Dimensional Destiny escrita por Tutti


Capítulo 4
Capítulo 4 - Definindo objetivos e prioridades.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu demorei, desculpem! A criatividade custou a vir, mas ela finalmente veio!
Eu queria algo mais longo, mas acho melhor já terminar por aqui...

Antes de tudo queria esclarecer que a cidade é inventada, okay? Eu não fiquei feliz em usar uma cidade já existente, sem falar que pela cidade ser inventada eu posso mexer nela como eu quiser =D
A ideia do nome veio de uma garota, de um grupo de Fics que estou no face, deem credito a ela.

Resolvi colocar uma imagem nesse cap, provavelmente vou colocar nos outros, só tenho que decidir que imagens ficam legais... Se eu não achar que combina, pode haver capítulos com e sem imagens.

Esse foi o primeiro titulo de capitulo que me veio se eu ter que pensar uns 30 minutos sobre ele, sério, to até surpresa com isso... Mas ele até combina com o capitulo.

A fic tem erros, mesmo eu revisando algumas vezes ainda passou e a pessoa que eu conto como beta para essa categoria não me respondeu no Face, kkkk, então quando ela responder eu mando para ela betar e tals.
Boa leitura.



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Dizer que o lugar estava uma bagunça seria de longe um elogio. Recrutas e veteranos correndo por todos os lados em busca de feridos, ou ajudando a carregar as macas, os mais experientes ditavam ordens e em meio ao caos outro grupo tentava arrumar a bagunça causada pelo Gorgos.

La fora, perto do portão que dava entrada a base, várias pessoas curiosas se reuniam murmurando sobre o assunto, preocupadas. A frente, jornalistas tentavam obter o máximo de informações que conseguiam dos soldados de guarda e de possíveis testemunhas que passavam perto do local.

Lothos se encontrava mais ao fundo de todo esse cenário, junto a outro soldado veterano que lhe passava as informações obtidas até agora.

— De acordo com os soldados de patrulha o Gorgos teria aparecido no campo leste de treinamento para magos, por volta das dez da manhã. Percorreu todo o caminho até a base.

— Aparecido como? Ninguém viu algo daquele tamanho se aproximando?! E a formação de defesa? Até ele chegar aqui poderia ter sido detido! — Esbravejou a loura. — Onde estavam as tropas de vigia? E todas as barreiras que colocamos?!

Não, não fazia o menor sentido. A base era uma das mais seguras, barreiras magicas foram construídas a um raio de 20Km, tropas faziam rondas a todo momento, os soldados que aqui ficavam eram, em sua maioria, os que mais se destacavam em missões de classe B para cima. Os magos, os de melhores notas oferecidos pela Academia de Magia de Serdin. O sistema de segurança era reforçado com sensores mágicos. Todo mês eram feitos treinamentos em caso de invasões, eles sabiam como se organizar, possíveis posições estratégicas que devem tomar, locais que devem vigiar e defender que lhes dão vantagem em batalha, sabem a quem devem obedecer, como algo assim acontecia em baixo dos olhos deles?

— Eu quero uma lista das pessoas que estavam de vigia! — Ela ordenou — Quero o nome de todos, até dos animais que estavam usando! Quero também a lista de magos responsáveis pela manutenção das barreiras e de quem estava perto na hora em que ele apareceu! Onde estão Dio e Elesis?! — Olhou em volta — Quero eles na minha sala imediatamente.

Se virou indo embora e deixando o rapaz para trás. Ela mesma havia selecionado todos que entravam aqui, avaliado pessoalmente todos. Todos ali eram competentes para impedir uma invasão.

— Comandante! — Hesitou o jovem ao chama-la, apressando o passo para ficar ao lado dela — Aí que está o problema.... — Parou por um momento tentando encontrar palavras — O Gorgos não foi o único a atravessar o portal, Dio e Elesis foram atrás dele.

A loura congelou no lugar.

— Como? — Fechou as mãos em punhos e as apertou.

— E-eu disse que Dio e Elesis també-

— Eu escutei. — Cortou-o. — Eles tinham permissão para atravessar o portal?

