Os Opostos também se Atraem Vol. Iv escrita por estherly


Capítulo 4
Conversas e Perdas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Estou notando menos reviews que normalmente. O qe houve? Quero que sejam sinceros ok?
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/116495/chapter/4

Estávamos todos reunidos. Era boa essa sensação. Eu estava encostada em Scorpius. Jake e Lílian abraçados e Marcelo e Rafaela juntinhos. Tudo estava bem. Rafaela e Marcelo se acertaram, Jake e Lílian estão felizes, eu e Scorpius seremos pais novamente. Um menino. Espero que não aconteça a mesma coisa que aconteceu com o Steve. Merlin, não vai acontecer. Eu não vou deixar.

- Tia, nós vamos tomar banho de piscina. – avisou Dallas puxando Ryan para a piscina. Ri, esses dois iam longe. Valeska empurrava Anne que estava temerosa para a piscina. Marcelly já estava lá.

- Vamos? – convidei. Todos fomos para lá. – Então, quando é o casamento?

- Ainda não pensamos nisso. – murmurou Rafaela. Ela tinha um sorriso bobo no rosto. Olhei para piscina. Via os meus pequenos nadarem. Dallas subiu nos ombros de Ryan enquanto Anne nos de Valeska. Meu medo subiu. Olhei no fundo e encostada na parede, Isabelle olhava para as crianças. Ela me olhou e eu vi preocupação nos seus olhos. Isabelle voltou a olhar para eles. Merlin, eles poderiam se afogar! São pequenos!

- Não! – exclamei. Me aproximei da piscina e me agachei. – Dallas e Anne podem saindo daí. – eu ordenei. Ouvi eles soltarem um muxoxo. – Eu não quero mais vocês fazendo isso. Estamos entendidos? – perguntei séria.

- Sim mãe. – murmurou Anne e Ryan. Por instinto olhei para Isabelle, ela olhava séria para Ryan.

- Rosa. – chamou-me Marcelo. Me virei e vi que ele estava do meu lado. Aquilo não era boa coisa. – Relaxa. – disse ele me jogando na piscina.

            Senti meu corpo afundar e reagir, pedindo mais ar. Voltei para a superfície e me aproximei da borda. Ele ria com todos.

- Marcelo, me ajuda. – pedi esticando a mão. Merlin, ele é burro? Eu peguei e puxei sua mão. Todos riram mais ainda. Jake e Rafaela pularam na piscina junto. Olhei em volta, as crianças faziam a maior bagunça com os pais. Scorpius ria da situação. E Lílian fazia que não com a cabeça divertida. Olhei, todos se divertiam. Olhei para Isabelle. Ela ria.

- Rosa. – chamou-me Marcelo. – A água ta fria. – disse ele sorrindo marotamente. Peguei na mão dele e esquentamos a água. Sorrimos e eu joguei água nele.

- Cadê o Raul? – perguntei. Estávamos na mesa jantando.

- Viajando com a mamãe. – murmurou ele. – Desde que voltamos e ele descobriu que a namorada dele estava morta, ele se aproximou da mamãe.

- Ciúmes? – perguntei. Ele revirou os olhos. Rimos dele. Mas algo fez o nosso riso sumir. Um patrono. A luz brilhante assumiu a forma de uma lontra e a voz de Hermione saiu dele.

“Rose, seu pai está fraco. Os médicos acreditam que ele esteja partindo. Estamos no St. Mungus. Beijos, Hermione”. Olhei para ela. Seu semblante era de nervosismo. Sem pensar duas vezes ela aparatou. Olhei para Scorpius e ele me olhou. Preocupação em seus olhos. Sabia que ele queria ir com Rosa. Saber se ela estava bem e consolar-la se acontecesse o pior. Assenti para ele. Ele deu um beijo no topo da cabeça de Ryan e Anne e aparatou.

- Já voltamos. – disse Jake e Lílian aparatando em seguida.

            Olhei para Rafaela e voltamos a olhar as crianças ali na frente. Não sabia o que fazer ou o que falar para elas. Todas me olhavam. Olhei novamente para Rafaela, desta vez, pedindo socorro.

- Vamos terminar de comer e vamos para o quarto descansar. – disse Rafaela batendo palma como finalizando o silencio perturbador. Ela pegou o prato e foi para a cozinha. Fui atrás dela. Ela colocava os pratos na pia. – Como acha que ela está?

- Rosa é forte. – disse. Ela sorriu e me abraçou ela cintura.

- Você sabe o que é?

- Alguma coisa no coração. – comentei. Obviamente eu menti. Quando se trabalha no St. Mungus, você fica a par de tudo. Principalmente quando é pessoa famosa. Um patrono. Reconheci que era de Rose.

“Querido, iremos ficar aqui. Papai está pior e deixaram nós passarmos a noite aqui. Peço que cuide das crianças. Fiquem aí, sem problemas. Podem dormir no nosso quarto, não sei. Sintam-se em casa. Vocês são da família. Beijos e boa noite. Rose”.

- Vamos descansar. – murmurou Rafaela me puxando pela mão. Chegamos na sala. Todos estavam parados. – Meninas, vamos dormir aqui hoje. Por tanto, todos para o quarto. – disse Rafaela. Todos murmuravam algumas coisas.

- Amor, venha dormir. – pediu Rafaela. A loira trajava um pijama quente, balançava os pés dentro da pantufa de garras, tentando aquecer-los.

- Eu estou bem. – murmurou ele bebericando a cerveja amanteigada. – Pode ir dormir.

- Amor, eu fico contigo. – disse Rafaela sentando do lado de Marcelo e se aconchegando ali. – Você acha que ele morrerá? – perguntou Rafaela. Marcelo engoliu em seco.

