O Torneio Bruxo-olimpiano escrita por Akanees


Capítulo 29
28. Por Que Eu Gosto De Fazê-las Sorrir


Notas iniciais do capítulo

Bom, não postei hoje de manhã, estou postando agora de Madrugada. Ou hoje já seria amnhã? Qr dizer amnh seria hj? Hmmm, argh, minha cabeça tá doendo... O.o



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Dor e Adversidade

                        Aquela pessoa fazia

                                               Tudo isso virar felicidade.”

Tsubasa RESERVoir CHRoNiCLE – Clamp.

Três semanas se passaram desde a Primeira Tarefa. Quase toda a escola escolhera ficar, simplesmente a espera do grande baile de inverno, que aconteceria no dia 27.

Eu também estava na escola, mas eu decidira que a noite de natal eu passaria nos Potter.

Andei pelos corredores. Estava na hora de colocar meu plano em prática.

Estava com uma saia preta não muito curta com suspensório, sapatos fechados, uma blusa de botão vermelha, e uma boina preta de lã.

Bati na porta de Annabeth.

– Entra.

Abri a porta.

– Hey, Tudo bem? – Perguntei, enquanto colocava a cabeça para dentro.

Ela estava sentada na cama, com um grosso suéter cinza e shorts, enquanto examinava algo no notebook.

– Tudo. Só fechando uma planilhas. A planta do templo de Apolo está quase pronta.

–Ãnh, que bom.

Annabeth riu.

– Venha, sente-se um pouco, bruxinha meio-sangue.

Eu entrei e me sentei.

Observei seu rosto.

Os cabelos loiros de Annabeth estavam presos de maneira desajeitada, o que fazia me lembrar Peggy. Estavam sem brilho.

Annabeth parecia mais magra que o normal.

– Você não parece estar se alimentando direito.

– Ãnh? Não, não... Quer dizer, eu estou bem...

– Não, não está. Seu cabelo anda sem cor.

– Eu... Quer dizer, eu...

– Desde que aquilo aconteceu você não sai desse quarto.

Seu rosto, que estava sem jeito, ficou severo.

– Não há nada que você diga que vá mudar algo.

– Mas eu tenho que tentar.

– Não, não tem. Por favor, não se meta nesta história. Ela não é um assunto seu.

– Não é? Estou pra te dizer que é sim. Annabeth, esta é uma via de mão dupla. Como você acha que meu irmão está, por causa de sua cabeça dura?

Minha cabeça dura?! Minha cabeça dura! Selena, Percy...!

– É claro que Percy não fez nada! Peraí, fez sim, foi aquela anta de sempre! E lá no fundo, você também sabe disso! Annabeth, meu irmão também não sai daquele quarto de jeito nenhum! É claro que isso é assunto meuu, Annabeth, por que eu estou pirando vendo ele daquele jeito! Ele não mal fala, ele mal come, ele não sorri! Cada dia que passa ele fica pior! Ele te ama, Annabeth.

Olhei para o notebook dela. Via que havia outra janela aberta além da panilha. Sem pensar, sem perguntar, eu abri a janela.

Uma foto de Percy abraçado com ela, os dois rindo, na praia.

– E você também ama ele. Seu defeito fatal é o orgulho, Annabeth. Não se esqueça disso. E se possível, tente lembrar que o defeito fatal de Percy... É a lealdade.

Então Annabeth explodiu. Ela desatou a chorar.

Sua cabeça foi para meu colo, e eu acariciei seus cabelos loiros.

– Calma, calma. Vai ficar tudo bem.

– Eu sinto... Falta dele... Mas... Eu... não... consigo...

– Pedir desculpas.

– Não.

Ela enxugou o rosto e respirou fundo.

– Ele não iria me perdoar. Foi... irracional. Mas eu não posso perdoar ele também.

– Ele não fez nada.

– Eu vi!

– Você viu uma menina louca, que aliás me pediu para pedir desculpas para você, agarrando meu irmão. Você conhece bem Sophie. Sabe que não estou mentindo.

Ela olhou para baixo.

– Então... O que você vai fazer agora?

– Eu queria, pedir desculpas. Queria, que tudo voltasse ao normal.

– Sei. E você vai fazer isso?

– Não. Eu não posso fazer isso.

– Eu também sabia disso.

– E eu também. – Disse uma voz conhecida na porta.

Nós nos viramos.

– Como...?!

– Acho que eu posso ter deixado a porta meio-aberta sem-querer- Eu sorri- Oops.

– Acho que temos muito a conversar- Percy disse.

– Sim, mas primeiro...

Uma garota, de cabeça baixa entrou na sala.

– Eu... Queria pedir desculpas. Sério. Percy não tinha nada a ver com a hsitória. Eu o agarrei naquele dia. Então, eu peço desculpas. Vocês... devem ficar juntos. Podem acreditar. Palavras de uma filha de Afrodite.

Percy olhava a isso surpreso, e Annabeth também.

– Tudo bem, pode ir, Sophie.- Eu disse. Já estava com medo por ela. O olhar de Annabeth foi algumas vezes a adaga na mesa de cabeceira.

Sophie se retirou rapidamente.

– Bem, então meu trabalho por aqui termina.- Eu disse. Então entreguei algo na mão de Annabeth. Percy tentou olhar, curioso e Annabeth olhou para o conteúdo de sua mão e riu diabolicamente.

Ela venho com tudo para Percy e quando ele pensou que ia beijá-la, ela lhe deu dois socos na barriga.

– Ai! Ai!

– É por você vir ouvir a conversa dos outros. Pega aí, Selena.- Ela me jogou de volta o que causara tanta dor em Percy.

