Um Conto de Fadas Diferente. escrita por Val-sensei


Capítulo 4
A humilhação.




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Capitulo 4:  A humilhação.

Ariel estava conversando com a Julia...

- Ei autora eu já disse que a história e minha, mas esperai, onde você estava no capitulo anterior.

- Eu Ariel?

- Não a cinderela, dar claro que é você autora. _

- Não precisa ser sarcástico Ariel, alias você não queria narrar à história, eu deixei.

- E por que se intrometeu agora? Sua intrometida.

- Uai eu queria te ajudar. Por que eu não posso te ajudar? _ Autora disse magoada.

- Não fique assim eu vou deixar você narrar a historia, mas não agora, está bem.

- Está bem. _ autora feliz e dando pulinhos.

- Não precisa tanto também, não é autora.

Deixa essa doida da autora de lado e vamos continuar a minha história, onde eu parei mesmo, há sim me lembrei.

Julia e eu rimos por pouco tempo já que nossos “amigos” chegaram...

- Olha só, se não é a adotada e o pobretão._ disse Joe um dos riquinhos.

- O que vamos fazer com vocês hoje?_ disse o pior deles, Ruan.

- Por que você não os deixa em paz?_ disse uma garota.

- Quem é você? Nós nunca te vimos. _ disse o grupo

- Eu sou Luce de La Veiga.

Todos olharam admirados menos Julia e eu que sempre a vimos na biblioteca, apesar de nunca ter conversado com ela até aquele dia, ela sempre esteve ali durante todos aqueles anos.

- Você é... É... A mais rica do condomínio e a mais famosa de todas, por que está defendendo esses dois Zé ruelas ai?

- Por que, vocês não seguem o exemplo deles, seus idiotas?

- Eles estão aqui se esforçando e estudando desde que esse garoto chegou nessa escola, eu o vejo estudar e se divertir com essa menina, eu até o invejo. Por serem tão amigos. Agora pouco ouvi a história do rapaz e quase morri de rir junto com ela, mas depois que ele explicou o porquê a sua vida está parecendo a da cinderela eu entendi. O Ariel é empregado da sua casa não é Ruan.

“Eu não acredito ela dirigiu a palavra a mim, não pode ser.” Pensou Ruan

- Sim... Ele... Ele... Ele é empregado da minha casa. _ Ruan

- E por que a sua família quer tirá-lo da escola, par trabalhar mais ainda?

- Ninguém nunca disse isso, Luce._ Robert

- Mas é o que está parecendo. Se eu souber de alguma coisa eu vou contratá-lo entendeu bem. Se sua mãe não quiser perder o seu funcionário que de um tempo para ele estudar e não perder a sua bolsa.

- Você, não manda na nossa casa. Ariel tem que chegar mais cedo. _ Robert disse.

Ela ia dizer algo , mas o sinal tocou.

Aqueles alunos saíram dali rindo das nossas caras.

- Obrigado, Luce por defender a gente.

Ela apenas sorriu e caminhou para sua sala.

- Eu nunca pensei que a Luce fosse nos defender Ariel._ Julia disse cochichando em meu ouvido caminhando para a nossa sala de aula.

-É mais eu acho que as coisas vão piorar pro meu lado depois dessa._ Eu cochichei no ouvido dela entrando na sala de aula.

Ficamo-nos ali estudando e assistindo as aulas até terminar.

Quando eu cheguei a casa e abri a porta...

- Ola, Ariel, você andou arrumando amizades importantes na escola, não é?

- Minha amiga a Julia. Bom eu acho que ela não e tão importante assim na alta sociedade.

- Ela é adotada e mesmo assim uma ótima família fez a bondade de adotá-la, assim como eu fiz com você meu querido enteado e olha só o agradecimento que eu recebo. Você compara a sua vida com um conto de fadas.

- Desculpe, mas eu só estava brincando e estudando na biblioteca como sempre faço.

- Aquela escola, não é para se brincar é para se estudar, você é um péssimo aluno e está chegando atrasado e não tem se comportado bem._ Cindy.

- Mas as minhas notas estão ótimas e eu estou me atrasando por que aproveito o meu tempo livre pra estudar, alem do mais não sou mau aluno.

- Está culpando seus afazeres por chegar atrasado à aula, além disso eu fui chamada duas vezes lá por você brigar dentro da biblioteca.

- Mas eu não bri...

- Cale-se e me responda.

- Não senhora, eu não estou culpando meus afazeres, eu só não tenho muito tempo para estudar e estudo de madrugada. Eu tentei conversar com a diretora, mas ela disse que se eu continuar me atrasando ela vai me tirar à bolsa.

- E você não tem dinheiro para pagar, não é?_ Cindy sorriu.

- Não.

- Se você perder essa bolsa pode dar adeus a sua vidinha de luxo.

- Sim senhora, com licença, eu vou me trocar e começar o meu trabalho.

Eu entrei no meu quarto e pensei. “preferiria mil vezes estar na rua, do que desse jeito pai, mas eu prometi e eu vou te deixar mais orgulhoso, eu serei alguém pai, você verá ai do céu. Pai onde você estiver eu te amo e eu quero continuar. Escutei alguém batendo a porta e eu fui abri-la. 

Quando abri eu vi o jardineiro e ele disse:

- Filho, não fique assim, agüente e tudo que você quer virá até você.

- Obrigado senhor Jones, mas eu não sei se agüento mais. Eu queria que meu pai estivesse aqui.

- Ele está Ariel, ele olha por você todos os dias e te da forças para continuar. Ele quer-te ver formado em um curso superior e sendo alguém que ele não conseguiu ser.

- Eu sei senhor Jones, obrigado mesmo pela força, eu não vou desistir, mesmo que tenho que estudar em outra escola, mesmo que seja publica, mesmo que eu arrume outro emprego, eu vou conseguir.

- Isso, garoto!

- Obrigado senhor Jones, mas agora tenho que ir fazer meu trabalho antes que desconte o misero salário que me pagam.

- Eu sei como é esse povo, meu filho. Vai lá e boa sorte. _ disse ele e saiu do meu quarto.

- Obrigado senhor Jones. _ eu disse vendo ele me olhar e fecha a porta do quarto.

Naquele dia trabalhei mais que um burro de carga e estudei a madrugada  toda, porém na manhã seguinte me atrasei de novo e não consegui entrar na segunda aula.


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