Até que senti ele me puxando e me abraçando, e quando notei nossos lábios já estavam colados no melhor beijo da minha vida, e isso ironicamente enquanto os fogos de artifício explodiam no céu.

Involuntariamente eu estava retribuindo o beijo, até que eu notei o que estava acontecendo e o empurrei:

- O QUE VOCÊ PENSA QUE TA FAZENDO? - Gritei em meio as lágrimas que sismavam em cair, e parti a correr em direção a solidão e proteção do meu quarto, ignorei quando quase cai ao quebrar meu salto e passei em disparada por todos se abraçando no jardim ignorando eles me chamando.

Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto, é incrível como alguém tão insignificante consegue causar um estrago tão grande na tua vida, adormeci em menos de 10 minutos.

Acordei no dia seguinte me sentindo mal, provavelmente culpa dos acontecimentos passados, desci pra tomar meu café da manhã meu pai me chamou pra conversar:

- Querida cedo ou tarde teríamos que lhe contar isso, então decidi fazer como Maquiavel e dar as notícias que vão te fazer não muito bem juntas, assim você se recupera delas juntas. - Esse é o meu pai, citando Maquiavel, como se alguém se importasse com quem ele é.

- Manda, pior do que eu to não creio que consiga ficar!

- Vamos nos mudar.

- Quer dizer que vamos voltar pro Brasil?

- Não! Quer dizer que viemos pra ca definitivamente.

- Não, não pode, todas as minhas coisas tão no Brasil!

- Não estão mais, estão todas a caminho!

- Mas e as minhas amigas, eu nem me despedi!

- Esse foi o intuito, fazer parecer uma despedida temporária assim a despedida seria menos dolorosa! - Não consegui acreditar no que ele tinha dito e feito, sai correndo de casa, só queria ficar sozinha e ter um tempo pra pensar, até que ouvi o som da freiada de um carro e tudo ficou escuro.

POV Justin

Cara como eu pude fazer aquilo, por causa de um simples momento de fraqueza eu acabei com todas e qualquer chance que eu tinha com a Amy. Vi ela ir correndo pra casa dela enquanto todos a chamavam aos berros.

- Justin o que ouve? - Perguntou Chaz

- Eu beijei ela!

- Então você beija muito mal né!

- Chaz cala a boca! - Disse a Cait visivelmente irritada. - Justin como pode, você sabia que ela não queria.

- Eu sei ta bom, eu só não consegui me conter, ela tava mal ai eu abracei ela e depois disso... - Não consegui terminar, sabia que eles teriam entendido. - Vou subir, até amanhã. - Não esperei resposta, só me retirei.

Acordei no dia seguinte com o barulho de um carro freiando, fui na janela pra ver o que tinha acontecido e vi a pior cena que eu podia imaginar, o carro parado com o vidro quebrado e a Amy jogada no chão sangrando e inconsciente, eu espero. Sem pensar 2 vezes saí do meu quarto em direção a rua, chegando la vi que todos ja estavam la, a mãe dela estava agarrada ao pai dela chorando, minha mãe tentava reconforta-la, os meninos tentavam afastar a multidão que se formou e a Cait estava falando no celular acho e espero que chamando a emergência.

Quando ela chegou a puseram com todo o cuidado na maca e eu fui como acompanhante dela, não ia deixar ela sozinha, muito menos nesse estado. Demorou uns 15 minutos pra chegar ao Hospital e eu só ficava mais nervoso e preocupado, não larguei a mão dela o caminho todo. Quando chegamos eles pegaram a maca e foram carregando-a pra emergência, eu fiquei do lado de fora da sala, não me deixaram entrar, demorou aproximadamente 30 minutos, 30 minutos que pareceram horas, os 30 minutos mais agonizantes da minha vida:

- Sr. Bieber, ela está bem só inconsciente, porém não sabemos ao certo quando ela vai acordar. - Me disse um médico que acabou de sair da sala, eu só o notei quando ele veio falar comigo.

- Obrigado, vou ligar pra casa pra avisar.

Alo?

Mãe, eu só liguei pra avisar que ta tudo bem com a Amy, só que ela ta inconsciente e sem previsão de acordar, mas ao menos ta fora de perigo.

Claro, obrigada querido, vou desligar e contar as novidades pros pais dela, a mãe dela está realmente nervosa. 

E desligou.

- Sr. Bieber, ela foi movida para o quarto 304 pode ir la visita-la.

- Obrigado. - E lá fui eu, ver o estado no qual minha amada se encontrava.