Semideuses do Zeyggterasu escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 13
As paranoias não fazem sentido sem um grupo grande


Notas iniciais do capítulo

Hello!!
Será que ficou grande?? Sim!!
Oh. Sorry. Mas de novo; era assim ou não era. Foi escrito rápidinho...
Comemoremos que o computador colaborou novamente, ele está tão comportado♥
Mas; não vamos nos empolgar :3
Vamos torcer e aproveitar...♪♫

Quanto Semideuses para detalhar!!

~Enjoy♥



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—Porque os deuses nos castigariam assim??

—Como assim? Porque? Aquela casa é assombrada! – Exclamou Katherynne. – Nós sabemos que Beatriz Samers foi pra lá, sumiu, deixou problemas de montão pra gente. Eu não boto os pés lá! – Em seguida Alois passou a mão no rosto.

—Porque não acreditaram em mim? – Ele perguntou.

—Você dorme e sonha. – Fala Terence. – É difícil acreditar em algo que você diz. Vai que foi em um sonho.

—Isso é um insulto sabia Terence? – Comenta Evanna. – Eu e Alois somos irmãos do mesmo pai, está dizendo que eu sou assim também?

—Lógico que não. – Fala Jhonathan. – Alois é um caso separado.

—Uma correção Karlan; ninguém tem a plena certeza que a Samers foi mesmo para a casa nº7. Boatos não são concretos. Nem são tão verdade assim. Não tem como confirmar! Não pode espalhar mentiras sem ter completa noção. – Disse uma garota com cabelos castanhos escuros e as pontas cor de rosa, seus olhos eram castanhos claros, era alta estava do outro lado do muro, com gesso da cor azul no braço esquerdo, ela não ousaria entrar na casa ou do quintal de Armstrong, porque não a suportava, Marina Lilsen se sentia na obrigação de dar explicações.

—O mesmo boato contado por quase cinquenta pessoas? Basicamente sempre a mesma coisa?

—Boatos! Não se tem certeza que Samers foi pra lá.

—Mas, ela não foi avisada? – Thomáz se intrigou.

—Amaldiçoada? – Perguntou Julian.

—Esperai gente... – Paul levantou a mão. – A gente tá falando de quem?

 -Olha... – Começou Alois. – Foi o que eu falei.

—O que você falou? – Perguntou Érika; ele a encarou. – Desculpa, eu não prestei atenção fixamente em você.

—Ah! O foco aqui não é o Cullen, não são sobre os Monitores de Zeus e Poseidon, não é sobre o Conselho ter caído em cima dos gregos e muito menos sobre a morte ter saído do mausoléu! É sobre ter gente morando em uma casa que á uma semana tentou e quase matou quatro Semideuses por causa de sei lá o que.

—O foco devia ser como elas entraram lá. – Perguntou um garoto de cabelos vermelhos, olhos castanhos claros e sardas. Não era ruivo; era vermelho mesmo. Ele tinha piercings no septo, sobrancelhas, lábios e poucas cicatrizes no lado esquerdo do rosto, eram poucas mas eram profundas. Rukio Kishimoto sempre estava com os lábios roxos, como se estivesse com frio; era uma característica forte dele. – Eu sei que não dava para entrar pela porta. Já que ela não abria porque não tem fechadura.

—Elas têm a chave. – Respondeu Pablo. – E sim; é um enorme mistério. Mas...

—Mas?

—Pode ser que elas sejam descendentes gregas.

—Céus; como você consegue ver o bem no ser vivo mais miserável que ele pode ser! – Exclamou Isis irritada.

—Cala a boca Armstrong! – Berrou uma garota que estava sentada no muro de uma casa do outro lado da rua.

—Vem calar. Duvido você calar a minha boca! – Isis respondeu irritada.

—Porque você está com raiva? Eles fizeram algo contra você? Mexeram contigo? – Ela ficou vermelha quando Marina.

—Subitamente mexeram comigo quando me negaram m livro! – Exclamou Isis nervosa.

—Uh. Ela levou um não? – Riu Paul.

—Oh, por favor, Armstrong, você simplesmente tem prateleiras e prateleiras de livros em sua casa! – Exclamou Katherynne que viu Isis lhe dando língua e dedo ao mesmo tempo.

—Cuida da sua vida Karlan!

—Gente! Parem! – Falou Evanna. – Que eu tenho uma teoria de como isso pode ter ocorrido. – Alois sentou na grama, estava cansado.

—Diga Evanna! – Pediu uma garota que estava sentada no muro.

—Antigos moradores!

—Antigos quanto? – Perguntou Paul. – De quantas gerações você quer dizer?

—Porque; pensem só... – Ela colocou a mão na testa. – Não temos nem duas décadas e meia de vida. Certo? Certo! O mais velho de todos nós, em um geral das pessoas que moram nas primeiras cem casas; É a Lewis!

—A filha de Despina? – Evanna acenou positivamente.

—Ana Cláudia? – Katherynne demorou um tempo para raciocinar. – Ela é a mais velha de nós? Quantos anos aquela criatura tem? Ela é velha?

