Love Is Waiting escrita por Gabriela Rodrigues


Capítulo 9
Capítulo 9




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Acordei como se tivesse levado uma pancada na cabeça. Tudo no quarto girava e eu ainda não conseguia acreditar que os acontecimentos da noite não eram apenas alucinações.

Dessa vez acordei na cama certa, pelo menos. Minha mãe ligara (pela quinta vez, na noite anterior) dizendo que nos encontraríamos na chácara da irmã dela e passaríamos a noite lá (era pra eu levar roupa extra pra mim e para os outros).

Arrumei-me, peguei roupas de banho (mesmo estando frio) e tudo o que eu achei que fosse precisar. Precisei pegar minha mochila de viagem, pois só minha bolsa não daria conta do recado e fui tomar um copo de leite antes de sair.

Jake já estava na cozinha, preparando omelete para nós.

- Ei, cozinheiro! – chamei – Bom dia.

- É só isso que eu recebo por preparar um café da manhã especial?

Eu fingi pensar.

- Muito obrigada?

Ele revirou os olhos, rindo.

- Vem aqui, tampinha! – Jake me puxou para um abraço de urso, beijando meu pescoço, onde eu sentia cócegas.

Consegui afastá-lo antes de ficar sem ar e lhe dei um “bom dia” merecido.

- Pronta pra ir? – ele perguntou quando acabei de comer.

- Sim, por quê? Não to apresentável?

Eu estava usando meu melhor bermudão, poxa!

- E eu disse alguma coisa a respeito do teu visual? Você ta linda! E pode ter certeza de uma coisa: se você fosse uma patricinha que não gostasse de se aventurar com um primo maluco que voa na estrada, eu nunca, jamais, gostaria de ti do jeito que eu gosto!

Acho que não é necessário dizer que me derreti toda por dentro com essa declaração que eu nunca tinha ouvido de ninguém antes daquele dia.

Sem mais delongas entramos no carro, pois se quiséssemos chegar no horário combinado teríamos que correr na pista. Não que isso fosse problema para o insano que estava sentado ao meu lado.

A chácara ficava longe, então tivemos cerca de uma hora para conversar sobre... Bem, tudo. Jake insistia em fazer perguntas nada a ver como minha comida preferida (pizza), a cor que eu mais gostava (preto), quem era minha melhor amiga (eu disse que tinha três, sem ordem de preferência), as matérias que eu mais gostava (exatas), sonhos estranhos que eu já tive... Foi assim até chegarmos. Ele perguntava, eu respondia e depois repassava a pergunta.

Passamos pelo portão da chácara (parece que lá em São Paulo todos tem uma) e a primeira coisa com a qual nos deparamos foi minha tia com o marido e as filhas na frente da casa, lado a lado por ordem de idade (Marília, a mais velha, mais calma e simples das três estava logo ao lado da mãe. Entre elas estava Marina, que se formara em moda e fazia teatro o que provavelmente explica sua enorme quantidade de fotos postadas no Orkut e por fim, mas não menos importante, Mariana, a caçula, mais bonita – pelo menos para mim – e mais divertida, extrovertida, animada, alta, magra e legal das três).

- Espero que você tenha noção de quanto tempo faz que eu não vejo nenhum deles – Jake murmurou antes de descermos do carro e cumprimentarmos o pessoal que quase quebrou meu pescoço me abraçando. (Será que devo comentar que Jake enrolou estacionando só para não ficar no meio dos gritos de “Que tempão, prima!”)?

Eram quase dez da manhã e o sol estava forte, mesmo sendo inverno, então minha tia deixou as filhas na sala com Jake e eu e foi para a cozinha com o marido e as irmãs enquanto Ed e Fred brincavam no quintal com as galinhas e apostavam corrida de tartarugas.

