Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

olha... nem demorei mto hein??? todas ficam felizessssssssss
tenho que avisar algumas coisas antes;
1º > o capitulo começa numa outra narrativa... ok???
2º > tem mata coisa nessa capitulo, então qq coisa me pergunta ok no review se naum entender...
3º > LEIA COM CALMA... TEM MTO DETALHE...
4º> espero q voces goostem....
se joga na leitura..



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A visão era clara perante os olhos da alma de Melanie: uma arena grande, até impensável naquela profundeza na terra, com mais de cinqüenta vampiros ao redor, suas peles alvas e olhos sangue conotavam isso. Estavam ao redor, como espectadores, mas ela sabia que Aro tinha outros planos a eles, como doar seus dons para seu ser magnífico.

No centro daquele pequeno “circo”, chegavam três grupos, dois com os híbridos, conhecidos dela, e outra com Aro, com sua expressão conotando vitoria, contudo mal sabe o Volturi o que era esperado à ele. Bem, a visão de Melanie consegue ver os detalhes, ela consegue vagar na figura que sua alma vê, a limitação do seu dom era que só podia ver o que estava acontecendo, não o futuro.

A imagem mostrava também os “filhos” de Sarah, um estava morto, mas a sua alma estava ali ao lado da morena que chorava com raiva segurando o seu corpo, ao lado deles estava alma de Sarah tensa, com seu cordão vida prateado, agora brilhando fraco, ligado ao seu corpo. Só uma necromante como eu posso ver.

Procurei pela igual a Sarah, a tal da Bella, ela era importante, ainda havia uns lobos desconhecidos por ela. Ainda havia Rick empunhando a sua espada. Todos estavam tensos na beirada da arena, onde haviam chegado por um portão, estavam preocupados com a quantidade excessiva de vampiros ali.

Sim eles eram bem menor quantidade, todavia não havia medo, ela podia ver os traços tensionados, as feras gigantescas farejavam tudo ao redor, os sentidos aguçados, procurando maneira de atacar. Porém Melanie buscava um especifico: Hoger.

Rapidamente o encontrou com Sarah em seus braços fortes, como planejaram: desacordada, quase num estado de coma. Sem duvida isso era perfeito para entrada de Landura, afinal ali seria sua ponte.

Seus olhos mágicos ainda viam detalhes: o chão negro de mármore, no meio havia uns desenhos da própria pedra em risco dourados, como veias fossem. Do outro lado estava um altar, com uma escada suntuosa, caminho para três tronos dourados, todos sabem de quem são aqueles lugares, diante deles havia um altar, Melanie imaginou também a função daquele pequeno elevado.

Sua caça na sua visão seguiu para os híbridos, daqueles vindo do ventre de uma humana com cruzamento de um vampiro, tinham uma função importante no plano, sem aliança deles não conseguiram o objetivo central.

Nas mãos deles estavam os sacos com as cinzas, ela mesma os fez, portanto sabia como eram. Sim, estava tudo certo, só faltava uma peça, ela: Sanny. Como tivesse ouvido o pedido calado da menina, surge o ser magnífico, com manto negro, com uma elegância hipnotizante sobe no altar...

–Melanie. – Landura chamou com sua costumeira calma.

A menina saiu do seu transe, sentindo sua alma voltar depressa ao seu corpo, seu corpo sentiu um solavanco pelo baque. O chamado era feito pela mulher loira, de cabelo quase branco de tão claro são os seus fios, de olhos azuis claros, sem duvida muitos poderiam olhar para sua figura acreditar ser um anjo, mas ali havia a bruxa mais poderosa de todos os tempos.

–Está tudo certo? – A mulher perguntava a menina negra de olhos grandes.

–Sanny acabou de entrar na arena. – Melanie disse levantando-se nervosa, a hora estava chegando. Ela tinha uma missão muito complicada, mesmo que sua mestra tenha total confiança nos ensinamentos passados a sua pupila.

