White Flag escrita por Ipsuanne


Capítulo 2
Damon e a Carta


Notas iniciais do capítulo

Bem, ainda estou seguindo a linha de raciocíneo de minha hospedeira...



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-Damon e a Carta-

    Ao chegar a seu apartamento, ela despenca sobre sofá. O cansaço tomara-se as forças.

     Olha ao redor, e um silencia toma o lugar. Ela esperava encontrar a casa em um desastre de bagunça e barulho, no entanto, a calmaria era respirável. Olha em seu relógio, e percebe que naquela hora os seus filhos já estavam dormindo, obviamente.

     Ela começa um ritual de massagens em seu pescoço, têmporas, ombros; então estica os braços, retira o scarpin. Começa a cantar uma música da época da faculdade

‘On me dit que nos vies ne valent pas grand chose

Elles passent en un instant comme fanent les roses

On me dit que le temps qui glisse est un salaud

Que de nos chagrins il s'en fait des manteaux’

     A verdade é que ela estava assustada. Passara tanto tempo sozinha que se esquecera como era ter amigos. A sua relação com Ron era demasiada tranqüila e suficiente para ela, apesar de saber que ele se encontrava com os amigos durante suas viagens. Ela sabia, mas preferia manter a ignorância e evitar uma conversa sobre o ‘passado’.

     Ouviu um barulho e não pode evitar sorrir, algum dos seus bebês acordara. Ao se virar para o corredor, se surpreendeu ao ver os olhos acinzentados de Luciu observando-a. O rapaz mantinha uma pose de autoridade e preocupação misturadas.

     - Mãe, ta tudo bem?

     - ‘Está’ sim, Dam. - ela sorri ao notar a cara de desgosto dele ao ser corrigido- Eu só estou cansada, foi um dia cheio!

     - Certo, se quiser conversar, pode falar. – ele senta-se ao lado dela. Uma face séria, o menino tinha uma pose autoritária e ao mesmo tempo, compreensiva.

     “Ele é tão parecido com ele”. Um arrepio passou por seu corpo, como se a memória lhe desse choques, como se fosse algo proibido.

     Abraçou o pequeno e começou a falar de seu dia pra ele. Damon era muito maduro para idade, cuidava dos irmãos e um era praticamente o homem da casa, responsabilidade que ele atribui a si quando ‘pai’ morreu.

     - Hora de dormir. – Parou e olhou bem nos olhos dele. Olhos deles. – Meu amor, você sabe que eu te amo? Eu te amo com todo o meu ser.

     - Ah mãe, que papo estranho é esse? – Agarrou a castanha com um abraço de sufocante- Eu também... Te amo.

     - Esse ‘papo’ acabou... Cama!!! Cama!!!

     Banhou-se e sentou- sem sua escrivaninha, escreveu uma carta rápida, e mesmo que o receio de enviar lhe mordesse por dentro, ela enviou a carta a sua cunhada Ginevra Potter.

~~Sra. Potter,

Estou em Londres, gostaria de encontrá-la.

Se possível, diga quando é mais cômodo a você

Levarei as crianças comigo, eles têm vontade de conhecê-la

Atenciosamente,

Sra. Weasley~~

‘On dit que le destin se moque bien de nous

Qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout

Parait qu'le bonheur est à portée de main

Alors on tend la main et on se retrouve fou’


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Notas finais do capítulo

Deixem coments... *.*
Ah! a música é 'Quelqu'un M'a Dit' da Carla Bruni...Não deixem de ouvi-la e ler a tradução...



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