Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei.. sei que vcs cobraram...

Mas entendam.. só escrevo qnd estou com vontade, só posto quando a ideia do capitulo esta toda fixa na minha cabeça...

não quero escrever qqq coisa... quero escrever o que eu gosto.. ok???

Bem vms entender direito q diabo é essa irmã da lunna...

Sei que vcs amam momentos do casal jake e bella.. mas tem outras coisas acontecendo na fic.. então...



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 POV SARAH

Anos de vida como hibrida tive como presentes meus filhos, foram vários durante esse tempo. Hoje ver as minhas crianças, sei que eram mulheres feitas, como homens lindos, mas para mim sempre serão pequenos e necessitados dos meus cuidados e amor. Bem, quando saíram para o show senti um arrepio estranho, principalmente quando Lunna saiu dos meus braços.

Sei o significado dessa reação corporal minha, algo de ruim aconteceria, era uma dos meus dons, pressentir o sentimento que serão vividos pelos que amo, como se eu ligasse a eles, a alma deles. Algo de complicado de explicar, simplesmente eu sentia.

Minha linda loba viveria uma angustia, pelo que sei de sua historia poderia ser algo relacionado a sua irmã, só isso a destabilizava, a culpava. Quando a encontrei era uma menina perdida na ganancia da vingança contra os Volturi pelo sequestro de sua irmã gêmea.

Consegui focar sua força e ódio para algo aproveitoso, ela é uma das melhores lobos que já vi em combate. Sim, houveram outros filhos lobos na minha trajetória contra os vampiros, na verdade vivi com muitas feras, de quase todos os tipos, amei cada um intensamente, sorte meu coração ter espaço para todos.

Você deve estar se perguntando onde estão todos os meus filhos, aflito se questionando se morreram todos. Não, maioria seguiu uma vida totalmente humana, com minha ajuda ensinei a cada um parar de se transformar e constituir família.

Perdi infelizmente alguns em batalhas, afinal numa guerra sempre há perdas de ambos os lados. Morri junto com cada um pedaço de mim, restando a saudade e a dor da minha perda. Contudo para minha sorte e felicidade maioria seguiu o caminho escolhido.

Atualmente tenho espalhado pelo mundo doze filhos, tenho contato com todos eles, cada um trilhando o destino desejado. Logico, como qualquer mãe, a saudade caleja meu coração, entretanto saber como realizados eles estão, isso faz todo meu incomodo valer a pena.

Quando sozinha fiquei fui em direção ao meu quarto, peguei minha caixa de lembranças no fundo do meu closet, ali guardo fotos, cartas, pequenas coisas que fazem minhas memorias dançarem por momentos magico da vida de meus filhos comigo ou sem mim.

Abri a caixa na minha cama, fui vendo cada foto com carinho e lendo as cartas a mim escrita com saudade. De repente meu coração começou a ser inundado por uma alegria, um rosto veio a minha mente: uma bela mulher de cabelos dourados, olhos negros, hoje com seus traços no rosto de quarenta anos, mesmo de mais de um seculo de vida. Layla, minha amada puma parda.

O telefone, que fica na cabeceira da minha cama tocou, o numero dos meus filhos. Eu sinto quando alguém pensa em fazer algo para mim, pode ser ruim ou bom, como se eu “ouvisse” meu nome nos pensamentos, se tenho algum sentimento com essa pessoa mais perceptível fica para mim.

Estiquei meu corpo com a mão já tirando o telefone da base, atendendo feliz;

-Bom dia minha filha. - Ela morava na Austrália, pelo fuso horário a manhã lá já chegou.

-Bom dia Mãe. - a voz doce dela não mudará. - fiquei receosa de você estar dormindo.

-Mesmo se eu tivesse acordaria com maior prazer para falar com você, minha querida. - Escutei um sorriso se formar do outro lado da linha.

-Sempre gentil mãe.

-Como você esta? Como está Rick? E os filhotes? - Perguntei ansiosa. Rick também era um filho, era um leão lindo, sempre vaidoso da sua juba e consequentemente do seu cabelo humano.