–Não precisa ficar assim Melanie. - a menina bufou alto, enquanto olhava adaga prata, com o seu cabo detalhado por símbolos antigos da bruxaria, alguns anos desconhecidos à ela, agora decorados os seus significados. Como também havia ao lado dela duas bolsas grandes de sangue, cada uma com uma agulha na ponta, dono original daquele liquido vermelho era de Sarah, agora era fundamental para o ritual de Landura.

Percebendo o silencio da sua aluna mais brilhante Landura chegou próxima dela e disse no seu ouvido.

–Você é tão boa necromante quanto eu. Já domina arte da magia dos mortos com muita habilidade.

–Não fale bobagem, não tenho nem um décimo da sua idade e experiência.- Melanie sempre foi sensível, agora não era diferente, as lagrimas do medo rolaram pelo seu rosto. – Se você morrer?

–Não será a primeira vez. – Landura disse tranquilamente pegando os sacos de sangue, foi pendurar nas hastes de madeira feita por ela, nada de metais, sempre atrapalham as trocas energéticas. – Venha. Só você pode fazer isso, como me trazer de volta.

Aluna contragosto pegou adaga nas mãos com cuidado, até um pouco tremula ela estava, caminhou com passos vacilantes até na frente de sua mestra, que se tornou sua mãe quando seus pais se foram.

Com muito cuidado Landura lançou mais uma vez olhar a Melanie, que mesmo chorando mostrou determinação em seguir com plano. As mãos brancas, quase que acetinadas da bruxa mor, verificaram se as bolsas de sangue penduradas já tinham o vermelho liquido nas pontas das agulhas, em seguida uma delas pegou a ponta aviada e furou a pele entre o braço e ante braço. Melanie pegou a outra agulha e furou com cuidado pele da bruxa no mesmo lugar do outro braço.

–Até o sangue todo dela entrar em mim será o tempo suficiente para o resto acontecer. – O sangue subia pelas veias de Landura, tornando um rastro arroxeado na pele de seda.

O temor da Melanie sobre o que aconteceria agora era visível, fazendo um sorriso surgi na boca rosada e delicada de Landura.

–Bella estava lá? – a bruxa mais poderosa do mundo tentava ignorar a dor sentida por ter um sangue não convidado invadindo seu corpo. Como também queria distrair a pupila.

–Estava sim, ao lado do lobo avermelhado. – Melanie suava as palmas das mãos.

–Ela essencial para o plano. – uma careta de dor, isso fez a menina bufar, sempre foi impaciente para teimosia alheia.

–Eu sei disso. – as palavras saíram mecanizadas.

A mão direita com agulha ali espetada Landura tocou a pedra vermelha em forma de gota do colar de Melanie, e disse:

–Lembre-se. Quando esquentar é o sinal para você fincar adaga no meu peito.

–Não errarei.

–Sei disso. Quando o sangue encher aqui. – a bruxa mor apontou para o pulso esquerdo onde tinha duas insígnias, que foram feitas no ritual com Sarah, ela possui duas iguais em seu pulso, ali elas se ligaram. – Meu corpo será ligado totalmente ao de Sarah, a porta da alma dela estará aberta para mim. – a menina assentiu, agora não era hora de discutir. Vendo o receio de sua aluna ela pediu. - Não tenha medo.

–Não peça o impossível.


@@@@


POV BELLA


Com Aro a nossa frente, chegamos até uma arena, juro que nunca poderia imaginar no subsolo daquele prédio poderia ter um lugar como aquele. Não era enorme, mas para uma construção subterrânea era bem espaçoso. O líder dos Volturi, que ainda tinha Lunna desmaiada em seu colo, mandou nós pararmos, achamos melhor seguir o comando, afinal tínhamos que observar tudo melhor.

Ele caminhou até o seu trono do outro lado, mas ao passar por um tipo de altar jogou Lunna de qualquer jeito, isso a vez gemer, fazendo Seth rosnar, só não correu até sua amada, porque ainda estava sobre o poder da ordem do alfa, mas confesso que até eu quis correr até ela. Com controle bem do meu dom, estiquei meu escudo até a minha irmã, era só eu olhar, que meu dom protegia a pessoa, ali ficava até eu quisesse.

