Como Amá-lo em 5 Dias escrita por PiKi e LuhH


Capítulo 10
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

n/P: Oii pessoinhas! Entrei aqui rapidinho pra deixar a atualização das nossas amadas fics não é? Estamos quase no final dessa aqui:( Bom, leiam ai enquanto eu atualizo as outras!



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Sexta-Feira 12h25min – Um dia para o aniversário da Aly

- Aly, por favor, me diz o que tá acontecendo! – Erica pediu mais uma vez.

- Deixa pra lá Eri! – disse me virando.

- Não deixo! Você disse que o plano funcionou, mas por que não ta feliz? – Segurei o choro que se formava em minha garganta ao me lembrar do que aconteceu.

- Eu... ahn, fiquei com dó do Thomás – murmurei e ela riu sem humor.

- Conta outra lorinha! Você e compaixão são duas coisas que não combinam!

- Eri, deixa isso! Quando ela quiser ela conta – Luana apareceu e me olhou com pena.

- Acho que já vou pra casa, tchau meninas – murmurei pegando minha mochila e saindo de lá antes que elas pudessem me falar mais alguma coisa.

Eu estava cansada, não havia conseguido dormir direito, meus olhos estavam inchados e as lágrimas insistiam em cair. Apertei os olhos com força e me concentrei no caminho.

O caminho de casa parecia longo e cansativo agora. Meu peito doía de uma forma que eu nunca imaginei que pudesse doer. Nunca pensei que eu podia me machucar tanto! Eu fui burra! Devia ter ficado quieta e não ter feito nada! Eu não iria ao tal “encontro” e nada disso teria acontecido! Eu seria a Aly chata e resmungona que estava sendo nos últimos meses e não estaria sofrendo agora! Eu fui idiota!

Olhei pra frente e vi por trás das lágrimas a familiar pracinha que ficava a dois quarteirões da minha casa. Parei por um momento e fiquei sentada lá, chorando.

Senti meu celular vibrar no bolso da calça e o peguei conferindo quem era. Mãe piscava no visor.

- Oi mãe? – perguntei controlando a minha voz.

- Maria Alice, onde você está? – disse com a voz severa.

- Eu to na pracinha com as meninas! Não precisa me esperar, depois eu almoço – menti.

- Tudo bem, mas não demore – avisou.

- Tá bom mãe, beijo, tchau – ela murmurou um tchau e desligou.

Olhei a minha volta. Não tinha ninguém na pracinha, na rua. Eu estava sozinha. Daqui a pouco eu veria Erica passando por ali pra ir pra casa. Eu com certeza não queria que ela parasse e me visse.

Olhei meu celular e dei de cara com a 1 Abril 2011, dia da mentira. Não vi ninguém fazer gracinhas e piadas hoje. Talvez eu estivesse muito dispersa. Todos fazem brincadeiras no dia da mentira. Um dia antes do meu aniversário. O que eu faria amanhã? Havíamos combinado de ir jantar com Justin e sua mãe. Eu não iria. Ficaria em casa, em meu quarto assistindo TV ou lendo um livro, como fiz por vários anos.

Acordei de meus pensamentos quando ouvi um carro parando no meio-fio.

Droga! Era o carro dele.

Joguei o celular na bolsa e coloquei no ombro, já me levantando pra ir embora.

- Aly espera ai! – ouvi a porta do carro batendo e seus passos se aproximando.

- O que você quer? – perguntei me virando pra ele. Justin estava usando uma camiseta azul, uma calça jeans e All Star cano médio azul.

- Quero que você me explique o que aconteceu! – falou me olhando com tristeza.

- Aconteceu o que aconteceu! Você fez sua parte do plano, deu certo e eu fui embora! – dei de ombros. Minha máscara estava lá, dura como pedra. Ele não veria o que realmente se passava de jeito nenhum.

- Não! Não é isso! Luh me disse que falaria com você e voltou sem resposta! Disse que eu não entenderia e que eu só saberia se você me contasse! Por que você... – ele parou olhando pra baixo. Mordeu os lábios e voltou a me encarar – Por que você me odeia? Por algum tempo você ficou feliz, sorria e brincava, e agora você voltou! A “velha Aly”. Sei que você não é assim! – ele se aproximou – Você é aquela garota divertida e brincalhona que dava risadas com tudo que acontecia! A garota que eu conversei quarta, é a verdadeira Aly! Eu sei disso!

Olhei pra ele sem reação. Ele estava certo. Estava coberto de razões e eu não podia argumentar. Dizer que ele estava errado? Mentir? Só pioraria as coisas!

- Me diz o que aconteceu, o que esta acontecendo! – pediu em voz baixa, olhando meus olhos – Por favor!

