – Traição.

    Darkrai prepara seus exércitos para uma possível guerra com Kat, Ash e seus amigos seguem rumo à fortaleza com os medalhões em mãos para destruir o Conde das Trevas de uma vez por todas; enquanto Dawn, Lino e William procuram calmamente por seus amigos, mas parece que a busca não parece estar trazendo muitos resultados.

    William gostava de manter-se distante de Dawn e Lino, ele preferia voar no alto para ficar vigiando qualquer movimento suspeito. Ele era um pouco misterioso, mas transmitia uma certa confiança em Dawn que a fazia sentir-se segura, o que acabava causando um pouco de ciúmes em Lino.

    — Ei garota, quer parar de ficar sorrindo pro nada?! Ah, já sei, você tá pensando naquele idiota do William, né? Eu ainda não confio naquele cara... — disse Lino irritado.

    — Heh, heh... Como você é bobinho, está com ciúmes Lino? Eu só me sinto segura com o William por perto, e tenho certeza que ele vai nos proteger. E ele é confiável sim, se não fosse ele já teria fugido. — respondeu a garota.

    — Hump. Que saco, eu preferia quando era eu que estava guiando o grupo. Pra onde será que ele tá nos levando? — dizia Lino, antes de ser interrompido por William, que rapidamente desceu dos céus para encontrar-se com os dois.

   — Rumo ao oceano, jovem Lino. Ao chegarmos acredito que a Mestra Dawn poderá usar um dos barcos escondidos do Conde, e então seguir para o leste na esperança de encontrar seus amigos do outro lado da costa. — explicou ele.

    — Eu posso levar a garota nadando, seria bem mais fácil.  — interrompeu Lino.

    — Impossível, essas águas são guardadas por um dos três guardiões dos medalhões sagrados. E além disso, o Oceano Frigidum possuí uma maldição feita pelo Conde que causa febre e dores se houver contato direto com a água. — disse William.

    — O que são esses medalhões que vocês tanto falam? — perguntou Dawn.

    — São os únicos objetos capazes de deter o poder do Medalhão Negro que o Conde das Trevas possuí. Se o Conde tivesse um sacrifício humano, ele poderia garantir qualquer desejo que quisesse.

    — Ah, então foi por isso que me seqüestraram! Eu era o sacrifício. — disse Dawn surpresa.

    — Ahá!! Eu sabia!! Você tá querendo nos atacar quando estivermos distraídos pra levar a Dawn pro Conde, não é?? Fala a verdade franguinho amarelo, eu sei que tu é traidor!! — gritou Lino, seguido de um longo silêncio.

    — Não compreendi o que você quis dizer, eu só expliquei a utilidade dos medalhões. És muito estranho jovem Lino. — disse a ave pensativa.

    — Ai Lino, você tá muito ridículo. O William só estava explicando a história dos medalhões, e isso era a antiga obrigação dele, mas agora ele vai nos ajudar, porque ele não obedece mais o Conde! Ele está até nos contando os planos de nosso inimigo! Olha Lino, vai dar uma volta, quem sabe você esfria a cabeça... — disse Dawn já irritada com a desconfiaça de Totodile.

    — Ah... Hum, então tá. Foi mal... — respondeu Lino, um pouco chateado por ouvir Dawn gritando com ele daquele jeito. Ele afastou-se novamente e foi procurar algum lugar que pudesse ficar sozinho.

    — Ai, William, eu já não sei o que faço com o Lino. Eu gosto dele e tudo mais, mas ás vezes ele enche o saco.

    — Eu compreendo perfeitamente a preocupação dele. Não é fácil confiar em alguém que costumava servir o inimigo. — disse William.

    O Zapdos parou de falar por um momento e  encarou o céu com uma feição de seriedade, e em seguida ordenando que Dawn se escondesse.

    — Mestra, precisamos procurar algum lugar seguro. Essas nuvens cinzentas me preocupam. — disse William, rapidamente empurrando a garota para trás de suas asas.

    — Hum? O que aconteceu?

