Skater Girl escrita por sisfics


Capítulo 5
Capítulo Quatro: Ameaças.




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Edward Pov

- Onde você estava? – Alice perguntou quando entrei em casa.
- No inferno. O que quer?
- Grosso. A Tanya está atrás de você faz horas.
- Foda-se a Tanya.
- Olha, vou fazer o seguinte. Vou fingir que não ouvi nenhuma dessas suas grosseirias, deixo seu celular aqui em cima da mesa da sala e subo para o meu quarto para falar com o meu namorado no msn. É melhor você ligar para Tanya antes que ela faça algum escândalo e talvez seja legal também tomar um remédio. Um calmante, que tal?
- Alice, me deixa em paz. Por favor.
- O que aconteceu? – perguntou se aproximando.
- Nada.
- Mentira. Eu te conheceço. Me diz o que aconteceu.
- Me deixa em paz Alice. Na boa.
- Sabe que não vou sair daqui até você falar.
- Você é chata, hein? – me sentei no braço do sofá.
- Chata, mas você me ama. – lembrou, se sentando no meu colo – Agora, fala o que aconteceu. – estava séria.

Eu devia estar mesmo com cara de muito preocupado. Para falar a verdade, eu estava. Nós estávamos numa boa na baía até que os tais caras apareceram. E aquela história de não poder olhar para trás. O medo claro em seus olhos apesar das feições duras.


- Onde estava até agora? – perguntou.
- Na baía.
- Com quem?
- Com a...skatista. – respondi como se fosse um crime.

- Eu sabia. – se levantou e icorreu na direção da escada.
- Ei, você não queria me ajudar? Então, agora vai.
- Não quero me meter com essa garota. Tanya disse que ela é não tem uma cara muito boa. E se for-
- A Tanya não sabe de nada. Apesar que... – me lembrei de hoje.
- O que Edward? – perguntou.

Já estávamos praticamente na porta do meu quarto, então a puxei para dentro.

- Promete que não vai contar para ninguém?
- Não. Não prometo. Se for necessário, tenho que contar.
- Então esquece. – abri a porta para ela.
- Está bem. – a fechou – Prometo.
- Bem, fui na casa dela para me desculpar pela Tanya e a gente foi para baía. Nós ficamos.
- Vocês o que? – quase gritou.
- Porra, Alice. Fale baixo.
- Desculpa. Mas você tem namorada.
- Cale a boca e me deixe terminar. - resmungou algo que não entendi.
- Bem, estávamos juntos quando apareceu uns caras estranhos. Dei uma olhada para eles sem que percebessem e não pareciam bem amigáveis, se é que me entende. – assentiu – Ela foi falar com eles, depois voltou cheia de medo e irritada. Foi estranho. Pediu para que eu não os deixasse ver meu rosto.
- Isso que dá se meter com marginal. – me cortou.
- Não é marginal, porra. Ela é super legal. Você tem que conhecê-la para saber.
- Mas você ficou assim só por isso? – cruzou os braços.
- Não. – demorei um pouco a responder – É que ela me deu um fora depois. – Alice ergueu as sobrancelhas e gargalhou.

Jacob Pov

Olhei mais uma vez a foto que Jared trouxe no celular.
- Onde é que é isso mesmo?
- Na Baía.
- Sai daqui. – ordenei.
- Porra Jacob. Te trago isso aqui e você me manda ir embora?
- Mandei sair. – rosnei, e Jared acatou de cabeça baixa.

Voltei a olhar para foto. Eu tinha certeza que era ela. Vagabunda. O skate que tinha dado uns dias antes do seu lado. Será que ela já estava com esse babaca antes? Ela terminou comigo por causa dele?
Vou acabar com a raça desse filho-da-puta, mas antes vou acabar com a raça dela. Ouvi o barulho do celular rachando na minha mão. Uma tecla voou. Isabella vai se ver comigo.

Bella Pov

A campainha tocou. Eu tinha acabado de chegar em casa da escola de Nessie e só terminava de me arrumar para ir trabalhar.
- Só um minuto. – gritei.
Fui até a porta e abri. Jacob.

- Oi, Bê. Sentiu minha falta?

Tentei fechar a porta, mas ele pôs o pé antes e empurrou a maçaneta com força. Acabei caída no chão. Ele entrou e me levantei depressa.

- Sai da minha casa. – pus a mão no bolso, mas estava sem o canivete.
- Que foi Bella? Está com medo? – trancou a porta. – Acho que a gente tem que conversar.
- Não tenho nada para falar com você. Sai daqui.
- Tem certeza? – conseguiu me puxar pelo braço e depois agarrar meu cabelo.

Minha cabeça latejou pela pressão das mechas que estavam sendo arrancadas. Doía, mas precisava agüentar.
- Tenho umas coisinhas para te perguntar e acho melhor que você responda rápido.
- Me larga, filho-da-puta. Não tenho nada para dizer para você.
- Tem certeza? Não acha que tem que explicar sobre umas fotos?
- Você não tem mais nada a ver com minha vida. – ele riu.
- Enganada Bella. Eu sou sua vida. – foi quando recebi um soco tão forte que minha vista escureceu.

