Fall Of Angels escrita por Abraxas


Capítulo 5
Capítulo 5: Berlim




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Nos esgotos sombrios da capital da Austria, uma ruma de morcegos voam em direção de uma imensa galeria. Chegando lá, a ruma se funde e torna-se numa figura humana. O seu sobretudo vermelho como também o seu chapéu imenso, óculos com suas lentes brilhantes.
- Imaginei que estivesse aqui, "Anjo". - o nome que Alucard diz com desprezo. Este lugar é apropriado para um rato como você.
O ser flutua em posição fetal, com asas abertas e brilhando. Além do mais, a única fonte de iluminação é mistériosa entidade. Logo, o vampiro ouve a voz melodiosa do ente.
- Senti a sua chegada, ser das trevas.
- Pena que não possa dizer o mesmo. Seu cheiro confunde com o local. A única coisa que não combina é a sua aparência. Monstros como vocês não deveriam ter asas e harpas...
- A nossa aparência é irrelevante, vampiro. Como pode ver... - e neste momento o "Anjo" assume a aparência de Alucard, só que todo branco brilhante.
- Impressionante. Quero ver se é capaz de imitar isso!!! - e o vampiro saca as suas imensas armas e atira.
O ser desvia dos projéteis com uma rapidez fora do comum. Ele também saca armas iguais a do vampiro e atira. Os tiros atravessam-no, mas não o atingem. Aonde deveria ter o local de impacto há espaços vazios.
- Quando faço isso me sinto um queijo suíço... - ironiza o vampiro.
- É mesmo?! Também tenho alguns truques.
Só aí, Alucard percebe pequenos fios de Luz que marca as trajetórias dos projéteis. Subitamente, estes fios brilham como a Luz do Sol.
- Acho que ainda é vulnerável a Luz ultra-violeta.
O vampiro contorce-se de dor.
Inesperadamente, o ser perde a concentração.
- O que aquela bruxa fez?! - pergunta o ser.
Súbito. Alucard aponta as aramas nos olhos do ser e atira.
- Bye, bye!!!
Ao ser atingido pelos tiros da arma do vampiro, o autoproclamado Anjo começa a desfazer em pó.
- "Do pó vieste do pó retornarás." - cita Alucard. Parece que esses "Anjos" não são tão durões quanto aparentam.
Daí o ser da noite pega um punhado de pó e o insere num pequeno recifiente de plástico.
- Um parte de você vai dar um longo passeio... - e o vampiro gargalha.
No lado de fora dos esgotos, as pessoas começam a recolher os corpos dos ratos queimados. Alucard caminha entre elas. Logo, reune-se com os seus companheiros e retorna para Londres. E lá reencontra-se com Integra.
- Onde esteve, Alucard? - pergunta a loira.
Nisso, ele joga o recifiente de plástico para a sua líder.
- Limpando o terreno.
- Outro anjo? - pergunta olhando curiosa para o pequeno tubo de plástico.
- É o que parece. Sabe, eles estão se adaptando, talvez eles fiquem mais divertidos com o passar do tempo. - conclui o vampiro.
No seu quarto, Celes Victória medita a respeito dos acontecimentos. Os seus olhos de íris vermelha mostram muita preocupação. Ela sabe que haverá muito mais ataques.
Subitamente, há um ruído de bater na porta pesada. A vampira levanta da cama e pergunta quem é. A resposta foi inesperada.
- Sena Robin. E que... - balbucia. Eu trouxe o seu jantar. - e ela faz uma cara engraçada ao ver o balde de gelo com uma bolsa de sangue.
- Deixe ai fora e pode ir. - diz rispidamente a vampira.
- Gostaria de conversar com você... - diz Robin atrás da porta.
- Agora entendo. está com medo que eu a morda, por isso a bolsa de sangue. Olha, garota... Prefiro sangue fresco!
- Tens razão, Celes. Eu estou com medo. Seria mentirosa se não dissesse.