    William levantou vôo e rapidamente seguiu em direção do céu, Dawn ficou observando-o por um tempo até que percebeu uma grande explosão próxima da ave, mas que William esquivara com destreza. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas parecia que William a protegia de alguma poderosa criatura.

    As nuvens começaram a ficar escuras novamente, não parecia que iria chover, mas William tinha o poder de trazer raios e trovões quando quisesse. Algo o atacava, era a mesma serpente verde de dias atrás. O Zapdos posicionou-se e lançou um enorme raio em meio as nuvens, e no mesmo instante algo foi atingido. Uma serpente que mais parecia um dragão caiu do céu, mas ela ainda não estava derrotada, de fato, aquilo nem fizera cócegas. Ele era Ciel, o Rayquaza guardião do Medalhão do Céu. Um dos mais fortes membros do conselho dos pokémons lendários.

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    O dragão lançou um grande Hyper Beam na direção de William, mas o pássaro esquivou-se com facilidade. Explosões surgiam, clarões podiam ser vistos no céu, até mesmo Lino assustou-se com o grande barulho que vinha do lugar em que Dawn estava, ele apertou os punhos e correu de volta para o local.

    — Porra, eu sabia que aquele franguinho amarelo ia causar encrenca. — sussurrou ele.

    William continuava a lançar relâmpagos na direção do dragão, mas a criatura também era rápida o bastante para esquivar-se dos ataques de Zapdos, a serpente parou na frente da grande ave e começou a rir.

    — William! Meu grande amigo William! Também desistiu do Conde de merda? Estive observando-o desde que entrou em meus domínios, e vejo que está protegendo uma garotinha indefesa! Oh, que meigo. — disse a serpente com uma voz irônica.

    — Ciel, o lendário Rayquaza... Há muitos anos você deixou de ser meu amigo. Essa garota salvou minha vida de suas garras, então eu retribuirei o favor à ela. Mas antes preciso apagar você desse mundo. — respondeu William.

    — Derrotar-me? Continuas tolo e fraco, pude derrotar-te com apenas um golpe, você sempre foi fraco. — debochou Ciel.

    — Cale-se Ciel, guarde suas palavras para uma criatura do mesmo nível baixo que o seu. irei derrotar-te hoje, neste exato momento. — disse William.

    — Hah, hah, hah!! Você me mata de rir William. Não aprendeste nada com o passar dos anos? Sempre fica do lado dos fracos, o que fará se eu ameaçar matar essa garotinha? — riu a serpente.

    — Você não ousaria...

    Antes que a ave pudesse terminar de falar, Rayquaza rapidamente desceu dos céus e vôou na direção de Dawn, que observava a luta sem entender muito bem o que acontecia. William tentou acompanhar a criatura e lançou um grande relâmpago para que Ciel não desferisse um golpe mortal na garota. A atenção de Rayquaza voltou-se para William, parecia que ele realmente tinha melhorado com os anos.

    — Foi um bom ataque, mas será que você é capaz de protegê-la o tempo todo? — riu Ciel.

    — Sua batalha é comigo!! Deixe a garota em paz, seja justo pelo menos uma vez na vida. — gritou a ave furiosa.

    — Justo? Os fracos não tem o direito de discutir sobre justiça. — dito isto, Ciel lançou um enorme raio na direção de Dawn. A garota viu o clarão que vinha em sua direção e caiu no chão fechando seus olhos com medo, quando de repente Lino rapidamente pulou e salvou-a da explosão.

    — Porra mina!! Em vez de fechar o olho se move, caramba!! — gritou o Totodile.

    — L-Lino!! O William está lutando contra uma serpente verde lá no céu!! Precisamos ajudar! — continuou Dawn.

    — Carai!! Que bicho feio é esse? Ah, não importa agora, se atacou minha chefia vai morrer, eu acabo com a raça dele. Ice Beam!! — assim que Lino terminou de falar, ele lançou um poderoso raio de gelo que acertou Ciel em cheio. Era um ataque super efetivo, dragões são extremamente fracos contra gelo.

    — I-Insolente!! Odeio esses vermes que se intrometem em meu trabalho. — disse Ciel irritado.

