E se Fosse Verdade escrita por EmyBS


Capítulo 12
Rosas vermelhas


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal... Agora só segunda-feira... Bom Natal para todos... Não abusem na ceia... Cuidado com o açucar... Boas festas.... Beijinhos...



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- Bom dia!!!

- Nossa! Que animação! – Cristina minha colega de trabalho sorriu ao me ver, apesar do meu contratempo pela manhã cheguei apenas meia hora atrasada.

- Meu dia começou bem...

- Então acho bom você manter esse astral, pois temos que entregar o relatório ainda hoje. – Cris tentou sorrir enquanto eu ligava meu notebook.

- Você sabe como melhorar meu dia! – fiz carinha de drama e ela riu.

A manhã passou tranquila e logo me vi totalmente envolvida com o trabalho, mas ocasionalmente suspirava ao lembrar de Carlos naquela manhã, queria que o tempo passasse rápido para poder encontrá-lo tinha certeza que ele estaria me esperando e só esse pensamento já me animava ainda mais.

- Isabella, tem uma pessoa lhe aguardando na recepção. – a recepcionista me avisou e eu apenas pedi para que aguardasse alguns instantes, possivelmente algum funcionário com alguma duvida como sempre acontecia.

Peguei meu crachá de cima da mesa e me encaminhei para a recepção estacando na mesma hora antes de atravessar pela catraca do prédio quando descobri quem estava me aguardando. Eu não conseguia acreditar, ele tinha problemas mentais ou o que?

- Flor do dia! – Rodrigo estava no meio da recepção com um enorme buque de rosas vermelhas na mão arrancando suspiros de todas as mulheres que estavam presentes que me olhavam com muita inveja mal disfarçada.

- O que você está fazendo aqui? – eu mal conseguia falar, tinha que admitir que ele estava lindo com o seu terno e as rosas na mão.

- Vim te levar para almoçar como prometi. – Rodrigo tinha a voz grossa e falava firme enquanto sorria um sorriso amplo digno de comercial de creme dental.

- Eu disse que não iria almoçar. – tentei manter minha voz firme, mas me senti mal com os olhares incrédulos das minhas colegas de trabalho, eu não tinha culpa se não queria aquele gato moreno de olhos verdes que me olhava com carinha de criança pedindo doce.

- E eu estou pedindo para você reconsiderar. – ele mantinha aquele sorriso irritante e eu percebi que começou a juntar algumas pessoas na recepção, principalmente mulheres, algumas estavam quase babando entre os suspiros.

- "Céus o que eu fiz para merecer isso?" – indaguei perplexa com o que estava acontecendo.

- Eu estou ocupada agora. – respondi baixo vendo que ele se aproximava o máximo possível da catraca que nos separava e eu não fazia nenhuma menção de atravessar.

- Que isso acho que você tem tempo para um almoço! – Olhei incrédula para Cristina que tinha minha bolsa em suas mãos e me entregava ela piscando para mim.

- Mas... – tentei argumentar, mas fui empurrada pela catraca em direção ao Rodrigo que sorria divertido agora.

- Bom almoço Bella! – ouvi o coro das mulheres do escritório enquanto era encaminhada para fora do escritório ainda confusa com os acontecimentos a minha volta.

- Adorei suas colegas de trabalho. – Rodrigo sussurrou em meu ouvido me abraçando e me entregando o buque de rosas.

- Pode ficar com elas. – respondi irritada me afastando, mas segurando as rosas.

- O que aconteceu Bells? – Rodrigo segurou meu queixo me fazendo encará-lo.

- Nada. – respondi desviando meu olhar daquele verde penetrante.

- Você mente muito mal sabia. – ele sorriu me dando um beijo na bochecha.

- Aonde vamos almoçar já que fui praticamente obrigada? – perguntei me afastando um pouco.

Rodrigo suspirou chateado e continuou me olhando um instante antes de responder.

- Pensei no restaurante italiano, você gosta? – ele balançou a cabeça parecia não ter encontrado o que procurava em mim.

- O Che Sapore? – voltei a perguntar olhando muito interessada para os meus sapatos pretos.

- Esse mesmo, gosta? – a voz dele saiu um pouco risonha e imaginei que minha reação deveria estar divertindo-o bastante.

- É legalzinho. – voltei a encará-lo e ele sorria abertamente de braços cruzados.

- Vamos então. – nos encaminhamos em direção ao restaurante sem falar muito.

Chegamos ao restaurante que estava lotado, mas logo conseguimos uma mesa para dois, fizemos o pedido e Rodrigo solicitou um vinho me convencendo que tomar um cálice apenas não iria fazer mal. Em poucos minutos estávamos conversando calmamente, Rodrigo era engraçado e persistente, não descansou até me fazer sorrir.

- Seu sorriso é lindo! – ele me disse me olhando de uma maneira que me deixou constrangida.

- Já me disseram isso. – falei sem graça abaixando o rosto para o meu rato.

- Posso imaginar... – ele murmurou voltando sua atenção para a comida, mas logo voltou a conversar sobre assuntos banais e do dia a dia, eu tinha que admitir que ele era inteligente e uma ótima companhia.

Terminamos de almoçar e ele não me deixou pagar a conta fazendo varias gracinhas e brincadeiras me distraindo, voltamos para o meu escritório aonde ele me deixou me dando um beijo na testa não me forçando a nada, mas piscando antes de falar no meu ouvido.

- Eu não vou desistir de você.

Entrei ainda observando ele se afastar e suspirei involuntariamente, ele era lindo, simpático, inteligente, carinhoso, mas não era o meu vampiro predileto.

- Então? Como foi o almoço? – Cristina me perguntou rindo.

- Eu vou matar você! – respondi fechando a cara e me sentando na minha cadeira.

- Ah! Não pode ter sido tão mal assim. – ela continuou rindo encantada com o buque que já tinha até um jarro esperando por ele na minha mesa.

- É... realmente não foi... – murmurei para mim mesma olhando para as rosas que eram incrivelmente lindas.


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