Só aí a porta se abre. Através de uma fresta um único olho de íris vermelha observa a jovem.
- Você é corajosa ou louca. - comenta Celes.
- Talvez um pouco das duas. - concorda Robin.
- O que quer, garota?
- Conversar... - e dá um sorriso meigo.
Neste momento, a porta se abre o suficiente para que Robin e o carrinho que traz o balde entrem no quarto. Em seguida, Celes fecha a porta.
- Sabe, bruxa... Agora seria o momento perfeito para sugar o seu sangue até a última gota.
Robin abaixa a cabeça e diz:
- Eu lutaria muito, mas acabaria nos seus braços...
Celes arqueia a sobrancelha.
- Depois eu que sou sapatona...
Neste momento, as duas começam a rir.
- Sente-se, Robin. - e Celes aponta à cadeira de madeira.
Delicadamente, a agente da STN-J se instala.
- Por que a sua súbita mudança comportamental? Insight?! Visão divina?! Ou consciência pesada?! - pergunta Celes.
Olhando nos olhos da vampira, que está em pé, responde:
- Um pouco de cada uma dessas perguntas, porém o mais importante. Preciso de uma aliada.
- Aliada?!
- Sinceramente, Celes. Eu não posso tê-la como amiga. Não é preconceito, porém é que tenho medo que se descontrole e ataque alguém. Quando ofereci o meu pescoço daquela vez e vi o monstro que habita dentro de você. A sua personalidade que apresenta é uma capa que esconde-se dentro do seu Ser.
- Mas eu tenho auto-controle!!! - argumenta.
- Desculpa, Celes. Não é bem assim. Você nunca leu a ficha de Alucard e sua história antes de ser preso na instituição Hellsing? - e aí oferece alguns papeis que estavam na parte de baixo do carrinho. O vampiro é imortal, mas a sua consciência, não. O que quero dizer é que Celes Victória, a verdadeira, está morta. O que está na minha frente é um ser que usa as informações que estavam retidas na memória para interagir com os humanos.
- É mentira. - diz Celes.
- Desculpa, Celes. Você queria uma amiga. Bem, amigas dizem a Verdade uma para outra. Sinto muito.
- É MENTIRAAA!!! - grita a vampira.
Robin se encolhe e espera a fúria da loira passar.
Os olhos de Celes estavam com muita raiva. As lágrimas escorrem de uma forma lenta, porém constante.
- Olha para mim, Robin!!! Eu não pareço humana para você? - pergunta a vampira.
De cabeça baixa, a italiana responde:
- Celes... Você é uma vampira muito recente. É lógico que ainda se sinta humana, mas com o passar do tempo a sua humanidade irá se esvaindo. Daqui a cem anos a sua consciência será completamente diferente. Lembra-se de Helena, a criança vampira? Segundo os relatórios, você tinha uma ligação pessoal com ela, não é? Por acaso, ela lembrava uma criança? Ou uma mulher presa num corpo infantil?
Celes fica em silêncio.
- Olha, sei que é difícil aceitar essa idéia, mas quem falou disso foi o próprio Alucard numa entrevista há muitos anos atrás. Antes do nascimento de Integra.
- O Mestre que falou disso? - pergunta a vampira.
- Se quiser, fale com ele. Possivelmente, dirá a Verdade. - completa Robin.
Celes fica com um olhar vazio e desaba na "cama-caixão". O silêncio domina o local.
Súbito.
- Celes... Eu vou fazer uma pergunta engraçada. Por acaso você sente atração... Bem... Por homens? Sabe, sente falta de um namorado?
A vampira pisca os olhos e levanta a cabeça.
- Como é?
- Você deve lembrar disso. Sei que ainda tem lado humano e tem certas "necessidades" ainda que seja psicológica.
A policial se ajeita sensualmente na cama e diz venenosa:
- Se sou uma morta-viva, como poderia sentir essas coisas?
Robin a olha com os seus olhos grandes.
