Skater Girl escrita por sisfics


Capítulo 3
Capítulo Dois: Destino ou Coincidência




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Duas semanas depois

Bella Pov

- Oi James. – cumprimentei meu velho amigo.
- Oi Bê. Como você está?
- Bem. E a Vicky? Cadê ela? – perguntei ansiosa.
- Estou aqui. – saiu detrás da porta do escritório.


De repente, se desequilibrou um pouco e James correu até lá a ajudando a vir até mim.
- Poxa, sua barriga está enorme. – encarei a elevação no vestido.
- Oito meses. Esperava o que? Não agüento mais esse barrigão. – se sentou.
- Vai compensar. Você vai ver. Ainda vai tirar muita risada com o pequenininho que está aqui dentro. – acariciei seu ventre.
- Que bom que você veio hoje. Estava mesmo precisando falar com você, Bê. – segurou minha mão. – Para falar a verdade, nós dois precisávamos falar com você.
- Iiiii... O que houve? – perguntei já preocupada.
- É que nós queríamos te fazer uma pergunta. – James se agachou no chão assim como eu, ficando na altura da barriga da esposa.
- Vocês... O que foi gente?
- Bê, quer ser madrinha do nosso filho? – Victoria perguntou puxando meu rosto para o alto.
- Você está brincando? – me assustei.
- Não. É sério – James me deu um empurrãozinho para que eu fechasse a boca.
- Cara, eu ia adorar. Adorar mesmo. Ah, não acredito... Eu vou ser madrinha do baixinho? Caraca. – quase gritei.
- Não disse para você que ela ia reagir assim. – Victoria falou para James e nós começamos a rir.

Eu não estava acreditando que ia receber essa honra. Fiquei toda boba, fazendo carinho no meu afilhado por mais um tempo e cheguei até a senti- lo chutando. Mas tinha que trabalhar. Então, James me pediu que fosse buscar peças para ele do outro lado da cidade. Sempre fazia muitos serviços na oficina. Por isso, entendia um pouco de carros. Saí com o meu skate - finalmente depois de duas semanas do acidente - e comecei a andar para loja onde buscaria os materias. Tentei pensar só na parte boa do convite e correr sobre a prancha ajudou bastante. Já estava bem longe do meu lugar, continuei andando sem pensar no que estava fazendo. Até que virei para direita numa esquina e acabei chocando em alguém. Caí do skate de lado no chão. Saber cair é o que há. O cara em quem bati, caiu de cara e rolou. Levantei, me sentando no chão e me aproximei.

- Cara, você está bem? – levantou o rosto enquanto segurava o pulso com força.
- Isso foi vingança Isabella?
- Edward. – perguntei não acreditando que estava mesmo na minha frente.
- Da próxima vez que quiser me encontrar, me avisa antes para eu vir com joelheira e capacete. – respondeu rindo.
- Esqueceu da cotoveleira. – entrei na brincadeira.

Nós nos levantamos um apoiando no outro.

- Você está bem? Te machuquei?
- Não. Pelo menos agora estamos quites. – resmungou enquanto girava a mão.
- Tem certeza que não machucou? Deixe-me ver. – peguei seu pulso e girei de um lado para o outro. Não parecia nada sério, conseguia mexer direito mesmo com dor.
- O que você está fazendo por aqui? – perguntou.
Parei de analisar a mão e olhei em seus grandes olhos verdes.
- Vou buscar umas coisas do outro lado da cidade. E você?
- Andando um pouco pelo Centro. Para desestressar.
- Continua matando aula para se divertir?
- Não, não. Depois que joguei uma garota dois metros para cima resolvi parar de fazer isso.- ri um pouco com sua resposta.
- E o esporro do seu pai naquele dia?
- Não foi nada muito sério. Minha irmã me encobriu.
- Sorte a sua. Já a minha fez questão de contar para o meu quando chegou em casa.
- Como está a Nessie? – perguntou rindo.
- Bem.
- O seu pai disse alguma coisa do acidente?
- Fez umas perguntas. Depois disse que eu ia acabar matando ele um dia, mas foi só isso. Bom, foi legal te reencontrar, mas preciso ir. – arrumei o skate, o deixando pronto para mim.
- Espera. – segurou meu braço. – Posso te dar uma carona? Meu carro está aqui perto, estava saindo dessas lojas. Te levo aonde você quer ir.
- Não, valeu mesmo. Vou só pegar umas coisas. Vai sair do seu caminho.
- Eu não tenho caminho. Posso ir para onde você estiver indo. – largou meu braço e se aproximou um – Você disse que ficaria te devendo uma, então, aceita minha carona?
- Er, tudo bem. – devo estar louca.