Os dois casaram a mais de duas décadas e decidiram viver como humanos, como sempre os ajudei, dando identidades novas, como dinheiro para começar uma nova vida. Esses dois decidiram ir para outro lado do mundo, comprando uma fazenda, onde a cidadizinha mais próxima ficava a uma hora de carro. Tinham dois filhos, um casal de gêmeos.

Os meninos que vivem comigo hoje sabem da existência dos outros, porém prefiro esconder as novas identidades para proteger os afastados, temo que essa informação vaze e meus filhos, que buscam paz tenham problemas com vampiros.

-Estão todos bem e mandando beijos para você. - Layla falou alegre. - Como você está mãe? E a sua nova prole?

Contei a ela algumas coisas, como a nova aquisição da matilha quileutes, ficamos alguns minutos trocando informações banais, ela narrou as ultimas traquinagens dos seus filhos de oito anos. Amo conversar com meus filhos, estar a par das suas experiencias, participar de alguma maneira, mesmo que a distancia.

Ficamos conversando durante mais de uma hora, ela me contou sobre sua outra irmã Clarice, antes uma guepardo super veloz, foi lhe visitar. O tempo desaparece quando estou envolvida com meus filhotes.

De repente sinto um calafrio de raiva no meio do meu relato sobre o imprinting de Lunna por Seth, sei exatamente quem me provoca tal reação. Aro. Infelizmente tenho uma certa ligação com esse ser, anos de luta nos fizeram fazer parte um da vida do outro, sei bem a energia emanada por ele. Rapidamente me despedi da minha filha, que logico percebeu a minha súbita mudança de humor, não menti falei que o vampiro, velho conhecido nosso, iria vir.

-Queria estar ai para matá-lo. Ainda lembro como ele nos traiu. - Layla rosnou.

-Minha querida se acalme, faz anos que você não se transforme. -Pedi. - Lembre de seus filhos.

-Depois me ligue, mande noticia. - Minha filha pediu aflita.

-Essa guerra não é mais sua minha puma. - ela suspirou depois da minha declaração.

-Quero só saber como você está.

-Sim sim. Adeus.

-Te amo mãe.

-Também Layla.

Desliguei o telefone, em seguida recolhi minhas lembranças espalhadas pela colcha. Guardei no meu esconderijo de sempre, não queria em hipótese alguma Aro tento acesso a localização dos meus filhos. Através dos meus pensamentos ele não consegue, afinal eu treinei fechar a minha mente, algo que aprendi na Índia com um mestre de Yoga, onde encontrei Shang.

Sei que o maldito do Aro não entrará na minha casa, pois há feitiços de proteção envolta, algo conseguido com algumas bruxas, sim no mundo existem bruxas, na verdade existem várias criaturas pensadas somente em contos de fadas. Maioria delas são bondosas, as lendas ao longo dos anos trouxeram a ideia para pessoas de maldade delas. Todavia é algo errôneo, elas produzem feitiços e encantos para trazer benefícios as pessoas.

Para minha casa as bruxas, minhas amigas, criaram um campo de força, um cordão de energia, vinculado com as paredes e portas, que impedia a entrada de qualquer ser da escuridão, como vampiros e lobisomem. Como meus dons estão ligados a energia, elas acharam melhor ligar tudo a mim, assim ensinaram a mim como manipular o encanto, nunca quebrá-lo, não quis aprender por segurança.

Aro sabia dessa minha ligação com ele, mesmo indesejada por mim, entretanto são tantos séculos daquela presença vampiresca na minha vida, que a energia dele é conhecida por mim, assim quando ele pensa em falar comigo ou em mim, essa sensação chega até mim.

Olhei para o espelho, minhas iris estavam multi coloridas, Mel ofereceu seu sangue para mim, havia uma intuição forte que eu precisaria estar forte, mas ainda não tinha certeza do que era. Só consigo identificar quem irá aparecer ou que vai acontecer quando próximo estiver de acontecer. Sei é confuso.

Normalmente não me alimento dos meus filhos, com o passar dos seculos aprendi controlar a minha sede, meu lado vampiresco, isso levou muito esforço meu pessoal. Só preciso de sangue quando há perigo eminente de um embate ou gasto excessivo de energia, como gerar campos e choques, como com Aro sempre é bom estar preparada para qualquer reação.

