Um Conto de Fadas Diferente. escrita por Val-sensei


Capítulo 3
A propria cinderela na versão masculina.




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Capitulo 3: A própria cinderela na versão masculina.

O tempo passou depressa e Julia virou uma amiga e tanto na escola e sempre estudava comigo na biblioteca. Ela me ajudava muito e nos sempre voltávamos juntos para aquele condomínio luxuoso. Eu já estava com quinze anos e meu pai estava muito doente e o pior que nem pude vê-lo doente. Mas eu estava feliz por que uma noite antes dele adoecer ele foi ao meu quarto e disse:

- Filho, eu quero que você cresça e seja um homem de bem, lutador e que me de mais orgulho ainda. Eu te amo filho.

- Eu também te amo papai.

Foi a ultima noite que ele foi ao meu quarto escondido de todos daquela casa. Ele fazia isso sempre que ele podia e eu queria que ele se orgulhasse de mim e ele estava, mas infelizmente ele adoeceu e eu não tinha noticias dele há três dias. Julia sempre me dava apoio e eu sempre tentava parecer feliz para minha única amiga. 

Bom depois de um mês sem ver meu pai, eu vi a cozinheira falando que ele havia morrido. Detalhe eu nem puder despedir dele, porque todos da alta sociedade estavam lá prestando homenagem ao marido da Cindy. Ela na falsidade como sempre, fingia ter sido boa esposa. Eu olhava escondido de todos sem ninguém saber ao menos de longe pude despedir do meu pai. No outro dia cheguei à escola e na hora do recreio fui à biblioteca chorar e Julia veio me consolar. Logo em seguida apareceram Ruan e Robert.

- Olha só o bebe está chorando, por que o papai morreu?_ falou  Ruan.

- Não fale assim, vocês não sabe o que Ariel está passando._ Julia disse me defendendo.

- Julia, sua mãe vai adorar saber que você anda com um pobretão. _ Disse Ruan.

- Ela já sabe Ruan, mas não precisa espalhar pra escola inteira.

- Há por quê? Está com vergonha do pobretão ai é?_ Disse Robert

- Não, eu gosto muito do Ariel.

- Olha só, ele é o sapo encantado dela.

- Parem com isso, deixa a Julia em paz. Ela não tem que receber humilhação de vocês.

- Há então a Julia não te contou pobretão?_ Disse Ruan.

- Ela é... Robert

- Para, ele e meu amigo, não precisa dizer isso a ele.

- Como não, se ele é seu amigo precisa saber da sua vida, não é mesmo Ariel?_ disse Ruan

Eu não entendia o que aqueles malvados queriam, mas de uma coisa eles estavam certos, eles não iam estragar a minha amizade coma Julia.

- Escuta aqui, não quero saber nada da vida da Julia e seja o que for ela vai continuar sendo a minha amiga.

- Essa eu quero ver. Então eu vou lhe dizer pobretão, ela é adotada. _ Robert

Eu sorri e muito na cara deles.

- Vocês acham mesmo que a Julia sendo adotada vai perder a amizade que eu tenho por ela, de jeito nenhum, eu não sou preconceituoso como vocês.

Eu olhei pra Julia e ela estava chorando. Eu a abracei a minha amiga fiel desde o primário e disse:

- Eu nunca vou deixar de ser seu amigo Julia.

- Obrigado Ariel. _ disse ela ainda chorosa.

Mas todos na escola haviam ouvido a nossa história pelos dois filhinhos de papai e ai os outros filhinhos de papai começou a nos perturbar todos os dias na biblioteca. 

Julia e eu sempre votávamos para sala de aula parecendo dois sujos e imundos perto de todos aqueles filhinhos de papai.

Voltamos para casa e chegando lá ai que piorou. Se as minhas condições de vida melhoraram, sim de certa forma, mas aqueles dois me transformaram em um escravo deles e a tal de Cindy se revelou uma tremenda malvada. Ela dispensou quase todas as empregadas da casa e me colocou para fazer de tudo um pouco, eu mal tinha tempo de estudar e sempre deitava tarde da noite, truque aproveitava o tempo que me sobrava para estudar.

Eu madrugava para fazer o café para aqueles trastes, filhinhos de papai, eu fazia as mochilas passava uniforme e tudo mais.  Eu virei um escravo, sabe por quê? Por que a tal de Cindy me pagava uma lenharia de salário e eu comprava livros para estudar ou roupas e sapatos já que depois que meu pai morreu nem isso ela dava mais, sem falar que ela diminuiu o meu salário e aumentou o meu serviço. Eu só chegava à segunda aula e morrendo de cansaço, até a Julia notou. No recreio fomos para a biblioteca e ela me disse:

- O que anda fazendo, desse jeito vai perder a sua bolsa?

- E exatamente isso que aquela família quer, mas se eles acham que eu vou desistir, de jeito nenhum.

- Como assim?

- Você já leu a história da cinderela Julia?

- Sim Ariel, quem não conhece há história infantil mais famosa todas.

- Poise, vamos dizer que eu sou ela, na versão masculina. Trabalha muito ganha pouco, tem uma madrasta má e seus meio irmãos malvados. Sabe só que falta agora.

- O que?

- O baile, a princesa e a fada madrinha.

Ela começou a rir de mim.

- Eu estou te falando, a minha vida nesse momento ta igualzinha a da cinderela.

Ela sorriu novamente.

- Você acha engraçado é?

- Sim, você é o único que me faz rir.

-Mas olha só se a minha vida não está parecida com a da cinderela. Eu sou pobre, ela e pobre. O pai dela casou com uma mulher para não perde r sua casa. O meu pai se casou com uma mulher para ela não perder a sua fortuna. Enquanto o pai dela era vivo a vida dela era mais tranqüila, ai o pai dela morreu e a vida dela se transformou em trabalho e mais trabalho.  A minha vida não era tão ruim antes do meu pai morrer, agora e trabalho e mais trabalho.  Há diferença e que ela e mulher e ela vivia na época medieval, onde não precisava estudar. Eu vivo na era atual e tenho que estudar e aqui não existem princesas ricas já que na historiada cinderela tem um príncipe rico.

- Você falando assim Ariel, parece um pouco mesmo. _ ela caiu na gargalhada.

Mais foi por pouco tempo já que os nossos “amigos” chegaram...


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