Ele abriu um sorriso torto incrível e me guiou até onde o seu carro estava num estacionamento a uma quadra dali.

- Um porsche? – perguntei, olhando feito uma idiota para o carro.
- Chamativo, né? Não é meu, é da minha irmã. – abriu a porta para mim e entrei.
 Passei a mão pelo painel novinho. Tudo tão maravilhoso.

- Quantos carros você tem afinal? – perguntei.
- Eu só tenho meu Volvo. Minha irmã Alice tem esse porsche, minha irmã Rosalie uma Ferrari vermelha, e meus pais um Mercedes preto. – respondeu com a maior naturalidade.
- Só, né. Poxa, que triste.  – ironizei – Onde você mora?
- Central Park. Uma cobertura na West.
- Porra. – minha voz ficou fina com o susto – Você é cheio da grana.
- Errado. Meu pai é cheio da grana. – respondeu levantando as sobrancelhas. – Você disse naquele dia que seu pai era policial. Era sério? – perguntou.
- Era.
- E sua mãe?
- Minha mãe morreu. – ficou em silêncio um tempo.
- Desculpa, não queria...
- Tudo bem. Faz muito tempo. Morreu no parto da Nessie. – respondi tentando não lembrar desse episódio.
- Meus pesames.
- Tudo bem. Seu pai é médico, e sua mãe? Faz o que?
- É estilista. Sócia de uma grife.
- Hum. Você é o tipo rico, inteligente...
- Quem disse que sou inteligente?
- Estuda no melhor colégio da cidade. Provavelmente vai tentar medicina para Havard, acertei?
- Acertou o sonho do meu pai. Mas não o que quero de verdade. – respondeu baixo.
- Sei.
- Onde estuda?
- Num colégio público qualquer, mas quase não vou a escola.
- Por quê?
- Porque tenho que ajudar em casa, tenho que trabalhar, treinar no skate, e cuidar da Nessie.

- Isso não é motivo para você parar de estudar.
- E quem disse que parei de estudar? Estudo, com meus livros em casa, só vou na escola para fazer prova. E só para saber, tenho ótimas notas.
- Você não cansa? – perguntou.
- Como assim? Cansa?
- Sua família depende muito de você, certo? – assenti – Você não cansa de ser responsável por tudo tão nova? Você não cansa de viver em função dos outros? - não gostei do que disse.
- Quem disse que vivo em função dos outros? Vivo minha vida, se eles fazem parte dela, tenho que aceitar.
- Você tem um jeito totalmente diferente do que já conheci para uma garota.
- Isso é uma cantada? – aliviei o ambiente.
- Aceite como quiser. – respondeu rindo também – Mas é sério. Você é diferente.
- Você só fala isso porque está acostumado com mimadas de saia e unha feita. E para o caso disso ter sido mesmo uma cantada, eu tenho namorado, okay?
- Tem mesmo? – perguntou olhando para mim e parando no sinal.
- Uhum.
- Tudo bem. Também tenho namorada. – retrucou de orgulho ferido.
- Deixa eu adivinhar. Uma mimada de saia e unha feita?
- E que me troca por um salão em menos de cinco minutos. – respondeu rindo.
Ri também.
- Ei? Como ficou o seu ralado da perna? – perguntou, lembrando do acidente.
- Bem, melhor. Fiz uns curativos e melhorou. Já sofri piores.
- Sério? – desconfiou.
- Sério.
Levantei a perna, a apoiando no banco do carro e levantei um pouco a calça jeans mostrando minha cicatriz no tornozelo.
- Está vendo isso aqui? – perguntei. Ele olhou e se assustou um pouco.
- O que foi isso?
- Fratura exposta há três anos, tentando descer num corrimão. – arregalou os olhos.