A sensação desconforto aumentava a cada passo dado por mim dentro de casa, ele quer falar comigo. Sei como encontrá-lo, basta criar um campo energético a minha volta, abrindo um tipo de “buraco” no campo de proteção. Lá na varanda ele poderá falar comigo, não há paredes, que na minha casa todas são encantadas. Só pode ali porque das portas ele não consegue passar, o feitiço é muito poderoso, ele estraria em combustão em um segundo.

O líder do clã italianos sabe da sua verdadeira morte caso pisasse na minha residencia, décadas atras mandou um da sua guarda me sequestrar, não esqueço como ele queimou vivo perante meus olhos, somente quando tentou pular na minha varanda, ainda no meio do céu. Seu corpo morto virou cinzas em poucos segundos, sumindo pela brisa da noite, não restando um grão no chão.

O telefone tocou novamente, virei meus olhos para o aparelho negro a gritar pela minha sala de estar, sei bem quem era do outro lado da linha, a energia escura envolta de mim dava a certeza. Atendi o chamado telefônico.

-O que deseja Aro? - perguntei.

-Minha amada. - ele falou todo galante.

Vocês devem estar estranhando a forma amorosa dele me chamar, mas ele afirmava que me desejava como sua companheira, dizia me amar, se declarou várias vezes, sempre quando estamos só. Sei que não quer mostrar vulnerabilidade perante seus súditos, como também sabe a minha negação por tal sentimento oferecido por ele, isso o envergonhava.

-Mais uma vez Aro; o que quer comigo?

-Preciso conversar com você minha querida. - Revirei meus olhos.

-Não tenho interesse de lhe ouvir.

-É sobre seus filhos. - Lunna veio a minha mente na hora, meu coração apertou forte.

-Não pense em ferir meus filhos. - Vociferei.

-Vamos conversar. - Ele firmou a voz.

-Sim. - nem ponderei, sabia que era preciso ouvi-lo. - Nos encontraremos na minha varanda.

-Não quero morrer minha amada. - Sei que ele se referia o encanto de minha casa.

-Criarei um campo energético para lhe receber.

-Sempre me surpreendendo. - disse orgulhoso.

-Lhe espero.

Encerrei a ligação apertando o botão de end, meu coração batia aflito, como se algo o contivesse, algo me dizia a necessidade de ouvir o vampiro. Afinal ter informação sobre seu inimigo sempre é precioso, ainda mais se tem algo envolvendo meus filhos. Meu instinto materno grita em mim para protegê-los, ainda mais com a certeza de que algo maior estar por vir, não sei bem o que, mas algo surgiu.

Deslizei a porta da varanda, o vento fresco tocou o meu rosto, passei meu corpo para porta, a deixei aberta, seria um plano para caso Aro tentasse me agarrar a força, correria para dentro do apartamento, caso ele tentasse desmancharia.

Fechei meus olhos concentrando a minha energia, criando um novo campo energético a minha volta, eu consigo sentir o esticar de um circulo a minha volta, energia gerada por mim, circulava os limites da varanda. Minha casa continuava protegida pelo feitiço.

Logo um vulto surgiu na beirada da varanda, aquele sorriso repleto de malignidade era costumeiro, junto com as suas roupas de cortes antigos, sempre bem alinhado. As palmas de suas mãos estavam unidas, seus olhos vermelhos como a morte brilhavam na minha direção. Com passos pequenos e lento caminhou até a mim.

-Sarah como esta bela, naquele dia não pude te elogiar como se deve. - sei que ele se referia o nosso ultimo encontro no Central Park.

-O que deseja conversar Aro. - perguntei objetiva.

-Você sempre direta minha querida. - Mais dois passos, sua figura pálida parou na minha frente, ele me olhava admirado. - Quero lhe fazer uma proposta...

-Se for para ficar com você, pode desistir. - o interrompi.

-Deixe eu terminar minha amada, será do seu interesse a minha fala. - Seus dedos longos vieram ao encontro da minha bochecha.

-Não pense em me tocar. - Ameacei ricocheteando uma corrente de energia contra ele, afastando-o de mim, como tivesse sido empurrado.

Cambaleando e sorrindo, falou:

-Juntos seriamos invencíveis, dominariam o mundo sobrenatural. - Falou arrumando a s suas vestes elegantes. - Pense Sarah o quanto unidos conseguiríamos tudo que desejamos.

