Teenage Dead escrita por Nik


Capítulo 4
Capítulo 4 - Kill or Die




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Kill or Die

“Mas ao final da cena eu vi duas pessoas entrando desesperadas pela outra porta da sala dos professores, uma delas eu conhecia, era a Takagi Saya.”

- Saya, fuja desse lugar é muito perigoso. Eu gritei desesperado.

Mas não foi uma boa idéia, esse meu grito chamou a atenção de alguns zumbis que estavam ali perto, e fomos atrás de Saya e seu amigo misterioso.

- Saya conseguimos chegar a sala dos professores, mas não tem ninguém aqui.

- Claro né Kouta, eles devem ter ido buscar ajuda para os alunos, falar no rádio com alguém, ou coisa parecida.

- Eu acho que não, olhe ali.

Saya ficou surpreendida quando viu os professores atacando os alunos da turma 5A.

- Isso não é possível, o que vamos fazer agora?

Saya estava sem ação nenhuma quando foi surpreendida por um zumbi.

- Sai de perto de mim!

Saya estava encurralada perto dos troféus da sala dos professores, Kouta estava imóvel, não conseguia nem pegar a mala de ferramentas que estava perto de Saya. Foi quando Saya teve uma reação, que eu nunca pensei que sairia dela, com um movimento muito rápido ela pegava a furadeira elétrica na mala de ferramentas, e cravava nos olhos do zumbi.

- Sai de perto de mim, sai, sai, sai!

Ela gritava, com os olhos cheio de lágrimas, sua roupa estava coberta de sangue, e no seu rosto havia uma expressão de desespero e medo junto, foi quando conseguimos chegar a tempo.

- Saya já pode parar!

E então eu dei um último golpe no morto e ele caiu no chão.

- Saya você está bem?

- Não toque em mim.

- Mas Saya você acabou de sair de um...

- Não importa, eu não devo satisfação a você, eu não poderia ter feito aquilo.

- Mas foi o necessário, ou você morreria.

Saya me olhava assustada e com lágrimas no rosto, seu rosto estava com um pouco de sangue, e ela me deu um abraço muito forte, que eu fiquei sem um pouco de ar.

- Nós vamos sobreviver não vamos?

- Claro, a Rei, o Igou, e a Busujima estão conosco.

- humm.

Ela era chata e às vezes um pouco irritante, mas em momentos assim, essas características sumiam. Trancamos-nos na sala dos professores, foi por pouco tempo, até termos um plano.

- E agora pessoal o que vamos fazer?

Todos estavam pensativos, preocupados com seus familiares, se estavam bem ou não, mas Busujima tomou a frente e interrompeu a situação.

- Acho que deveríamos sair do colégio, e achar algum lugar na cidade.

- Isso é loucura, não sabemos se essas coisas estão lá fora.

Rei estava bem decidida, não queria correr o risco de entrar em apuros.

- Mas nós deveríamos arriscar, não temos muitas chances aqui nesse lugar.

De tantos anos de amizade, essa foi a única frase que Igou disse e eu concordei.

- Igou tem razão, não podemos ficar aqui parado esperando a morte nos pegar, temos que fazer algo.

Foi quando aquele garoto misterioso no fundo da sala resolveu falar.

- Talvez nós devêssemos achar a chave do ônibus da escola, e tentar sair do Campus.

Para um garoto estranho até que ele era bom com as idéias, pelo menos até agora.

- Então está decidido, vamos até o estacionamento pegamos os ônibus.

Foi quando Saya interrompeu e destruiu as nossas esperanças.

- Do que adianta ter um ônibus, se não temos as chaves.

Por mais irritante que foi escutar aquilo, ela estava certa, precisávamos das chaves.

- Com quem ficava a chave do ônibus?

- Era com o motorista, mas eu não acho que ele esteja mais aqui.

Rei estava olhando pela janela quando viu algo que a surpreendeu.

- Olhem pessoal, é o motorista, ele está correndo dos zumbis, deve estar indo para enfermaria.

- Já temos o nosso alvo, precisamos de um bom plano, para não por nenhum de nós em riscos.

Busujima, era muito esperta e cautelosa, sempre gostava de fazer planos, e isso era bom para o grupo.