—Sim. Não? – Afirmou e negou Jhonathan. Ele estava confuso.

—Gente; deixa a Weltz falar. – Pediu Julian.

—Obrigada! E sim; ela tem quase duas décadas.

—Uou. Dessa eu nem esperava; nem parece.

—Calma, calma... Fica melhor! – Ela colocou a mão no queixo. – Quando a gente faz umas três décadas e meia; ocorre que: ou estamos mortos, ou fomos embora pra bem longe desse lugar.

—Faz sentido. – Disse Terence. – Tá meio vago; continua.

—Certo. Acontece que depois da casa 45 não dá mais para ver a casa 7. Então convenhamos; quem mora na casa 46 jamais teve uma boa visão da casa que nós; que moramos umas trinta casas a cima; intitulamos de “mal-assombrada”.

 -Ainda estou confuso... – Disse Julian. – Mas, o que isso tem á ver?

—Basicamente tudo; Julian você está acompanhando o meu raciocínio?

—“Sua paranoia” – Sussurrou uma garota maldosamente, que estava sentada no muro pro lado da rua. Ela tinha suas orelhas cheias de brincos e possuía os cabelos castanhos com uma mecha prateada e olhos castanhos claros. Ela tinha uma tala em sua mão direita da cor vermelha; Ingrid Rodriguez se divertia.

—Estamos; só que você fala muito rápido. – Falou Érika. – Ajuda a gente á te ajudar.

—Calma gente... – Ela fez um movimento de “calma” com as mãos. – A Lewis mora em qual casa mesmo? – Antes que alguém pudesse responder ela mesmo o fez. – 57! Significa que ela não saberia dizer SE tinha alguém morando naquela casa á duas décadas atrás.

—E por sangue Semideus? – Perguntou Alois; Evanna olhou para o garoto e colocou a mão na boca. – Essencial.

—Verdade Alois, verdade. Lewis não estava lá á duas décadas atrás. Mas, quem de nós, vem de sangue Semideus? – Houve um silêncio.

—Liam! – Respondeu Pablo. – A mãe dele é filha de Baco.

—Não! Queremos gregos! Gregos!

—Que tal o seu primo? – Começou Paul apontando para Alois. – Um belo sangue semideus.

—Qual? – Perguntaram em coro.

—Jaspen Berry. – Ele com um olhar suave. – Eu me lembro que a mãe dele era filha de Hades; e a vó dele era filha de Afrodite. Estou errado? – Houve um silêncio. – Tem ele.

—Eu não lembro em que casa a tia Tay morava. – Falou Evanna. – Pro começo de conversa; a gente não faz ideia de quem morou na nossa casa antes de nós.     

 -Você falou, falou; e não disse nada! – Exclamou Katherynne. –Aquela casa é assombrada e nós sabemos disso!

—Mas, porque nós dizemos que ela é assombrada? – Perguntou um garoto que estava sentado do lado de Paul; ele tinha os olhos azuis claros, os cabelos loiros e a sua nuca raspada, e uma tatuagem de uma lua minguante; sua orelha direita possuía vários brincos, assim como sua sobrancelha direita e o lábio inferior direito tinham piercings. Já o seu lado esquerdo tinha o lado esquerdo odo tatuado com vários pássaros. Ele estava sentado de cabeça pra baixo.

—Senta direito Steffano! – Pediu Paul. Ele cruzou os braços e espero Steffano se sentar direito.

Houve um silêncio sobre a pergunta de Steffano. Eles pensavam.

—Hãn... É uma ótima pergunta a se fazer. – Alguém falou.

—Quando eu me mudei pra cá já tinha essa fama. – Disse uma garota de cabelos pretos olhos azuis claros; usava muitos colares e pulseiras glamorosas. – Mas, as casas mais próximas é que tinham que se fazer essa pergunta.

—Alois não tem duas décadas de idade, né? – Perguntou Marina; ele negou.

—Mas, a casa tem a aparência de bem velha! – Falou Julian. – Eu moro na 14 e ela  sempre teve aquela aparência.

—A gente podia voltar a falar de coisas que eu não tava sabendo tipo da morte (...) – Marina foi interrompida.

 -Verdade... – Começou Katherynne. – Já que ninguém chegou à uma boa conclusão sobre as novas moradoras, poderíamos falar dos assuntos da última semana de aula.

—Mas, o foco ainda está em pauta. – Falou Evanna.

—Ninguém quer saber! – Resmungou Isis.

—Olha... – Rukio começou a falar. – Eu acho que entendi o que os filhos do sonho quiseram passar para nós. – Alois e Evanna eram os filhos em questão. – Um está preocupado em saber como alguém conseguiu entrar na casa do dia pra noite. Como conseguiu a chave, permissão e tal. E depois; se eles estão lá, serão assombrados também e se isso fará as casas ao redor sofrerem com essa mudança. – Ele colocou os braços na nuca e se esticou. – É o seguinte. Se eles têm a chave; talvez passado por algum familiar, como um avô por exemplo, a casa está sobre controle. E se for como guardiões da noite? Eles queriam invadir. É como entrar na Sessão Africana; tem aqueles Zangbetos; – Ele deu um sorriso como se dissesse “é óbvio”. A casa não está assombrada; alguém colocou guardiões noturnos para proteger a casa.     

