Kurama no País das Maravilhas escrita por Sweet Capricorn, Yukari Rockbell


Capítulo 5
Capítulo 5 - Mad Hatter


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar >.< estava trabalhando num lugar que estava sugando minha alma @.@.

mas finalmente postarei os capitulos 5 e 6.

a propósito, perdoem se tiver alguns errinhos de portugues nesses dois capítulos >.< não tive tempo de pedir para alguém corrigir.

espero que gostem =3



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Kurama resolveu ver o chapeleiro e seguiu pelo caminho indicado pelo mazoku com muita cautela, afinal não confiava nele. Chegou a uma área da floresta um tanto escura e próxima a uma àrvore havia uma bela mesa posta com uma variedade imensa de chás e os mais apetitosos bolos e cookies. Aproximou-se e observou tudo, não sentia presença alguma quando subitamente ouviu uma voz que não sabia identificar se era de uma mulher ou de um homem.

- Sente-se, não seja tímido, esperava a Lebre de Março, mas também não me importo de ter a presença de uma raposa. Só não tente devorar a Lebre caso esta chegue enquanto estivermos aqui.

“Mais essa agora. Ele está me tratando como uma raposa comum!” pensou indignado procurando de onde vem a voz. Estava realmente apreensivo, não conseguia sequer sentir a presença de alguém naquela região. Kurama se sentou em uma cadeira ao lado de uma localizada em uma das extremidades e, mal acabou de se acomodar, quando reparou que ao seu lado estava sentada uma criatura belíssima e peculiar de cabelos vermelhos, cacheados e curtos, com olhos extremamente azuis que apresentava um brilho insano. Usava uma cartola preta na cabeça, uma camisa preta com um colete bordô, calça social preta, um coturno até o joelho e no rosto usava uma maquiagem de pierrô. Estava olhando para ele com o rosto apoiado na mão esquerda e o cotovelo sobre a mesa.

Kurama teve uma sensação horrível ao olhá-lo. Era como se aquela criatura viesse dos confins do inferno. Não conseguia ao menos sentir sua presença, nem definir seu sexo mesmo estando assim tão perto. Kurama não demonstrou, mas estava apavorado. Certa vez ouviu falar que nas partes mais baixas do inferno havia demônios que eram superiores a qualquer classe já conhecida. Diziam que um dia esses demônios haviam sido criaturas iluminadas, e por terem sido motivados por sentimentos baixos caíram nas regiões mais baixas do inferno e que mesmo sem saber, qualquer youkai saberia reconhecê-los com um simples olhar. Kurama teve a certeza de que estava ao lado de um anjo caído.


 - Então o que temos aqui? Minha raposinha, minha pequena Alice, o que faz perdida por essas áreas? Aceita tomar um chá?


“Só me faltava mais essa, como se não me bastasse o Shura me chamando de Mary agora me vem outra criatura me chamando por nome feminino! Devo ter grudado chiclete em uma das caldas de Inari, só pode ter sido isso” pensou Kurama indignado, porém ainda estava assustado e resolveu não manifestar sua revolta.


– Não obrigado, vou dispensar o chá.

Kurama sentiu uma presença e ao virar-se se deparou com uma menina de cabelos brancos e olhos rosa, pele morena clara, usando um vestido preto com rabinho de pompom bem branquinho e orelhinhas de coelho igualmente branco.

- Desculpe a demora chapeleiro, me encontrei com Setsuna pouco antes de vir e... Temos um convidado hoje? – disse a garota ao ver o Youko. – Muito prazer, meu nome é Kurai.

- Seja bem vinda Lebre de Março. Aproveitando a situação, permita-nos saber um pouco mais sobre você minha cara Alice. – disse o chapeleiro, voltando sua atenção a Kurama.

Resolveu não revelar seu nome, afinal não tinha idéia de quais poderes aquela criatura teria e também não havia necessidade de que eles soubessem, mas também não seria uma boa idéia contrariá-los.

- De forma resumida eu estava seguindo um garoto de olhos rosa e de cabelos negros...

- O coelho de certo. Provavelmente deveria estar atrasado, como sempre. – Interrompeu o chapeleiro.

- ...E durante o percurso o perdi de vista e me deparei com um homem chamado Conde D, uma casa com algumas pessoas e um Mazoku, que me indicou esse local, basicamente foi isso. – completou Kurama ignorando a interrupção.

- Então você se encontrou com a Lagarta, a Duquesa e o Gato de Cheshire... Interessante, e porque o Gato de Cheshire indicaria para você o caminho até aqui? – perguntou o chapeleiro ar de intrigado.

Kurama não estava se sentindo bem naquele ambiente e resolveu se levantar, porém o chapeleiro o segurou pelo braço.

– Onde pensa que vai Alice? Ainda nem tocou no seu chá. Seria uma grosseria de sua parte não provar ao menos um pouco. Pode ficar tranqüilo, não tem veneno ou qualquer substância nociva a você. – Disse o chapeleiro com um ar divertido, beijando-lhe uma das mãos, o que fez Kurama demonstrar o medo que estava escondendo. - Hahahahahahaha, não se assuste, eu não te marquei e nem fiz algo que possa prejudicá-lo, beijei sua mão porque simplesmente amo beijar pessoas bonitas. – disse o chapeleiro ao ver o desespero contido no olhar de Kurama.

Para você sair deste local, entre por esta porta, você voltará à sala pela qual você entrou neste lugar, pegue a chave dourada em cima da mesa de vidro e entre na menor porta. Lá é a entrada para o jardim da Rainha e também a saída que você tanto procura. – Ao dizer essas palavras o chapeleiro abriu uma portinha que estava no tronco da árvore próxima a mesa. Kurama viu que dava direto para a sala com a mesa de vidro e entrou. Não fez cerimônias, pegou a chave e comeu um pedaço de um dos cogumelos que estava em seu bolso e começou a encolher. Kurama percebeu que os cogumelos que estavam em seu bolso também encolheram, o que facilitava para carregar.

Mal terminou de diminuir de tamanho Kurama já estava abrindo a porta que dava para o jardim da rainha.


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Notas finais do capítulo

esse capítulo é um pouco mais sério em relação aos demais, uma parte devido a Mad Hatter (Belial - Angel Sanctuary). Espero que tenham gostado.



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