[...]

Senti algo gelado no meu rosto. Estava deitada na minha cama quando abri os olhos. Uma bolsa de gelo enrolada em uma toalha repousava em minha bochecha. Me mexi devagar e a tirei já que começava a queimar minha pele pelo frio. Olhei para trás e encontrei Jacob deitado comigo. Cochilando. Era minha oportunidade. Saí bem devagar e peguei dentro da gaveta de cabceira meu canivete. Era minha única proteção. O catuquei, o fazendo acordar.

- Acha que isso vai me fazer sair daqui? – murmurou com um sorriso e a voz sonolenta.
- Sai da minha casa.
- Volta para cama.
- Cale a boca. Sai daqui agora ou eu te passo a faca.
- Passa mesmo? – se sentou para me encarar.
- Duvida só para você ver. – ameacei.
- Quem era aquele cara? Há quanto tempo você está com ele? E onde ele mora?
- Não vou te falar. Vai embora. – gritei, dando um passo para frente e segurando minha arma com ainda mais força.
- Se não me falar, vou descobrir sozinho. E você bem sabe que será, muito, muito pior.
- Eu não tenho medo de você, Jacob.
- Mas ele deveria ter. – levantou da cama passando a mão pela camisa.

Eu ainda segurava o canivete mirando sua coxa o que o impossibilitaria de andar se tentasse vir para cima de mim.

- Pode abaixar a pata. Meu assunto não é mais com você. Vou embora.
- Não se mete com ele. – avisei.
- Me aguarde, Bella. - dizendo isso, saiu do quarto. Logo depois ouvi a porta da sala batendo forte.

Edward Pov

Ela já estava sentada no sofá da sala, quando cheguei com Alice.
- Oi, amor. – Tanya sibilou.

Puta que paril, agüentar essa garota não.

- Oi, Tanya. – Alice respondeu no meu lugar de forma bem-humorada, mas falsa, afinal até a baixinha já estava de saco cheio.
- Estava com saudade do meu namorado e da minha cunhadinha preferida. – anunciou cruzando as pernas e sorrindo.
- Edward, vou subir para o meu quarto. – Alice resmungou, subindo as escadas.
Tanya caminhou até mim e tentou aproximar seu rosto do meu.
- A gente podia fazer a mesma coisa. Subir para o quarto. – pôs sua mão dentro da minha calça e mordeu os lábios.
- Tanya, me larga. – a afastei – Precisamos conversar. – segurei seu braço tentando não fazer mais força do que o necessário e subi os degraus.
- Assim vai deixar meu braço marcado, amor. – riu.
- Faz um favor para humanidade Tanya? Cale a boca.
- Nossa, Eddie. O que houve?
- Não me chama de Eddie. Você sabe que não suporto.

Entrei no quarto, a soltei e fechei a porta. Tanya tentou abrir a boca para reclamar do meu tratamento, mas logo a cortei.
- Calda.
- O que está acontecendo? Porque você está desse jeito comigo?
- Você quer a verdade? – estava mesmo disposto a terminar com tudo isso.
- Claro que quero a verdade.
- Então... a verdade é que não agüento mais olhar para sua cara. Não suporto mais sua voz. E até o seu perfume me enjoa.

As feições dela foram desmoronando de pouco em pouco e do nada começou a chorar.

- Você. Não...po-po-pode estar falando... sééé-rio.
Deu pena. Desculpa, mas deu pena. Fui até ela e a abracei.

- Tanya, desculpa ter sido tão grosso. Mas é sério. Não quero mais ficar com você. Acho que esse relacionamento já tinha terminado há muito tempo. Só a gente não percebeu.
- Eu não aredito, Edward Cullen, que depois de um ano e meio de namoro você vai me largar. – gritou no meu ouvido e logo se soltou com o rosto transformado de raiva.
- Tanya, eu não queria. Eu gosto de você. Você é uma pessoal legal. Quer dizer...
- Quer dizer o que? – gritou.
- Você era uma pessoal legal quando a gente começou a namorar. Mas hoje em dia, você está muito difierente. E eu não gosto disso no que infelizmente se transformou.
- Você tem noção do que está fazendo?
- Para de gritar, por favor?
- Tem noção do que os outros vão pensar sobre isso?
- Você está mais preocupada com o que outros vão falar do que com o relacionamento que está acabando? É isso? E ainda tem a cara-de-pau de perguntar porque quero terminar com você. – pareceu se mancar da merda que tinha falado.
- Não. Não é isso. Eu te amo, Edward. Vamos conversar. A gente vai arrumar um jeito de ficar juntos.
- Não tem mais jeito da gente ficar juntos. Será que é tão difícil entender?
- Você não pode fazer isso comigo.
- Errado. Eu já estou fazendo isso com você. – tentou me abraçar mais uma vez e ficou se lamentando e murmurando coisas indecifráveis por algum tempo.
Vendo que eu não caía mais nas suas chantagens emocionais, ela me ameaçou.
- Olha Edward, eu juro que isso não vai ficar assim. Eu acabo com você. Acabo. Eu juro que acabo. – saiu do quarto esbravejando ameaças e algumas coisas que eu não consegui distingüir.

