Diário de Um Bebê escrita por princesinha


Capítulo 6
3º para 4º mês de gestação


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!!! Depois de muito tempo estou retornando. Andei muito atarefada com trabalho, provas, organizar festas e sem criatividade. Mas agora que tudo passou, finalmente estou postando o capitulo. Espero que gostem do capitulo, No final comentem bastante.



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- Mamãe. Por que estamos indo ver o médico? Eu não to dodói. Você ta dodói mamãe?

Sakura estava desnorteada quando saiu do escritório de Sasuke. Não imaginava que ele seria capaz de sugerir algo como aquilo. Dês do momento em que saiu do escritório de Sasuke, esta refletindo sobre a decisão de abortar aquela criança. Por mais que as coisas estivessem difíceis entre ela e Sasuke, ele não tinha o direito de sugerir algo como àquela monstruosidade. Deitada naquela maca ela se perguntava como ela havia concordado com aquela monstruosidade, não poderia fazer aquilo, mesmo se o pai daquela criança não os amava.

- Mamãe, por que você ta deitando? Ainda não é hora de dormir, eu não to com soninho!

- Mamãe levanta! Eu não quero dormir. Eu quero brincar!

Fazia algum tempo que estava deitada naquele lugar. De onde estava, podia escutar a voz do tal médico conversando ao telefone, com o que ela supunha ser o namorado do mesmo. Orochimaru tinha uma aparência bem estranha, o que fez a rosada se arrepiar quando o mesmo abriu a porta daquela residência de fachada. Durante todo momento enquanto o mesmo explicava o procedimento, sentiu seu corpo se arrepiar, aquele homem dizia tudo como se seu maior prazer fosse acabar com vidas em formação. Havia acabado de se deitar quando o telefone daquela residência tocou. Orochimaru pediu licença antes de se retirar daquela sala adiando assim o principio do procedimento.

Após refleti sobre tudo que estava ocorrendo em sua vida, havia chegado à conclusão de que aquela não era a melhor solução para seus problemas. Ainda se perguntava se seu bebê era realmente um problema. Se Sasuke não queria assumir aquela criança o problema era dele, se não queria assumir suas responsabilidades, ele não poderia fazer com que ela abrisse mão das suas.

Sakura havia decidido. Se Sasuke algum dia se arrependesse, seria tarde demais. Decidida a não abrir mão de seu bebê, a mesma se levanta as pressas da maca e rapidamente se veste. Assim que pegou sua bolsa, saiu sem fazer nenhum barulho. Não iria continuar naquele lugar, o cheiro de remédio que aquele lugar tinha, fazia com que seu estomago desce voltas.

- O coração da mamãe ta fazendo doki-doki muito rápido. Papai chego?

                                                                         

Quando saiu daquela casa, Sakura a todo o instante olhava para trás, como se estivesse sendo seguida. Quando retornou seu olhar para seu caminho, o que viu a fez congela. Sasuke estava em sua frente e a mesma não conseguia dar mais nenhum passo. Sakura se perguntava o que ele estava fazendo ali, provavelmente teria ido pessoalmente confirmar se ela realmente teria se livrado do problema que tanto o afligia.

- Oi papai!Veio leva a gente pra comer?Eu...Não...Quero comer agora!

Aquele pensamento fez com que as náuseas voltassem, respirou fundo, e um misto de dor e decepção havia tomado o seu ser. Como ele se atrevia sugerir algo tão abominável, e justamente em um momento em que ela se encontrava tão fragilizada. Sentia também nojo de si mesma, pois nunca deveria ter pelo menos parado para pensar naquela proposta indecorosa, mas agora ele não tinha mais o que se preocupar, pois ela não mais o procuraria.

- Não há mais com o que se preocupar. - Nem aguardou a reação ou até mesmo a resposta, simplesmente queria sair daquele lugar o mais rápido possível. Abraçou o próprio corpo para tentar amenizar o frio em que sua alma se encontrava.

-Tchau papai!

Sakura não consegue segurar suas lagrimas que rolam em sua face. A dor era muito grande, mas não olharia para trás, aquele homem que tanto amava somente estava lá para confirmar com os próprios olhos se o “problema” havia sido resolvido. Sakura naquele momento o odiou, e se odiou ainda mais por ainda continuar o amando.

- Não chore mamãe!

4º mês de gestação

“Começa a crescer os primeiros cabelos, o delineamento do rosto se define melhor com a formação da boca. Como o bebê engole muito líquido amniótico às vezes ele pode ter soluços, e também pode ser flagrado chupando o dedo.”

- Acorda mamãe, eu to com fome! Anda, se levanta!