- Tá bom! Quando fui mordida pelo meu Mestre, senti muito prazer. Agora isso que está falando, bem... Eu nunca tive esse tipo de experiência.
- Você é virgem?! - pergunta surpresa Robin.
- E você é?!
A garota acena a cabeça afirmamente.
Ambas riem.
- Por que dessa conversa? - pergunta a vampira.
A italiana responde:
- Eu tô afim de um rapaz.
- Puxa! Tem uma foto dele?
Sena Robin aproxima-se e senta ao lado da vampira. Em seguida, pega uma foto e mostra.
- O nome dele é Amon.
- Bonitão ele... Vocês já...
- Não! Não! Ele não sabe que tô afim dele. Ele é um pouco mais velho. Acho que ele gosta de outra...
- Que problemão! - exclama a vampira.
Antes que Robin possa explicar mais detalhes, o telefone toca e Celes atende:
- Alô? Sim. Certo. Já vamos! - e desliga.
- Vamos subir. Acho que alguma coisa sobre um grupo de magos neo-nazistas...
Os olhos de Celes estavam com muita raiva. As lágrimas escorrem de uma forma lenta, porém constante.
- Olha para mim, Robin!!! Eu não pareço humana para você? - pergunta a vampira.
De cabeça baixa, a italiana responde:
- Celes... Você é uma vampira muito recente. É lógico que ainda se sinta humana, mas com o passar do tempo a sua humanidade irá se esvaindo. Daqui a cem anos a sua consciência será completamente diferente. Lembra-se de Helena, a criança vampira? Segundo os relatórios, você tinha uma ligação pessoal com ela, não é? Por acaso, ela lembrava uma criança? Ou uma mulher presa num corpo infantil?
Celes fica em silêncio.
- Olha, sei que é difícil aceitar essa idéia, mas quem falou disso foi o próprio Alucard numa entrevista há muitos anos atrás. Antes do nascimento de Integra.
- O Mestre que falou disso? - pergunta a vampira.
- Se quiser, fale com ele. Possivelmente, dirá a Verdade. - completa Robin.
Celes fica com um olhar vazio e desaba na "cama-caixão". O silêncio domina o local.
Súbito.
- Celes... Eu vou fazer uma pergunta engraçada. Por acaso você sente atração... Bem... Por homens? Sabe, sente falta de um namorado?
A vampira pisca os olhos e levanta a cabeça.
- Como é?
- Você deve lembrar disso. Sei que ainda tem lado humano e tem certas "necessidades" ainda que seja psicológica.
A policial se ajeita sensualmente na cama e diz venenosa:
- Se sou uma morta-viva, como poderia sentir essas coisas?
Robin a olha com os seus olhos grandes.
- Tá bom! Quando fui mordida pelo meu Mestre, senti muito prazer. Agora isso que está falando, bem... Eu nunca tive esse tipo de experiência.
- Você é virgem?! - pergunta surpresa Robin.
- E você é?!
A garota acena a cabeça afirmamente.
Ambas riem.
- Por que dessa conversa? - pergunta a vampira.
A italiana responde:
- Eu tô afim de um rapaz.
- Puxa! Tem uma foto dele?
Sena Robin aproxima-se e senta ao lado da vampira. Em seguida, pega uma foto e mostra.
- O nome dele é Amon.
- Bonitão ele... Vocês já...
- Não! Não! Ele não sabe que tô afim dele. Ele é um pouco mais velho. Acho que ele gosta de outra...
- Que problemão! - exclama a vampira.
Antes que Robin possa explicar mais detalhes, o telefone toca e Celes atende:
- Alô? Sim. Certo. Já vamos! - e desliga.
- Vamos subir. Acho que alguma coisa sobre um grupo de magos neo-nazistas...
Os olhos de Celes estavam com muita raiva. As lágrimas escorrem de uma forma lenta, porém constante.
- Olha para mim, Robin!!! Eu não pareço humana para você? - pergunta a vampira.
