A Lua que Eu Te Dei escrita por Samsung


Capítulo 12
Vida ou Morte?


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei de novo para postar x-x Desculpa gente, mas acho que fiz esse capitulo bem grandinho *---* Espero que gostem! ♥



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Luíze

Estava me preparando para a guerra, a Feiticeira já havia me avisado sobre ela e o tal menino triste de olhos ônix também. Já havia passado alguns dias desde que aquele menino tinha se “perdido” para perto da janela do meu quarto e sinceramente não estava tendo um pressentimento muito bom sobre o que poderia acontecer naquele campo de batalha, e lá estaríamos lutando entre a vida e morte.

Os soldados da Feiticeira eram realmente fortes, isso eu teria que reconhecer, mas por algum motivo eu lembrava de coisas que nunca faziam sentido algum pra mim. Eu olhava da janela os homens se preparando, então resolvi fazer o mesmo. Por ultimo coloquei o cordão que continha o anel que antes era uma coroa. Era hoje que talvez eu iria vê-lo pela última vez... Logo peguei minhas armas e saí do meu quarto, pronta para encontrar a Feiticeira.

Edmundo

Eu estava olhando os grifos de Luíze, eles pareciam abatidos, mas mesmo assim iriam para a guerra que hoje iria começar. Um deles nos disse que mesmo tendo sido a princesa deles  levada para a Feiticeira, eles iriam lutar, pois foi pra isso que Luíze tinha levados todos eles para o Reino da Terra.

Eu ainda estava pensando no que isso tudo iria dar. Neste dia algumas coisas poderiam mudar, e eu não tinha certeza que era para melhor. Eu não queria pensar nestas coisas, pois ficaria realmente nervoso e não conseguiria me concentrar no que era importante naquele momento. Em todo o plano de Pedro, em nenhuma parte dizia quando ou como iríamos salvar Luíze. Era isso que me deixava até um pouco com medo, medo de perdê-la. Mas se ela era tão boa quanto aparentava ser em lutas, então não tinha com que eu me preocupar.

Neste momento eu estava a observar o céu que estava clareando, deixando a escuridão de lado e trazendo a luz aconchegante do sol. Mas a Lua era ela, por isso não ficava muito satisfeito de que o sol aparecesse assim tão rápido.

-Vamos Ed, já estamos prontos. –Susana me chamou.

-Claro. –caminhei até ela que uma expressão triste, então seguimos até nossos cavalos. Tínhamos colocado Lúcia em um outro cavalo junto com Ripchip, para que fossem procurar Aslan.

Luíze

-Está pronta, minha jovem? –A Feiticeira me perguntou.

-Sim. –respondi quando subi em cima de um cavalo.

-Não quero que tenha pena dos inimigos, entendeu?

-Entendi. –suspirei.

-Melhor assim. –ela deu um sorriso falso e deu um sinal para que começarmos a marchar para o campo de batalha. Eu estava com um olhar vago, era como se eu me lembrasse de coisas não distintas.

Minha boca secou e era como se eu tivesse perdido a cor, poderia até parecer que eu estava num estado doentio, mas não era o caso. Comecei a cavalgar ao lado da mulher de branco enquanto os subordinados vinham atrás andando sobre o grande campo de belas flores que eram destruídas.

Olhei para o céu, ele estava escurecendo.

Edmundo

Não eu não queria, eu não desejava, mas estava sendo obrigado a ir a direção da morte de muitos ali. Pedro liderava todos com a ajuda de Caspian, Susana liderava os arqueiros e eu os ataques aéreos. Era incrível que algumas vezes me faltava ar para pensar o que eu estava fazendo ali e uma dúvida ainda pairava sobre a minha cabeça: Morrer ou matar?

Enquanto sentia o vento gélido em meu rosto, eu fechei meus olhos e fiquei relembrando a sensação de beijar Luíze. Quando abri os olhos já dava para ver o campo de batalha, mas ainda não via os seguidores da Feiticeira e a própria. Desci do grifo e fiquei ao lado de Pedro enquanto ele olhava o horizonte, quando começamos a ver os inimigos Pedro sussurrou pra mim:
-Dependente do que acontecer ali, nunca se esqueça do que estamos aqui para fazer. Entendeu? –como sempre ele usou seu tom áspero.

-Não vou esquecer. –assenti.

-Melhor assim. –então ele se virou para o demais. –Nós vamos ganhar, ou morreremos tentando.

Morrer...Morrer...Morrer...Todos só falam nisso.

Luíze

-Use todo o seu poder para matar o Grande Rei, entendeu? –a Feiticeira se pronunciou.