Havia acabado de entrar no quarto mês de gestação. Há três semanas e meio não via Sasuke, e seu corpo já havia começado a reagir à abstinência. O pior era quando os hormônios agiam junto à abstinência, e isso chegava a ser assustador. Certa noite seus hormônios estavam totalmente fora do controle que em meio às lembranças e lagrimas, teve um orgasmo somente se lembrando de quando fazia amor com Sasuke.

O cansaço havia começado a surgir, e em alguns momentos durante o dia o sono batia e se ela se encostasse em qualquer lugar acabava dormindo, até mesmo em pé. Certo dia havia se sentado para descansa um pouco na cafeteria, e acabou dormindo, mas o pior foi quando a sua gerente  lhe acordou e ela acabou deixando que a bandeja caísse no pé da mesma.

Uma das vezes que voltava do trabalho, seu cansaço era tão grande que acabou dormindo dentro do ônibus e somente acordou três pontos após o seu. Sentia seus seios cada vez mais doloridos. Sua barriga estava um pouco maior e não tardaria a perder algumas peças de roupas que não iriam servir mais.

Tudo estava ficando mais difícil, estava se alimentando mal e reflexo disto havia perdido peso durante aquele período, também havia trocado de ginecologista, já que com a anterior teria que pagar pelas consultas, coisa que naquele momento era impossível de se fazer devido à situação que se encontrava, por isto resolveu procurar um hospital publico para acompanhar sua gravidez.

As coisas estavam ficando cada vez mais difíceis, não tinha mais condições para fazer hora extra o que a ajudava e muito com sua renda, mas ultimamente estava muito debilitada mentalmente, o que refletia em seu físico, sem contar que sua pernas viviam inchadas, Sakura não podia deixar o emprego por mais que a idéia seria tentadora, mas era com o salário que recebia na cafeteria que estava pagando as contas no final do mês.

Seu despertador havia tocado, mas ainda não havia se levantado. Como todos os outros dias, aquela tarefa estava sendo muito difícil, tinha que fazer seus afazeres domésticos antes que dê a hora de ir para a cafeteria, mas cada dia que se passava se sentia mais cansada. Havia dormido novamente e quando acordou já estava quase na hora de ir para o trabalho, correu o máximo que podia para se trocar e antes de sair pegou em cima da mesa uma maçã que iria comer durante o percurso até o trabalho.

O movimento estava devagar naquele dia, sua gerente Christine havia sugerido que ela saísse mais cedo para descansar, já que estava próximo do fim do expediente e a movimentação provavelmente iria diminuir. Quando saia da cafeteria se lembrou que teria que começar a se preparar para a chegada do bebê.

Ainda não havia começado a comprar nada e teria que começar a procurar um novo local para morar, não poderia continuar morando naquele local, era muito pequeno para uma criança e as condições não eram adequadas para um recém nascido. Havia resolvido, começaria naquele momento a procurar uma casa onde pudesse morar com seu bebê. Deu graças a Deus por que quando morava no apartamento de Sasuke, quase não gastava seu dinheiro, o que possibilitou juntar algumas economias.

Ao passar em frente a uma banca de revistar, resolveu comprar um classificado para começar a procurar uma casa nova para comprar. Não iria necessitar de algo muito grande, seria somente ela e o seu bebê. Quando chegou em casa, ainda sentia muito sono, sem contar que já não estava mais aguentando a vontade de ir ao banheiro.

Sakura havia passado mais de uma hora e meia, lendo minuciosamente os classificados. Havia circulado os anúncios que pareciam mais  atraentes a suas condições, não eram muitos, mas no momento poderiam suprir suas necessidades. Não poderia arranjar outro trabalho tão facilmente, uma vez que sua barriga já dava sinal de que, dentro desenvolvia uma nova vida.

Após ler o ultimo anuncio de venda de imóveis, se sentia cansada. Torcia para que toda aquela fase de cansaço passasse o mais rápido possível.

Na manhã seguinte após acordar, tomou um bom banho para despertar completamente, após se aprontar rapidamente agarrou sua bolsa junto com a pagina do classificado que havia circulado os melhores anúncios para suas condições, quando estava saindo fez uma pequena oração para que encontrasse uma casa ideal para ela e o bebê.

Já havia andado por horas, e visitado quase todos os endereços que havia circulado. Todos em condições muito ruins para se morar com um bebê recém nascido. Já não sabia o que fazer, faltava somente mais um anuncio dos que havia circulado, e se as condições da casa for ruim não saberia mais o que fazer, pois aquela era sua ultima opção.


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Notas finais do capítulo

Olá novamente pessoas!!!!!!!!!!! Espero que tenham gostados do capitulo. BJS