Olhei ao redor para nossa maior preocupação havia uns cinqüenta vampiros em um tipo de arquibancada, logo embaixo estava guarda zelando, no meio havia Edward, com seu olhar de admiração em mim, me irritando. Nossa vantagem numérica foi para o espaço. Isso me preocupou, peguei os pelos do meu lobo com força.

Como nossas mentes estavam ligadas pelo meu “cordão” de proteção mental, Jacob me olhou e pensou:

–Vamos sair juntos daqui.

Lancei meus olhos coloridos a ele e suspirei, porque a certeza do seu pensamento me encheu de coragem. Nesse momento chegou os dois grupos dos meus irmãos, de maneira veloz protegi a mente deles, como também os conectei na nossa rede mental feita por mim. Cada um carregando novidade, uma nada agradável, na verdade dolorosa.

O hibrido ruivo, aquele visto por mim com a Landura carregava Jonh como um saco de batata, May segurando a mão do nosso irmão, com cuidado o corpo grande do urso foi posto no chão. Para meu desespero não escutava o bater do coração dele. Ele esta morto? Shang me olha chorosa e confirma, aquilo já me fez chorar. Como uma reação em cadeia, com os pensamentos compartilhados cada um de nós chorou a dor da perda.

A morena chorava com raiva sentando-se no mármore negro e puxando o corpo pesado para o seu colo, com o intuito de protegê-lo. Ela repetia de maneira perdida no seu ouvido: “Eu não vou deixar você morrer sem ser pelas minhas mãos. Quero saber direito essa historia de me amar.”

Então era esse o segredo dele: amava May. Já tinha desconfiado, contudo aquele jeito brincalhão sempre soube disfarçar seus sentimentos amorosos verdadeiros. Agora ele tinha ido embora para sempre... Nesse momento Shang lembrou-se da promessa do hibrido: Landura pode salva-lo. Como? Ela não esta aqui? Perguntei-me, a oriental deu os ombros sem saber a resposta, mas ela tinha esperança. Bem, aquilo era uma esperança, tínhamos que agarrá-la.

No outro grupo tínhamos uma novidade; um neném agarrado ao colo de Melissa, que possui um sorriso de jubilo. Eu puxei o ar, senti o seu cheiro: aquele era do tipo de híbrido nascido de uma humana com um vampiro, mesmo tipo do “guia” deles, por sinal o mesmo da noite no prédio abandonado.

Mel e o bebê pareciam estar em outra atmosfera, eles estavam felizes um nos braços do outro, mesmo sentindo a tristeza também por perder um irmão, Mel não conseguia se afundar na tristeza como nós. Sempre soube a maternidade foi feita para ela, era característico dela o instinto materno.

Lembrei da fala de Sarah sobre o perigo que essa nova espécie é: humanidade usada como arma de atração para pegar os humanos. Contudo recordei de Carlisle, possui todos atributos para ser um monstro, contudo é um dos seres mais íntegros que já conheci. Portanto talvez esse pequeno seja diferente da sua espécie, os Cullens conseguiram, na sua maioria, ir contra a sua natureza. Ele merece uma chance esse pequeno.

–Agora precisamos nos concentrar. – Falou mentalmente Hoger ainda com Sarah em seus braços, chamando atenção de todos ligados a minha rede mental. – Muita coisa vai acontecer agora, é importante vocês ficarem atentos, deixando as novidades, por enquanto, de lado.

Antes qualquer argumentação ou reclamação sobre aquela ordem dele, escutamos Aro chamar o seu ser magnífico. Todos os sanguessugas ficaram de pé, enquanto Sanny, uma copia perfeita do rosto de Lunna, surge imponente com andar firme, somente com o manto dos Volturi.

Com os pés descalço, ela subiu até o altar, onde havia sua irmã ali ainda desmaiada, com um movimento sutil ela afastou o corpo inerte para o lado, como se ele tivesse o peso de uma folha. Seu olha parecia distante e frio, mas não tinha nada de cruel, e sim sofrido e vazio. Estranho.

