Loucura em Família escrita por AnaBarrooos


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Meus amores eu sei que demorei a postar e peço desculpa.
E peço desculpa também porque nao tive tempo de rever o texto, portanto ignorem os erros.


Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/115908/chapter/31

         

Semanas se passaram desde que eu voltei para casa e finalmente as coisas começaram a se “normalizar”, nós seis fomos estudar em La push, o que era um certo problema porque o Emmett já tinha arrumado alguma papagaiada lá, mas como ele perdeu a memória acho que a gente poderia dar um jeito.

                - Olá turma! – o professor disse assim que entrou na sala.

                Para varia só um pouquinho, eu estava sentada do lado do Emmett, só que ele estava diferente, digamos que o acidente o deixou inteligente, será que isso é possível?

                Sim. Isso é possível. Ele tem feito todas as atividades, trabalhos, tirado boas notas na provas surpresa. Juro todos temos ficado chocados com a “mudança” do Emm.

                - Será que se eu der uma porrada na cabeça dele ele volta a ser o meu Emmett? – Rose perguntou com uma cara super deprê.

                - Por que ta falando isso Rose, ti  incomoda que ele seja mas inteligente que você?... ops, esqueci... para ser mais inteligente que você basta ter um cérebro! – Jazz alfinetou a Rose pela milésima vez.

                Depois que o Emm ficou inteligente os dois tem brigado constantemente, acho que é pra ver se o tédio passa mais rápido.

                - O Welcometomylife me deixa em paz. Vai lá no banheiro tua franja tá torta! – Eu não agüentava ouvir os dois se matando.

                - Não fale assim do meu momô! – Alice para variar o defendeu.

                - ô coco de anã vai comprar um banquinho para ver se tu alcança a maçaneta da porta.

                - Rose não me provoque...

                - Se não você vai fazer o que? Agarrar as minhas pernas? Porque não tem como você alcançar outra coisa.

                - Não fale assim com a minha fadinha – agora era a vez do Jazz se intrometer.

                - Fadinha? Até a sininho é maior que ela! Ela tá mais pra larva de mosquito e mosquito  dá dengue isso sim.

                - Eu não sou venenoso igual a você! Sua naja!

                - Pelo menos as najas são bonitas...

                - Ta me chamando de feia?

                - Coitada além de feia É BURRA! Claro que eu to te chamando de feia. Olha esse seu cabelo parece que você enfiou o seu dedo no interruptor.

                - A sua VACA!

                - JÁ CHEGA – Edward deu um grito que até eu me assustei.

                Vocês duas precisam se entender.

                - Que elas precisam entender-se é elementar – fiquei chocada ao constatar que o Emmett quem havia falado.

                “Elementar” não era uma palavra que contava no antigo Emmett, mas como ele mesmo me explicou: “ Se até o antigo império romano mudou por que o antigo e descerebrado Emmett não poderia mudar?”.

                - O que eu quero saber é como iremos resolver essa situação problema? – Emmett continuou. Esse jeito certinho do Emmett tava me dando nos nervos. – que tal assistimos um filme e degustarmos alguma coisa?

                - Pode ser. Mas que filme? Por favor não me diga que é Barney e seus amigos! – Eu disse.

                - Barney e seus amigos? Quem assisti a essa porcaria sem tamanho? – perguntou Emmett indignado com o meu comentário.

                - Você? – todos falamos ao mesmo tempo.

                - Hã? Eu? Imagina, um ser como eu não iria perder tempo com essa porcaria inútil...

                - Você já perdeu muito tempo assistindo essa porcaria inútil – Jazz interferiu

                - Esse é um passado bem distante, e não quero revivê-lo – Emmett contrapôs.

                - Eu gostava mais desse passado do que do presente – Rosalie murmurou ao meu lado com uma cara de decepção.

                Eu estava fazendo pipoca e o Edward observava-me.

                - Vai ficar me encarando? – perguntei sorrindo para ele.

                - Não posso ti admirar mais? – ele sorriu.

                Fiquei sem graça com a pergunta dele e sorri meio que torto. Tinha certeza que estava corada.

                - Você fica mais bonita quando fica vermelhinha assim.

                Servi a pipoca na vasilha que estava sobre a mesa. Me virei em direção a ele e o beijei.

                - Ei vão fazer isso no motel – Rose praguejou – Isso é uma casa de família.

                - Não posso fazer nada Rose se o seu não da conta do recado –eu disse sorrindo, mas acho que ela não interpretou isso como uma brincadeira.

                - E o seu? Pelo menos o meu FUNCIONA, se é que me entende! – choquei-me ao ouvir o que saiu da boca dela, e o pior foi a expressão do Edward que pareceu ter levado uma porrada no estomago.

                - CALA BOCA SUA VADIA – fui em direção a ela, eu queria mata-la.

                - PELO MENOS O MEU NAMORADO NÃO É ENTRAVADO!

                Como ela ousa?

                Quem ela pensa que é?

                Pulei em cima dela, fazendo com que a sua cabeça batesse no armário quebrando o puxador dele. Agarrei o cabelo dela e soquei com toda a vontade que eu tinha a cara dela. 

                Rose conseguiu jogar o seu corpo por cima do meu e começou a me bater.