- Não... – comecei a negar, mas depois parei com um suspiro – Você quer saber por que eu te odeio? – supostamente, acrescentei mentalmente. Ele assentiu – Eu não te odeio Justin! Eu te amo! Te amo mais que qualquer um possa amar alguém! Te amo como nunca amei ninguém na minha vida! Você sempre sorrindo, sendo positivo, cantando e dizendo: Never Say Never! Você dizia pra nós nunca desistirmos dos nossos sonhos! E eu acreditei em você! Eu não desisti! Eu continuei tentando, acreditando que um dia eu te encontraria! Mas a cada vez que eu ouvia sua voz, via qualquer imagem sua, eu me machucava! Eu estava sofrendo! E eu comecei a te odiar por fazer isso comigo! Eu sei, você não sabia que fazia isso, mas era inconsciente!

Justin me olhava com uma expressão indecifrável.

- Ouvir suas músicas se tornou insuportável, porque toda vez que eu ouvia eu sentia que ia desmoronar! Então eu resolvi te esquecer! De alguma maneira, parar com isso, com essa... doença! Mas era impossível! E depois Luh e Eri me levaram pra aquele show! Eu estava bem, tinha voltado a dormir direito e quase não lembrava de você! Mas elas me levaram no show, eu tinha que ir, por elas! E eu fui, não imaginava que tudo isso iria acontecer! Pensei que teria que ouvir você por algumas horas, voltar pra casa, chorar e sentir a dor de novo, mas depois voltar e seguir minha vida! Mas não foi o que aconteceu – parei por um momento sentindo as lágrimas teimosas escaparem de meus olhos.

- Aly eu...

- Não! Não quero ouvir que você sente muito! Você não sente nada que esteja perto disso! E o pior é que não sou só eu! Milhões de garotas sentem isso, se não por você por qualquer outro cara! E eu não...

- Aly só me escuta! – ele me interrompeu e eu virei o rosto sem querer encará-lo – Eu sei que não sinto nem metade do que você sente! Você sofre com isso, sofreu com isso e quer continuar sofrendo? – ele me olhou incrédulo – Eu pedi pra você me explicar o que aconteceu! Você me explicou! Não queria se machucar novamente! Me desculpe por ter feito isso com você! Mas eu só... Eu senti algo diferente quando te vi! De alguma forma você é especial! E eu me apaixonei! Você tava sempre me xingando, me ignorando, mas eu gostava! Eu gostava, porque você era diferente! Daí você veio com aquela história de que não queria que você e suas amigas sofressem com uma desilusão e eu te prometi que não iria embora sem mais nem menos! Prometi que não iria te abandonar! E eu não vou! Mas não é porque os garotos vão insistir em falar com suas amigas! É porque eu te amo! – olhei pra ele e vi a verdade em seus olhos. Ele me amava. Eu sempre sonhei com isso, Justin Bieber me dizendo que me amava. E aqui estava ele, falando isso pra mim, com todas as palavras! E aqui estou eu ignorando isso.

- Não pode dizer isso. Nem me conhece! Isso é impossível, Justin!

- Não te conheço? Aprendi mais sobre você durante esses dias do que sobre mim mesmo! Sei que ama Doritos e chocolate! Se faz de durona e não gosta de chorar na frente dos outros. É a mais responsável entre você e suas amigas e faz tudo por elas, porque elas são como suas irmãs! Tem medo de perder as pessoas que ama e por isso evita o amor! Criou uma máscara pra cada um que vem falar com você. Toca piano e canta com uma voz maravilhosa! Não gosta de comemorar seu aniversário e prefere ficar em casa lendo um livro a ir a uma festa. Gosta de se vestir de maneira que fique confortável e não que agrade a outra pessoa. Você ouve qualquer tipo de música, desde que você goste. Sei que você fica emburrada quando dorme mal e que as vezes parece que é mimada, porque sempre que não acontece algo do seu jeito você fica brava. E você é bem teimosa e não desiste fácil! E também...

- Tá bom! Tá bom, eu conheço meus defeitos, não preciso ouvi-los! Pode parar.

- Mas são esses defeitos juntos com suas inúmeras qualidades que te tornam especial e amada... E essa garota linda que eu amo – murmurou e se aproximou mais de mim.

Fiquei parada entorpecida com sua presença. Ele se aproximava de vagar, a respiração acelerada tocando meu rosto. Ele secou uma lágrima que escorria pelo meu rosto com o dedo e manteve sua mão ali enquanto nossos lábios se uniam devagar.

- Me desculpe esperar fazer você chorar! – murmurou junto aos meus lábios e me beijou apaixonadamente. 


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Notas finais do capítulo

n/P: Comentem, me digam o que acharam! Beijos e até a próxima att



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