Os olhares vampirescos eram todos para sua figura muito branca e de cabelos ruivos em ondas grandes, com as unhas vermelhas como seus olhos, ela foi até altura do meio dos seios e tirou o manto num movimento delicado, tecido escorregou pelo seu corpo repousando em seus pés, ficando nua nossa frente, só havia um colar negro com uma pedra vermelha escura em forma de gota repousando entre os seus seios.

Seu rosto mostrava certa dose de concentração, uma seriedade absurda. Pelo seu corpo exposto era visível umas cicatrizes profundas, achei estranho afinal ela possui a genética dos transformos, a sua irmã é uma loba, ela não deveria ter tais marcas. Ouvindo minha analise Hoger responde mentalmente:

–Ela tem que sangrar todas as vezes quando os vampiros a mordem, o veneno tem q sair do corpo dela, se não a mata.

–Mas quando sabe que o veneno acabou? – indagou Leah com asco.

–Quando o prateado sumir do seu liquido vermelho. – Hoger tinha um tom de pena.

–Como ela num perde todo sangue? – Shang perguntou.

Toda a nossa conversa era mental produzida por mim, como também protegida. O leão negro foi logo explicando:

–O primeiro vampiro que a mordeu, era uma das maiores jóias do Aro: ele conseguia fazer que sua vitima não parasse de produzir sangue, sendo uma fonte infinita de alimento. Como o dom da Sanny é copiar e aperfeiçoar os dons alheios, ela produz sangue sem parar enquanto é mordida, isso limpa seu organismo.

–Eu sempre vou ficar impressionado com esse chupadores de sangue? E a evolução dos seus dons? – A oriental falava perplexa. Todos nós estávamos da mesma maneira.

–toda espécie evolui. – Rick participou pela primeira vez da nossa conversa silenciosa. – Os vampiros novos estão trazendo dons cada vez mais incríveis. Aro caçou pelo mundo exatamente os novos vampiros, todos muito talentosos.

–Mas calma ai. Os mortos como você tem quantidade limitada de veneno? – Quill perguntou a Rick.

–Sim, temos. Mesmo que precisamos somente de uma gota para matar um humano, dessa maneira temos uma pequena reserva de nosso veneno.

–Igual as cobras. – Jake observou contra gosto. – Por sinal animal bem semelhante a vocês.

–Já lhe falei Alfa. – Rick comentou mentalmente ainda com sua postura firme na nossa frente, com sua espada a sua frente. – ao final poderá me matar.

–Eu lembro disso.

Ao final da fala do meu lobo percebemos Caius indo para ponta do palanque, na beira da escadaria onde levava arena onde estávamos e falar direto ao publico de sanguessugas;

–Vocês vieram aqui a convite meu, Marcus e Aro, para verem com seus próprios olhos como o ser Magnânimo existe e como ele se aperfeiçoa a cada dia.

Então entra carregado pelo moreno, o hibrido, ao seu lado um vampiro, os dois foram visto por mim em minha primeira batalha ao lado de Jacob. Recordo que era ele responsável por embaralhar a mente dos humanos naquele local, nosso olheiro nos reportou isso, só pode ser ele, afinal líder dos Volturi o roubou por isso. Ambos com as capas negras, o moreno parou na frente de Sanny oferecendo outro á ela, somente assentiu enquanto o hibrido se afastava de cabeça baixa.

–Meu jovem amigo. – Aro disse com sua falsa polidez fraterno. – Dê um pouco do seu dom para esse ser invencível.

–O que ganho em troca? – o vampiro teve a petulância de perguntar com sorriso zombeteiro na boca, os presentes cientes do poder dos Volturi riram da ignorância do novo chupador de sangue.

–Não ter a sua morte verdadeira. – Marcus disse com seu habitual tom de desinteresse.

–Posso dizer terá mais a perder se nos contradisser. – Aro tinha tanto cinismo na sua fala que chegava ser enjoativo.

–Pelo jeito eu não tenho opção não é? – o jovem não sabia realmente com quem lidava.