De cabeça baixa, a italiana responde:
- Celes... Você é uma vampira muito recente. É lógico que ainda se sinta humana, mas com o passar do tempo a sua humanidade irá se esvaindo. Daqui a cem anos a sua consciência será completamente diferente. Lembra-se de Helena, a criança vampira? Segundo os relatórios, você tinha uma ligação pessoal com ela, não é? Por acaso, ela lembrava uma criança? Ou uma mulher presa num corpo infantil?
Celes fica em silêncio.
- Olha, sei que é difícil aceitar essa idéia, mas quem falou disso foi o próprio Alucard numa entrevista há muitos anos atrás. Antes do nascimento de Integra.
- O Mestre que falou disso? - pergunta a vampira.
- Se quiser, fale com ele. Possivelmente, dirá a Verdade. - completa Robin.
Celes fica com um olhar vazio e desaba na "cama-caixão". O silêncio domina o local.
Súbito.
- Celes... Eu vou fazer uma pergunta engraçada. Por acaso você sente atração... Bem... Por homens? Sabe, sente falta de um namorado?
A vampira pisca os olhos e levanta a cabeça.
- Como é?
- Você deve lembrar disso. Sei que ainda tem lado humano e tem certas "necessidades" ainda que seja psicológica.
A policial se ajeita sensualmente na cama e diz venenosa:
- Se sou uma morta-viva, como poderia sentir essas coisas?
Robin a olha com os seus olhos grandes.
- Tá bom! Quando fui mordida pelo meu Mestre, senti muito prazer. Agora isso que está falando, bem... Eu nunca tive esse tipo de experiência.
- Você é virgem?! - pergunta surpresa Robin.
- E você é?!
A garota acena a cabeça afirmamente.
Ambas riem.
- Por que dessa conversa? - pergunta a vampira.
A italiana responde:
- Eu tô afim de um rapaz.
- Puxa! Tem uma foto dele?
Sena Robin aproxima-se e senta ao lado da vampira. Em seguida, pega uma foto e mostra.
- O nome dele é Amon.
- Bonitão ele... Vocês já...
- Não! Não! Ele não sabe que tô afim dele. Ele é um pouco mais velho. Acho que ele gosta de outra...
- Que problemão! - exclama a vampira.
Antes que Robin possa explicar mais detalhes, o telefone toca e Celes atende:
- Alô? Sim. Certo. Já vamos! - e desliga.
- Vamos subir. Acho que alguma coisa sobre um grupo de magos neo-nazistas...
Quando as meninas chegam a sala de Lady Hellsing, a própria e Alucard os aguardam.
- bem, vou ser direta. - diz Integra. A capital da Alemanha, Berlim, está sendo atacada por inúmeros neo-nazistas usuários do "Craft". Assim quero que sejam rápidos e limpem a área.
- Ahn... Senhorita Integra, quantos usuários são? - pergunta Celes.
- Acredita-se que sejam uns duzentos...
- O que devemos fazer com eles? - pergunta Robin.
A loira de óculos faz um silêncio e diz:
- Ficará ao critério de cada um.
- Será que eles são tão bons quanto os zumbis? - pergunta Alucard lambendo os beiços.
- Você saberá quando encontra-los. - completa Integra.
Tão log o pessoal é despachado, Integra comenta para alguèm que está nas sombras.
- Sabe Walter. Fico preocupada diante da idéia que esses "Anjos" estejam envolvidos. O Poder deles é enorme...
- Muito maior que imagina, senhora. - aponta Walter. o análise do material indica que aquele grafite sofreu alterações na sua estrutura molecular. Como fosse que cada Anjo tivesse uma espécie de assinatura. Uma forma única de cada entidade. São figuras geométricas que tem como resultado um único número. 1,618.
- O que significa isto?!
- O Número Áureo. É uma representação numérica que, extraordinariamente, existe em várias estruturas no Universo. Acredita-se que este número seja a assinatura de Deus...