Eu sempre tive mania de escritora e isso me proporcionou muito assunto pra conversar, principalmente com a Mariana, que era quem costumava ler as histórias que eu escrevia para passar o tempo. Não se passou nem meia hora e Jake se mandou da sala deixando-me sozinha com as três. Continuamos papeando até eu olhar para a janela cuja vista era o fundo da casa e mais recentemente a cabeça do primo que nos abandonara lá dentro piscando freneticamente.

Lutando contra a vontade de rir da cena hilária, mas para meu azar, sempre que eu prendo o riso, uma crise de espirros toma conta de mim. Não deu outra: Jake piscava e eu espirrava sem parar. Pedi licença correndo a pretexto de ir ao banheiro e saí de fininho indo me encontrar com Jake, que encostado na parede com cara de enterro.

- Ta fazendo o que aqui? – ele perguntou com raiva.

Fala sério!

- Eu tive um acesso de espirro de verdade lá na sala – respondi no mesmo tom.

- Aquele espirro todo era de verdade? – ele amansou.

- Era! Eu não finjo tão bem assim. E sou alérgica, você sabe!

- Desculpe... Eu... Pensei que você não queria falar comigo.

- E eu posso saber quando foi que eu me recusei a falar contigo?

Ele apenas me olhou, trazendo à tona o triste episódio do aeroporto onde eu embarquei muda. Vermelha de vergonha, eu tentei acalmá-lo.

- Foi idiotice minha naquele dia. E não pretendo repetir meu erro. Aliás... O que você queria me dizer?

Ele respirou fundo uma vez, fazendo-me tremer por dentro, mas não demonstrei fraqueza quando insisti:

- Pode confiar em mim.

Jake me fitou alguns segundos até finalmente perguntar o que tanto o incomodava:

- Por que não me contou que escreve?

Era isso? Nossa, que alívio!

- Não estávamos nos falando, lembra?

- Mas e quando você chegou? Do dia primeiro pra cá. Você simplesmente não tocou no assunto.

- Exato! O assunto nunca surgiu. As histórias que eu enviava pra Mariana eu já parei de escrever há algum tempo, pois esgotou o estoque de idéias. Foi de certa forma engraçado ver tamanha mulher pulando no sofá perguntando como iria ser o final de um enredo que eu nem lembrava.

- Então... Sobre o que você escreve?

- Nada demais... Vampiros, casas mal-assombradas, mitologia...

- Eu apareço em alguma delas? Como o vilão, é claro. – Jake ergueu uma sobrancelha, divertido.

- Claro! Em todas elas! Mas os mocinhos sempre te matam no final. – brinquei. O coitado não aparecia era em nenhuma.

- Bom... Então eu vou fazer uma encomenda.

Eu ri um pouco imaginando a mim mesma escrevendo uma história pré-inventada, mas bem nessa hora alguém chamou meu nome da cozinha e tive que deixar Jake e sua idéia de lado ou poderiam desconfiar.

Fui até a cozinha onde minha tia, queria saber se eu tomava suco de acerola, pois ela havia acabado de colher as frutas.

- Claro que sim! – respondi.

Jake apareceu logo depois, parando na porta sem dizer nada. Era perfeitamente visível sua irritação por terem me chamado, mas fingi não notá-lo. A tarde, mesmo divertida, passou bem devagar (talvez eu só quisesse um tempo a sós com meu primo preferido ou eu era estranha demais até para mim).

Brincamos um pouco na piscina, sentamos com os cachorros, alimentamos as galinhas, mas sempre tinha alguém mais por perto e Jake no abria a boca. O dia se passou e eu praticamente esqueci a conversa sobre as histórias.

- Bem, as meninas vão ficar no quarto delas. – minha tia começou a fazer a distribuição dos quartos assim que acabamos de jantar – Os outros primos podem ficar no quarto de hóspedes, Rosa, Margareth e eu ficamos com a suíte e o Sívio... Você pode dormir no sofá, não é? – meu tio assentiu.

