Lua e Sol escrita por Tina Granger


Capítulo 18
Capítulo 17




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Capitulo 17

- VAMOS, NABI!  - Asuka a puxou, empolgado.

- Calma, Asuka! – Ela não resistiu e riu. – o mundo não vai acabar se demorarmos um pouco!

- Mas, Nabi, voce disse que íamos ver a senho...

- Nós vamos! Só que é falta de educação apare...

- Bobagem! – Ele a cortou. – Gai-sensei está em missão, então ela não vai estar namorando ele.

- De onde voce tirou que essa garota, Tomoyo e Gai-sensei são namorados?

- O tio Konohomaru disse que...

- Até imagino o que aquele tarado deve ter dito. – Hanabi murmurou, lançando um olhar pela rua ao redor, procurando pelo Sarutobi.

- O tio Konohomaru disse também que se o papai não voltar antes de eu entrar na academia, ele vai me ensinar um jutsu super maneiro, que foi o meu pai que inventou!

- Por que será que eu estou começando a ficar com medo disso? – ela questionou-se

Asuka riu.

- Asuka, vamos comprar alguma coisa para a senhorita Tomoyo, compreendeu? Depois iremos a casa dela. O que voce sugere?

- Hum... bom, ela não me disse se gostava de lámem...

- O mundo não gira ao redor do seu estomago, mocinho. – Hanabi sorriu apesar da repreensão que passara.

- Sei lá. Meninas gostam de bonecas. – ele deu de ombros. Quem escutasse a conversa, acharia que eram mãe e filho. Hanabi suspirou. Não gostara da ordem de Tsunade, mas Asuka estava lhe pedindo desde o dia Sanae quase caíra, que ela lhe levasse até Tomoyo. Pela observação que fizera de Tomoyo Sato, sabia que agora ela estaria saindo do hospital.

Em seguida, como Gai-sensei não estava na cidade, iria até a guarita, pedir se o moreno havia chegado. Depois, voltaria para o Bairro Uchiha, tentando consertar a casa onde estava vivendo. Pouco dinheiro, pouco tempo e muita disposição amadora para fazer um serviço profissional.

Hanabi percebera que a garota não desistiria de tentar arrumar a casa, mas seria mais fácil para Tomoyo pedir ajuda... O que ela aparentava não querer fazer. Se continuasse naquele ritmo, com certeza...

- NABI! – Voltou a si, com o chamado de Asuka. – está pensando no quê?

- Na missão que Tsunade-sama me passou.

- É muito difícil ela? Voce vai ficar muito tempo fora, como o papai?

- Asuka... – Ela se ajoelhou, abraçando o sobrinho. Não se importava que as roupas que usava se sujassem. – Voce escutou o que o seu avo disse.

- E daí? Só porque encontraram um idiota que estava se vestindo como o meu pai, não significa que ele está morto. – Asuka falou firmemente.

- Não devia estar pensando dessa forma, Asuka. Voce vai apenas sofrer mais.

- Eu não apostaria nisso. – uma voz feminina fez que Hanabi se voltasse depressa. Tomoyo vestia as mesmas roupas do encontro do rio com Gai, o cabelo solto. – Geralmente fujo de apostas, mas essa eu encaro. – Tomoyo não conseguiu deixar que a inveja lhe saltasse por um momento aos olhos. Aquela mulher, de olhos de lua, era muito mais atraente que qualquer outra que já conhecera. Orgulho, teimosia e um poder fascinante pareciam emanar do corpo dela, naturalmente.

E embora ela vestisse simples calças pretas e uma camisa vermelha com borboletas bordadas, parecia estar pronta a uma batalha. Tomoyo sentiu pena da criatura que ousasse enfrenta-la.

- Senhorita Tomoyo! – Asuka a abraçou com vontade. Tomoyo fechou os olhos retribuindo o abraço. – Nós estávamos indo visitá-la!

- Que bom que nos encontramos antes, então! – Tomoyo retribuiu o abraço, beijando o menino. – Eu não ia estar em casa antes da noite. – bagunçou os cabelos dele, enquanto explicava.

- Ia ir namorar com Gai-sensei? – Asuka perguntou inocente. Tomoyo corou.

- Não... Ia ir na sua casa. O seu padrinho mora lá, não é?

Asuka assentiu.

- Ele mora lá, mas não está. Ele foi cortar os cabelos de um dragão!