(* Ler a nota abaixo deste capítulo.)

São quase 19:00h, quando os helicópteros pousam numa praça próxima ao parlamento alemão e o grupo de operações Hellsing e a agente da STN-J desembarcam. Logo o grupo se organiza e posiciona-se estrategicamente. Os vampiros estão armados e esperando pela ação. Robin, com o seu óculos de grau, aguarda, tensa, os acontecimentos.
Isto não demora a acontecer...
A princípio ouve-se uma melodia, uma espécie de hino, cantado à capela por uma multidão.
- Que música é essa? - pergunta algum soldado da Hellsing.
Em seguida, alguém grita:
- Deus!!! É o hino alemão!!!
O brado aumenta.
- Estão todos posicionados?! - pergunta o líder da operação. Ao meu sinal...
Subitamente, as Luzes são apagadas. Robin não entende, mas Celes explica.
- Deixar as Luzes acesas é dar ao inimigo a nossa localização e número. Assim nós podemos vê-los sem sermos vistos.
- Eu não enxergo nada no escuro... - diz Robin.
- Tome. - a vampira entrega um visor que enxerga no escuro. As lentes serão ajustadas, eleltronicamente, para sua visão quando usar o seu poder.
- Que bom... - e a italiana coloca o visor.
Um pouco tonta pela falta de costume, Sena Robin vê, através do visor, pequenos pontos escuros em sua visão esverdiada. Dá impressão que estão marchando.
- Estão chegando... - comenta alguém.
As batidas no chão, provocadas pelo impacto das botas, causam um certo receio em todos ali. Entretanto, eles são os Cavaleiros da Sagrada Ordem Real Hellsing. Lutarão por suas honras e vidas.
Súbito, as palavras de ordem são voriceradas pela turba pan-germânica.
- Por que eles não gritam logo "Heil Hitler" ?! - desabafa o soldado.
- São Alemães. - responde o líder da operação Sir Willian Yates. É da Natureza deles...
A multidão continua marchando e cantando até que, subitamente, a maré humana pára e fica em silêncio. Os seus olhos começam a brilhar. Todos as pessoas da turba emanam uma Luz avermelhada no fundo de suas retinas.
- Atenção! Eles vão atacar!!! - grita Robin com a sua experiência.
Dito e feito. Dos olhos, saem inúmeros fachos de Luz avermelhados como fossem tiros daqueles filmes de ficção científica. Os homens da Hellsing encolhem-se. Alguém grita:
- Praga!!! Isto queima!!!
Os outros respondem aos tiros. Parecia aqueles filmes de guerra, disparos para todos os lados.
Todavia algo acontece. Aqueles que foram atingidos, subitamente, param de atirar. Em seguida, os seus olhos ficam vermelhos.
- Droga!!! Os tiros são esporos de contaminação!!! - grita Robin.
A bela italiana começa a citar uma espécie de mantra e todo o local é envolvido por uma esfera de calor que detem os esporos.
Alucard e Celes entendem o que Robin queria dizer e jogam para fora da esfera todos os "contaminados".
- Gente, os nossos tiros não fazem efeito!!! - desespera alguém.
- Quanto tempo pode manter a esfera? - pergunta Alucard.
- Não muito tempo... - diz a italiana com esforço. Mas acho que dá tempo para retirar todos daqui...
- Pode esquecer, menina. - diz o líder da operação. Os "tiros" deles atingiram os motores dos helicópteros. Todos estão avariados. Nós não podemos fugir daqui... 
Mesmo com a pespectiva nada boa, Alucard ainda dispara com a sua arma, Celes abre fogo, mas nada faz efeito. Os tiros atravessam os corpos dos "contaminados" como fosse água.
- Só os poderes da bruxa que pode dete-los, porém eles são muitos. - comenta Celes.
- Alguém pediu reforços!?! - grita Robin. Eu estou no meu limite!!!