A ficha de que eu dormiria no mesmo quarto de Jake (mesmo que com outros dois por perto) só foi cair quando entramos na suíte de hóspedes onde havia apenas duas camas.

- Legal! – meu irmão bisonho logo se empolgou – Fred, agora a gente vai poder fazer cabana na cama!

- Beleza!

Olhei para Jake que estava tão tenso quanto eu, afinal a única vez que dividimos uma cama (a dele) não estávamos, erm, ficando.

- Sem chance. – eu disse, verbalizando meu estado de choque.

Jake, para espanto de todos, se impôs e só faltei matá-lo quando o ouvi dizer como quem não quer nada:

- Por mim, tudo bem, mas a gente fica com a cama de casal.

O que ele tinha na cabeça? Um buraco negro? Titica? Como ele ia sugerir aquilo?

Puxei-o para fora do quarto soltando fumaça pelo nariz.

- Ta pensando o que? – chiei – Eu divido a cama com o Ed e você com o Fred.

- Eu que pergunto: ta maluca? O Fred parece cavalo dormindo! Chuta tudo! E teu irmão baba.

- Disso eu sei. – respondi – Mas... Nós dois?!

- Até parece que nunca fizemos isso.

Contei até dez mentalmente para não perder a cabeça.

- Não vou encostar em ti, se não quiser. – ele tentou me acalmar.

Relaxei um pouco.

- Deixa eles brincarem lá no quarto até pegarem no sono. – Jake disse enquanto me rebocava pelo corredor até um pequeno escritório que tinha umas estantes de livros e um computador no canto.

- Espera aqui. – ele disse.

Não tive nem tempo de protestar quando ele saiu quase correndo e voltou pouco depois, trancando a porta da saleta.

- Mas o que...?

Não tive tempo de terminar a frase, pois no segundo seguinte a boca de Jake já estava pressionando a minha com uma fúria que eu nunca imaginara vir dele anulando qualquer pensamento meu.

Quando por fim nos largamos, ofegantes, meu primo ligou o computador e me chamou para sentar em seu colo. Ainda confusa, obedeci, mas assim que percebi o que ele estava fazendo, levantei e tentei inutilmente desligar o aparelho. Ele ia ler minhas histórias.

- Qual o problema?

- Não quero que você leia. – fui sincera – É constrangedor demais.

- Constrangedor?

Cocei o queixo, lembrando de nosso código bizarro.

Ele começou a ler os títulos:

- Pandora... Casa... Nova 1.... Nova 2... Nossa! Que bando de “nova” é esse aqui?

Encontrei minha voz que tinha ido parar sabe-se lá onde e respondi ainda tentando afastá-lo o suficiente para eu fechar aquela janela.

- São histórias sem título. Por favor, desliga isso!

Ele me puxou para seu colo outra vez.

- Por que? – ele sussurrou em meu ouvindo – Você me colocou aqui e não quer que eu leia o que diz a meu respeito?

- Não.

- Então o que? – ele pareceu desapontado – Diz porque você não quer que eu leia e eu desligo sem insistir.

- Minhas histórias não são boas. – vi que ele ia recomeçar a falar e tratei de completar – E são sobre assuntos que você não gosta, com pessoas que você não conhece e... Você também não aparece.

- Disso eu já sabia. Que eu não aparecia, quer dizer. Mas não tem problema.

Eu ia responder alguma coisa, mas o barulho de passos no corredor me fez fechar a boca rapidinho e correr na ponta dos pés pra destrancar a porta da salinha. Marina meteu a cabeça lá dentro:

- Oi, desculpa a intromissão.

Ela era super legal, mas tinha uns momentos nada oportunos pra fazer as coisas.

- Pode falar. – Jake a apressou.

- É que eu e minhas irmãs vamos a um night-club e a entrada é franca às segundas e terças. Vocês vão querer ir?