Não tinham e ela sabia. É ela quem dá a permissão para as pessoas e isso geralmente envolve toda uma papelada enorme, e chata, para ser assinada, lida e de preferência relida, com várias e várias regras de conduta e penas gravíssimas. Se ela tivesse dado esse direito a Dio e Elesis ela saberia.

— Não encontramos nenhum documento autorizando a passagem deles.

Seus olhos fixaram em um ponto qualquer à sua frente, sua respiração se tornou mais profunda, levou a mão esquerda até a ponta do nariz o apertando, seu rosto se transformava em uma careta que misturava raiva e cansaço, seus olhos se fecharam. Mentalmente contava até dez.

— Você sabe me dizer se eles levaram algum recurso?

— Infelizmente não. Tudo que sabemos são relatos de um dos veteranos que teria visto eles entrarem no portal e em seguida desmaiado. Entretanto, acreditamos que eles estejam usando os colares, assim é possível fazer contato.

— Quem é ele e onde ele esta?

O soldado mexeu na prancheta que carregava, folheando as páginas.

— Seu nome é Rudoufs Hael, soldado responsável pela manutenção dos equipamentos de treinamento... Ele foi encaminhado para o hospital com queimaduras graves no corpo, destaque em locais como a perna esquerda, metade dos braços e o rosto. Provavelmente vai perder a visão de um dos olhos.

Lothos suspirou.

— Eu vou querer a lista de pessoas feridas. Diga para o responsável separar do menos grave até os mortos. Avise o tesoureiro, se é que ele ainda está vivo e em condições de trabalhar, para fazer a conta de quanto vamos perder em construções, reparo, compra de armamentos e indenizações dos familiares de mortos e soldados gravemente feridos. Quero que reúna todos os capitães das divisões em condições de escrever e os coloque para fazer relatório, eu quero de todas as áreas! Dos responsáveis pela faxina nos campos e arenas até os responsáveis pela segurança, eles têm até a noite de hoje para que me apresentem metade do ocorrido. Quero saber o que estavam fazendo na hora em que o Gorgos apareceu, entendido? Quero também em meu escritório, daqui a quinze minutos, a maga Helena. Dispensado.

— Sim senhora!

O jovem se virou e, em passos apressados, saiu do local. A comandante seguiu por outro caminho no qual levava a uma grande porta dupla que dava para uma escada na qual ligava ao segundo andar da base, local onde ficava seu escritório.

*

— Dio, seu colar. — Alertou a jovem ruiva.

As chamas rochas, antes quase invisíveis a olhos despercebidos, estavam mais fortes e visíveis, emitia também um leve brilho azul e roxo, variando estre essas duas cores.

O Asmodiano tocou de leve no pingente. — Está quente. — Informou.

— Sente algo diferente?

— Nada. Apesar de sentir uma mudança considerável no nível de magia, não sinto nada além.

A jovem abaixou o olhar para seu próprio colar, o pegando na mão. Estava normal.

— O que isso quer dizer? — Bufou — O meu não fez nada demais.

O jovem negou com a cabeça.

— Acha que com isso conseguimos contatar a Lothos? Agora que o nível de magia aumentou, talvez seja possível conseguir estabelecer a comunicação com a outra dimensão.

A luz ficou mais forte, quase os cegando.

Elesis cobriu os olhos com o braço, amaldiçoando. Por um lado, agradecia por esta de dia, caso fosse a noite, ou entardecer, sabe-se lá quanta atenção isso chamaria, por outro lado, lamentava. Estava sem sua arma. Seja lá o que estivesse acontecendo com o colar de Dio, rezava para que não fosse nada negativo.

*

— Esta me dizendo que ele foi invocado?! — A loura bateu o punho na mesa, descrente.

A jovem de cabelos azuis recuou um pouco. Poderia estar entre as melhores magas desse exército, mas isso não queria dizer que estava em boas mãos caso sua comandante resolvesse punir deus e mundo.

— Tudo indica que sim. Ele apareceu do nada — Repetiu a sentença —, mas não sentimos nenhuma energia hostil diferente da nossa, mesmo eu não senti nenhuma diferença, assim... — Colocando um pouco de coragem, deu um passo a frente. — É uma suspeita, porém tudo leva a crer que alguém tenha o invocado. — Suspirou.