Levantei a outra perna da calça até o joelho.

- E isso o que foi? – perguntou pela outra cicatriz.
- A roda do skate quebrou na rampa. Doze pontos.
- Putz.

Levantei a camiseta até as costelas. Ele elevou uma sobrancelha enquanto me olhava de rabo-de-olho vendo o que eu ia fazer.
- Está vendo esse aqui? – mostrei a costela.

Deu uma espiada na cicatriza da cintura.

- Como você fez isso? – disse, voltando a olhar para o trânsito.
- Quebrei uma costela e cortei aqui. Nem sei quantos pontos. Eu só tinha dez anos.
- Você é feita de que garota? – fingiu espanto.
Comecei a rir, abaixando a camiseta.
- E esse aqui? – perguntou, tocando meu ombro descoberto.
- Esse. – sofri um pouco ao dizer. – Foi a pior dor que já senti na minha vida. – franziu o cenho.
- Isso foi um tiro que tomei.
- Que? – quase gritou.
- É... estava numa loja comprando um biscoito. Vieram uns caras para assaltar, o atendente reagiu e acabou sobrando para mim. É horrível tomar um tiro. Minha sorte foi que o Jake pulou em mim na hora e pegou só de raspão.
- Quem é Jake?
- Meu namorado.
- Hum... – parecia amedrontado.
- Te assustei? – perguntei sorrindo.
- Para ser sincero, um pouco. É incrível como você ainda está viva.
- Concordo. Mas, vaso ruim não quebra.
- Posso ligar o rádio? – perguntei bem abusada.
- À vontade.

Liguei o aparelho e comecei a ouvir o rap que cantavam do outro lado lembrando do que me aconteceu há algum tempo atrás.

Flahs back on


Abri a geladeira do mercadinho e me arrepiei com o vento frio. Ouvi o barulho de sininho atrás de mim, era a porta do estabelecimento que estava sendo aberta.

- Deitado. Pro chão. Isso é um assalto. – alguém gritou.

Sai de trás do armário e no caixa havia dois caras. Um mais alto, mais velho com uma arma e a cabeça coberta. O outro mais baixo, moreno, com o capuz do casaco levantado. De repente, ouvi um estampido muito forte e uma rajada de fogo. O atendente pegara uma arma embaixo do balcão e atirou na direção dos assaltantes. O rapaz mais alto revidou dando dois tiros na direção do atendente. Tentei correr para a porta, mas de repente ouvi outro estampido. Um peso enorme foi jogado contra o meu corpo e só entendi o que estava acontecendo quando caí no chão com um dos assaltantes em cima de mim.

- Socorro! – gritei.

O menino saiu de cima e pude ver seu rosto embaixo do capuz. Tinha os olhos negros e o rosto bem moreno, olhou para meu ombro e depois de volta para mim como se me pedisse desculpas. Senti meu ombro começar a arder e quando olhei para baixo vi sangue nas nossas camisetas e escorrendo pelo meu braço.

- Desculpa?! – pediu baixo enquanto os outros dois ainda atiravam.

Suas mãos quentes envolveram meu rosto e ele depositou um beijo no alto da minha testa.

- Vamos embora daqui. – gritou logo em seguida para o outro que veio correndo na nossa direção e os dois saíram pela porta, entraram num carro prata lá fora que saiu cantando pneu.

- Ei, menina?! – Seu Ling o dono do mercadinho me chamou - Você está bem? – a dor entrava em mim e se alastrava do meu ombro para o resto do meu corpo, a carne rasgada queimava muito. A última coisa que me lembro foi da minha cabeça batendo no chão e eu desmaiando.