    — Cai dentro maluco!! Eu acabo com sua raça agora mesmo!! — intimidou Lino.

    — Oh, você é um dos pequenos que estava andando junto com William. Como são tolos, não perceberam que ele estava iludindo-os? — riu Rayquaza.

    — Iludindo? — perguntou Dawn.

    — Ele só está fingindo ser seu protetor, garotinha. Quando você menos esperar ele vai virar-lhe as costas e entregar-te para o Conde! Tenha um pouco de bom senso, vocês estavam sendo enganados. — disse o Raquaza.

    — Ahá!! Eu disse que o franguinho amarelo era do mal!! — gritou Lino.

    — William... Isso... Isso é verdade? — perguntou Dawn.

    — Blasfêmia!! Admito que no começo essa era minha inteção, mas eu jurei fidelidade e percebi que eu estava errado! Por favor senhorita Dawn, eu devo minha vida à você! — disse William.

    — Oh, que coisa linda. — disse Ciel numa voz sarcástica. — Lembra-se do que esse traidor disse? Ele é “extremamente” fiel e leal, e você acha que ele simplesmente abandonou o Conde? Tolo. Ele mesmo disse que só iria ajudá-la a encontrar seus amigos, mas e depois? E depois que encontrar?? Ah sim, ele vai voltar para o grupo do Conde e entregar-te nas garras do inimigo! — ria o poderoso Rayquaza.

    — Cala-te desgraçado!! — gritou William.

    — Ora, estou apenas repetindo cada palavra que pronunciaste. — riu Ciel.

    Dawn ficou séria, ela observava o céu pensativa, tudo que Rayquaza dissera fazia sentido, será que ela apenas havia interpretado errado as coisas que William dissera? Ele era extremamente leal e fiel? Sim, extremamente leal e fiel... ao Conde.

    — William. — sussurrou Dawn. — Vai embora, e nunca mais volte.

   — S-Senhorita... — disse a ave numa voz triste.

    — Hah, hah, hah!! Oh, que peninha. Os amiguinhos estão brigando!! Vamos lá William, você nunca pretendeu ajudar essa garotinha ingênua desde o início. E agora que você não a serve mais, à quem está servindo?? Ah, isso mesmo, ao Conde das Trevas!! — disse Rayquaza em forma de deboche. — E pelo que eu me lembre, você é conhecido pela sua grande reputação, o mais FIEL e LEAL servo! E seu mestre voltou a ser o Conde, capture essa garota e leve-a ao Darkrai, como você havia prometido.

    William não disse nada, agora ele estava domado em sua fúria, ele nem sequer olhou para Rayquaza que só debocahava da ave, Dawn caiu de joelhos e começou a chorar, Lino não sabia o que fazer, de repente o grande Zapdos voltou seu olhar Ciel.

    — Foda-se a reputação. Que se dane o Conde. Eu vou te mandar pro inferno. — respondeu William, voando na direção de Ciel com uma intensa velocidade que o jogou contra o chão. Era um golpe chamado Sky Attack, um dos ataques mais fortes dos pokémons voadores apenas aprendido por pássaros lendários. William acertou Ciel em cheio, a serpente deu um grito de dor; após ter recebido o Ice Beam de Lino ele não seria capaz de sobreviver àquele ataque. Ciel caiu derrotado.

    William vôou em direção de Dawn, que chorava sem parar, e com uma voz triste tentou desculpar-se.

    — Senhorita... A habilidade de Ciel é enganar as pessoas, ele as estuda até descobrir seus pontos fracos e então ataca sua parte mais frágil, as emoções. Não me entenda mal, mas eu realmente prometi que iria ajudá-la nessa busca.

    Daw olhou para a ave com os olhos cheio de lágrimas e o abraçou, Lino apenas os observou e pela primeira vez, percebeu que estava errado.

    — Cara, desculpa por ter te julgado mal... Depois de te ver lutar pra proteger a chefia... Agora eu realmente acredito que você é bonzinho! — disse Lino.

