Teenage Dead escrita por Nik


Capítulo 5
Capítulo 5 - The Unknown




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The Unknown

“- Temos que sair daqui o mais rápido possível, você não sabe do que eles são capazes, são cruéis, não importa se você é criança ou não, eles irão te pegar.”

Essas foram as palavras de um jovem desesperado.

- Quem é você? – Disse eu num tom afobado.

- Meu nome é Tai, Kishimoto Tai.

- De onde você é? E o que faz aqui?

- Para que tantas perguntas? Isso não importa agora, temos que fugir daqui. – Com um tom desesperador, ele tentou fugir pela porta, mas estava cheia de zumbis.

- Ei vai com calma, aonde você pensa que vai?

- Temos que sair daqui, vocês acham que essas criaturas são cruéis? É porque vocês ainda não encontraram os B.O.W’s.

- B.O.. O quê?

- Bio Organism Wepons

- São criaturas que sofreram mutações com experiências em laboratórios.

- E existe alguma dessas criaturas aqui?

- Muitas. - Nunca pensei que uma única palavra iria me deixar tão assustado.

O grupo já não estava com aquela esperança toda de antes, aquele assunto de mutantes mexeu muito com o nosso psicológico, precisávamos de algo para pensar, e armas para nos defender. Bastões, cabos e pregos não iriam nos salvar para sempre, algo teria de ser feito.

- Tai você viu um cara correndo de zumbis por aqui?

- Não, não entrou ninguém aqui na enfermaria, quando eu cheguei aqui também não tinha ninguém.

- E essa poça de sangue aqui é de quem? – Tai ficou um pouco nervoso quando eu notei a poça.

- Bom deveria ser amostra de sangue dos alunos, também já estava aqui quando cheguei.

- Entendo.

Busujima não parava de andar pela sala, acho que deveria estar pensando em um plano, Igou e Rei estavam abraçados no fundo da sala, Saya estava descutindo com Kouta e Tai ainda me observava como se estivesse escondendo algo de nós.

- Já sei. – Disse Igou com um tom confiante.

- E se nós fossemos para o estacionamento e quebrássemos as janelas do ônibus para entrar.

- Iria levar muito tempo. – Disse Saya interrompendo a idéia de Igou.

- Chamaria muito a atenção desses monstros, e além do mais temos que ter em conta que nosso grupo está maior, temos que ter mais cuidado.

- Saya tem razão. – Concordou Rei.

- Iria levar muito tempo para fazermos isso tudo, e não temos armas de fogo para combater essas coisas.

- O zelador, ele possui todas as chaves inclusive a do ônibus – Disse Saya num tom esperançoso e confiante.

- Ótima idéia – Concordou Kouta.

- Bem pensado Saya – Rei elogiou.

Busujima parecia preocupada com algo, então fui em direção a ela e perguntei:

- Qual é o problema?

- Olhe para baixo e veja você mesmo. – Disse ela com um tom obscuro.

Quando olhei para baixo, via milhares de alunos, professores e outras pessoas mortas, não havia vida naquele ambiente, apenas corpos mutilados, sangue espalhado pelos carros, no chão, em todos os lugares, e também uma coisa que me chamou a atenção, um grupo de cheerios em cima das árvores do Campus. Elas estavam gritando por ajuda, e os mortos tentando pegar alguma delas, porque eles sabiam que ali haveria comida para eles.

- Rei, Igou, vamos descer e procurar as chaves. – Eu disse confiante.

- E nós o que faremos? – Tai perguntou num tom muito nervoso.

- Vocês ficam e esperem a gente aqui, não podemos arriscar perder algum de nossos amigos. – Tai me olhou impressionado com a minha reação naquela situação.

- Isso, vamos Igou, temos que ajudar aquelas cheerios também.  - Pela primeira vez Rei havia concordado comigo em fazer algo.

Igou se equipou com pedaços de madeira que achara no chão e disse que estava pronto.

- Então vamos pessoal. – No meu pensamento, eu sabia que isso era muito arriscado, mas não poderíamos ficar ali esperando a morte chegar para pegar a gente, algo tinha que ser feito.

Saímos da enfermaria, descemos as escadas e escapamos de alguns zumbis, mas eu tinha escutado um ruído meio estranho pelas encanações do colégio, dei de ombros e fui acompanhar os outros. Chegamos ao térreo e fomos recebidos por dois zumbis, Rei deu um golpe nas costas de uma professora, e ela caíra, Igou estava lutando com o outro zumbi, fui com o meu bastão de beisebol e dei uma pancada na cabeça do zumbi em que Igou estava lutando.

- Boa pancada – Disse Igou com um sorriso no rosto.

Quando fui sorrir de volta, eu vejo um zumbi abrindo a boca para morder Igou, não sabia o que fazer, se eu gritava ou corria, mas a sorte era que Rei estava nos dando cobertura e cravou o cabo na cabeça do miserável.

- Vocês dois não deveriam deixar a guarda baixa. – Disse Rei um pouco brava.

- Foi apenas dessa vez, me distraí por um segundo – Respondi.

- Vamos continuar a casa do zelador é logo ali. – Fomos correndo, faltava pouco para chegarmos na casa do zelador, quando chegamos lá havia a metade de um zumbi se arrastando no chão, meu sentimento foi de pena, ver aquela criatura pela metade se arrastando pelo chão com as tripas do lado de fora.

- Mate logo essa coisa nojenta, eca! – Disse Rei.

Então eu cravei uma barra de ferro que estava encostada na parede. - Pelo menos acabei com o sofrimento daquela criatura.

- Pronto. – Eu disse num tom de missão cumprida.

- Agora vamos procurar as chaves. – Disse Rei

- Se o zelador for idiota o bastante, ele deixaria em cima da escrivaninha – Disse Igou confiante.

- Achei, dito e feito – Disse Igou com outro sorriso no rosto.

- Vamos sair logo daqui, essa criatura está me assustando – Disse Rei com uma voz de nojo.

Então voltamos para o térreo, as cheerios já não estavam mais lá, e os zumbis voltavam a perambular em busca de comida. Continuamos correndo sem fazer muito barulho até a enfermaria, as encanações já não faziam mais barulhos, fiquei mais calmo quanto a isso, mas pela nossa surpresa, quando chegamos à enfermaria todos haviam sumido, e o que restava lá era outra poça de sangue.

- Onde estão todos – Eu disse desesperado.

- Será que estão mortos? Não, não é possível! Exclamou Rei.

- Olhem, a janela está quebrada. Disse Igou.

- Eles devem ter fugido para algum lugar.

- Mas para onde? – Eu perguntei.

- Olhem para o ginásio – Ordenou Igou. – Por um momento fiquei feliz em vê-los a salvos, mas foi só por um instante, uma criatura muito horrenda estava correndo atrás deles. Era um quadrúpede, ele não tinha pele, eram apenas músculos e sangue, possuía uma língua imensa, seu cérebro estava exposto, e possuía garras enormes nos lugares das unhas. Além de ser muito ágil, era forte, com uma pancada poderia matar qualquer um de nós.

Busujima tentava distrair a criatura com sua espada, mas a criatura era muito rápida e forte, não tinha como ela tentar, então continuara a correr, Saya liderava na corrida até o ginásio, Kouta e Tai estavam atrás, logo eles conseguiram entrar, e por muito pouco Busujima não é ferida gravemente. A criatura retorna ao colégio. Foi ai que eu comecei a entrar em pânico.


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