Diário de Um Bebê escrita por princesinha


Capítulo 7
Consciência


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas amadas! Está ai mais um capítulo. Desculpe a demora mas com tantos problemas, estava sem ideias do que escrever, mas finalmente os pensamentos fluíram facilmente. Boa leitura para todos.



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    Sakura estava sentada na enorme cama de casal que ambos dividiam. A rosada estava vestida um belo vestido perola que moldava em seus seios fartos devido ao leite materno que seu corpo produzia. Na medida em que o tecido descia pelo seu corpo o mesmo se desprendia de seu corpo, deixando a mais confortável. Mantinha o olhava a própria barriga que por sinal já estava bastante avantajada, suas mãos acariciava ternamente o bebê que ali repousava, e sua voz suave sussurrava cantigas de ninar para a criança dentro de si.   Pela primeira vez em sua vida, Sasuke se deixou contagiado por uma emoção a ponto de transparecer por sua face.

   Como se tivesse pressentido sua presença, a rosada virou o rosto em sua direção, e quando seus olhos se encontraram seu coração se encheu de um sentimento inexplicável.

   Com um pouco de dificuldade Sakura se levantou da cama, e contornou a cama vagarosamente em sua direção, sem ao menos desviar sua atenção, a cada passo dado seu sorriso de diminuía. Quando finalmente se aproximou de Sasuke a mesma já não mais sorria, e em seu vestido que anteriormente era perola estava com enormes manchas vermelhar, não somente seu vestido, mas por onde ela antes havia caminhado se encontrada com rastros de sangue.

Sasuke se virou para a porta do quarto e gritou para que os ajudassem, mas quando tornou a se virar Sakura segurava um embrulho feito com tecido branco, a mesma estendeu seus braços na direção do moreno que a naquele momento a fitava sem compreender o que a mesma estava fazendo. Sasuke pegou o pequeno embrulho em suas mãos e com cuidado o abriu, antes de ver o que estava dentro daquele embrulho o mesmo desviou sua atenção à rosada que naquele momento tinha o rosto pálido banhado por lagrimas.

Quando seus olhos desviaram novamente para o pequeno embrulho em suas mãos, um grito de horror ficou preso em sua garganta. Havia um pequeno bebê mal formado, alguns membros se encontravam separados do seu pequeno corpinho e com espanto Sasuke deu um passo para traz e quando olhou novamente para Sakura a mesma somente dizia.

               “- Não há mais com o que se preocupar.”

    Rapidamente Sasuke se sentou em sua cama, seu corpo todo tremia e suas roupas grudavam em seu corpo devido ao suor excessivo. Em sua garganta estava formado um nó e um gosto amargo em sua boca fazia com que seu estomago revirasse.

   Novamente aquele pesadelo. Não conseguia dormir direito dês daquele bendito que o assombrava de varias formas todas as noites durante seus sonhos. Sentia seu corpo pesado e sua respiração ainda se encontrava irregular. Sasuke se levantou da cama e caminhou até a porta de vidro que dava para a sacada de seu quarto, o dia já clareava apesar do sol ainda não ter surgido, encostou sua testa na porta olhando o céu.

    Havia feito uma besteira tremenda, não era a primeira vez que fazia uma, mas pela primeira vez se sentia culpado e até mesmo sujo. Ao olhar para suas próprias mãos sempre as veria manchadas do sangue de um pequeno ser inocente que não tinha culpa dele ser um egoísta miserável, um canalha completo, um ser repugnante que somente pensava em si mesmo.

    Afastou imediatamente da porta que levava para sacada, caminhou para o banheiro a fim de se refrescar, quando sentiu o jato de água atingir seu corpo, o mesmo se permitiu imaginar  seu corpo sento lavado de toda aquela sujeira que o cercava.

   Não sentia mais fome, o que comia era somente o que se forçava a ingerir, pois sabia que necessitaria. Mas aquela manhã se sentia particularmente pior do que as outras.  Necessitava de espairecer, de pensar em sua vida nos últimos anos e além de tudo, em suas prioridades.  Pegou suas chaves do carro e de encaminhou em direção ao elevador.

    Fazia tempo que não a visitava. Ela sempre dizia para ele ir vê la, mas nunca encontrava tempo. Sentia se confuso, além de mal humorado e culpado, sentia até mesmo nojo de si mesmo. Necessitava a presença dela, ela sempre foi um bálsamo para suas feridas, sem contar que parecia sempre saber o que dizer nos momentos mais difíceis.

Quando passou pelo enorme portão de grades, sentiu como todas aquelas emoções se agitassem dentro deles. Quando desceu de seu carro sentiu se em um estado de nostalgia, lembranças de sua infância passavam por sua mente e inevitavelmente, ao olhar aquela porta de madeira bem trabalhada a mão, não pode deixar de pensar naquela criança que ele havia privado de ter suas próprias lembranças.

Quando passou pela enorme porta ele a viu terminando de descer os últimos degraus da escada que levava para o andar superior. Lá estava ela, com aquele sorriso de sempre que somente ela sabia dar, era rara às vezes em que não tinha aquele sorriso em seus lábios, aquele sorriso materno sempre o enchia seu peite de calor, mesmo que nunca admitindo. Aquele pensamento o fez recordar de outra vida que ele devastou Sakura.

A rosada não mais teria a oportunidade de embalar aquela criança em seus braços, não de sorrir para ela sempre que retornasse para casa, não teria a oportunidade de preparar lanches, coloca-la na cama e muito menos teria a oportunidade de lhe contar uma história até que a mesma dormisse.

   Ela sabia percebido que havia algo de errado, sabia que seu coração e sua mente estavam confusos e que algo o perturbava. Ao olhar em seus olhos ela soube, ela sempre sabe de tudo, ela simplesmente sabe. Ela abriu seus braços e ele simplesmente se lançou neles como se fosse alguma espécie de ninho protetor.

- O que foi querido?

- Mãe...

- O que aconteceu meu filho? – Ela estreitou mais o abraço em torno dele, ainda não sabia o que estava acontecendo somente sentia que ele precisava de tempo e o conforto em seus braços e isso ela o daria sempre que precisasse.

- Mãe, eu...

- Se acalme querido, está tudo bem. – E assim ambos ficaram abraçados por um longo tempo, até que seu pequeno Sasuke-kun se acalmasse.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas amadas, espero que tenham gostado do capítulo, Sasuke realmente está arrependido e se sente culpado por tudo, rsrs. Comentem bastante e me digam o que vocês estão achando do capítulo. bjs até a próxima.