- Somos seis, vamos nos dividir em duas equipes, para podermos ajudar uns aos outros.

- Eu, Busujima e Kouta ficamos com a esquerda.

- Você, Rei e Igou ficarão com a direita.

- Estão preparados?

Nossa, eu nunca tinha visto a Saya daquele jeito, acho que aquela experiência que ela tivera, foi capaz de mudar seu gênio e fazer ela amadurecer mais.

- Komuro, tome cuidado, agora nós sabemos do que essas coisas são capazes.

Uau, eu estava surpreendido, ela mudou muito rápido.

- Pode deixar, vou ser cauteloso.

Então lá fomos nós voltamos para o inferno chamado colégio.

Os corredores estavam vazios, a princípio eu estranhei, havia muitos deles aqui, não era possível que eles sumissem assim, então nós começamos a andar com cuidado para não fazer barulho ao passar pelas salas, descemos as escadas e lá estavam eles, mortos, desprezíveis, fedorentos, cobertos de sangue e vagando sem rumo pela escola. E então ficamos aguardando até eles darem uma brecha para passarmos. Eu ouvi uns gritos no final do corredor, deveria ser o motorista, tínhamos pouco tempo, e estávamos sem sorte.

Olhei para a Rei, ela estava olhando fixamente para os zumbis, Igou também não parava de olhar para eles, Busujima parecia que estava estudando eles, e Kouta não esperava a hora de usar sua arma de pregos, e então Saya sussurrou com a gente.

- Pessoal, eles não reagem com o som, se passarmos por eles sem fazer barulho, conseguiremos chegar na enfermaria.

- Como você pode ter tanta certeza. Busujima interrompeu.

- Eu já fiz um teste, funcionou da última vez.

- Então alguém se habilita a fazer o teste?

Sabia que iria me arrepender daquilo, mas alguém precisava fazer.

- Eu vou.

- Komuro, é muito arriscado, você não poder ir

Essa foi a primeira vez que vi Rei se preocupando comigo.

- Preciso ir, se eu for mordido, vou chamar a atenção deles para mim, enquanto vocês passam e procuram o motorista.

- Komuro não!

- A decisão de um homem sempre tem que ser honrada, e se ele está certo do que está fazendo, temos que deixar ele ir.

Sabias frases de Busujima, mas não estavam me ajudando naquela situação.

- Bom, estou indo.

Desci as escadas com o maior cuidado possível, e então comecei a passar por eles, sentia alguns passando por trás de mim, quando isso acontecia me dava um cala frio, fui tomando o maior cuidado, até que um parou de frente para mim, estava desesperado, ‘e agora o que vou fazer?’ ‘se eu chamar a atenção desse, os outros virão’ ‘preciso pensar em algo’ foi quando escutei um barulho em direção a minha direita, Saya havia comprovado a sua hipótese, ela tacou algum objeto em direção a caixa de limpeza, e lá foram eles correndo em direção a caixa de limpeza. Agora os poucos zumbis que estavam ali, foram para a outra direção, era a grande chance, fiz um sinal para eles e eles vieram correndo, com isso iríamos chegar rapidamente a enfermaria, mas chegando lá o que encontramos foi apenas uma poça de sangue, sem corpo ou nada, nossas chances estavam perdidas, ficaríamos naquele lugar para sempre, e então outro gritou foi ouvido, alguém pedindo para sair de algum lugar, o grito estava naquela sala, mas nós estávamos muito assustados para salvar alguém que não parava de berrar, mas se continuasse desse jeito, iria atrair aquelas coisas para onde nós estávamos, então é agora ou nunca.

- Komuro tem certeza disso?

- Nunca estive tão certo do que fazer em minha vida.

Os berros viam de um armário atrás de uma maca suja de sangue, para uma enfermaria aquele lugar estava com um cheiro horrível, então eu achei o armário, preciso abri-lo, falei comigo mesmo.

- Vamos Komuro, coragem, coragem.

Foi quando o armário abriu sem eu encostar nele, uma pessoa que eu nunca vira naquele colégio estava lá, assustada com algo que poderia ter visto, e então ela assustada disse.

- Temos que sair daqui o mais rápido possível, você não sabe do que eles são capazes, são cruéis, não importa se você é criança ou não eles irão te pegar.


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