-Meu desejo sincero é destruir sua existência. - disse entre dentes, o fuzilando com olhar.

-Sua beleza fica mais esplendida quando se inerva. Não me olhe assim, pois levarei outro choque com prazer. - ele voltou a caminhar na minha direção, vendo meu corpo se preparando para atacá-lo mais uma vez. Ele estacionou na minha frente. - Você não terá opção se não aceitar a minha proposta de se unir a mim.

A sensação de algo por mim esperado, mas não compreendido retornou, agora eu ia descobrir a carta na manga de Aro. Faz tempo que sinto algo preparado por ele, contudo não consigo saber o que era. Pela expressão de vitoria no seu rosto morto era obvio algo diabólico.

-O que te faz ter tanta certeza? - indaguei.

-Tenho o ser mais poderoso já existente na historia. - Ao final do dizer dele, o sofrer de Lunna me sacudiu. - Com essa nova joia, conseguirei o que desejar, matarei quem for preciso.

-A irmã de Lunna. - sussurrei entorpecida pela dor da minha loba. - O que você fez?

-Lembra da lenda do ser de magnânimo? - Assenti, algo descrito em livros tão antigos quanto a escrita.

Muitos buscavam por esse ser, muitos o caçaram, até os humanos, pois quem o tivesse possuiria uma força imensa e mortífera. Esse ser era união de quase todos os seres mais poderosos do mundo sobrenatural, seria detentor de uma força desconhecido e quase impossível de ser combativa. Buscaram e nada encontraram, chegaram acreditar ser até nós híbridos, contudo só temos a força limitada de no máximo dois seres.

-Você achou? - questionei não tendo certeza da veracidade do discurso.

-Eu criei. - Meu coração congelou, até o campo vibrou quase se destruindo, isso fez Aro me olhar com raiva, mas mantive firme: preciso saber de mais.

-Como assim Aro?

-Busquei o conhecimento com os vampiros mais antigos da humanidade. São praticamente estatuas mumificadas. Contaram a verdade sobre a lenda, na verdade videntes previram a existência desse ser, ele não nasceria e sim seria criado.

-Como você o fez? - indaguei tensa.

-Precisava de um filho de transformo, mas ele não poderia ter se transformar. Algo complicado para eu consegui, afinal quando mandava recolher dos projetos de fedidos a transformação ocorria. Passei a pegar crianças, porém ainda havia outro problema: a maioria não resistia o processo de infusão sanguínea ou as nossas mordidas, como nosso carcere.

-Você é o ser mais frio que conheço, como teve coragem de matar várias crianças para conseguir algo tão maligno? - Falei com nojo.

Ele relatava como tivesse descrevendo um objeto, uma arma criada por ele. Ele continuou:

-Depois de quase desistir desse projeto fui agraciado com um golpe de sorte. Encontrei duas irmãs, filha de um lobo, ainda não haviam se transformado, perfeito para meu projeto. Foi a primeira vez que vi a sua loba, ainda uma menina. Quando fui coletá-las, uma das irmãs se ofereceu para ir no lugar da irmã, tentando salvá-la. - A frieza de sua fala me inervava. - Logico que fingi aceitar tal proposta, a capturei, ela já segura fui atras da sua loba, mas a infeliz se transformou, matando uma das minhas joias. Mas a minha sorte maior foi: a menina por mim recolhida tinha um dom escondido maravilhoso, desenvolvido pelo nosso veneno vampiresco: quando ela toma uma gota de sangue de qualquer ser, pega seu dom e força, ainda aprimora. Além dos dons que estão se desenvolvendo sem parar, algo espantoso....

-Não acredito... - minha voz ficou quase inaudível.

-Não é muita sorte? Ainda mais a força normal dela ser espantosa, pensei que ela morreria várias vezes depois do ritual para transformá-la no ser magnânimo. Ela tinha que sangrar e receber sangue de vários seres, depois sangrar de novo... Levou um tempo para conseguir o objetivo desejado por mim, tive que repeti várias vezes esse ritual. Algo cansativo.