Olhei de esguelha para meu primo que hoje, acho, queria soltar a franga, porque diferente de tudo que eu imaginava, ele respondeu:

- Ta. Só me deixa trocar de roupa.

Entramos no quarto agora vazio (Ed e Fred foram brincar na varanda) e peguei minha mochila. Não tinha nenhuma roupa que prestasse.

- Droga! – falei.

- O que foi?

- Eu não trouxe nenhuma roupa que preste pra sair. – expliquei desconsolada.

- Bom... – ele começou, pegando sua mochila e tirando de lá um par de botas de couro marrom, uma calça jeans de cós baixo que com certeza era da irmã dele e uma regata preta minha. – Isso ajuda?

- Como...?

- Digamos apenas que eu ia te seqüestrar caso ninguém nos chamasse pra sair. – ele sorriu.

Eu não sabia se o estapeava por ter mexido nas minhas coisas outra vez ou agradecia por ter salvado minha pele. Jake pareceu ler minha mente quando pediu:

- Não me bata, por favor.

Ri um pouco de seu jeito, e optei por agradecê-lo.

Dez minutos depois eu estava na sala completamente pronta junto com a Mariana, esperando Marília e Marina darem os toques finais no visual, enquanto meu primo fingia se entreter com a brincadeira de Ed e Fred agora no quintal com os cachorros.

Minha prima doida me olhava com certa admiração e, só quando tivemos certeza de que estávamos sós na sala, ela sussurrou:

- Crazy, prima!

- Hã?

- Como você conseguiu fazer o Jake te seguir assim, pra tudo quanto é lugar? Tipo, ele praticamente come na tua mão. É só você pedir e ele faz! Nem a Margareth consegue isso!

Ri um pouco, contra a vontade, mas minha sorte deveria estar tinindo já que nem bem abri a boca pra inventar qualquer coisa e minhas outras primas apareceram gritando:

- Todos prontos? Já vamos sair!

O trajeto de carro até o projeto de boate não demorou nem quinze minutos e da esquina consegui ouvir o funk tocando. Era óbvio que Jake não estava nem um pouco à vontade ali e só queria uma desculpa para sair de casa, pois só faltava apertar o volante de tanta força que fazia pra se controlar.

- Se quiser voltar não tem problema. – gritei para me fazer ouvir – A gente faz outra coisa.

- Eu agüento.

Dei de ombros.

O lugar até que era limpo, e não estava tão cheio quanto eu pensava. Também não tinha gente se esfregando na pista de dança. Eles não estavam (visivelmente) bêbados, nem com roupas curtas demais (tudo bem que o frio ajudava) ou rebolando como tarados. Eram todos moderados e isso me fez gostar da boate.

Arrumamos uma mesa um pouco separada do aglomerado maior e pedimos as bebidas: refrigerante para Mariana, Jake e eu e cerveja para as outras.

Nem bem nossos pedidos foram entregues, acabou o funk e os cantores começaram a tocar meu estilo preferido, mesmo que do jeito deles; forró.

Minhas três primas riam e gritavam, falando da roupa de todos os homens que passavam por perto e eu já não suportava mais os olhares de raiva que eram lançados para nossa mesa. Foi nessa hora que uma mão segurou meu braço e me puxou para cima, fazendo todas se calarem ao perceber que era Jake quem me conduzia para a pista de dança.

Atordoada demais para falar e querendo uma desculpa para sair dali, não ofereci resistência até me postar na frente de meu primo e pôr minha mão esquerda em seu ombro enquanto Jake depositava a dele em minha cintura e me guiava com a naturalidade e perfeição de um profissional, deixando-me bestificada.

- Desde quando você dança?

- Desde hoje. – ele sorriu – Não sei porque tenho esses ataques de loucura quando eu to contigo, mas até que eu gosto. É engraçada a tua cara de espanto. Espero continuar te surpreendendo.