–Por isso que odeio esses vampiros novos. – Caius falou irritado, mostrando os dentes. – Essa geração tem mania de questionar tudo.

–Se controle irmão. – Aro pediu colocando a mão no ombro de Caius. – Ele fará. – o sorriso lançado foi tão diabólico que me assustou. – Sanny, faça ele te querer.

Ela balançou a cabeça afirmativamente, lançou seu olhar ao vampiro da sua frente e sorriu de maneira sensual. Logo o seu cheiro foi mudando, parecia humano, era um perfume muito bom, os gemidos de desejo eram escutados vindos dos espectadores, como alguns rosnados, nos seus rostos havia fome e desejo pelo sangue dela.

Como hipnotizado estivesse o jovem vampiro rebelde arrastou até os pés de Sanny, antes que ele derrubasse Lunna, ainda ali jogada, o hibrido ruivo a pegou no colo, em seguida a colocou no chão com cuidado. É impressão minha ele cuidava dos nossos? Shang mostrou a sua lembrança daquele estranho os abordando quando Jonh foi mordido, a forma preocupada dele com as meninas. Mais um mistério.

O vampiro cheirou a pele de brancura excessiva, ronronou como um gato, o desejo o fez tocar os lábios no pé, mas ali quase não há carne, então subiu mais um pouco, mostrando tamanha gula cravou os dentes no primeiro lugar onde pode, em cima do tornozelo dela, no começo da canela, co que de lado.

Sua expressão era de deleite, em seguida uma cicatriz dela, que cortava a sua coxa, de via ter uns 20 cm, da mesma perna chupada, se abriu, como alguém tivesse rasgado com uma faca, mas ninguém o fez somente a carne se afastou e o sangue começou a escorrer misturado com liquido prateado.

Uma cena impressionante de ser vista, o rosto dela não mexia um centímetro sequer, somente seus olhos fechados, pareciam se mover, era vista através da pálpebra caída eles movimentando. Ao fundo havia estourado uma briga, afinal os sanguessugas queriam o sangue dela, alguns tinha descontrolado por completo, pareciam mortos de fome, logo a guarda os conteve a pedido de Aro. Alec começou anular olfato deles, isso os acalmou por um tempo.

–Coisa bizarra. – Jake comentou ao meu lado. Nosso lado, onde ficamos perto um dos outros, do lado oposto da arena onde estava acontecendo o ato mais insano já visto por mim, todos os comentários compartilhados por nós era de assombro.

O filete de sangue que minava da coxa dela, estava perdendo o prateado do veneno, assim o hibrido ruivo se colocou perto, como se esperasse o momento exato de agir. Seus olhos castanhos eram atento ao corte, quando ele notou que só havia liquido vermelho saindo, suas mãos pegaram os ombros do vampiro, que tentou resistir de sair, contudo o hibrido parecia possuir uma força extrema, portanto o sanguessuga saiu, o xingando muito.

–Mais um dom para nossa obra. – Aro dizia orgulhoso.

–Mostre o que você é capaz com essa nova aquisição. – Caius pediu, Sanny abriu os olhos, ela parecia ter acabado de acordar de um sono profundo. Ela assentiu, então ele ordenou. – Jules, acorde a loba.

O ruivo concordou somente com leve movimento de cabeça, jogou o vampiro rebelde de lado, logo ele foi pego pelo hibrido moreno, que foi se afastando. Jules caminhou até Lunna, isso nos agitou, começamos querer atacar, mas Hoger nos conteve mentalmente pedindo para confiarmos que tudo estava no plano, aquilo não era suficiente, queríamos agir, começamos a discutir mentalmente, Seth ficou desesperado, arranhava as patas no chão, uivava e rosnava.

Jules a chamou com rispidez, porém não a tocou, isso nos deixou intrigados, talvez ele esteja no nosso lado mesmo.

–Ele esta. – Hoger disse impaciente. – Todos nós fazemos parte de um plano muito complexo.

–Só quero ver até onde vamos. – Embry “falou” azedo. Sei o quanto os lobos gostam de ação e não de diplomacia e estratégia.