— Isso não faz sentido! — Rosnou — Para ser invocar algo grande e poderoso assim, se leva tempo. Assim que a magia começasse a ser conjurada, seria sentido! Como o inimigo entra aqui, passa por todas as barreiras e guardas sem ser percebido!

— A um leve rastro de uma magia diferentes nas barreiras, mas tão sutil que nem mesmo eu notei a diferença. Quem fez isso sabe esconder sua presença. Não é alguém qualquer, Comandante. A invocação foi feita rápida de mais, até para mim, além do mais a magia da pessoa sumiu completamente depois da invocação. — Informou — Ela foi rapidamente misturada com a do Gorgos, sendo camuflada propositalmente.

— Não havia ninguém próximo?

— Soldados próximos que faziam a ronda, inclusive eu, assim que sentiram a energia correram para o local. Infelizmente eu não fui palha — Faz uma cara chorosa — Também não consegui encontrar o mago que o invocou.

A loura ficou alguns segundos em silêncio.

— Isso é tudo obtido até agora?

A jovem maga olhou pela janela atrás de sua superior, para o céu. — Sim.

Lothos supirou.

— Agora — Seu tom de voz se animou um pouco — falando naqueles dois, que tal fazermos o que eu sei que é o real motivo de me chamar aqui?

Ergueu o cetro azul claro, com uma esfera roxa na ponta. Sua aparência era simples, poupando-o de toda a enfermidade de pedras preciosas que, aqueles que se proclamavam magos de elite, insistiam em usar. — Eu sei que a senhora deve estar muito ansiosa para gritar com eles. — Riu.

Levou as duas mãos a nuca, retirando o colar que carregava, com as siglas GC, do pescoço. O colocou no chão, fechou os olhos e girou o pequeno bastão em suas mãos, depois o movimentou em círculos pequenos enquanto murmuravas o encantamento. A esfera na ponta começou a brilhar levemente, o colar se elevou alguns centímetros do chão, começando a brilhar. No centro da sala duas imagens holográficas apareceram, ainda que não totalmente reconhecíveis.

Aos poucos, conforme a magia era recitada, a imagem ia melhorando.

*

A luz do local foi gradualmente diminuindo, e aos poucos o brilho foi tomando a forma de uma pessoa.

— Um inimigo?! — Questionou Dio, entrando em posição de ataque.

A jovem ruiva assumiu sua postura de combate também, não desviando os olhos da forma de luz que aos poucos se revelava.

— Não sei, — Sorriu de lado — mas eu espero que seja algo que eu possa bater muito.

O jovem Asmodiano, puxou um leve sorriso, não negaria que estava animado, embora ainda um pouco descrente da vitória.

— É bom ver que estão animados... — A voz começou, falha e um pouco irreconhecível. — Pois, podem usam toda essa sua energia para me explicarem tudo que aconteceu e me derem um bom.... Não, um ótimo motivo para não os castigar.

Os olhos de ambos os guerreiros se arregalaram. Poderiam se passar mil vidas, mas Elesis duvidava muito que fosse esquecer a quem pertencia essa voz, principalmente neste tom bravo.

— C-comandante? — Questionou a garota.

A luz se esvaiu de uma vez, mostrando uma imagem falha de sua superior que não tinha nenhuma expressão feliz.

— Elesis, Dio. — Chamou, a voz agora soando no timbre certo. Seu olhar frio percorreu as duas imagens. Os dois sentiram como se ele os atravessasse.

Ambos arrumaram suas posturas, batendo uma continência rápida.

O demônio agradeceu mentalmente por estar em outra dimensão, embora ainda sentisse que poderia morrer simplesmente com aquele olhar. Com somente isso, muitos já caem no chão implorando por suas vidas e perdão, se lembrou do que a ruiva ao lado disse a si a muitos anos antes.

Lothos franziu o cenho, curiosa. Sua expressão suavizou um pouco ao encarar o Asmodiano. A cor de sua pele, seus chifres e sua mão, havia tudo mudado. Parecia humano.

— Olá! — Outra figura se fez presente. Cabelos azuis e corpo pequeno, sorrindo animadamente.

— Helena. — Sorriu a espadachim. — Que bom que esta viva e bem...