-Entendi.

-Não quero saber de falhas nesta batalha Luíze. Nenhuma. Nem que um inimigo te peça perdão, você não vai deixá-lo viver, entendeu?

-Irei matar todos que se colocarem em meu caminho. –falei em um tom frio.

-é isso que eu quero ouvir e ver. –ela deu um sorriso de canto e olhou para frente. Neste momento já podia-se ver os nossos inimigos ao longe. Paramos numa distância considerável e ficamos esperando o sinal.

O tempo passou em questão de segundos pelos meus olhos, num minuto todos estavam parados se encarando e no outro estava se atacando como animais. O que mais eu queria? Estávamos numa guerra e todas as guerras têm um só ponto de semelhança, que é a morte no campo de batalha. Eu estava parada vendo que todos estavam correndo naquela direção, algo me impedia de tentar seguir. Eu estava sentindo frio, era uma sensação horrível.

-Vá Luíze. –a voz da Feiticeira soou atrás de mim. Saí do meu estado de transe e comecei a cavalgar rápido naquela direção...A direção da morte.

Deixei o cavalo me guiar enquanto eu pegava a espada que estava presa em meu cinto, naquele momento a minha parte boazinha não existiria mais. Conforme o cavalo guiava eu ia cravando a minha espada nos inimigos que via pela frente sem pena alguma.

Conseguiram me derrubar do cavalo, mas nada que me fizesse parar de matar. Guardei a espada e peguei as adagas escondidas, então comecei o ataque à distância; eu só acertava os pontos vitais, que eu sabia que poderia matar. Algumas gotas de suor desciam pelo meu rosto misturadas em sangue inimigo que algumas vezes pegava em mim. Enquanto enforcava um, cravava a espada em outro.

Edmundo

Em meio aquela guerra, eu não sabia onde estava Luíze. Ela poderia estar em qualquer lugar: escondida, em meio ao campo de batalha, morta...Não, ela não estaria morta.

A Feiticeira já tinha dado as caras e estava lutando com Pedro por enquanto, Susana estava ajudando Caspian e eu? Eu estava em meio aos amigos e aos inimigos matando aqueles que fazia parte da outra força.

Foi num momento inesperado que eu encontrei a Lua. Ela estava segurando uma onça pelo cangote antes de colocar a espada no animal, a visão não foi nem um pouco boa. Ela estava matando nossos aliados sem pena alguma, além daquela onça quantos mais ela já teria matado? Ela me encarou com um olhar gélido e eu devolvi na mesma intensidade enquanto andava na direção da mesma já desembainhando a espada e indo pronto para atacá-la.

Ela passou as costas das mãos pela testa para limpar o suor, então desencravou a espada da onça –já morta- e veio em minha direção.

Minhas mãos começaram a suar, mas nem para isso eu estava ligando mais. Nesta guerra eu não era Edmundo e ela não era Luíze, apenas éramos dois desconhecidos lutando pelo lado que acreditava que iria ganhar.

A Lua saiu correndo em minha direção com a espada, eu apenas me protegi. Sabia algumas das estratégias dela, então tinha um pouco de vantagem. Nossas espadas se colidiram e ficamos nos encarando, meu coração se apertou só de ver aqueles olhos verdes me fitando com ódio.
-Você me odeia? –perguntei enquanto a empurrava para trás.
-Odeio! –Ela cuspiu a palavra e tentou me dá uma rasteira.

-Ódio é uma palavra muito forte. –retruquei enquanto chegava para trás e cortava na perna.

-Amor também. –ela me deu uma cotovelada no rosto com o braço esquerdo, quando viu que a segurei pelo braço direto. –E todos falam como se não significasse nada.

Fiquei estático com aquelas palavras, foi o suficiente para que ela conseguisse perfurar meu pé com a espada fazendo eu soltar um grito com isso, logo depois me dá um soco na minha barriga e para completar ela bater minha cabeça no joelho dela. Luíze me puxou pelo cabelo e me encarou.
-Lute! Estamos em guerra! –ela ordenou.

-Eu não quero. –cuspi o sangue que estava em minha boca sem desviar o contato visual que tinha com ela.
-Pois deveria! –ela tirou uma adaga que estava presa no cinto dela e me furou na barriga. Mordi o lábio inferior tentando conter um gemido. Ela levantou a adaga me mostrando o meu próprio sangue.

-Eu não desejo lutar. –falei com um pouco de dificuldade.

-Você tem que lutar. –ela me puxou pela armadura e ficou me encarando. –Você tem que lutar, senão irá morrer em meio a essa guerra.