Logo os olhos azuis abriram, eles pareciam confusos, quando Lunna olhou em volta e nos viu, uma lagrima grosa caiu e desesperada gritou:

–Vocês não deveriam ter vindo. Vocês não sabem o quanto ela é poderosa. – ela apontava para irmã, seu rosto era assustado.

Nossa agitação deixou os volturi receosos, eles não sabiam se iríamos atacar, o que faríamos, Edward parecia irritado por não ouvir os nossos pensamentos. Rapidamente Caius mandou:

–Jules traga a cachorra para o ser magnânimo. – Caius pediu ansioso.

O ruivo pegou Lunna pelo braço, ela nos olhava, principalmente para Seth, sibilando “eu te amo”. Quando ela ficou de frente para irmã, se levantou e a encarou.

–Você vai usar seus poderes em mim? – ela disse entre dentes.

–Somente o meu novo. – a resposta de Sanny era calma.

Por uns segundos elas ficaram uma encarando uma a outra por alguns segundos, nesse meio tempo notei os olhos da Sanny, que estava de frente para nós mudar de cor ficando verdes escuros, passando uma nuvem de tristeza, quando ela falou:

–Sua mente esta protegida pela Isabella. – sua voz era de falsa seriedade, notei um pingo de satisfação.

–Você não pode fazer nada? – Caius disse frustrado.

–Posso. – suas mãos se levantaram, fazendo lunna flutuar até ela. Quando estavam uma de frente para outra, escutei um rosnado de minha irmã.

Com os olhos fixos uma na outra, as mãos de Sanny prenderam nos dois lados da cabeça da loba. Logo senti meu “elástico” preso a mente de Lunna sendo atacado, por uma força imensa, aquilo me afetou, tentei manter firme, contudo a força exercida contraria era muito forte.

Mais uns segundos nessa guerra mental, senti meu escudo em Lunna partir, na verdade desintegrar, tentei voltar com a minha proteção, porém rapidamente Sanny havia já bagunçado a mente da minha amiga, todavia o interessante que logo a seguir ela tirou os dedos da lateral da cabeça da loba e deixou eu voltar com meu escudo em torno da irmã.

Com Lunna patetada na sua frente, ainda flutuando, disse friamente:

– Ela esta com a mente embaralhada, podem perguntar qualquer coisa a ela, não saberá de nada certo.

–Vamos testar. – Aro disse descendo os degraus, com uma mulher com a mão no seu ombro, era Renata seu escudo físico. – Tem que ser uma pessoa que a conheça muito bem.

–Isabella. – Sanny disse sem humor, repousando a loba no meio da arena.

–Ótimo, boa idéia Sanny. – Caius elogiou olhando a mim com cobiça, assim ordenou. - Se aproxime Isabella.

O meu lobo rosnou e mostrou os dentes, tentou avançar, mas eu o contive puxando os pelos. Em nossas mentes ligadas ele proferia milhões de palavrões muitos por mim desconhecidos, como maneiras de matar todos aqueles vampiros.

–Se você não vier por vontade própria, posso lhe obrigar. – Aro disse com uma tranqüilidade irritante. – Afinal você tem um pouco da nossa natureza em você.

–Não sou como vocês. – vociferei.

–Vou lhe provar minha querida. Sanny a faça vir até você.

Os olhos verdes, agora, focaram em mim, ela parecia me analisar, isso era estranho, hoje tudo estava estranho. Um cheiro maravilhoso veio até mim, o sangue mais delicioso do mundo invadia o meu nariz, comecei sentir a minha garganta arder muito, uma secura absurda, nunca sentida antes por mim. Coloquei minhas mãos na garganta, porque estava doendo.

Meus sentidos agora eram focados no pulsar da veia do pescoço de Sanny, ela subia e descia com os batimentos do coração dela, eu conseguia escutar seu sangue circulando, nunca me senti tão vampira, tudo devido a secura agonizante. Eu era a morta de sede, com um oásis, que no caso Sanny, a me convidar para acabar com a minha dor.