A fala dele era até com certo tédio, como aquilo fosse algo simples, como todo aquele processo de transformação tenha sido fácil para pobre menina. O nojo sentido por mim , vez o campo a nossa volta diminuir, com sua visão aguçada de Aro viu que não tinha muito tempo para falar.

-Sarah, a menina se tornou um ser único. Imbatível, nenhum dos seus filhos conseguirão matá-la. Então se una a mim, com ela e minha guarda seremos invencíveis, ainda mais com seus “filhos”.

A ironia dita no final por ele, fez o campo diminuir drasticamente, encostando no braço esquerdo dele, o fazendo rosnar por mim.

-Pense nisso querida. Sabe onde me encontrar. - Ele me olhou pela ultima vez e sumiu.

O campo sumiu, a fraqueza me abateu, fiquei até um pouco tonta, mas antes de me abater uma preocupação sacudiu meu corpo, uma dor profunda cortou meu peito: Lunna. Precisava de mim, mas não tenho como ir até eles agora.

A raiva consome muita energia, como também a criação de campo num lugar com um encanto tão forte. Também preciso encontrar onde meus filhos estavam, em principal Lunna, tenho que buscar a energia dela, isso gasta mais energia. Depois de um tempo consegui sentir onde ela estava junto com seus irmão, todos estavam tensos, não havia um ali. Concentrei minha atenção e veio a resposta de quem poderia ajudar: Jonh.

Forçando meus pés caminhei até o telefone e disquei para meu urso.

POV Jonh

Desde do primeiro dia que meus olhos encontraram aquela pele morena, aquele sorriso contagiante, junto com aqueles olhos castanhos tão expressivos. May era uma mulher incrível fisicamente, sua beleza era indiscutível, qualquer homem desejaria tê-la ao seu lado.

Todavia ao conhecê-la, ver o seu interior não há como não ficar fascinado. A forma expansiva com que ela fala, gesticulando com as mãos e braços em movimentos amplos, sua gargalhada gostosa, seu olhar sempre astuto, seu abraço apertado quando cumprimenta, a forma carinhosa que ela toca nas pessoas quando fala, com polegar fazendo leve caricias, a sua generosidade, seu amor pela nossa família.

Mesmo sendo esse grupo que nos uniu, ele é o mesmo que nos afasta, afinal May nunca vai me ver como um pretendente. Somos “irmãos”, seu olhar de caçadora masculina nunca foi mirado a mim, sempre é aquele meigo de irmã, onde o carinho fraterno é abundante.

Como eu queria pelo menos por um dia ela esquecesse do Jonh irmão, visse meu amor por ela. Tudo que posso a oferecer como namorado, todavia o destino tinha me colocado o papel do “irmãozão” na vida dela.

Cada homem, cada nova conquista, em sua lista fazia eu morrer um pouco por dentro, cada beijo dado por ela, um pedaço de mim machucava. A inveja chegava em níveis tóxicos elevados, alterando meu humor, de bom para péssimo.

Entretanto eu disfarço, com os anos aprendi fazer isso perfeitamente, a única aperceber foi Lunna. Numa noite em uma das nossas saídas, onde eu sempre sofria ver May nos braços de outros, a loba viu por um segundo como me doeu não ser a minha boca devorando da May.

Logico ela deduziu tudo, essa sempre foi astuta e perceptiva a tudo ao seu lado. Assim se tornou a minha confidente, partilhava com ela a minha dor, como eu a dela. Depois desse dia quando saímos, ela sempre fica ao meu lado ou de olha em mim, até eu me entorpecer na conquista de outra mulher. Sei que numa tentativa no minimo ridícula de cobrir a dor da rejeição.

Hoje não foi diferente, pelo contrario foi pior. Ver May linda, toda sorridente para aquele Embry, fez meu coração rachar inteiro, nem quis ver eles atracados um no outro, destruiria a minha mascara de bom irmão. Dessa forma, entrei na casa de Show e fui logo a busca do meu entorpecimento da noite, meus olhos caçaram por alguns minutos, quando achei uma loira, alta, de olhos azuis como o céu, pensei: “pelo menos oposto”

O show do U2 passou e eu nem vi, só queria curtir a companhia da loira, modelo de lingerie, então imagina o quanto escultural o corpo dela, mas não era o que eu sonhava ter junto ao meu, entretanto era o que tinha para hoje.

