Pokémon Infinity escrita por DarksomeRodrigo


Capítulo 24
Na Velha Mansão




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A Velha Mansão, Floresta de Eterna, Região de Sinnoh; Dia 23 de Dezembro, meia-noite.

O quarteto andou o dia todo, parando apenas para almoçar e lanchar. Estavam cada vez mais próximos do fim da floresta, obviamente, e no outro dia já poderiam sair daquele lugar, se quisessem. Mas a noite chegou e ficou tarde e os amigos não haviam encontrado um lugar para deitar quando passaram na frente de uma grade de metal envolta por vinhas e trepadeiras.

No centro da propriedade, onde as plantas cresciam pedindo uma poda, havia uma mansão caindo aos pedaços. Tinha janelas quebradas e a porta estava entreaberta, assim como o portão de ferro da entrada. Como não havia sinal algum de clareira por perto, depois de uma pequena discussão (May estava meio assustada), resolveram pernoitar ali e partir o mais cedo possível no outro dia. Esperava-se que fosse um lugar tranquilo à noite, uma vez que estava visivelmente abandonado.

Abriram o portão rangente e entraram na propriedade esquecida. O mato estava alto e o quarteto teve que abrir caminho como desbravadores.

O portal de entrada abriu entre gemidos, revelando um hall de entrada que havia perdido sua magnificência há muito. Estava escuro, por isso Don usou Chimchar para iluminar o lugar. Era mais ou menos circular, com duas portas de cada lado e duas escadarias ladeando o recinto. À direita, uma porta dava para uma gigantesca cozinha e a outra para uma despensa igualmente grande, sendo os dois cômodos interligados. Do outro lado, uma porta dava numa sala de estar com belos sofás empoeirados e a outra estava trancada. As escadas davam em um corredor no segundo piso com três portas. Os amigos exploraram o ambiente do primeiro piso antes de subir as escadas. A cozinha estava cheia de utensílios antiquados, os elétricos não funcionavam (havia um forno de microondas antigo e uma geladeira), não se sabia se estavam queimados ou se não havia energia elétrica naquele lugar. A despensa estava cheia de tralhas, como caixotes, vassouras poeirentas, sacolas, uma máquina de lavar, etc.

Kyo, Don, May e Lyrche apostaram corrida em duplas para subir as escadas (Don, para quem Kyo havia contado a descoberta no torneio de Floaroma, estava ajudando-o, e fez dupla com Lyrche, para que o amigo ficasse com May) e lá decidiram ocupar apenas dois dos três quartos. No da esquerda, que tinha um beliche e uma televisão velha, ficariam Don e Lyrche. No do meio, com duas camas e um ventilador poeirento, ficariam Kyo e May. E assim fizeram.

Depois de longos e incomodantes minutos, o silêncio pairou no quarto da esquerda. Don e Lyrche, que não eram muito próximos, ficaram em silêncio, no escuro, esperando o sono vir. Quando chegou perto da meia-noite, Don, meio que dormindo, fechou os olhos vagarosamente... e os abriu, sonolento. Havia pensado ter sentido alguma iluminação passar por suas pálpebras. Mais inconsciente do que conscientemente, fechou novamente os olhos... e os abriu de repente. Sim, alguma luz havia sido ligada. Don esfregou o rosto e planejou algo para enganar seja lá quem for. Semicerrou os olhos... e a luz ligou. Mas como, se o interruptor estava emperrado? Ou melhor, quem, se as únicas pessoas no quarto eram Don e Lyrche?

A lâmpada liberava faíscas. Don tinha que resolver esse mistério. Desceu da cama de cima do beliche e olhou para Lyrche. Ela parecia não ter percebido a claridade repentina e dormia como um anjo. A luz apagou. E a televisão ligou e começou a chiar. Don virou-se, assustado e foi até a porta. Deu uma última olhada em Lyrche, hesitando em deixá-la sozinha... e ela não estava mais lá! De repente a televisão desligou e a luz começou a piscar.

Don abriu a porta freneticamente... e Lyrche estava do lado de fora, de pé.

Ela avançou para o seu pescoço.


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