Flash back off

[...]


- Obrigado! – agradeci ao cara que fornecia peças para James e entrei no carro de Edward.
- O que é isso afinal?
- Peças de carro novas. Só duas.
- Isso eu entendi. Mas para que você quer?
- Não são para mim. São para o meu amigo. Ele tem uma oficina, e eu faço uns serviços para ele quando tenho tempo para arranjar uma grana extra lá para casa.
- Então é por isso que gosta de carros?
- É.
- Você trabalha em algum outro lugar?
- Trabalho em entregas num mercadinho, tem também documentos que eu entrego de vez em quando, pagam melhor, mas é mais responsabilidade e fica muito longe da Nessie. Ela pode precisar de mim durante o dia. – me olhou de um modo diferente.
- Que foi? – perguntei.
- Nada não. – resmungou, desviando o olhar do meu.
- Você estava me olhando diferente – fez para eu esquecer com as mãos.

Era um cara bonito. Comecei a olhá-lo com outros olhos, como era legal, engraçado.

- Agora é você que está me olhando diferente. – sussurrou, parando no sinal.

Apenas sorri. Continuamos conversando sobre nós. Ele ficou muito interessado com o skate. Tentei ensinar - só na teoria - manobras como o quarter pipe, flip, drop, ollie, nollie. Quase ficou maluco. Já estávamos no centro de Nova Iorque quando paramos num sinal. Estava tranqüila no banco quando ouvi a porta de trás sendo aberta. Ele se virou depressa.

- Oi, amor. – uma voz fina e irritante gritou.

Uma ruiva de cabelo cacheados e longos entrou no carro com milhares de bolsa de compras.

- O-o.. que porra é essa? – perguntou assustado.

Ela largou as bolsas no banco e ficou de quatro até alcançá-lo para lhe dar um beijo. Depois de se exibir, se virou para mim e me olhou do alto da cabeça até os pés com nojo.

- E você?
- Tanya, senta na porra do banco que eu tenho que arrancar com o carro. – Edward disse duro.
Ela obedeceu e ele arrancou.
- Você está maluca Tanya? Como você entra no meu carro assim? Tem noção do susto que me deu?
- Quem é essa aí? – Só idiota mesmo para responder uma coisa com uma outra pergunta.
- Essa é a Bella.
- Ah, a marginalzinha que se jogou na frente do seu carro.
- Marginal é a puta que te paril. – soltei sem pensar. Mas quem ela pensa que é para me chingar?
- Para mim, skatista é marginal. Marginal, vagabundo, inútil... tenho outros quer que eu continue?
- Tenho uns para você também. Que tal...fúltil, estúpida, arrogante, metida, preconceituosa
- Nóssa! Ela tem vocabulário.
- Nóssa! – imitei sua voz irritante – Ela sabe o que é vocabulário. Pesquisou isso no google essa manhã, né querida?!
Edward riu.
- Valeu pela carona. Mas desço por aqui.

Aproveitei que estávamos parando em outro sinal e abri a porta. Bati meu skate no asfalto e desci do carro. Ele segurou meu braço.
- Bella, calma. Deixe-me te levar, por favor?
- Edward. – a chata gritou o advertindo – Deixa ir. É melhor assim. Ela pode até sujar o carro com esse jeito imundo.
- Talvez você também suje com as merdas que saem da sua boca. – puxei o braço da mão dele e fechei a porta.

Edward Pov

- Não acredito que deixou aquela garotinha falar comigo daquele jeito.
- Tanya, cala a boca Que saco, a garota saiu do carro com uma caixa pesada sozinha naquele skate por sua causa.
- Você está defendendo ela? Não acredito nisso. Eu sou sua namorada.
- Foda-se. É minha namorada, mas dou total razão a ela. Você a ofendeu e ela só respondeu a altura.

Tanya ficou em silêncio, se virou de costas para mim e se sentou no sofá da sala. Já tínhamos chegado na minha casa e começamos a discutir. Não agüentava mais essa garota. Era irritante, egoísta, arrogante.