-E o que é importante nesta guerra para você? –deixei a pergunta escapar enquanto senti o sangue escorrer lentamente pelo meu nariz e ir para a minha boca.

-Que a guerra acabe. –ela tinha chegado perto de mim e sussurrado isso. Logo senti um soco no rosto fazendo aumentar o fluxo de sangue no meu rosto.  –Mas terei que acabar com os inimigos antes.

-Você realmente não se lembra quem é você? –disse me levantando e limpando um pouco do sangue em mim. Ela me olhou confusa, parecia está pensando em alguma resposta.

-Eu sei quem eu sou. –Luíze me respondeu.

-Não, não sabe. Você sabe o que a Feiticeira te contou. –retruquei. –Aposto que tem alguma coisa gravada na sua coroa de cristal.

-Como sabe? –ela me pareceu espantada.

-Por que você é a filha do céu. Seus irmãos são o Sol e a Estrela, e você é a Lua. A escuridão que sempre tem uma luz no final. –estava falando tudo o que ela havia me contado um dia.

-Para. –ela começou a chegar para trás soltando as adagas que estavam na mão dela.

-Eu passei alguns momentos contigo. Desde que começamos a nos falar quando eu fui atrás da Lúcia até o momento em que a Feiticeira te seqüestrou pela segunda vez.

Luíze

Havia lembranças me invadindo desde o momento em que o menino de olhos ônix começou a dizer aquelas coisas. Eu estava com a mão na cabeça enquanto meus olhos estavam arregalados e eu estava agachada na grama sendo tomada por imagens desconhecidas por mim.

Flashback_________________________________________________________

-Oi... –ele falou.

-Olá... –murmurei.

-Não se preocupe, só aparecerei na guerra. –falei olhando para o céu.

-Por que?

-É claro que não me querem aqui, tem medo de mim ou que eu possa fazer algo. –dei de ombros.
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-Não espere que eu faça muita coisa! E você sabe porquê! –então sai batendo a porta do trono real.

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-Saía de perto de mim! –Gritei. Um lobo tentou me derrubar, só que eu o chutei fazendo o mesmo ser jogado para longe. Outro lobo tentou a mesma coisa, só que foi ferido na pata e nas costas pelas minhas adagas. Já o terceiro foi ousado e mordeu o meu braço, gritei de dor mais mordi o meu lábio inferior tentando não omitir sons. Olhei para trás assim que escutei ruído de algo se quebrando e então vi meu chão de gelo desmoronando.

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-E o que vai fazer? –ele perguntou sorrindo cínico.

-Pular o penhasco. –saí correndo mais rápido que pude e então pulei.

-Está louca? –ouvi o anão gritar.

-Não! –falei rindo e acenando para eles enquanto o grifo que havia me pegado me levava para longe dali. 

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-Está com vergonha de mim? –ele me perguntou segurando o riso.

-Não é para rir. –repreendi o mesmo ainda mais vermelha –No meu Reino não é certo uma menina ver um menino desse jeito. –ela engoliu em seco.

-Se eu não me engano aqui também não é certo. –ele deu de ombros.

-Então me dê licença, por favor.

-Claro. –ele se afastou de mim e eu saí a passos largos ainda escutando  ele dizer “Menina estranha...”

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-Não! –gritei, mas era tarde. A Feiticeira já tinha o congelado, a mulher começou a se distrair com mais narnianos que tentavam atingi-la. –Parem com isso e saiam daqui. –eu continuava a gritar. O grifo desceu o Edmundo e ele veio até mim.

-Vamos Luíze, vamos embora.

-E eles? –tentei argumentar, mas minha voz saía trêmula. Ele me pegou no colo e me levou até o grifo, logo a criatura levantou vôo, levando eu e Edmundo do Castelo.

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-ah, Edmundo. Para com isso. –pedi para o mesmo enquanto nada para trás. –Eu não acredito que vou fazer isso, mas acho q pode funcionar. –nadei em direção ao mesmo, antes que ele me socasse eu segurei o rosto dele com as minhas mãos e então o beijei. Senti um soco na minha barriga e perdi o ar, apoiei a cabeça no ombro dele tentando respirar.

-Luíze? –ele perguntou assustado. –O que aconteceu? Por que estamos na água?

-Que legal... Agora que você acorda. –falei ofegante. Ainda me faltava ar.