Ri de seu comentário e ele me puxou para mais perto, enterrando o rosto no meu cabelo.

- Sabe do que mais vou sentir falta quando as tuas férias acabarem?

- Não. – eu não tinha pensado nisso ainda. Quando minhas férias acabassem, como nós ficaríamos? Um misto de dor, perda, ansiedade e medo começaram a se apoderar de mim e precisei usar de todas as minhas forças para ouvir a reposta:

- Dessas situações malucas em que você me mete e das mentiras cabeludas que a gente improvisa.

- Acho que dessa segunda parte eu não vou sentir tanta falta. – eu estremeci e Jake apertou mais seu abraço.

A música acabou, mas não saímos daquela posição, aproveitando para dançar até nossas pernas começarem a doer de cansaço. Eram quase duas da manhã quando Mariana me puxou pelo braço.

- Qual é? – o que ela queria justo agora que tinha começado uma música que eu adorava?

- Vamos ao banheiro.

- Cadê as tuas irmãs? – cara, sai de perto! Eu tava soltando os cachorros que nem minha mãe com meu irmão na hora do banho.

- Por aí. Vem! Preciso falar contigo.

- O que é tão importante? Alguém morreu?

- Não, mas...

- Então pode esperar mais cinco minutos.

Virei as costas e voltei para a pista de dança nos braços de um Jake que se segurava para não cair na gargalhada.

- O que ela queria?

- Sei lá. Pedi pra ela esperar até o final dessa música.

- Essa é a minha menina.

Ri um pouco de seu comentário e voltamos a dançar. Assim que terminou a canção procurei pela minha prima, querendo saber por que tanto estardalhaço. Encontrei-a perto do bar com uma irmã mais velha aos prantos, completamente sem idéia do que fazer.

Foi minha vez de puxá-la pelo braço:

- O que houve?

- Ainda to tentando descobrir, mas sei que envolve um daqueles homens. – ela acenou com a cabeça na direção de dois armários parados perto do banheiro masculino.

- E porque você me chamou para ir ao banheiro ao invés de contar de uma vez que a tua irmã tava com um problema?

- Porque até então ela não tava. – olhei para os lados procurando meu primo que sumira de repente e avistei-o largado em uma mesa observando a pista de dança da qual havíamos acabado de sair como se nenhuma de nós estivesse por perto.

- E o que você queria então?

- Queria saber o que você fez com ele. – ela indicou Jake – Quando ele ta contigo ele é outra pessoa; ele fala (mesmo que pouco), ele sorri (por mais que se esforce pra ficar sério), ele... Vive!

- Ele age assim porque quer. Não pedi nada a ele.

- Então tem algum feitiço aí que eu vou querer aprender, porque uma hora ele ta caladão na dele e na outra ta te tirando pra dançar. E não foi só uma música. Foram umas trinta!

- Não exagera.

- E você, abre os olhos! Tu és a única pessoa com quem ele ainda conversa e finge que isso não é nada quando ta na cara que é quase um milagre!

- Pára, por favor. – pedi. Ela tava chegando muito perto da verdade.

- Você vai me contar tudinho! Eu sei que aí tem coisa.

- Ok. Mas aqui não.

- Certo. – ela pareceu se contentar e chamou a irmã para irmos embora enquanto eu fui ressuscitar Jake, que quase roncava na cadeira.

A volta para a chácara foi quase tão rápida quanto a ida à boate. Pegamos vários sinais vermelhos (não que meu primo respeitasse algum deles às três da madrugada, mas atrasou um pouco já que ele teve que reduzir a velocidade graças ao sono) e a luta com o cadeado do portão não foi das mais tranqüilas.

Por fim chegamos ao quarto, quase de quatro e sem nem trocar de roupa deitamos na cama de casal que estava à nossa espera. O colchão era macio e os edredons bastante convidativos. Somando isso à brisa suave que entrava pela janela aberta, dormimos que nem pedras.


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