- Merda!!! Alguém está bloqueando o sinal do rádio!!! Só podemos contar com GPS da central. - responde o rádio-operador.
- O satélite passa de vinte e vinte minutos. - explica o líder da operação. Até eles entenderem o que está acontecendo...
- Droga!!! - prageja Alucard. Liberação do selo número 7!!! - ordena.
Assim o vampiro se transforma em ruma de morcegos que atacam os contaminados, mordendo-os.
- Isso, Mestre!!! - grita de alegria Celes Victoria.
Neste exato momento, Robin desmaia, porém os tiros cessam.
- Como?! - fica estarrecido o líder da operação.
- O Mestre não havia outra opção senão transformar todos em Vampiros. Assim controla-los. - explica Celes.
- Muito esperto! Muito esperto! - aplaude alguém. Vocês, ingleses, são muito bons...
Todos olham para cima.
E o que vêem é um jovem careca, com um uniforme preto e uma suástica no braço. Ele segura um cajado todo adornado.
- Sabe... Fico surpreso diante tamanha eficiência de deter apenas um mago. Todavia sua tentativa de controlar os meus subordinados através do vampirismo foi púria, pois...
Neste momento, os morcegos caem no chão se contorcendo.
- ... há prata na composição química do sangue deles. Além do mais...
Súbito, o céu fica cheio de jovens de preto e com as mesmas caracteristicas do primeiro.
- ... quero ver se têm a mesma eficácia contra duzentos!!! - e gargalha.
Em fração de seguntos, Alucard volta a forma humana.
- Eles anularam os meus poderes... - exclama o vampiro.
- Tamos... ( Isso mesmo que pensou. ) - pregeja Celes.
Logo, os neo-nazistas começam a recitar uma espécie de mantra e seus cajados começam a brilhar. Os olhos de Celes e de Alucard mostram um terror nunca visto. Quando tudo parecia perdido e os neo-nazistas apontam os seus cajados para os agentes da Hellsing...
Tiros traçantes esverdiados atingem alguns dos magos que caem.
- A cavalaria chegou!!! - grita uma voz feminina num auto-falante.
Cada um que é atingido pelo muco verde, cai automaticamente de uma altura de vinte metros. Não é preciso dizer que eles se espatifam no chão.
- Agentes da Hellsing!!! Esta é uma cortesia da Solomon!!! STN-J salva o dia mais uma vez!!!
Robin balbucia.
- Doujima... Sua palhaça...
Quando a chuva de muco verde e de magos neo-nazistas caiam do céu, os agentes da Hellsing procuravam se esconder para se proteger. A multidão rapidamente se dispersa quando têm consciência do ocorrido. Os Vampiros apenas cruzam os braços e observam a ação dos agentes da Solomon.
Somente quando o último mago cai, o membros da SNT-J vão procurar ajudar aos colegas ingleses. Depois do pouso, um grupo de quatro pessoas saem do helicóptero. Seus nomes são Amon, o líder do grupo, Sakaki, o auxiliar, Karasuma, a paranormal e temos Doujima...
- Aonde está Robin? - pergunta a loira com um olhar curioso e preocupado.
- Está naquele helicóptero. - aponta um soldado da Hellsing.
A loira de sobretudo escuro corre na direção apontada pelo rapaz. Logo ela encontra a amiga.
- Robin, você está bem?! - pergunta Doujima.
- Estou bem...
- Mas está tão abatida. Fiquei preocupada com a possibilidade de você, sozinha, não conseguir salva-los o tempo todo.
Os soldados ficam chacados com o comentário ácido da loira.
- Nos últimos relatórios, os soldados da Hellsing são chamados de azarões, pois todo tipo de desgraça acontece com eles... - continua a mulher.
Os soldados começam a ficar irritados.
- Se não fosse os Vampiros, acho que esta organização não existiria mais.
