Não consegui acreditar no que ele tinha dito e feito, sai correndo de casa, só queria ficar sozinha e ter um tempo pra pensar, até que ouvi o som da freiada de um carro e tudo ficou escuro.

Lentamente abri os olhos, minha cabeça tava doendo um pouco, onde eu tava? Com certeza não tava no meu quarto e em nenhum lugar na casa do Justin que eu conhecia, sendo que isso se resume à sala.

- Onde eu to?

- Amy, você acordou! - Então eu vi um Justin com os olhos vermelhos se aproximar, como eu já disse odeio ver as pessoas chorarem.

- O que aconteceu?

- Eu não sei direito, você saiu de casa e sofreu um acidente!

- Então eu vim parar no hospital certo?

- Exato! - Que ótimo, odeio hospitais, tenho pavor de agulhas, acho que o Justin notou minha cara de medo e foi interfonar para as enfermeiras.

- Justin não! - Ele me olhou com cara de dúvida. - Eu sei que se você interfonar eles vão vir aqui e me sedar e eu não quero dormir, eu quero conversar, quer dizer, se não for muito incomodo pra você.

- Tudo bem. - Ele pegou a cadeira e a aproximou da minha cama.

- Justin por que você tava chorando?

- Não é óbvio? Mesmo o médico dizendo que você estava fora de perigo eu me preocupei, também você demorou pra acordar! - Eu demorei pra acordar?

- Justin, quanto tempo eu fiquei em coma?

- Amy, hoje é dia 5, e são 3:30.

- Eu fiquei em coma por 3 dias? - Pergunta retórica - E o que que você ta fazendo aqui a essa hora? Vai pra casa você precisa dormir.

- Mesmo se eu for eu não vou conseguir dormir, não consigo parar de pensar em você!

- Tem alguma previsão de liberação?

- O médico disse que talvez no dia que você acordasse você poderia ir. Vamos esperar que ele esteja certo né. - Ele deu um sorriso, não tinha o mesmo brilho dos outros, provavelmente por causa do sono e da preocupação, mas mesmo assim era revitalizante. - Agora, se você me permite vou interfonar, porque as enfermeiras precisam te checar. - Infelizmente era pro meu bem estar então eu sabia que ele não ia desistir, ela já até desistiu de dormir por mim.

Ele discou e uns 2 minutos depois apareceram 2 enfermeiras e 1 médico, este que se dirigiu ao Justin:

- Sr. Bieber devo pedir que se retire. - O que me surpreendeu foi que o Justin saiu sem reclamar. Depois de alguns exames o médico chamou o Justin - Sr. Bieber, se quiser pode entrar. - E de novo ele nem relutou, entro instantaneamente e dirigindo-se para perto de mim. - Bom, fico feliz em dizer que ainda hoje a Srta. Black já estará voltando para casa. - Ele e as enfermeiras saíram, e eu sem pensar em nada beijei o Justin, este que estava sentado praticamente na minha cama, depois que eu notei o que tinha feito terminei o beijo e não tive coragem de olhar ele nos olhos, até que ele me abraçou e eu senti as lágrima dele rolarem.

- Justin, não chora, me desculpa, sério, eu não queria fazer isso! - Tentei me desculpar, não sabia o que fazer.

- Acredite, essa foi a melhor coisa que você me fez, e a melhor parte é que você não vai sair correndo porque quem tomou a iniciativa foi você! - Ele disse agora com um sorriso lindo e sincero estampado no rosto.

- Seu... Seu... Seu... - Que merda! Não sabia como terminar aquela frase.

- Deixa disso, agora eu vou ligar pra casa e dizer que você acordou e que vamos estar lá pro almoço!

- Mas Justin, o médico disse que eu ia sair hoje e não que eu ia sair antes do almoço.

- Acho que você ta se esquecendo que seu acompanhante é o Justin Bieber. - Claro, o tratamento VIP.

Ele saiu por uns 5 minutos, e depois voltou.

- Temos uma surpresa pra você.

- E o que é?

- A palavra surpresa te diz algo?

- Humpf! - Ele realmente tava com o humor bem melhor.

Como ele disse saímos antes do almoço, pra ser exata saímos as 10, estava preparada pra esperar um taxi, quando ele entra num carro prata lindo [N/A: O CIVIC anteriormente mostrado].

- Você realmente achou que eu ia fazer você andar de taxi? - Digno do Justin, mas qual será essa tal surpresa?