Pelo menos, teria menos um problema para piorar minha situação. Finalmente Senhor! Me livrei dela.

Alice Pov

- Acabo. Eu juro que acabo. – ouvi um grito de Tanya.

Logo em seguida, a porta bateu tão forte do quarto de Edward, que cheguei a sentir minha própria porta tremendo. Algumas lamúrias no corredor foram de um tom mais alto, até o mais baixo. E depois desapareceram junto com Tanya que bateu novamente, só que dessa vez, a porta do apartamento.
Coloquei minha cabeça para fora do quarto. Tive até um pouco de medo de perguntar o porquê da discussão, apesar de já imaginar. Caminhei devagar pelo corredor e bati duas vezes na porta de Edward.

- Entra. – a abri devagar e o encontrei com um sorriso maior que o rosto, deitado sem camisa na cama.
- O que aconteceu aqui? – perguntei assustada.
- Terminei com a Tanya. – respondeu na maior naturalidade.
- Você o que? – engasguei.
- T-E-R-M-I-N-E-I com a Tanya. Entendeu agora?
- Não acredito nisso.
- Até parece que você não sabia. Isso vem sendo anunciado há muito tempo. Agora eu estou livre. Já notou como é ótima essa sensação? – jogou os braços para o ar e depois deu uma gargalhada.

Estou começando a ficar com medo desse meu novo irmão.
- Tudo bem. Vou para o meu qaurto, se precisar de alguma coisa sabe onde me encontrar..
- Tchauzinho, baixinha. – se despediu, mas sem olhar para mim ainda.

Saí, o deixando sozinho para aproveitar sua liberdade. Bem, pelo menos  estava feliz. Há muito tempo não me chamava de baixinha daquela forma carinhosa. Voltei para o quarto e liguei o computador. Precisava verificar meus e-mails.

- Deixe-me ver.

Vírus, e-mails de um ex-namorado, fofocas ridículas, Continuação de uma conversa de outro dia e um empório de moda na Califórnia em três dias. Meu sorriso se abriu sem permissão. Moda? Acessei o e-mail enviado por uma amiga que fiz alguns anos atrás. Angela me avisava do curso que duraria três dias em Los Ageles. Ó deus, seria no Hilton.  Eu precisava aparecer por lá, mas convencer meu pai, minha mãe e também Jasper de me deixar ir sozinha seria bem difícil. Usaria todas as armas possíveis e impossíveis para conseguir essa viagem ainda hoje.

Bella Pov

- O que é isso no seu rosto? – meu pai perguntou quando chegou em casa e me encontrou na cozinha ainda fazendo o jantar.
- Nada. Caí com o skate. – menti
- Deixe-me ver. – puxou meu rosto na sua direção - Está bem roxo.
- Pai, eu westoufazendo o jantar. Dá licença? – tentei não transparecer o nervosismo.
- Desculpa.
- Tudo bem.
- Papai. – Rennesme o chamou da sala.
- Já vou. – resmungou.
- Isabella.
- Hum.
- Pode contar para mim. – enrijeci com suas palavras – Pode não parecer já que você cuida mais de mim do que eu de você, mas ainda sou seu pai, e você pode contar qualquer coisa, está bem?
- Sim, tudo bem, Charlie. Não sei porque você está falando essas coisas, mas... - ri nervosa - A Ness está chamand.

Porque ele tinha que dizer isso logo agora? Era para acabar comigo.
Saiu da cozinha, me deixando sozinha e aborrecida. Porque Charlie fingia se importar? Eu não levaria meus problemas para ele, não de novo. Precisava encarar de frente, como sempre fiz. Tomára que Edward não me procure mais. Ele não pode se machucar por minha causa.