Sem razão alguma as minhas pernas começaram a se mexer em direção ao ser Magnânimo, minha boca salivava, Jake entrou na minha frente para me impedir com o seu corpo grande de lobo, eu pulei por cima dele, que não satisfeito se destransformou e me pegou pela cintura, porém agora ouvi a voz firme de Sanny:

–Lobo, não me obrigue machucá-lo. – ele rosnou em resposta ameaça.

–Você pode até me matar, mas Bella não chega perto de você. – Jake respondeu enlouquecido de ódio.

–Ahhhhhhhhhhhh. – a minha garganta estava muito seca, eu parecia que ia morrer. – Eu preciso Jake, só um pouco.

Eu parecia àqueles viciados em drogas pesadas, que fazem tudo por seu vicio. Porque nesse momento eu preciso daquele sangue, como nada mais na vida importasse.

–Ela esta te encantando Bella. – As mãos grandes de Jake apertavam com força, eu ia ficar roxa sem duvida. Mas nada importava só ir até ela, ao sangue desejado por mim.

–Jake, eu não posso resistir. –usei uma força por mim desconhecida e me livrei dos dedos do meu amor.

–Bells, não... – na hora que ele ia me pegar, ele foi parado por Hoger, aquilo me assustou. Quando eu pensei em voltar, isso foi numa fração de segundo, escuto a voz de Sarah sussurrando no meu ouvido:

“-Você tem que ir... Ela precisa do seu dom...Jacob ficará bem...”

O pulsar do sangue dela agora era alto, era sentido dentro de mim, era insuportável, logo agitação voltou na arquibancada dos vampiros. Olhei de novo Jake, estava querendo brigar com Hoger, contudo Rick estava ao seu lado fazendo agora o bloqueio contra meu lobo e seus irmãos, todos revoltados.

Sem perceber eu já me encontrava bem mais próximo de Lunna, que me encarava confusa, como não me reconhecesse. Nesse exato segundo a minha sede passou, como num passe de mágica, porque o cheiro não existia mais, encarei Sanny em duvida:

–Eu queria que você chegasse perto. – falou com indiferença.

–Lunna... – chamei pela minha melhor amiga, que me olhou sem entender. – Você não esta me reconhecendo?

–Eu te conheço, mas num sei de onde... – ela me olhava perdida. – Eu não sei o que faço aqui, mas sei que vim porque quis....

–Isso é incrível. – Aro dizia perto de nós, maravilhado. – Você usou mais de um dom minha cara.

Ele falou virando agora para Sanny, Renata não desgrudava do seu ombro, seus olhos vermelhos sangue me encararam, tentando passar uma ameaça, a encarei demonstrando que não tenho medo dela.

Espantando a todos o ser magnânimo, fez um movimento com as mãos logo o pano escorregou de volta ao seu corpo, o cobrindo, em seguida ela flutuou até mim. Todos pararam o que estavam fazendo, eu me coloquei em posição de ataque, pondo Lunna atrás de mim, perdida como estava não poderia lutar.

Ela sorria para mim, diferente de Aro não havia cinismo ali, sim uma alegria, aquilo era estranho. O líder dos Volturi chamou por ela que o ignorou, seu olhar era em cima de mim, ele ordenou à ela que o respondesse, nada fez em troca. Do nada num movimento muito rápido, onde eu tenho certeza quase nenhum ser ali foi capaz de ver, ela pegou meu braço e me mordeu o pulso.

Gritei de dor e susto, em seguida notei a expressão dela, os olhos fechados se movimentavam freneticamente, ao nosso redor tinha se criado uma barreira gigante, algo como uma energia, havia uns raios metálicos, no globo formado. Lembrei do dom de Sarah, ela mexia bem com isso. Será que Sanny tinha pegado dela? Mas como? Todos ao redor tentavam entrar ali. Mas ali dentro havia paz, me sentia tranqüila, não havia dor, mais uma coisa esquisita.

A voz forte de Jake era escutada por mim ao longe, fui o olhar, notei uma barreira se formar entre a minha família e os vampiros, que aproveitaram o movimento de Sanny para atacá-los, contudo uma força os protegia.