- O vovô vai morrer? – perguntou Anne no começo das escadas. Marcelo olhou para ela.

- Venha aqui. – chamou Marcelo. Anne foi correndo até o padrinho e o abraçou. Marcelo se virou para Rafaela, mas ela tinha se retirado. Respirou fundo e deixou os instintos o levarem.

- Ele vai? – perguntou Anne. Os olhos azuis brilhando devido as lágrimas acumuladas.

- Não sabemos baixinha. – disse Marcelo.

- E se ele morrer? – perguntou ela. Marcelo engoliu em seco novamente.

- Quantas vezes você viu sua mãe chorar? – perguntou ele. Confusa por ele estar lhe perguntando isso, Anne responde.

- Algumas vezes. – respondeu ela.

- Você acha a sua mãe forte?

- Não. – respondeu ela. – Ela sempre pede a ajuda do papai para carregar algumas coisas. – respondeu ela. Marcelo riu da resposta.

- Não nesse sentido.

- Não sei responder dindo. – disse Anne confusa e levemente irritada.

- Anne, sua mãe é forte para certas coisas. Agora, se o seu avô morrer, ela não vai agüentar. Você tem que ser forte por ela. – disse Marcelo. – Ela vai procurar proteção com vocês. – disse ele.

- Eu não quero que o vovô morra. – disse ela abraçando Marcelo.

- Ninguém quer, mas chega um dia que você vai morrer. Todos nós morremos um dia. Entendeu? – perguntou Marcelo. Anne continuou abraçada nele.

- Você já perdeu alguém dindo? – perguntou Anne.

- Já. – respondeu Marcelo cabisbaixo. – Meus pais, uma amiga, várias pessoas.

- Como você ta? – perguntou Anne carinhosamente. Marcelo olhou para ela e sorriu.

- Melhor agora, por que a minha baixinha preferida está comigo. – disse ele apertando ela num abraço de urso. Anne ria com o padrinho. Um click. Os risos cessaram e o clima tenso postou-se ali. Anne foi abraçar a mãe que chorava. Marcelo se levantou e se aproximou de Rose.

            A morena se afastou da filha, que foi puxada pelo pai, e abraçou o amigo. Nada precisava ser dito. Lágrimas saiam dos olhos de cada um ali. Rose sentia seu coração apertar, tudo ficar cinza. Nada mais fazia sentido.

- Vai ficar tudo bem. – disse Marcelo sentindo seu ombro umedecer. Rose o apertava num abraço e Marcelo correspondia. Tudo o que queria passar para ela era a confiança e a segurança de uma família. Tirar a dor que ele sabia que nunca poderia ser curada. Amenizar-la, já que ele sabia, por experiência própria, que era praticamente impossível acabar com ela. – Estamos aqui. – disse ele. Rose soluçava.

- Eu ti amo. – disse ela apertando ele mais ainda.

- Eu também Rosa. – disse ele. – Venha, vamos tomar um chá para se acalmar e tentar descansar. – disse Marcelo empurrando Rose levemente para a cozinha.

            Marcelo viu Rose ir para a cozinha, acompanhada de Rafaela que voltou. Se virou e olhou para Scorpius.

- Você está bem? – perguntou Marcelo ao loiro. O nariz vermelho fazia um contraste no rosto pálido dele.

- Estou. – assegurou Scorpius, na verdade, o loiro queria assegurar que era 100% verdade. Não era. Sofria com a perda. E sofria mais ainda com a dor de Rose.

- Vá dormir. – disse Marcelo. Scorpius sorriu de lado como agradecendo e saiu dali. Marcelo viu Rose na cozinha. Ela abraçava Anne. Me aproximei delas.

- Boa noite dindo. – disse Anne dando um beijo em Marcelo.

- Boa noite baixinha. – disse ele. Ela foi indo para os quartos. Rose fungava. – Vem cá Rosa. – disse ele abrindo os braços e fechando-os sobre Rose. – Vai ficar tudo bem.

- Eu espero. – murmurou ela. Ela pegou a garrafa de cerveja e o puxou para o sofá.

            Ele sentou e a puxou para deitar nas pernas dele. Ela soltou algo inteligível e tirou os sapatos de salto alto que ela usava. Tomou um pouco da cerveja e fechou os olhos sentindo os dedos de Marcelo tirarem os fios de cabelo do seu rosto.

- Ele tinha uma coisa no coração. – começou ela. – Quando voltou de uma missão o problema aumentou. Ele pediu para falar comigo. Contou que estava orgulhoso de mim e que me amava. Ele perguntou qual era o nome do netinho dele.

- E o que você respondeu? – perguntou Marcelo. Ela fungou.

- O que você acha de Caleb? – perguntou Rose.

- Nome legal. – respondeu Marcelo.

- Ele indiretamente quis que o nome dele fosse Caleb.

- Será? – perguntou Marcelo. Rose fungou.

- Torço que sim. – respondeu ela. – E depois ele pediu para falar com Scorpius. Não sei o que eles falaram, mas Scorpius saiu de lá chorando e ele já tinha ido. Merlin, por que? Ele vai ser enterrado amanhã.

- Rosa, ele já era velhinho. – justificou Marcelo.

- Meu avô ainda está vivo. – disse ela. Marcelo fez uma careta. Continuou com as caricias no cabelo dela. - Eu ti amo.

- Eu também Rosa. – disse ele aproximando o rosto dela. As respirações perto uma da outra. Rose fechou os olhos ao sentir os lábios de Marcelo em sua testa, selando um beijo. – Amanhã eu estarei contigo ok?

- Tá bom. – disse ela fechando os olhos. Marcelo respirou fundo e encostou a cabeça no sofá.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Comentem ok?! Sinto falta dos coments de vcs!!
Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Opostos também se Atraem Vol. Iv" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.