Edward Pov

- Como foi seu dia, filho? – minha mãe perguntou no jantar.
- Normal, mãe. – respondi com cara de quem não estava para conversa.
- Hum. E o seu Rose?
A família estava conversando, mas eu não estava muito interessado, por isso continuei quieto no meu lugar pensando sobre o que fiz hoje. Minha mãe, provavelmente, daria um chilique. Ela amava Tanya. Por isso, preferi não contar, de qualquer jeito saberia mais tarde. Se não pela mãe de Tanya que era sua cliente, seria então por Alice que adorava dar com a língua nos dentes. Mas pelo que eu conhecia minha irmã e o seu silêncio naquele jantar, provavelmente, estava pensando em algo muito mais importante. Quer dizer, importante para ela.
- Papai, mamãe? – Alice chamou a atenção deles.
- O que houve? – Carlisle perguntou.
- É que... bem, recebi um e-mail de uma amiga. A Angela. E nele havia um convite para um empório de moda que vai ter em Los Angeles na semana que vem. E eu queria saber se eu posso ir? - meu pai e minha mãe se entreolharam.
- Você quer ir sozinha para Califórnia, Alice? - Rose perguntou.
- Tirou as palavras da minha boca. - Esme resmungou, soltando os talheres e cruzando os braços.
- Você vai perder aulas? - meu pai parecia irritado.
- São só três dias. Segunda, terça e quarta. Por favor, pai? Você sabe que isso é importante para mim.
- Você só tem dezesete anos. Não pode fazer as malas e ir para outro estado sozinha.
- Mas.
- Se você tivesse alguém para lhe fazer companhia, talvez eu deixasse. - minha mãe a interrompeu.
- O Jazz. - a idéia morreu antes de sair completamente - Er, esquece.
- Esquece mesmo. - rosnei.

Já era difícil meu melhor amigo namorando minha irmã. Os dois viajando juntos é demais.
- Rose? Você iria comigo? - quase suplicou.
- Desculpa, irmãzinha. Mas a faculdade, você sabe, não é como na escola. Não posso perder aulas assim. - seu rosto desmoronou.
- Edward? - perguntou, fazendo aquela carinha de cachorro sem dono que eu não resistia.
- Nem tenta. Não vou para um empório de moda em Los Angeles com você.
- Mas... - começou a gesticular e falar alguma coisa, mas o nome da cidade que acabara de sair da minha boca só me fez lembrar do que Bella havia me contado na baía.
Contado aonde iria para seu campeonato. Los Angeles não era tão grande assim, ou era? Eu queria tanto reencontrar aquela garota. E do jeito que  nasci virado para Lua, com certeza consiguerei achá-la e tirar a limpo aquela história de ter que me afastar.

- Eu vou. - interrompi Alice.

Meu pai olhou para mim com uma sobrancelha levantada.

- O que disse?
- Eu disse que vou.
- Vai? - Alice gritou.
- Se é para você poder ir, irmãzinha. - falsidade é tudo.
- Não acredito.
Saiu correndo do outro lado da mesa e pulou no meu colo. Encheu meu rosto de beijos.
- Eu ainda não disse se vocês podem ir.
Alice parou na mesma hora. Quase congelando na cadeira com o tom de voz de Carlisle.
- Mas, eu pensei-
- Pensou, mas eu não disse se vou deixar ou não.
Alice se ajeitou no meu colo, apoiando a cabeça no meu ombro. Meu pai avaliou por uns instantes.
- Eu cuido dela, pai. - resmunguei.
- E quem cuida de você? - perguntou.
- Eu. - ela respondeu como se fosse óbvio.
- Se vocês aprontarem alguma. - meu pai ameaçou.
- Já sabemos suas regras e sermões de trás para frente, papai. Deixa vai? - Alice pediu fazendo bico.
Se eu falasse assim com ele, definitivamente seria deserdado e ainda receberia um bomtapa. Mas era Alice, a mais nova, a mais doce, a queridinha, a que parecia ser mais frágil. E só mesmo parecia.

- Bem, se é assim. Podem ir, mas ainda temos que conversar um pouco mais sobre isso depois do jantar no meu escritório.
- Ah. - Alice gritou e foi correndo beijá-lo.

Apenas sorri. Não podia parecer tão feliz assim por ir a um empório de moda, certo? Mas para falar a verdade, eu estava.

Bella Pov
Uns dias depois.

Precisava encontrar um táxi. Sai do aeroporto e olhei em volta. Mas não havia nenhum a disposição, Nenhum táxi. Coisa que jamais aconteceria na minha Nova Iorque e é mais um motivo de estar odiando aquele lugar. Depois de caminhar bastante sobre o sol escaldante daquela maldita cidade, achei um livre que me levou até o hotel que James tinha feito reserva.

- É aqui, senhorita. - o taxista apontou para o prédio.
- Obrigada.- paguei e sai do carro.

Aqui era ensolarado demais. Claro demais. Quente demais. Fiz meu check-in no hotel. Larguei minha mochila no quarto e parti em direção ao lugar que eu achava que eram as provas. Consegui voltar bem para o hotel, depois que achei a organização do campeonato e descobri meus horários. Esse vai ser o mais organizado dos que já participei. Gostei disso. Deitei na minha cama preocupada. Estava nervosa por amanhã e antes de dormir até me peguei olhando para o teto e mordendo o lábio. Voltei a ser criança.

Edward Pov

- Gostou do seu quarto? - Alice se sentou na cama.
- Gostei. E você?
- Podia ficar de frente para praia. - como sempre uma baixinha mimada e exigente.
- Quando começa o empório?
- Hoje a tarde. - respondeu sorrindo.

Tínhamos acabado de chegar ao hotel. Fui rápido o suficiente para fazer amizade com um carregador e passar uma graninha para ele descobrir para mim aonde seria o tal campeonato de skate. E se era aqui perto.