- Discordo, dona. - diz uma voz masculina. Eu os acho muito mais heroícos por isto. Apesar de todos as dificuldades, eles continuam. Eles sofrem, murmuram, são vítimas de calúnias e intrigas, são traídos, mas são os melhores homens que eu poderia trabalhar.
Os soldados ficam vingados e satisfeitos.
Doujima faz beicinho de desprezo.
Robin sorri e apresenta:
- Este é Alucard. É uma honra trabalhar com ele.
O Vampiro olha para a loira de cima a baixo.
A agente encara Alucard com coragem e diz:
- Você é muito mais assustador do que os registros dizem... - comenta Doujima.
- Obrigado. - e sorri.
Sentada, Robin apresenta a serva do Vampiro.
- Doujima, esta é Celes Victória...
Métida, a mulher cumprimenta a policial fazendo pouco caso.
- Muito prazer... - diz a agente da STN-J com um pequeno aceno de cabeça.
Celes pisca os olhos e olha para Robin que faz um gesto para deixar para lá.
Logo em seguida, chega o trio de agentes da Solomon restantes. Rapidamente, eles vão conversar com a companheira deles.
A Vampira reconhece o líder deles, Amon. Dos seus lábios escapam um sussurro entre os dentes.
- Que homem lindo...
Amon, Sakaki, Karasuma ficam contentes com a visão de Robin saudável. Amon dá um sorriso discreto. A italiana fica satisfeita pelo fato que Amon ficou preocupado com ela. Sakaki e Karasuma começam a bateria de perguntas em cima da pobrezinha. Já Amon, afasta-se do helicóptero. Observando a Lua, o homem ouve uma voz potente e misteriosa.
- A missão ainda não acabou, beduino...
Amon fica gelado. Ele nunca contou a ninguém a sua origem árabe.
- Falta ainda o "Anjo" responsável, Vampiro. - diz o homem procurando se controlar.
Alucard sorri.
- Sua menina é muito boa. Você a treinou muito bem.
- Se não fosse, não estaria aqui. - responde o agente da SNT-J.
- Fora a loira, vocês são muito bons...
- Doujima tem as suas qualidades.
- Sei... - ironiza o Vampiro.
- Soube que matou dois "Anjos".
- Está bem informado, rapaz.
- Pretende matar este?
- Se deixar, posso dar o prazer...
- Somos bons em caçar e capturar. - diz Amon.
- Vi a exibição de vocês...
- Entretanto, como soubemos que eram usuários do "Craft" fica mais fácil, porém pelo nível de poder que eles tinham era muito maior que o normal. Precisaríamos da exposição e do contato direto do "Orbo" com os Magos. Já um "Anjo"...
- Entendo. Não acha melhor destruir os corpos ou remover o "Orbo"? Soube que a Arcana quer a composição química da substância...
- Não se preocupe. - responde Amon. Em contato com ar ela evapora em três minutos.
- Estou curioso... Como souberam que estávamos em dificuldades, beduino? - pergunta o Vampiro.
- Não sabíamos. Tivemos Sorte, só isso. - diz sincero Amon. Deveríamos estar nesta missão com vocês muito mais cedo. Porém, nos atrasamos. Foi melhor assim...
Celes fica observando a conversa do seu Mestre e do líder da SNT-J e nota como são parecidos. Tanto na altura, nos gestos, as vezes, na forma de falar... Há muitas semelhanças nos dois. Agora Celes entende o ciúme de Robin.
De súbito, Amon dirige a palavra a ela.
- Qual é o seu nome, menina?
- Er... Ah... Celes Victória! - diz sem jeito e estende a mão.
A Vampira sente, através de suas luvas, o calor e o aperto forte do homem. Apesar que ela é muito mais forte que ele.
- Você é muito bonita. Seu namorado deve ser um homem de muita Sorte.
- Sou uma Vampira. Serva dele. - e aponta para Alucard.
- Não conheço muito sobre a fisiologia vampírica. - comenta Amon. Mas acho que certamente me canditaria a ser um. - e sorri.
