Voando escrita por JoJo


Capítulo 2
As sandálias e a túnica do monstro ao contrário


Notas iniciais do capítulo

se o título não couber, é esse daqui:As sandálias e a túnica do monstro ao contrárioDesculpem por apagar os capitulos de antes mas é que tava tão ruim... =(
Bem, não é nenhum personagem conhecido que narra a partir de agora, é a Audrey Lilith Noer, mas deem uma chance para ela, ok?



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A verdade é que em momentos tediosos como esse, em que procuro comida, água e coisas necessárias para minha sobrevivência, eu me sinto solitária. Há poucos meses eu estaria fazendo essas coisas com pessoas... ou faunos... ou ninfas... mas tudo é melhor do que essa solidão! Quer dizer, não é assim tão ruim quando eu estou fugindo/caçando monstros, e na verdade, é ainda melhor estar sozinhos nessas horas porque é mais seguro não ter que se preocupar com os outros.

Eu sei que você não deve estar entendendo nada, então explicarei: há uns dois ou três anos atrás, algo aconteceu, e ninguém com quem tive contato sabia dizer o que era. Os meio-sangues com quem conversei disseram que era algo com Cronos e uma nova era titã, mas nunca sabiam especificar o que era esse ‘algo’.

Enfim, os titãs entraram no controle e destruíram o mundo, no sentido de eliminar quase toda tecnologia, uma gigantesca parte da humanidade, destruir as cidades e todos os resquícios da existência de vida e os continentes. Sim, os continentes. Agora é como se tudo fosse um enorme continente, como a antiga Pangea que estudamos na geografia.

Pra mim já não é mais novo, e creio que não o é para ninguém, mas eu só sei o básico: somos simples e puramente diversão- como artistas de circo- para os titãs. Eles forçaram pra todos que querem viver um jogo de regras simples para os humanos comuns: nós temos que fugir dos monstros mais variados e mortais e não permitir que ninguém saiba nosso nome antigo. Quer dizer, se você descobrir o nome de uma pessoa, você pode ir muito bem contar para os líderes(titãs)- de uma forma por mim ainda desconhecida- e a pessoa do nome simplesmente morre. Então eu não conto o meu nome pra ninguém, pois eu necessitaria ter muita confiança na pessoa, coisa que eu não tive com ninguém a não ser uma menina que já morreu.

Ah, e se você for pego por algum monstro, já era.

Para os meio-sangues, as regras são diferentes: ele só tem que fugir e matar e fugir e matar. Eu acho que eles têm um número certo de monstros que devem ser mortos numa quantidade de tempo, mas eu não sei muito disso- eu não sou meio-sangue, pra quê vou querer saber?.

Pros seres mitológicos bonzinhos, a coisa é mais difícil: eles têm o dever de ajudar os humanos e meio-sangues e fugir da ira dos titãs por não terem ajudado eles na guerra.

Eu nunca soube o que de fato ocorrera com os deuses. Eu uma vez vi Apolo tocando flauta, há uns três meses e quando eu perguntei pelos outros deuses ele simplesmente disse “Tudo no seu tempo” como um adulto falando para uma criança que não pode dirigir o carro do papai... pensando bem, eu acho que eu realmente sou uma criança comparada com a idade de Apolo...criança não... o óvulo da minha avó.... tanto faz.

Nossa... pensando agora, vi que eu devo ter viajado na maionese(N/A expressões velhas da minha mãe) e nem percebi que tem alguma coisa me seguindo. Um monstro! Yuuupiii! Eu sei. Insanidade faz mal para as pessoas.

Eu, é claro, comecei a correr a mil procurando alguma coisa para atrapalhar o monstro ou me ajudar- entenda, essas duas coisas não são as mesmas coisas- e percebi que tinha começado a nevar. Oh droga... tudo... TUDO pra me atrapalhar. Tentei pegar o mais rapidamente possível um casaco grosso de lã na minha mochila, mas quase esqueci de correr e a coisa chegou mais perto de mim. Vaaai Audrey, comemora por achar um monstro. Não vai dar tempo nem de me despedir do mundo.

Continuei a correr, agora realmente com medo e alcançando meu máximo, aquele nível que você sente tudo queimar- detalhe: eu ainda estou com o casaco.

Eu passei uma caverna, mas eu não sou burra de entrar lá, então continuei correndo.

Passei por um tronco razoavelmente grande, peguei e joguei para trás. Para jogar para trás, eu dei, é claro, uma infeliz espiada no monstro. Era um ciclope grandão do mal.

Isso deve ter me recarregado, porque eu comecei a correr impossivelmente rápido. E então eu, a besta da Audrey, lembrei que eu tinha uma lança/flecha (N/A uma daquelas flechas super-gigantes). Duh. Eu posso muito bem usar isso pra cegar o ciclope.

Eu comecei a diminuir o passo enquanto eu pegava a flecha, afinal, eu teria que me aproximar alguma hora. Quando eu estava com a flecha na mão e ele já estava quase em cima de mim, wu pude ver a tamanha feiúra dele. Era um bicho engordurado gigante com um olho quase do tamanho da cabeça todo remelado- dos dois lados do olho- e alguns fios de cabelo, tipo o Cebolinha, só que ele tinha o cabelo horrivelmente empapado pra trás... além do tufo de cabelo nas orelhas. Ele estava usando uma espécie de túnica toda melecada de lama e uma daquelas sandálias gregas. Ok, eu tenho que admitir que se a sandália fosse menor e a túnica estivesse limpa ficaria bonitinho- mas não nele.

Como eu percebi tudo isso?

Ah, sim. Eu fui pega por ele.



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Notas finais do capítulo

gostaram? mereço reviews?



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