- Você está distraído. - comentou, olhando para as unhas.
- Nada não. Er, sei lá, talvez cansaço do avião. Atravessamos o país todo.
- Vai fazer o que esses três dias aqui?
- Não faço a mínima.
- Bem, também não quero saber o que você vai fazer. Com tanto que não se meta com polícia ou com nada que o papai fique sabendo e me culpe por isso.
- O papai jamais te culparia por nada.
- No fundo eu sei disso. É o poder dos meus lindos olhos verdes. - respondeu gargalhando.
- Palhacinha.
- Vou para o meu quarto. - levantou e foi dançando até a porta - Até mais tarde. Jantamos juntos.
- Tchau, baixinha. - gritei, me esparramando na cama.

Mas não fiquei muito tempo só, já que em seguida o mesmo carregador o qual pedi um favor na portaria bateu na porta de meu quarto com um sorriso e um papel na mão.

- Então?
- O senhor tem sorte. Esse é o endereço.
- Ah, obrigado, você foi bem rápido. - também quem não seria por ganhar cem dólares - Cara, muito obrigado mesmo.
- Não há de quê. O senhor não tem cara que gosta de skates.
- Talvez eu goste. - lembrei de sua boca emoldurando aquele sorriso, seus olhos e seu modo de falar.
- Adeus - saiu do quarto.

Bella Pov

- Sua vez - um cara disse para mim.
"Fudeu!" - pensei.
- Calma. - sussurrei para mim mesma.

Respirei fundo e fui. Na hora que parei na beirada da rampa e inclinei para fazer o drop, foi como se minha cabeça desligasse de todos que estavam em volta. Fiz minhas manobras. Caprichei mais que o normal, é claro. Lembrei de tudo que havia aprendido como brincadeira por todos esses anos.

Eu estava bem, me sentia bem. Não cometi nenhum erro aparente. A diferença é que eu estava sendo julgada. No final sai ouvindo vários urros do pessoal que assistia. Ouvi de longe um :"Você foi ótima, garota!"
Isso me deu um pouco mais de segurança, mas ainda estava nervosa o bastante para sentir pequenos tremores na minha perna. Logo passaria.

Edward Pov

Eram cinco e meia da tarde. Eu estava sentado numa gramado, encostado num poste e assistindo de longe algo que não entendia, e não fazia a menor noção do que se tratava. Ainda não tinha achado Isabella, mas algo me dizia que ela estava aqui. Só me esperando. De hoje não passava.

Esperei mais até que a vi de longe quando subiu na rampa e começou suas manobras. Ouvi uma conversa entre dois skatista que estavam perto de mim.

- Ela é boa.
- Boa é pouco...
- Porra, dropou bem.
- O quarter foi bom, mas neguinho vai tirar ponto.
- Tirar porque?
- Olh a cara daquele inrustido, ele vai tirar ponto. Ela tinha que ter ido melhor na rabeta. - apontou para um juiz e deu de ombros.
- Mas ela fez a manobra certa.
- Vai falar com ele então. Caramba. - se assustou - Pensei que faria um 540 agora. - o rapaz disse rindo.
- Só porque você não consegue fazer também não tira da cabeça.

Eles estavam falando outra língua? O que diabos era drop, quarter e porque ela perderia ponto? Levantei e fui andando para trás da rampa. Torcendo os dedos dolorosamente pedindo por uma chance de falar com ela.

-Ei, cara. - um homem alto que parecia fazer a segurança chamou minha atenção.
- O que houve? - perguntei seguro.
- Quer uma ajuda?

Cheguei a respirar mais aliviado. Pensei que ele ia querer me por para fora daonde os outros skatista estavam ou sei lá.

- Não. Obrigado. Eu vou só falar com minha amiga.
- Então tá. - saiu andando.
Continuei a procurá-la, até que a vi num canto bebendo alguma coisa e mexendo no skate com a ponta do pé. Me paroximei devagar, pelas costas. Ela parecia distraída.

- Oi Bê. - disse perto do seu ouvido.

Se virou de frente e com um movimento rápido deu com a mão na minha cara. Com muita força.

Bella Pov

Reflexo. Desculpa, mas ele me assustou. Desci um tapa na cara dele.  Ouvi a palma da mão estalando em seu rosto que virou com a força. As pessoas que estavam mais próximas olharam para situação, situação ridícula, aliás. Mas não me importei. Só fiquei um pouco assustada com quem era o desgraçado que me assustou. Edward Cullen.

- Edward.
- Puta que paril, recepçãozinha boa, né Bella? - segurou a bochecha.
- Desculpa? - comecei a me sentir culpada, mas logo pensei no mais importante e curioso fato de toda a situação - O que você está fazendo aqui? Seu babaca.
- Vim aqui te ver descer a rampa. E é isso que eu recebo em troca - murmurou apontando para o rosto.
- Sem drama, por favor?
- Sem drama. Onde você está com a cabeça? Ou melhor, com a mão?
- Você chega por trás. Sorrateiro. Pediu por isso.
- Vim te fazer uma surpresa e recebo um tapa.
- Vim para Califórnia e sou perseguida. Não me respondeu. O que afinal você está fazendo aqui?
- Eu vim te ver se é o que você quer saber. - rosnou e parecia tão sincero que até me arrepiei.

