He2-human Evolution escrita por sakura_princesa


Capítulo 2
Salvou HE2




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Logo chegaram no prédio, ele a retirou e trancou o carro, apertou o botão do elevador, ela ainda estava em seu colo, os machucados dela eram sérios, a porta se abriu, o porteiro estava lá, e ele disse.

- Senhor David, que surpresa vê-lo a essa hora e...

Ele ia continuar mais viu a garota ferida em seus braços e David disse.

- eu a encontrei na rua me ajude por favor Nicolau.

O homem assentiu e David entrou no elevador, o outro apertou o botão e o elevador começou a subir, a garota apertou os olhos fechados como se quiser-se acordar, mais depois continuou desmaiada, logo eles chegaram na cobertura de David e ele depositou a menina no sofá, agradeceu a Nicolau que saiu, David tirou o paletó e se sentou no sofá com a garota, ela começou a abrir lentamente os olhos, sua visão estava embaçada, fechou-os de novo, ele sorriu e foi buscar uma caixa de remédios, afinal, ela não ia se curar de uma hora para outra sozinha, a garota abriu os olhos, onde estava afinal? Era a pergunta que a mesma se fazia, se sentou ainda tonta, as imagens do que acontecera antes lhe vieram a mente, tentou se levantar mais caiu de novo, ela ouviu.

-cuidado! Você ainda não se recuperou.

- quem é você? Onde estou?

- eu sou o David e está na minha casa.

A menina se assustou mais e ele disse.

- calma! Eu não vou fazer nada.

Ele olhou para a menina de cima a baixo e falou.

- bom, não nada que não queira.

Ela lhe deu um tapa na cara, tinha que admitir, ela podia estar toda ferrada mas não perdeu a força, riu um pouco massageando o local do tapa e ela disse.

-por que estou na sua casa senhor David?

-número um não me chame de senhor eu já ouço isso o dia inteiro- falou ele procurando água oxigenada e gases na caixa e ela revirou os olhos e ele continuou.

- e você morreu e somente eu posso te ver porque eu sou um anjo em forma humana.

Ela fez uma cara como se quiser dizer “ você ta louco?” e ele riu um pouco e disse.

- na verdade eu te atropelei e te trouxe para cá.

- a tá.

Ele olhou para ela de novo e disse.

- quer tomar um banho? Fica melhor para limpar os ferimentos.

Ela assentiu e ele disse.

- vou pegar uma toalha venha comigo.

Ele se levantou da mesinha de centro e foi até um armário, pegou uma toalha e em seguida falou.

- não pode ficar com essas roupas.

- mas não fico sem. - falou ela ameaçando-o de levar outro tapa se a canta-se.

Ele sorriu e foi para um quarto tirando de lá uma camisa que nela ficaria até mais ou menos a metade das coxas, ele disse.

- o banheiro é por ali, use isso e não se preocupe eu não vou me importar.- ele sorriu cínico.

Ela lhe deu outro tapa e falou sorrindo.

- o próximo será mais forte, prometo.

Foi até o banheiro, pronta para tomar o banho, despiu-se e viu sua face no espelho, as lembranças lhe vieram a mente, mais ela não chorou, apenas, tomou banho.

David via o café cair lentamente na xícara quando um pensamento lhe veio a cabeça.

“o que teria acontecido com ela? Quando a encontrei estava toda machucada”

De repente soltou um “ai”, havia se queimado e derramado, ele colocou na mesa a xícara e o café mas ficou de novo com uma cara de bobo, Lohanna estava na sua frente com aquela blusa, os olhos verdes da menina lhe davam um olhar de inocência maior do que ela já possuía e ela disse.

- mora mais alguém aqui?

- meu irmão. – falou ele sem conseguir desviar o olhar da menina.

Ela abriu a boca nas varias tentativas de fala, aquele silencio os estava incomodando, ela sentou-se na mesa e ele lhe deu a xícara porém ela a empurrou e falou.

- não gosto de café.

Ele se assustou um pouco, era difícil encontrar alguém que não gostasse de café, mas decidiu deixar para lá, sentou-se e começou a tomar a xícara que deveria ser dela, a menina olhava para tudo com um certo tédio, uma certa curiosidade, uma certa indiferença, vendo que ela não ia falar nada e que sua curiosidade não teria fim se não perguntasse, decidiu falar.

- e então?- a menina pareceu acordar de seus pensamentos o olhando indiferente.

- e então o que?

O rapaz a encarou, viu a seriedade nos olhos verdes esmeralda, ela parecia se esconder atrás de uma muralha, fazia questão de não demonstrar nunca o que estava sentindo, o por que disto ele achava que nunca saberia.