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-Mas e se agora não for necessário? –ele me puxou para perto dele e me beijou. No começo fiquei chocada com a ação dele, mas logo retribui passando os braços envolta do pescoço dele e aprofundando o beijo mais ainda. Eu bagunçava o cabelo dele e ele envolvia seus braços envolta da minha cintura me mantendo perto dele. Nos separamos pela falta de ar, fiquei de cabeça baixa e ele apenas beijou o topo da minha cabeça.

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-E se eu quiser ser mais do que isso? –ele falou se aproximando de mim.

-É o que? –engoli em seco e fiquei fitando eleAcho que isso não é certo.

-Não me importo. –ele acabou com o espaço que tinha entre os nossos lábios, desta vez eu não demorei a corresponder o beijo. Nossas línguas brigavam por espaços enquanto ele acariciava o meu rosto com uma das mãos dele.

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-Você está péssima. –A Feiticeira Branca apareceu neste momento, acho que o tal plano dela pra mim estava pronto.

-Deve ser essa comida que você me dá. –debochei.

-Você neste estado ainda fica debochando? Impressionante. –a mulher revirou os olhos.

-Diga logo o que quer. –bufei

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Não nos reconhece? –ele me perguntou decepcionado.

-Deveria? –ergui uma das sobrancelhas.

-O que você fez com ela monstro? –ele gritou para a Feiticeira.

-Apenas atualizei a memória dela. –a Feiticeira gargalhou.

-Como? –a menina deixou escapar.

-Não posso contar. –a mulher riu. –Agora façam o favor de saírem daqui, tenho planos para fazer e uma guerra para vencer.

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-Que careta desagradável. –ri.

-Devo ir...-ele anunciou.

-Somos inimigos, não é?

-Sim, somos! Até a guerra pequena guerreira. –ele respondeu frio.

-Até... –fechei a janela e depois a cortina, mas antes de fechar completamente a cortina eu pisquei para ele.

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-Qual é o seu nome? –perguntou Susana

-Luíze! –me limitei a falar.

Fashback off__________________________________________________________

Olhei para o Edmundo ofegante, as lembranças tinham voltado à tona. Ele me olhava como se quisesse confirmar alguma coisa e então eu soltei um gemido, mas logo sussurrei o nome dele:
-Edmundo. –ele abriu um sorriso maior do que eu já tinha visto e então se aproximou de mim.

Edmundo

Assim que ela falou o meu nome eu soube que ela estava se lembrando de tudo que tinha acontecido nos últimos dias. Corri até ela e a abracei, logo depois me afastei um pouco e beijei aqueles lábios que tanto me faziam falta.
Em fração de segundos senti Luíze me empurrando para o lado e se colocando na frente do ataque da Feiticeira que era pra mim. A Lua segurou a espada que a Feiticeira tinha cravado nela e então sorriu para a mulher.

-Não pense em tocar nele... –ela sussurrou para a Feiticeira.

-Como ousa se colocar na frente do ataque que era para o inimigo minha aprendiz? –a mulher a repreendeu.

-Não sou sua aprendiz, Feiticeira. –Luíze pegou a varinha da Feiticeira que estava na cintura da mesma e cravou a parte de gelo nas costas da mulher. –Ferva no inferno, bruxa.

A Feiticeira se soltou de Luíze e saiu cambaleando dali com as costas sangrando, com certeza ela não iria longe. A Lua caiu para trás, mas sua queda foi amortecida por que eu a segurei. Ela ficou um tempo imóvel no meu colo, os olhos verdes pareciam que iam perdendo a cor. Eu não podia perder Luíze assim. Por um momento pensei que Lúcia estava ali, mas a mesma fora procurar Aslan. Luíze me olhou e sorriu, mesmo fazendo uma careta de dor.

-Aguente firme. –supliquei.

-Não dá, Ed! –ela colocou a mão dela em meu rosto e ficou acariciando com o dedão.

-Por favor, não faça isso comigo. –falei chorando.

-Fique com isto. –ela tinha puxado algo do pescoço e me entregou. Quando fui ver o que era percebi que era a tiara da mesma, só que em miniatura.

-Não posso aceitar. –recusei.

-É para você se lembrar de mim, neste e no outro mundo. –Luíze sorriu para mim.

-Você não vai morrer...

-Irei sim. –ela cortou a minha fala. –Edmundo você pode chegar mais perto?

-Claro! –a mesma encostou seus lábios nos meus em um singelo selinho, mas logo separou. –Eu te amo... –a mão que até então estava no meu rosto acariciando o mesmo caiu, me dando a certeza de algo que eu não queria aceitar. Os olhos verdes tinham perdido o brilho e a menina que eu amei tinha morrido por mim.


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Notas finais do capítulo

Ainda não acabou, mas está quase lá! Reviews?



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