[...]

Já era noite e estávamos sentados num banco perto do hotel onde ele disse que estava.

- Porque me seguiu?
- Já disse. Vim acompanhar minha irmã, mas como lembrei que você estaria aqui... fiquei curioso para te ver no campeonato.
- Você é surdo, não é? Eu te pedi para se afastar de mim.
- Sempre fui mesmo muito teimoso. - comecei a fitar o chão.
- Você é forte, sabia? - ainda alisava a bochecha.
- Você mereceu. Nunca mais me dê um susto.
- Isso implica...
- Implica?
- Nunca mais me dê um susto. Logo, terei que te ver outras vez para não te assustar. Implica em você me dizer porque não quer que me ver.
- Porque você é um idiota, arrogante, metido, convencido... e não sabe o que pode lhe acontecer.
- Isso é uma ameaça? - perguntou rindo.

Não levava a sério e só me fazia sentir mais culpad. Pelo menos, aqui nós poderíamos conversar na rua, sem medo de alguém nos ver.

- Você é idiota ou quê? É claro que não é uma ameaça. É uma advertência.
- Porque tem medo de ficar perto de mim? Acredite, o maior perigo que eu posso te oferecer é dar um susto.
- Eu é que te ponho em risco.
- Você acha que tenho medo de um bando de skatista?

"Deveria ter medo do meu ex-namorado" - pensei. Ele segurou minha mão me fazendo olhar em seus olhos.
- Eu só quero te conhecer e ao menos sei porquê.
- Pode parar com isso, por favor? - puxei meu braço.
- Porque tem que ser tão seca?
- Porque sim. - quase gritei.


Ficamos alguns minutos em silêncio. Sentia seus olhos em mim, mas eu continuava a encarar o chão. Até que passou a mão pela minha cintura e me puxou, quase me sentando em seu colo. Levantei o rosto e ele me tomou num beijo. Tentei escapar, mas me aprisionou entre seus braços. Era bem forte, então me deixei levar por sua língua que se enroscava calmamente com a minha. Eu estava mesmo perdida.

[...]

Paramos na porta de seu quarto. Estava com a cabeça em outro mundo, enquanto ele me puxava pela mão discretamente até o seu hotel. Porque fui? Para falar a verdade, nem sei. Mas a partir do momento que me beijou pela primeira vez na baía, desde então, sempre quis provar mais e mais do que estava ao meu alcance. E quando ele me beijou alguns minutos atrás, só quis ficar ainda mais com ele.

- Entra. - disse abrindo a porta e deixando que eu passasse na frente.
- Valeu.

Dei uma boa olhada em cada detalhe. Aquilo sim era quarto. Ele trancou a porta e veio na minha direção para me beijar.
"Saia daí agora, Isabella!" - gritie para mim mesma. Mas de nada adiantou. Ele me levou até um sofá e me sentou e um dos braços do móvel. Entrou no vão das minhas pernas e me abraçou sem separar nossos lábios. Eu não estava ali. Não mesmo. Era o meu desejo em forma de gente.


Suas mãos acariciavam de leve as minhas costas. Não estava acostumada com carinhos. Tudo para mim era uma espécie de novidade. Um jeito que eu não conhecia, mas estava adorando. Sua mão caminhou lentamente até a parte da frente da minha camisa e a levantou um pouco, acariciando minha barriga e parando. Aquilo me fez arrepiar e arfar.

"Porque diabos estava tendo esse tipo de reação com esse cara? É só um cara. Um cara como outro qualquer, certo? Que posso encontrar até melhor em qualquer esquina." - mal eu terminie de o pensar, ele me jogou sentada no sofá e se ajoelhou no chão, ainda no meio das minhas pernas. Logo sua outra mão também entrou pela minha camisa e começou a subi-la o que aliviou demais o calor que queimava minha pele. Assim que a tirou, voltou a me beijar, só que dessa vez pelo pescoço e colo. Seus beijos foram descendo e descendo. O ar dificilmente entrava pelos meus pulmões, e foi ainda pior quando parou entre meus seios. Mas nos interrompemos quando bateram na porta.

Edward Pov


- Edward, está no quarto? - era a voz de Alice.
- Merda. - resmunguei baixo.
- Quem é? - Bella perguntou.
- Minha irmã. - respondi com pesar.
- Sei. Bem, é melhor mesmo eu ir embora. -  pegou a blusa largada no sofá.
- Não mesmo. Nem pense nisso. - a puxei para se sentar no meu colo ali no chão - Agora que você está aqui, não vou te deixar ir embora assim tão fácil
A senti se ajeitar de forma diferente nos meus braços. Talvez mais próxima, ou podia ser coisa da minha cabeça. Alice bateu mais uma vez.

