Pokémon Infinity escrita por DarksomeRodrigo


Capítulo 25
Gás, plasma e muito medo




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A Velha Mansão, Floresta de Eterna, Região de Sinnoh; Dia 23 de Dezembro, meia-noite.

Kyo e May acomodaram-se cada um em uma cama e começaram a conversar. Falaram mais de si mesmos e da vida, de suas visões do mundo até que ficaram em silêncio. Não um silêncio desagradável, mas muito agradável. Estavam refletindo sobre o que conversaram. Até que Kyo quebrou o silêncio.

- Sabe, May, tenho algo para lhe contar. Pode ser bom ou ruim, depense só de você. Saiba que mesmo assim eu nunca quero perder a sua amizade, está bem?

Depois que a garota assentiu em resposta, Kyo começou:

- É porque... eu... bem...

Mas foi interrompido pelo ventilador, que começou a flutuar acima do chão. As grades de proteção caíram de repente e o aparelho virou uma arma mortal com hélices que começaram a girar.

- O que é isso, Kyogre Mizuno? - perguntou May, enfatizando o nome - Algum tipo de brincadeira? Você acha o quê? Que eu tenho cara de palhaço?

- Não sou eu, May... May... May Misteriosa-Que-Não-Diz-O-Sobrenome! Juro que não sou eu!

Enquanto isso o ventilador avançava para eles. Kyo desceu da cama. No mesmo instante, seus pés afundaram no piso de madeira, como se este fosse líquido. O garoto ficou preso lá, sem poder se mover. May começou a gritar enquanto Kyo se debatia. Ela desceu da cama e aconteceu o mesmo com seus pés.

May, desesperada, lançou todos os seus Pokémon. Kyo, apesar de mais consciente, fez o mesmo. Mandou Starly bicar o piso e Piplup atacar o ventilador. Turtwig e Drifloon, que revelaram ter o mesmo gênio da dona, tremiam, desesperados. Até que Drifloon, com uma expressão de mistério resolvido, flutuou para a porta, provavelmente pensando em alertar Don e Lyrche. Mas a chave girou na porta, trancando-a e flutuou no ar até se jogar para fora do quarto pela fresta. O Drifloon seguiu despreocupado e atravessou a porta, afinal era um fantasma. Um rugido ecoou no quarto ao lado e pouco tempo depois o Pokémon voltou. Então a porta foi derrubada por fora violentamente e Don entrou seguido por Ursaring, que carregava uma Lyrche desacordada. Steelix foi liberado e usou sua cauda para destruir o ventilador e puxar Kyo e May da madeira. Um ruído elétrico e a luz começou a piscar.

- Vamos sair daqui!

Correram todos para baixo, em direção à porta por onde haviam entrado. Só que um Haunter surgiu na frente da saída, então os amigos foram para a cozinha, trancando a porta que dava no hall de entrada. May disparou seu olhar para a geladeira.

- Já que estamos aqui... Um lanchinho não é má ideia...

- May, não!

Ela abriu a geladeira, que bateu a porta sozinha e quase prendeu a mão da garota gulosa. A menina se afastou de costas e quase esbarrou no forno elétrico. Chamas irromperam e a luz voltou a piscar. A porta da cozinha foi derrubada e os amigos foram para a despensa, onde a maquina de lavar soltava rios de água. Da despensa, voltaram para o hall de entrada, onde o Haunter continuava no portal, rindo maliciosamente.

Um Rotom surgiu no corredor de cima, com a expressão malévola e os amigos dispararam para a sala do sofá. Lá os braços do sofá ondulavam e a porta se fechou.

A única saída era outra porta, que dava na sala cuja porta para o hall que estava trancada. Os amigos chegaram na sala vazia. Um das portas, que estava trancada, dava no hall e a outra, na sala do sofá. Os amigos foram por uma terceira porta, que os levou a um corredor estreito e sinuoso, que descia cada vez mais.

Depois de ter seguido toda a extensão do corredor e de ter chegado a uma enorme porta, uma voz feminina gritou:

- Parem agora!

Os amigos congelaram e entreolharam-se, completamente assustados.

- Já chega, seus idiotas! Estou cansada das idiotices de vocês. Comportem-se. Pare com isso você também, Purugly!

- S-s-sim, senhora... - disse uma voz masculina.

- Não me chame de senhora!

Ouviu-se um ronronar e um risinho.

- Purugly, pare com isso!

Era a voz de Éris. Kyo e Don se entreolharam novamente.

- Hoje á noite, acontecerá o show de mágicas em Eterna, sabiam, G-7 e G-8? Estaremos lá, com certeza. Para a glória Galática. Parem com isso, pamonhas! Saiam! Saiam daqui agora!

Kyo, Don, May e Lyrche correram de volta para a sala do sofá e de lá para o hall. O Haunter continuava na entrada. Não deram atenção a ele e atravessaram-no. Saíram para os jardins escuros da propriedade, onde um cortador de grama jazia. Quando o quarteto passou, os faróis do cortador de grama se acenteram e este disparou para eles. Os garotos saltaram a cerca e o cortador parou quando chegou no limite do terreno. Ouviu-se um risada e surgiram o Rotom e o Haunter no ar.

- Da próxima vez...

- Não os pouparemos!


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