— Hehe, diferente do resto da base — Negou com a cabeça, sem perder o sorriso. — E vocês? Como é aí, se divertindo muito?

— Quem dera. — Respondeu o jovem. Virou seu olhar para Lothos — Perdemos o sinal do Gorgos.

— E suas armas? — Questionou a Loura.

Elesis fez uma careta e Dio negou com a cabeça. — Foi confiscada pela polícia. — Confessou. — Disseram que não temos os documentos para porte de armas e a não ser que seja um documento especial não a podemos obtê-las de volta, devido a nossa idade.

A comandante suspirou. Sabia que algo assim aconteceria cedo ou tarde, e rezava para que fosse tarde.

Um dos motivos para o qual é realmente complicado, e chato, dar permissões para que pessoas atravessem os portais, é que na maioria dos casos você deve lhes dar os mesmos documentos que valem na outra dimensão, isso quer dizer também que eles têm que constar na papelada da outra dimensão.

Claro que eles poderiam facilmente falsificar um documento, mas no caso da Terra, e dimensões com a tecnologia avançada, isso seria questionado no banco de dados, para que isso não ocorra exige uma serie de rede de contatos instalados nessa dimensão, que não podem ser contatados sempre, dependendo as vezes de certos dias e horários específicos.

Lothos não admitiria em voz alta, mas ela particularmente preferiria não lidar com dimensões que não possuem magia.

— Conseguem me dizer a localização de vocês?

Negaram com a cabeça. — Apesar que.... Me lembro de ler algo escrito na fachada da delegacia, antes de entrar... “7º Batalhão de polícia de Nova Alvorada. ” Acho que era isso. — Respondeu Elesis.

— Nova Alvorada? Somente isso que sabem?

— Desculpe Lhotos. Não sabemos de mais nada. Falam a mesma língua que a nossa, se ajudar.

A imagem começou a falhar por um momento. A loura olhou para a maga, pedindo explicações.

— Sinto muito comandante. Infelizmente parece que o fluxo de magia das dimensões vai se alterar, isso é normal... A magia vive se modificando e se adequando aos mundos para onde viaja, devido a isso não acho que consiga manter muito tempo o contato. — Olhou para os dois soldados — Isso deve estar afetando vocês também. Me digam, conseguem sentir algum poder magico?

— Não. Nem mesmo o nosso sentimos direito — Diz a ruiva.

— Eu temia por isso. Gorgos deve estar usando isso a seu favor para se esconder.

— Quanto tempo isso deve durar? — Questionou a superior de modo azedo, mas Helena não a culparia, não havia tido nenhuma notícia boa até agora.

— Dia, meses, é complicado dizer. Tenho medo que não vá conseguir manter contato com vocês durante algum tempo, muito menos vocês de voltar para casa, com a energia instável assim é perigoso atravessar o portal e cair em alguma dimensão desconhecida. Vocês tiveram muita sorte. Se tivessem demorado mais para ir atrás do Gorgons, ou ficariam presos entre as dimensões ou iriam aparecer em algum local desconhecido.

Elesis fechou as mãos em punhos. Como meu pai, pensou. A imagem oscilou novamente, demorando um pouco mais para volta. A maga fez uma careta.

— Não conseguirei manter por mais tempo.

— Assim que essa mudança de fluxo acabar vocês vão conseguir sentir melhor não somente a magia de vocês, como a dele, as áreas nas quais poderemos fazer contato podem ser ampliadas, então fiquem esperto e decorem todos os locais nos quais sentem uma mudança de energia. — Avisou a maga.

Concordaram com a cabeça. Novamente ouve uma falha na transmissão, fazendo assim que as imagens de ambas as mulheres ficassem, dessa vez, quase irreconhecíveis.

— Este é o meu limite. — A voz da garota mais nova informou, soando bem distorcida para os dois.

Lothos concordou com a cabeça. Passou seu olhar de Helena para os dois Chasers, ou o que conseguia reconhecer deles.