– Você deu a Annabeth aquele troço de metal para ela colocar na mão e me bater?

– Ela tem razão.- Eu disse, me levantando.- Ninguém mandou você ouvir a conversa dos outros. E sua pele é semelhante a metal. Sem isso não ia  doer.

Você mandou. – Ele replicou.

– Isso não vem ao caso. – Eu disse.

– Peste.

Mandei um beijo para Percy e seu sorriso para mim enquanto abraçava Annabeth foi a última coisa que vi antes de bater a porta.


– Achei melhor deixá-los sozinhos.- Eu disse, enquanto pendurava uma bola azul com uma pequena fada dentro na árvore.- Desculpe-me, pequena.

– Você é incrível, Selena.- Nico disse, enquanto segurava a escada para que eu alcança-se os galhos mais altos do pinheiro.

– Um pouco mais para o lado.

Ele empurrou a escada.

– Sabe, se você não soubesse que eu uso shortes por debaixo da saia, eu teria te dado um tapa por insistir tanto em segurar a escada.

Nico murmurou algo.

– O que disse?

–Nada, não.

Cherry riu, certamente tinha ouvido, sentada no corredor por cima de um tapete que ela trouxera para sentar, comendo balas de gelatina, enquanto nos via ajudar na decoração.

Hagrid examinou a árvore.

– Um bom trabalho esse daí.

– Obrigada, Rúbeo.

– Oh, por nada, Selena.

Quando olhei para o lado, vi uma garotinha que, sentada, também observava a montagem da árvore.

Enquanto Hagrid ia inspencionar outras pessoas epontei com a cabeça para Nico.

– Quem é?- Sussurrei.

– Uma filha de Perséfone. - Ele disse também em voz baixa. – Ela não gosta muito da neve, por que sabe que sua mãe está presa nesta época do ano. Ela gosta de ver as fadas, ela me disse uma vez. Fadas e borboletas. O pai faleceu e o pai adotivo batia nela. Quando a encontrei, estava quase morrendo. De algum jeito, ela não me culpa, mesmo que saiba que é o meu pai que mantém a mãe dela presa. Como é a única filha de Perséfone, a mãe dela a vê sempre que pode, e meu pai pediu para mim ficar de olho nela a pedido de Perséfone, antes de...- Então Nico se calou mas eu não percebi. Eu olhava para a menina.

Devia ter uns cinco, seis anos. Tinha cabelos escuros longos em duas tranças atrás das orelhas e usava uma saia jeans com meia calça de lã rosa, a camiseta no acampamento meio-sangue e um casaco verde com capuz com os olhinhos de um sapo saindo da parte de cima e botas marrons.

Ela olhava para o pinheiro. Era um olhar triste, distante.

Desci da escada.

Fui até a menina.

Abaixei-me até, apoiada em meus joelhos, poder olhar em seus olhos.

– Olá. Meu nome é Selena. –Sorri - Meu amigo me disse que você gosta de fadas.

Ela também sorriu.

– Sim. Fadas são bonitas. Eu sou a Bell. Bell Laureen.

– Bem, prazer, Bell. Sabia que você é uma menininha muito bonitinha? E por isso, eu trouxe isso pra você.

Dei a ela um globo com uma fadinha verde.

– Fadinha!

– Sim, bonita, não é? Será que você pode me fazer um favor? Cuide dela pra mim, Bell. E quando a primavera chegar, a dê a sua mãe. Tenho certeza que ela vai gostar da sua companhia. Pode fazer isso para mim, Bell?

A menina sorriu. Pude ver um dente de leite faltando de um lado.

– Sim!

Eu ri.

– Obrigada.

Voltei ao trabalho.

– Foi legal o que você fez para aquela garota.

– Que nada. É só por que eu gosto de ver as pessoas sorrirem. Já aprendeu a dar o nó na gravata, para o baile?
– Você vai ter que me ajudar com isso.

Eu ri.

– Sei que sim. E seu vestido, Cherry? Você ainda não me mostrou.

– Vou mostra-lo na próxima vez que formos na Terra Secreta.

– Maravilha.

– Eu queria saber do que vocês estão falando. – Nico disse.

Dei língua pra ele.

– Vai continuar querendo.

– Seu namorado é tão lindinho... Mas tão burrinho. Acha mesmo que vamos contar algo a você?

– Claro que não.

– E seu vestido, Sel?- Ela virou-se para mim.

– Vou comprá-lo com Gina, depois do Natal.- Disse sorrindo.







Quando dormi, tive um sonho que não era presente, não era futuro.

Era algo como uma memória, não antiga, mas recente.


“ Era noite. Era noite de verão.

Uma brisa suave passava por meu rosto.

Era um bairro do subúrbio e me vi em frente a uma casa senhorial.

Nos portões, vi pequenas formas de Lua nos postes.

Eu entrei.

Duas garotas de dez ou doze anos abriram os braços, dizendo:

– Seja bem-vinda!

Uma delas tinha o cabelo rosa e outra, azul.

– Seu mestre...

– Está a sua espera.

Elas me guiaram até uma porta em estilo japonês, e a abriram.

Dentro havia um grande sofá vermelho com detalhes em ouro.

No sofá, havia um jovem com roupas japonesas e um cachimbo fino e vermelho. Ele usava óculos redondos.

– Eu estava a sua espera. Seja bem vinda a loja, Sra. Potenthiam.”



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Notas finais do capítulo

Bem, espero que vocês tenham gostado!
Deixem reviews dizendo o que acharam!
Kisses&Kisses,
Mary
P.S.- Ah, e atualmente no meu profile meu nome de usuário é Mary chan, porque o Nyah não deixa eu ser Mary-Chan. *biquinho*



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