Como sempre a minha mente traiçoeira, trazia lembranças como flashes da May, entretanto eu afastava e usufruía da presença da mulher hoje comigo. Nem percebi o tempo correr e que o show tinha acabado, só sai do meu “entretenimento” quando meu telefone vibrou no meu bolso.

Peguei e vi pelo visor quem era; nossa mãe, Sarah. Me afastei da mulher e atendi;

-Oi mãe.

-Vá atras das suas irmãs. Lunna precisa de você.

-Onde elas estão? - já fui saindo correndo entre as pessoas.

-Estão num beco ao lado da casa de show. - Sarah falou ligeiro. - ligue quando puder. Meu filho cuidado.

-Ok.

Desliguei, em meio a minha corrida, minha mente processava a informação passada por nossa mãe. Se Lunna precisa de mim, isso só tem um significado: Sanny, sua irmã desaparecida.

Quando sai do local do show conseguia sentir o cheiro dos meus irmãos, afinal os meninos da reserva já eram irmãos. Mas também havia cheiro de alguns vampiros e um diferente, algo muito diferente. Pensei por alguns segundos: eu poderia observar tudo a distancia, afinal Seth estaria protegendo obviamente Lunna, agora se eu tivesse num local escondido poderia ser um elemento surpresa.

Voltei para casa de show, me embrenhei pela estrutura do espaço, acabei saindo em uma porta na lateral, perto de uma caixa de lixo imensa. Fiquei no meio dos dois grupos, uma grossa chuva fria começou a cair, isso disfarçaria meu cheiro. Quando olhei para frente vi a cena inusitada: Uma copia fiel de Lunna, só poderia ser sua irmã, com vestes dos Volturi, cabelos vermelhos como sangue encarando-a friamente.

-Viemos aqui a pedido do mestre. - O tal do Alec falou calmamente. - Mostrar a Vocês a nossa nova aliada.

-Nãoooo.. - Lunna gritou se debatendo nos braços de Seth, tentando contê-la. - eu vou matar cada um de Vocês, malditos.

-Calma Lunna. - O pequeno lobo pediu, isso a vez rosnar, sei que ela não gosta de ser controlada.

-Vocês têm a opção de nos seguir. - O ex da Bella falou. Como odeio esse vampiro. - O mestre oferece a união de Vocês a nós.

-Nunca. - Jacob falou o obvio.

-Mataremos então a todos. - Sanny falou. Rosnados foram a resposta.

Num piscar de olhos, acho que mais rápido que isso a Sanny, estava na frente de Lunna, pegando-a pelo pescoço e afastando Seth num golpe, mais rápido se afastando e elevando irmã nessa pegada.

O rosto da mulher mudou, ficou um misto de fera e humano, seus caninos, os quatros cresceram, como os dos lobisomem, seu cabelo parece ter crescido na extremidades do seu rosto, como seus olhos ficaram mais vermelhos, suas unhas cresceram, sua voz ficou mais grossa.

-Matarei a todos, não importando se parte minima do meu sangue houver. - e rosnou contra o rosto da irmã.

A jogou para longe o corpo de Lunna. Isso foi a gota d'água para mim, fui de encontro aquela mulher já me transformando, mas quando percebi senti meu corpo contrair, havia uma dor dentro de mim, como se me torcesse de dentro para fora, uma dor por mim nunca experimentada. Urrei.

-Presentinho de Jane para mim. - Sanny dizia ainda transformada em meia fera. Depois a dor cessou, mas me sentia dolorido. De repente meu corpo flutuou no ar, e foi arremessado contra os meus irmãos. May veio correndo ao meu socorro.

-Nós iremos, daremos um tempo para vocês pensarem. - edward falou. - Sinto sua falta minha Bella.

Como fantasmas sumiram, deixando um caos entre nós. O que aconteceria? Sanny se mostrou um ser imbatível. O que ela se tornou? Muitas perguntas, muitas duvidas e várias incertezas ficaram depois dessa visita.  


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Notas finais do capítulo

Agora o bicho pegou... o que vai acontecer.... ???

apostas?????

espero em breve ter mais por aki...

brigada a todos os incentivos.. ok???