— Escutem, duvido que tenham algum recurso, infelizmente meus métodos são limitados por agora então não poderei fornecer a ajuda necessária, entretanto creio que são mais do que capazes de conseguirem se virar nesse planeta. A missão de vocês é encontrar o Gorgos, ela é prioridade! Se for como Helena disse, isso deve estar afetando ele também, logo suponho que ele não irá fazer algum movimento até a instabilidade acabar. Usem isso a seu favor, como um tempo para instalarem nesse local. Assim que possível voltarei a me comunicar com vocês.

— Sim senhora! — Responderam em uni som, batendo novamente uma continência.

A imagem tremeu por mais algum tempo antes de desaparecer.

Elesis não iria admitir em voz alta, mas ela se sentiu insegura.

— Lothos disse que o Gorgos estava se aproveitando da instabilidade para se esconder, então vamos usar isso a nosso favor para nos estabelecermos aqui. Mesmo que eu queira ir lá agora e roubar nossas armas de volta, vou ter que reconhecer que devemos priorizar outras coisas como um local para ficar, estabelecer um mapa ou reconhecer a área que estamos, além de alimentos e...

— Não temos dinheiro, — Cortou o Asmodiano — a não ser que roubemos, vamos ter que trabalhar.

A jovem ruiva suspirou. Havia pensando brevemente por essa ideia. Não tem nenhum dinheiro e roubar não é uma opção.

— Não temos documento também. — Continuou o jovem — Nem RG, nem nada. Não vão aceitar para trabalhar pessoas que não tem nada.

— Tsc. Então faremos documentos — Bufou a Sieghart— e em seguida vamos procurar algum emprego, juntaremos dinheiro para comprar roupas, não muitas, e alimentos. Depois vemos se conseguirmos algum local para ficar.

Dio concordou e caminhou para fora do beco.

— Sabe que isso vai demorar algum tempo, certo? Mesmo juntando nossos dois salários iniciais não há garantia que vamos conseguir uma casa de primeira. — Analisou o padrão das casas em volta — Pelo menos não nessa área.

A espadachim sorriu de leve.

— Está ficando mal-acostumado, Dio? — Riu — Desde quando se acostumou com as mordomias de dormi em uma cama? Acho que o tempo em que a Lothos o fez ficar na base, sem ir em missões de longas datas, te fez mal. Tendo apenas roupas e panelas, já podemos viver sobe céu aberto, ou seus anos de treinamentos ficaram na base?

O demônio girou os olhos não conseguindo esconder o sorriso que lhe veios aos lábios

— Deveria olhar melhor a pessoa que fala. Somos parceiros, se eu me dei ao luxo de ficar na base todo esse tempo você também fez bom proveito, afinal... se bem me lembro este era o seu dia de folga.

Elesis rosnou. Era. A palavra certa. Seu lindo dia de folga, conquistado às custas depois de várias e várias insistências da jovem para sua superior.

— Lothos terá que me dar um dia novo.

— Conte com isso para daqui um ano ou mais. Depois da invasão de hoje eu ficaria bem supresso se alguém que tivesse pensando em tirar férias, inclusive para o natal, conseguisse. Ela não deve estar de bom humor.

— Acho que o único ponto bom de tudo isso é que não estamos lá para sofrer as consequências da raiva dela...

O portador da foice concordou.

— Não é como se fossemos ficar livres. Não temos permissão para ficar aqui. — Deu de ombros — Vamos sofrer de qualquer jeito.


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Notas finais do capítulo

Seus putos, tratem de comentar. Assim eu desmotivo e-e

Eu pensei em fazer eles indo arrumar emprego, mas resolvi deixar isso para o próximo capitulo, tanto isso como eles tirando o RG... As cosias ainda vão demorar um pouco para se desenvolver na Fanfic. Eles tem que se adaptar ao local.

Eu lembrei dos documentos de ultima hora. Que lugar iria contratar alguém que nem se quer tem um registro?

Que acharam sobre eles ficarem um tempo sem contato com a Base? Eu, inicialmente, faria Helena localizar eles na terra, mas achei que ia ficar muito "mão dada", tipo, facilitar muito a Fanfic, e eu não quero facilitar as vidas deles, quero trazer o mais perto que posso de uma realidade...

Para vocês saberem, eles estão no interior de SP.

Alguém tem alguma idade de que emprego eu posso dar para eles? Eu pensei em alguns, mas eu gostaria de ouvir de vocês.



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