    — Que nada... Eu que tenho que desculpar-me por ser tão arisco com você. É que você me dava motivo, és muito irritante. — brincou William.

    — Franguinho amarelo.

    — Crocodilo desengonçado.

    — Ei, ei!! Já vão começar a brigar? — riu Dawn, limpando suas lágrimas. — Fico feliz que tudo tenha acabado bem!

    Neste momento, Ciel ergueu-se novamente dos escombros, ele sangrava no corpo inteiro, de sua boca saía um pouco de sangue e ele parecia ainda mais domado pela fúria.

    — Final feliz?! Faça-me o favor, não existem finais felizes, todos vocês vão morrer no fim dessa guerra! Esse mundo não permite que os fracos vivam! — ria a serpente de modo sarcástico, em seguida voando na direção de William totalmente descontrolado, aplicando nele um dos golpes mais poderos entre os dragões, chamado Outrage.

    William recebeu um grande dano pelo poderoso ataque, Ciel vôou na direção de Dawn e a segurou com força, levando-a consigo, ela gritou em sinal de desespero, mas foi inútil, todos foram derrotados pela força do guardião dos céus, parecia que a serpente levaria a garota rumo à fortaleza das sombras.

    Lino também acabou ficando um pouco ferido com o ataque, ele correu na direção de William para tentar ajudá-lo. A ave sangrava muito, parecia que suas duas asas haviam sido perfuradas, pois ainda estavam machucadas da luta passada. Lino temia que aquele pássaro nunca mais pudesse voar.

    — William!! Cara, acorda!! Aquele desgraçado levou a Dawn!! — gritou Lino.

    — Ugh, nós falhamos para com ela... Nós falhamos para com todos... O conde vai usá-la para fazer o sacrifício e então destruirá o mundo dos humanos... — disse William numa voz cansada. — Nós... Nós não podemos fazer nada agora, desculpe-me...

    Lino sentou-se no chão chocado, tudo acabaria daquele jeito? Tudo que fizeram foram em vão ? De repente, Lino percebeu um pequeno ponto brilhante nos escombros onde Ciel estava. Era o Medalhão do Céu, talvez a serpente acabara deixando-o cair no momento em que recebera o ataque de William. Uma última esperança renasceu.

    — Cara, é o Medalhão do Céu! Nós ainda temos uma chance!! — gritou Lino.

    — Chance? Que chance acha que temos? Só temos um dos medalhões, e o Conde só pode ser derrotado com os três... Eu falhei, eu permiti que a senhorita fosse raptada...

    Lino segurou William com força e o encarou nos olhos extremamente irritado.

    — Cadê aquele Zapdos corajoso e positivo que eu conheci a uns três dias?? A Dawn ainda pode estar viva, e com medalhão ou não, a gente vai voltar para aquela fortaleza e acabar com o Conde das Trevas!! — gritou Lino.

    William sorriu com a determinação, e segurou sua asa machucada, mesmo que estivesse extremamente ferido, ele tinha que tentar salvar a sua mestra, e estava disposto a lutar por isso.

     — Ainda tenho umas contas a acertar com o filho-da-mãe do Ciel. Vamos destruir aquela fortaleza.

    Lino e William levantaram-se e se prepararam para partir em direção da fortaleza, quando foram surpreendidos por vários pokémons que os cercaram. Era um exército enorme, mas algo estava estranho, não pareciam ser os soldados do Conde...

    — O que está acontecendo...? — perguntou William.

    Lino continuou observando os soldados abrirem espaço para um pokémon que parecia ser o líder, era uma pequena Umbreon acompanhada de um imenso Dialga.

    — Vamos começar essa guerra, Lino. — disse a gata.

    — K-K-Kat?!


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Notas finais do capítulo

Heey, gostaram?? Esse foi o último capítulo em que apareceu o grupo da Dawn, a partir dos próximos todo mundo vai se juntar, então acho que não vai ficar tão confuso. Eae? O que acharam do Ciel? Cara, ele é tão malvado que chega a ficar fodástico! E peço mais uma vez desculpas por não ter postado sexta, espero que esse capítulo tenha ficado de bom agrado!