- Vá embora. Por favor, vá. Faça feliz o seu irmão. - resmunguei de forma de Bella não ouvisse. 


Pedidos atendidos. Ela pareceu desistir. Voltei a olhar para Bella como antes. Seus olhos cor de chocolate estavam provocativos. Desci a ponta do meu dedo devagar por sua coluna. Ela fechou os olhos e avançou nos meus lábios, me dando um beijo caloroso e cheio de expectativa. Nos levantei um pouco e comecei a pressionar meu corpo contra o dela no sofá. A beijei com mais pressa dessa vez, já tinha percebido que ela não era muito devagar. A explorava com rapidez e dava até mordidas nos seus lábios que já estavam vermelhos. Ela acariciou minhas costas e começou a puxar minha camisa mais para cima. A ajudei a arrancá-la e logo depois nos deitei no sofá.

Bella Pov

Ele nos deitou no sofá e começou a me beijar mais forte ainda. Tentei o afastar para respirar. Não sei como ele conseguia. Se afastou, dando a oportunidade de continuar viva. Seus lábios desceram pelo meu pescoço me dando várias mordidas e chupões, mas que não deixariam marcas. Arranhei suas costas e ele continuou a descer seus beijos ainda mais. Agora no contorno dos meus seios ainda cobertos pelo sutiã roxo indo até meu umbigo. Me arrepiei toda quando senti seus dentes prendendo minha pele e sua língua fazer movimentos circulares. Tentei o puxar para cima, querendo beijá-lo, mas desceu ainda mais e se deparou com meu cinto. O arrancou com velocidade.

Abriu o botão e deslizou o zíper. Logo ela saiu com facilidade jpa que ali cabiam duas de mim. Voltou a beijar meu ventre e apertar minhas coxas. Senti aquela famosa sensação de frio na barriga. Eu o queria mais que tudo agora.


Suas mãos agarraram firmemente minha cintura e me forçaram sentar. Nos abraçamos, entrelacei minhas pernas a sua cintura e ele se levantou. Fomos para o outro extremo do quarto, mas só dei importância quando me jogou numa cama, abriu minhas pernas e se deitou entre elas.

Ele me beijou de forma lasciva novamente, girou ficando comigo por cima e depois nos ergue. Ainda durante o beijo, abriu meu sutiã. A peça foi arrancada e logo suas mãos os tocou me fazendo gemer e nos separar.

- Edw...ard - entrelaçou seus dedos nos meus cachos e pela nuca me puxou mais para trás para que eu ficasse ainda mais exposta. 

Consegui abrir caminho entre nossos corpos até chegar ao zíper do jeans dele e arranhar seu caminho. Me deitou e terminou de tirar a calça sozinho, junto com a boxer vermelha.


Pedia para tê-lo em mim com o olhar, ele me respondia com suas mãos e beijos cada vez mais ousados e em lugares cada vez mais provocativos. Depois de conseguir tirar minha calcinha, me fez ficar ajoelhada em seu colo e parou na minha entrada. Deu uma pequena investida como se me testando e implorei para que ele acabasse logo com aquilo. Entrando de uma vez em mim, Edward me deu um prazer raro e desconhecido. Seus movimentos eram maravilhosos e com as mãos apoiadas na minha cintura, me fazia melhorar os meus, me dando ainda mais prazer.

- Mais forte... Edward - gemi em seu ouvido.


Ele me jogou na cama se encaixando de novo e me fazendo arquear o tronco e agarrar com força o lençol. Precisava dele só mais um pouco. Chegamos ao ápice juntos. Seu urro de prazer afundado no meu cabelo. Minhas unhas cravadas em suas costas.

Consegui o que queria, mas não tinha coragem de admitir. O mauricinho do Central Park era meu.

Edward Pov

A luz do sol invadia o quarto e batia no meu rosto, me incomodando. Coloquei a mão sobre a vista para voltar a dormir, mas lembrei que não entrava sol no meu quarto. Muito menos havia luz assim tão forte em Nova Iorque. Tentei lembrar de tudo e logo as peças começaram a se encaixar naturalmente na minha cabeça. Hotel. Califórnia. Bella. Suspirei ao lembrar do que tinha acontecido noite passada. Girei meu corpo e encontrei com o dela ali parado ao meu lado. Estava um pouco deitada sobre meu braço e seus cabelos caíam soltos sobre o colchão.

O cheiro de morango me atingiu em cheio e agradeci internamente por isso. Estava deitada de costas para mim e pude observar sua cicatriz na cintura. O lençol cobria seu corpo só até os quadris. Fiquei passando a mão em sua pele por longos minutos, até que depois de lutar um pouco contra a luz, ela virou o rosto na minha direção e abriu os olhos.

De primeiro manteve uma expressão fria, depois começou a ficar confusa e mais tarde nervosa.