- Não se faz de criança, Tanya. Pára de fazer bico, você não tem mais cinco anos de idade.
- Você gostava do meu bico. – choramingou
- Falou certo. Gostava. – a deixei sozinha na sala e me tranquei no meu quarto.

Bella Pov

- Que cara é essa, Bê? – Lee perguntou quando cheguei na rampa.
- Nada não. – respondi irritada.

Aquela filha-da-puta me tirou do sério.

- Está com cara de quem brigou na rua.
- Não estou afim de falar dessa porra não, valeu?!
- Tudo bem.
- Viu o Jacob? – fez uma cara estranha.
- Eles estão no Sam. – deu uma pausa e olhou em volta para ver se ninguém nos escutava – Queria falar contigo.
- Fala, pô.
- Eu estou... com.
- Fala logo. Já está me assustando.
- Estou com medo do Sam e dos caras. – sussurrou.
- Por quê? – perguntei ainda mais baixo.
- Achei cocaína nas coisas do Sam.
- Cocaína? – perguntei assustada. – Você pode ter se enganado, Lee – tentei me convencer que ela não tinha dito aquilo.
- Não. Era cocaína, porra. Sei que era.
- Se ele está usando cocaína, o...
- O Jake e os outros também.
- Não acredito.
- Queria que eles parassem com isso. Parassem de assaltar e... vender essas coisas.
- Tenho que fazer alguma coisa. – me levantei.
- Está maluca?  – me puxou de volta para o banco. – Se você entrar naquela casa e quiser botar banca neles, vai acabar se fudendo. Depois você tenta conversar com o Jake sozinha, mas agora com todo mundo lá não.

Por incrível que pareça, ela tinha razão. A última vez que falei mesmo com Jake numa situação dessa, não foi muito legal. Mas precisava fazê-lo parar.

Edward Pov

- Edward, posso entrar? – Alice perguntou, batendo na porta do quarto.
- Entra.
- Ai. – pulou, quando me viu deitado na cama – Perguntei se podia entrar. Dá pra se cobrir, por favor?
- Alice, eu estou de cueca.
- Se cubra. – fiz o que pediu.
- Fala logo o que quer.
- O que aconteceu com você e Tanya? – se deitou comigo e tomou a pipoca da minha mão.
- A gente brigou hoje de manhã. Mas como sabe?
- Ouvi ela cochichando com as amigas sobre você hoje no clube.
- É... brigamos feio. Ela é muito estúpida.
- Poxa Edward, não fala assim. É sua namorada. Assim vão acabar terminando.
- Não é má idéia – resmunguei irônico.
- O que aconteceu?
- Ela chingou a Bella.
- Quem é Bella? – me encarou assustada.
- Lembra a menina que atropelei? – fez que sim com a cabeça - Hoje, estava andando pelo centro perto de umas lojas e tal, aí fui atropelado por ela.
- Atropelado?
- É... de repente numa esquina ela esbarrou em mim com o skate, aproveitei e dei uma carona. Mas, a Tanya como sempre. Eu estava parado num sinal, ela entrou no carro sem nem avisar. Tomei um puta susto, e depois ainda chingou a Bella de marginal, mas ela soube responder bem e aí a Tanya ficou puta e a gente veio brigando até aqui em casa. Então eu subi e a deixei falando sozinha. Foi isso que aconteceu.
- Claro que ela chingou a garota. Estava com ciúmes.
- Alice, não tenta defender. A Tanya é ridícula, não aguento mais e estou mesmo pensando seriamente em terminar o que não devia nem ter começado.
- Isso tem alguma coisa a ver com essa skatista?
- Que? – a pergunta me pegou de surpresa.
- Você ouviu Edward.
- Não. Claro que não. Está louca? Mal a conheço.
- Edward, sou sua irmã. Sei como você é.
- Está bem, Alice. Você pode ir embora? Quero terminar de ver o filme, okay?
- Tá. Mas olha lá, hein? – levantou da cama e foi embora.


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