Tomoyo o fitou espantada. Quando voltou sua atenção para Hanabi, percebeu que a tia de Asuka estava da mesma forma que ela. Asuka começou a rir.

- Foi o que ele disse! – Explicou, olhando para a tia.

- Bem... – Tomoyo limpou a garganta, ficando vermelha. – Preciso comprar algumas coisas para a casa. Se ainda desejarem ir lá...

- É claro que sim! – Asuka nem deixou a tia pensar em negar. – Posso ajuda-la a carregar o que voce precisa, senhorita Tomoyo?

- Se sua mãe permitir. – Tomoyo falou, dando de ombros. Hanabi corou. Jamais havia permitido que Asuka pensasse que ela o havia gerado no ventre. Mas o sentimento que tinha por ele...

- Deixa Nabi? – Asuka fez a melhor expressão pidona que sabia que ela não ira resistir.

- Está certo. – Hanabi fixou o olhar nos olhos de Tomoyo, que a encararam sem medo.

- Obrigada. – A moça de azul curvou-se perante a de vermelho. Asuka gritou de alegria e segurou a mao da nova amiga.  Hanabi os ficou fitando por um momento, enquanto se afastavam. Não olhou, mas sabia que o ANBU seguia a dupla. Virou-se e foi em direção ao escritório da Hokage. Tinha uma sensação que não saberia explicar.

Pelos corredores, passou altiva por Konohomaru, ignorando-o de propósito. Uma única vez, cometera o erro de dar-lhe trela. Para se livrar do chiclete, tivera que dar uma boa surra nele... Que lhe valera seis meses de suspensão. Não se arrependia nem por um segundo, mas escutar seu pai... Era uma pena que ela tinha respeito por ele.

Estava quase batendo na porta do escritório da Hokage, quando a voz de Shizune a fez parar.

- E por que deixar Asuka perto dessa garota, se voce não confia nela?

- Como médica, ela é competente ou não, Shizune?

- Não vem ao caso, Tsunade-sama!

- Que saco... Shizune, o que voce lembra sobre as virgens?

- Bem... Não muito. Eu reconheci a roupa, mas ...

- Exatamente. Eu não sei o que esta para acontecer. Por isso a vigilância dos ANBUS.

- Virgens não podem mentir.

- Mas podem dizer meias verdades. – Tsunade ficou em silencio por algum tempo, antes de continuar. – O templo dessas meninas, fica além do País da Neve, por isso é tão difícil alguém saber a localização exata, a menos que voce tenha se criado lá.

- Acha que é o caso de Tomoyo?

- Sim. Ela fala sem medo algum, encara nos olhos e conversou com Asuka sobre o jutsu que prendeu a raposa. Meu medo...

- Qual é, Tsunade-sama?

- As mulheres que são educadas para serem virgens, são escolhidas quando tem três anos. Meu medo, é que essa garota esteja aqui, em busca de uma menina que tenha uma linhagem “ virginal” ou que possua os poderes, dons que elas chamam, para lutar contra os bijuus.

- Linhagem “ virginal”? não acha que é um pouquinho demais?

- Shizune, acredite, quando a avó dele me contou, eu também achei demais.

- Tsunade-sama! Será que... ela... não pode...

- Não. Três anos, lembra-se?

- Existe uma linhagem em konoha?

- Sim. mas se Tomoyo está pensando em levar a única criança que sei possuir a linhagem, não vai conseguir por três motivos.

- Três motivos?

- Um. Está muito bem protegida. Dois, alem de ter a linhagem virginal, essa criança também possui uma linguagem sanguinea avançada. E um clã inteiro para morrer por ela. E três... É um garoto.

- Pertence a qual clã?

Embora Hanabi estivesse curiosa, sentiu um aperto no coração, ao escutar a  resposta de Tsunade.

- Hyuuga.

A única criança Hyuuga, nascida fora dos laços do sangue do clã, era Asuka.


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Notas finais do capítulo

oi galerinha de sangue bom! eu gostaria de pedir um favor. Antes de lerem o próximo capitulo, gostaria de pedir que voces relessem toda a fic. NAO precisa ser obrigatoriamente uma exigencia, mas... bom, kkkkk, só pra sentirem mais vontade de matar a autora.
entre ver algumas coisinhas que vao reaparecer, assim, como... A receita do lamem! Bem... esejo que divirtam-se antecipadamente e... beijos!

Tina Granger



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