- Bom dia. - desejei, mas era mais como uma pergunta.

Ela enfiou o rosto no travesseiro e deu um gemido, acho que foi um palavrão, mas era inaudível.

- Você está bem? - perguntei preocupado.


Ela desafundou o rosto do travesseiro e me olhou.

- É. - respondeu de má vontade - Quer dizer, não. Não estou bem. - dessa vez com raiva.
- O que houve? - prendi seu cabelo atrás da orelha.
- Não se lembra? - perguntou irônica.
- Aquilo?
- É.
- O que tem? - perguntei achando estranha a sua reação por termos transado.
- Eu não devia estar aqui. - sussurrou, mas percebi que estava falando consigo mesma.
Fiquei em silêncio a observando e ainda tocando de leve suas costas nuas. O sol batia na sua pele branca e reluzia. Depois de vários minutos, resolvi perguntar:
- Quer tomar café? - me olhou com uma sobrancelha erguida.
- Não devia ter vindo pra cá. Preciso ir embora.


Prendeu o lençol na parte debaixo do braço e se levantou, terminando de se enrolar no tecido. Sem nem olhar para mim, catou algumas roupas no chão e foi direto para sala.
Levantei e me vesti também com uma roupa nova que peguei no armário. Quando apareci na sala, ela estava com a blusa de ontem e de calcinha, começando a vestir a bermuda jeans.
- Porque está saindo assim? Até parece que está fugindo.
- Acaba de ganhar na loteria. - resmungou baixo e ríspida.
- Fiz alguma coisa de errado? - perguntei.


Era o único motivo plausível para ela sair do meu quarto dessa maneira.

- Você, não. Mas eu fiz. Fiz tudo de errado. Comecei a errar na hora que fui atravessar uma maldita rua e acabei sendo atropelada por você. - respondeu enquanto fechava o zíper.
- Precisa ser tão grossa assim? - praticamente gritei.
- Precisar não preciso, mas talvez desse jeito você não venha atrás de mim... de novo. - disse a última parte com ressentimento.

Fui até lá e a segurei pelo braço.
- Você vai falar . Agora. Porque insisti tanto em me afastar de vo... - de repente, ouvi o barulho da porta se abrindo.

Alice entrou pelo quarto radiante e até cantando, mas assim que viu Bella, suas feições desmoronaram.

- Alice? - perguntei assustado

Ela olhou para mim, avaliou meu estado. O cabelo bagunçado, alguns arranhões nas costas, sem camisa. Olhou para Bella e a secou dos pés à cabeça. Viu seu estilo de se vestir, reparou no skate no chão e voltou a olhar para mim de cara feia.

- Bom dia, irmão.
- Como entrou no meu quarto? - rosnei sem largar Bella.
- Tenho a chave do seu e você do meu, esqueceu? - sim, me esqueci.
Ela voltou a olhar para Bella.
- Bom dia, Bê. É esse seu nome, não é? - perguntou irônica.
- Se já sabe, não preciso gastar minha língua.
- Até porque, pelo visto você já a gastou o suficiente ontem à noite.

- Talvez sim. Talvez não. Dos dois jeitos, você não tem nada a ver com isso. - apertei minha mão em volta de seu braço prevendo a cena de uma luta comigo no meio.


Se Alice já era completamente louca, Bella era bem pior. Mas minha irmã só ergueu a sobrancelha e preferiu ficar em silêncio. Para o meu bem, é claro.
- Então, eu vou sair e deixar vocês dois a sós.
- Não precisa. - Bella rosnou.

Tirou o braço com rispidez da minha mão. Andou até perto de Alice onde seu skate estava jogado.


- Eu é que vou embora. - disse baixo.
- Já passou da hora mesmo. - Alice cruzou os braços e rosnou.
- Que bom que a gente concorda nesse assunto. - soprou um beijinho e saiu do quarto.

- Vou tomar meu café e mais tarde a gente conversa. - Allie saiu batendo a porta com toda a força..

Bella Pov

- Ei, garota? - a irmãzinha dele veio atrás de mim no corredor depois que o deixou sozinho e fechou a porta.
- Tenho nome e não preciso me apresentar. - olhei imapciente para o elevador que subia devagar até o andar.
- Olha para mim. - ordenou.
- Pede com educação, talvez eu faça. Se estiver afim.

Entrou na frente, entre o curto espaço da porta de metal e meu corpo.


- Vou avisar uma única vez. Posso parecer uma mocinha frágil e indefesa. Uma patricinha. Mas sei bem o que você quer com o meu irmão e se eu te ver perto dele de novo, farei questão de acabar com você eu mesma. - cerrou os olhos, mas não me metia medo.
- Não me ameace. Até porque não tem capacidade para isso. E não se preocupe, nunca mais verei seu irmãozinho. - rosnei.

O elevador chegou, a empurrei para entrar. Ela continuou me fuzilando com os olhos até a porta se fechar. Só consigo arranjar problemas.


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