–Obrigada. – ela disse limpando a boca do meu sangue. – Agora posso pensar.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa, ela virou para frente do caos instalado, passou os olhos por todos, que foram parando, como tivesse anestesiados, a minha família ficou espantada vendo aquilo. Em seguida ela disse:

–Aperfeiçoei o dom de Alec, junto com um de uma vampira, onde se cria a imagem na mente alheia. – ela parecia aliviada. – Depois que Edward veio se juntar a guarda num posso pensar em nada, por isso você se tornou tão necessária para o nosso plano.

Eu não sabia o que falar, acredito que minha mente estava tão embaralhada quanto de Lunna. Sanny tinha perdido perante meus olhos toda aquela aura de ser magnânimo, agora ela era um simples mulher.

–Antes de mais nada. – ela veio até Lunna, que estava ao meu lado tremendo. Sanny abraçou a irmã e disse chorando. – Desculpa, eu só quis te proteger.

–Sanny. – a loba tinha voltado e agora apertava a irmã. Era algo tocante de ser visto, depois de alguns segundos a ruiva se afastou e deu um beijo na testa de Lunna, que sorriu.

–Vou explicar tudo a vocês, mas primeiro temos que trazer uma pessoa que foi fundamental para esse plano funcionar.

Nessa hora percebi que a barreira protetora tinha sumido, dando espaço para Hoger trazer Sarah para o meio, ao mesmo tempo o hibrido moreno, começou a jogar um pó cinza, parecia cinzas, a volta da minha mãe. Já o ruivo buscava Aro, tirando Renata de seus ombros, ambos em transe, o trazia para perto de nós.

Tirando das minhas observações escuto a correria da minha família até eu e Lunna, lógico que tinham dois lobos na frente, apressados a nos ver. Seth se jogou nos braços da loba, que logo foi o beijando cheio de saudade.

–Bells. – ouvi Jake perto de mim, pegando em seus braços sem a mínima delicadeza, não reclamei achei graça. Suas mãos logo começaram a verificar se eu estava bem.

–Estou bem Jake. Calma.

–Sabe o quanto preocupado eu fiquei. Não conseguia te ver, só vi essa maluca te mordendo. – ele apontou para Sanny, que agora falava uma língua estranha e com a pedra do seu colar na mão fechada.

Um vento frio começou a surgir, balançando o cabelo de todos, em seguida as cinzas começaram a vibrar perto do corpo inerte de Sarah, que agora tinha no seu pulso, antes enfaixado, dois desenhos que agora minavam sangue, como também havia aberto os olhos, mas ainda num era ela, como se não tivesse ninguém habitando seu corpo, e dali saía uma fumaça que foi se juntando as cinzas.

O peito de Sarah arqueou para frente, logo uma fumaça esbranquiçada em forma de mulher foi surgindo, como descolasse do corpo da nossa mãe, como fosse alma, mas pela forma não era dela, era outra pessoa.

A imagem flutuava agora para fora do corpo de Sarah, se colocou de pé. Logo reconheci era Landura, sem esperar qualquer formulação de pensamento, vejo as cinzas ficarem em torno dela, como um pequeno furacão, se movimentando, a preenchendo, dando a ela um corpo, meio acinzentado, mas sem duvida havia matéria solida ali.

–Agora começa a reunião. – Landura disse friamente. – Começaremos as nossas vinganças.

Será que hoje eu teria mais alguma cena para ser lembrada para o resto da minha vida?



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Notas finais do capítulo

peraí... como assim para agora???????????????????????
eu sei, vc tah me xingando... mas vms deixar os misterios pra frente pessoas... vOU resolvi alguns... ne??? dá esse credito...
se num entendeu alguma coisa pergunta tah????
IMPORTANTE: A BATALHA NÃO ACABOU, E SIM MUDOU .... ARO CAIU NUMA ARMADILHA OK?????
PROXIMO CAPITULO VMS VER O QUE VAI ACONTECER...
bjs