- não acha que me deve uma explicação por estar toda machucada e correndo feito louca na rua?

A menina deu um leve sorriso com os lábios fechados e falou.

- não lhe devo explicações de minha vida pessoal senhor David.

- mas eu te ajudei, lhe trouxe para minha casa, acho que mereço uma explicação. – ele estava sério, a garota o olhou indiferente e falou.

- Senhor David, se não for muito incomodo eu gostaria de fazer o curativo logo, por favor.

Ele a olha, suspira e se levanta, a menina o segue e se senta no sofá, ele abre a caixa de primeiro socorros e vê um corte na perna da menina.

- me dê a sua perna.

Ela hesita, mas acaba cedendo, ele pega um pouco de algodão e passa água oxigenada, olha para ela.

- vai doer um pouco.

Ela o olhou indiferente.

- apenas faça-o. – ele se assustou com a frieza da menina, ele então começou a limpar, viu ela enrugar a testa de vez em quando por causa da dor, porém ela segurava o que podia da dor, ele terminou e começou a fazer o curativo, isso se sucedeu em vários outros, cortes que ele via que não eram profundos, porém grandes, queria saber o que havia acontecido com ela, a menina se levantou quando ele acabou e falou.

- Obrigada Senhor David, porém aonde irei dormir?

- Qual é o seu nome?

-como?

A menina se assustara, ele perguntara a ela ainda sentado na mesa de centro encarando o nada, e é claro, o fato de perguntar seu nome.

- qual é o seu nome?

Ele a encarou, o contato era intenso, apenas com os olhos, porém ela sentia que ele podia ver seus medos, seus desejos, devolveu o olhar com a mesma intensidade.

- Lohanna Ferreira.  – a menina em seguida virou o rosto acabando com o contato, o rapaz ficou um pouco triste por isso, porém pensou em olhar pelo lado bom, agora sabia o nome dela, levantou-se e falou.

- durma no meu quarto, eu durmo na sala.

- não precisa se incomodar, eu posso muito bem dormir na sala, e você sabia que deveria ter me levado a um hospital ao invés da sua casa não?

A menina ainda encarava a sacada com os braços cruzados, uma pose que apesar da posição de David, ele nunca fez.

- sim eu sabia, porém fiquei tão assustado de ter atropelado uma pessoa com ferimentos que um atropelamento não poderia fazer desmaiada na frente do meu carro, imagine, eu teria ficado normal, era só levar a um hospital não era? Eu faço isso o tempo todo.

Ela deu um sorriso, porém por estar de costas o rapaz não percebeu, abaixou o olhar, sim, havia sarcasmo, raiva e porém uma calma totalmente descomunal na fala dele, ela se virou e ele viu um sorriso no rosto dela, ela era estranha, quando queria ela sorria, um sorriso lindo, quando queria, era fria, mais fria que um cubo de gelo.

- obrigada, viu? Eu sou educada. – isso arrancou um riso do rapaz, ela realmente era estranha.

- nunca duvidei de sua educação senhorita Lohanna. – ela riu, sim para ele, ela riu, um riso solto.

- senhorita Lohanna? Faça-me o favor, falta o champagne agora para eu parecer uma granfina.

- quer que eu vá buscar? – ela sorriu, por um minuto, David achou que aquilo valera o seu dia, viu que a menina se soltara apenas pelo fato... De que? Ele gostaria de saber.

- você me desafiou, essa é a resposta para sua pergunta.

- você é uma bruxa? – ela se aproximou e falou sorridente.

- sim eu sou uma bruxa David e vim aqui para te matar!

Ele riu um pouco, a menina começou a rir alegre e falou em seguida.

- não, eu sou apenas. – ela parou de falar, arregalou os olhos e quase contara para ele, sorriu e disse. – estou cansada, se puder me dizer aonde irei dormir eu agradeceria.

O rapaz olhou de novo os olhos verdes da menina e disse.

- venha, durma no meu quarto. – ela pensou em protestar, porém viu na face dele que ele não desistiria, seguiu-o e foi para o quarto do rapaz, ela ia encostar a porta quando ele disse.

- tranque-a. – ela enrugou a testa e disse.

- por quê?

- meu irmão. – Lohanna não entendeu mas fez o que o rapaz dissera, deitou-se na cama e dormiu, tentando esquecer todos os fatos que aconteceram naquele dia, só disse algo antes de dormir.

- David bayer, data de nascimento: 25/04/1985, hospital santa Maria Mãe de Jesus, dono da empresa Musics&cia, faculdade feita: administração, estado civil: solteiro, adicionar na ficha... salvou HE2. – fechou os olhos e dormiu.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

reviews n.n



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