Celes fica surpresa. É isso que ouviu? Ele deu uma cantada nela?!
A bela Vampira fica ruborizada ante o comentário do líder da STN-J. Celes agradece e sai de perto daquele homem. Em toda a sua existência, nunca tinha sentido algo parecido. Mesmo morta, ela sente o seu coração apertar.
De repente, a Vampira sente um leve toque em seu ombro e ela vira bruscamente. Os seus olhos se deparam com a face da italiana.
- Olá, Celes! Algum problema?!
Ela engole em seco.
- Não! Nada! - e dá uma risada sem graça.
Perspicaz, Robin conclui:
- Você conheceu Amon, não é?
Celes fica sem jeito.
- Notou?! Sim, conheci...
- E gostou dele?
- Sim. - disse sincera.
Robin fica vermelha.
- D-desculpa, Robin... - diz Celes.
- Eu entendo... Acho que tenho que lutar contra você pelo Amor de Amon.
- Não precisa, Robin. - diz a Vampira. Sou serva de Alucard. Não posso fazer nada além de servi-lo...
- Então, és escrava dele?
- Sim. - diz sincera. Entretanto, ele é um bom Mestre. Além do mais, estou morta. Acho que não vou sentir nenhum prazer no que está pensando, exceto no momento que beber o seu fluxo vital...
- Entendo... - neste momento, Robin agradece, internamente, o fato que Celes não tenha a "abraçado".
- Acho que isso significa que estou fora do páreo na disputa daquele bonitão... - e morde o próprio lábio.
- Você seria a minha melhor rival. - consola Robin.
Subitamente, alguém pergunta:
- Robin, quem é essa gata?!
A italiana solta um comentário para a vampira.
- Não adianta. Você sempre fará sucesso com os homens.
Celes sorri.
- Sakaki, seu idiota! Você está constrangendo a garota. - diz a mulher alta de cabelos curtos que acompanha o rapaz.
- Não tem importância, Karasuma. - diz Robin. Ela está acostumada. Sakaki, Karasuma, apresento-lhes a sub-oficial Celes Victória.
A dupla fica petrificada.
- A Vampira... - escapa Sakaki.
O silêncio constrangedor é interrompido por uma voz autoritária.
- Pessoal! Mãos a obra!!! O "Anjo" foi localizado e está vindo para cá!!! - ordena Amon.



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Notas finais do capítulo

Nota do Autor:

=============== Fim do capítulo 5 ================



Apesar que o Número Áureo ou a seqüência Fibonacci seja descrito no livro "Código da Vinci" de Dan Brown e muitos afirmem que tudo que está escrito em sua obra seja ficção. Digo-te, leitor, o Número Áureo não o é.
Nos meus livros de Matemática o descrevem com um dos cálculos fundamentais para Anatomia, Arquitetura, Engenharia, etc.
É conhecido como a Chave Matemática da Harmonia Universal. É, REALMENTE, representado pela letra grega PHI em homenagem ao escultor grego Phidias, que sua obra dá muita importância a este número. (sic.)
Digo também que a posição das pirâmides do Egito foram posicionadas em Espiral. ( Resultado da expressão {PHI} Raiz quadrada de cinco mais um sobre dois que tem o valor aproximado 1,618.) Como também nas Colméias, nas Conchas, na proporção humana. Como também no Partenon, em Atenas, e no edifício da ONU e até na espiral do DNA que carrega o código genético de TODOS os seres vivos.
Se é Deus, Natureza, Acaso, Inefável, isto, sinceramente, não sei, mas, pelo constato, há algo que COORDENA todas as coisas. Eu prefiro o Deus dos Filósofos que seja a explicação ( do que não tem explicação ) dessa constatação matemática. Por isso que matemáticos como Galileu, Descartes, Espinosa, Pascal e entre outros acreditavam em Deus.
Deixo aqui a miha constatação diante algo que está MUITO além de mim.
( Ou de quem quer que seja... )



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