                Era chute, pontapé, socos de ambos os lados, nossas roupas estavam piores do que bagaços. O cabelo nem se falava, acho que com a quantidade de cabelo que arranquei dela dava para fazer uma peruca.              

                Algo ou alguém puxou o cabelo de rose, levantou o rosto dela e só depois disso eu percebi que era o Edward quem havia feito esse gesto, a levantou até seus rosto ficarem na mesma altura.

                - Sua nojenta, eu posso estar entrevado como você disse, mas a minha condição é temporária, mas no seu caso não tem mais jeito, por que você é uma vadia desde que nasceu. – Rose tentou o interromper, mas não conseguiu – Eu ainda não acabei. Olhe para você antes de julgar os outros. Você não passa de uma menina mimada, irritante, que se acha superior, mas sabe o que você é? Nada, absolutamente nada e não o que você me falou que irá me ofender.

                Assim que ele a soltou, Rose se levantou correndo da cozinha e eu fiquei chocada com a cena que tinha acabado de presenciar.

                - Não agüentava mais, isso estava guardado a muito tempo – ele me disse com uma cara de quem pede desculpa.- Amor, vai ficar com raiva se eu fizer um comentário? – ele perguntou com uma carinha de ingênuo.

                - Fala – respondi enquanto me levantava.

                - Você tá um caos! – ele disse sorrindo. – pensei que fosse deixar a Rose sem cabelo. – acrescentou tentando mudar de assunto.        

                Ao olhar o meu reflexo na pia levei um susto.

                Meu cabelo estava tão confuso que me assustei, meu lábio cortado, o meu olho provavelmente iria ficar roxo amanha disso eu não tinha duvida alguma.

                - Bom eu acho que depois dessa a noite de filmes foi por água a baixo. – disse ironicamente enquanto jogava uma água no meu rosto, esperando que isso melhorasse minha aparência.

                - Você acha? – ironizou – Que isso, não aconteceu nada...

                -AAHHHHHHHHHHHHH – Alice berrou ao entrar na cozinha – O-QUE-ACONTECEU-COM-VOCÊ?

                - Será que eu to tão ruim assim? – perguntei indignada.

                - Ruim? Não querida, VOCÊ ESTÁ PESSIMA! – ela gritou – Agora me diz, brigou com quem?

                - Quem disse que eu briguei? – tentei me fazer de desentendida.

                - Não sei. Mas talvez eu pense isso porque você ta com a blusa rasgada, cabelo com nó até na alma, o seu lábio cortado... Eu preciso continuar?

                - Não – eu e o Edward falamos juntos.

                Por incrível que pareça a noite de filmes rolou. Eu, a Alli, Jazz, Edward e o Emm, estávamos sentados no chão da sala.

                Eu não queria e nem gostava de filmes de terror, mas fui obrigada, 4 contra 1. Foi uma injustiça. Alem de ser terror era o Exorcismo de Emily Rose, gente esse filme me dá calafrios, tipo assim, eu sei que eu vou ter pesadelos por uma semana inteira.

                - Ai, Bellinha, nem é tão assustador assim não. – Alli disse quando percebeu o meu pavor.

                - Não é? Que isso! Ver uma mulher possuída se jogando de um lado ao outro da casa com uma cara horrenda não é nem um pingo assustador! – ironizei, logo depois que falei isso, escute um barulho na cozinha – Escutaram isso?

                - Isso o quê, amor? – Edward perguntou.          

                - Esse barulho. – respondi.

                - Coitadinha, já tá ouvindo coisas – Jazz disse sarcasticamente.

                - Não! Isso é serio, eu escutei um barulho na cozinha. Não estou brincando.

                - Pode ser a Rose atacando a geladeira – Emmett contrapôs. – Nada que mereça a nossa preocupação. Para garantir vou no quarto dela, ok? – ele perguntou.

- Ok – respondemos juntos.

                Esperamos ele voltar.

                - Não foi ela. – ele disse quando chegou no pé da escada – Rose esta dormindo.

                - Ok, ok, você conseguiu – Jazz começou – nós vamos checar a casa, Ok?

                Eu fiz que sim com a cabeça. Rezava para que tenha sido apenas uma impressão minha.

               

                - Eles estão demorando não acha? – Edward disse.

                - Aham. – esse silencio me matava.

                Foi então que a Alice apareceu na porta da sala com uma expressão apavorada.

                - Todo mundo quetinho, ou eles morrerm. – O cara com o rosto encapuzado apareceu, em sua mão direita uma arma apontada para a cabeça da Alli.

                Após ele ter aparecido veio mais três homens, ambos armados e com capuz dele. Um apontava uma metralhadora nas costas do Jazz e o outro dava uma chave de pescoço no Emm.

                - Pegue os celulares com dos dois – o primeiro homem mandou ao que estava encostado na parede. – Se todos ficarem quetinho, só pegaremos o que nos interessa e iremos embora, mas se alguém fizer alguma coisa, por mais insignificante que pareça mataremos a todos, entendidos?

                Todos nos fizemos que sim com a cabeça, era o melhor que poderíamos fazer. Espero que realmente não nos façam nada!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpe pela demora, semanas de prova e trabalhos, crises de bronquite, dois dias no hospital e por ai vai. Minhas ultimas duas semanas nao foram muito boas. Espero que compreendam e que tenham gostado do capitulo.Reviews, please?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Loucura em Família" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.