—Porque alguém faria isso? – Perguntou Julian.

—Porque tem alguma coisa na casa que interessa para outra pessoa. E talvez não tenha sido uma pessoa só. – Ele estralou os dedos. – Eu talvez não tenha simplificado o que Ev falou. Mas, a casa não é tão assombrada e a dúvida que eu planto é: “quem colocou aqueles guardiões na casa e não falou para ninguém?

—É uma boa pergunta.

—Então tá de boa ter uma família grande do lado da minha casa? – Perguntou Alois assustado. – Porque convenhamos, se eu espalhar meus poderes de filho de Hypnos não vai ser legal se eles perceberem algo de errado.     

—Talvez sejam Semideuses? Com sangue Semideus? Por isso foram para a casa 7; no Bairro Grego! – Falou Steffano ainda de cabeça para baixo. – Não tem explicação melhor...

—Senta normal Steffano! – Pediu Paul novamente, o garoto riu, mas, não o obedeceu.

—Elas não são Semideusas! – Exclamou uma garota de longos cabelos negros lisos, da pele pálida, dos olhos cinzentos claros e aparentemente mal humorada. Suas roupas eram todas pretas, junto ao forte lápis de olho e o delineador praticamente destacados naquele rosto. Em seu colete estava escrito em cinza, de modo itálico seu nome, também destacado de vermelho “Blair Hallsall”; ela não parecia satisfeita com a ideia, sendo ouvida do outro lado da cerca. – Porque vocês sempre têm essa mania de quererem estar do lado dos humanos?

—Ok Hallsall... – Jhonathan se levantou. – Você já se rebelou, murmurou, está sofrendo as dores do parto pela sabedoria de Pablo, agora se não quer ajudar, não atrapalha... Seu pai odiaria receber mais uma reclamação sua!

—Vai fofocar pra ele? – Perguntou Blair enfurecida.

—Talvez para Louis!

Ela cerrou os olhos e Pablo franziu o cenho.

—Blair, eu pensava que você não era semideusa. Ás vezes a gente acha que não são, mas ás vezes pensa que sejam semideuses, querendo ou não, a gente não deu as devidas boas-vindas! – Falou Pablo.

—Oh! Como ele fica revoltado; nem parece que está na cara que ajudou elas. Ou ao menos ficou caidinho por uma que deu atenção demais. Se eles forem semideuses vão morrer e sumirem assim como a Beatriz Samers. Ninguém está preocupado com isso? – A outra garota que falou indignada, tinha os cabelos castanhos escuros, duas mechas prateadas, seus olhos eram castanhos claros; ela era alta e magra, estava do outro lado da cerca, com gesso da cor azul no braço esquerdo. Ela não ousaria entrar na casa ou do quintal de Armstrong, porque não a suportava, Margot Jackson aproveitava qualquer brecha para contar às coisas que já aconteceram. – E ninguém vai avisar á eles que uma ou pessoas sumiram naquela casa?

Pablo franziu a testa e encarou Margot por alguns segundos, em seguida retomou como se ninguém tivesse comentado sobre Beatriz Samers.

—Alguém quer comentar algo á mais?

—Eu vou ficar seguro? – Perguntou Alois.

—Vai Alois! – Falou Mariani. – Qualquer coisa você chama a Nayanii; ela vai te acudir. Confia em mim. Fica tranquilo. Ou pede ajuda para o Jared. – A garota respirou fundo. – Podíamos focar nos Monitores de Zeus e Poseidon?

—Sparks e Nguyen? – Perguntou Katherynne. – O que tem pra falar deles? Eu sei quase tudo. – Ela bateu palmas. – Me deixem atualizada do que eu não sei.

—Fiquei sabendo que foram eles que mandaram aqueles quatro semideuses para a casa nº7 naquela noite; era responsabilidade deles; por isso Brenton saiu voado do “recesso” dele para ir confrontar os primos. – Falou uma garota de cabelos castanhos escuros, uma mecha branca, sardas e olhos verdes claros; ela estava sentada no muro que dava pera rua e tinha a expressão de incomodada. Na verdade, indignada. – Uma vergonha alheia. Victorie Hagerh olhava para todos com sarcasmo. Assim como Brenton faria se estivesse ali.

—Que vergonha! – Falou Blair dando um sorriso. – Eles são o trio imortal e intocável né?

—Pelos deuses por pouco tempo. – Disse Margot. – Se eles fizeram isso mesmo estarão fora até o começo do ano escolar. – Ela olhou para Victorie. – Foi aí que o Conselho se meteu?

—Hurun. –Ela disse debochadamente.

—Chamaram o Cullen pra isso; não foi? – Perguntou Julian.

—O que se concordamos é um pateta! – Exclamou Katherynne. – Em pleno ano egípcio eles vão lá pro prédio egípcio passar aquela humilhação.

—Falando em egípcio... – Houve um silêncio no local.

—A morte saiu do mausoléu! – Todo mundo gritou junto, tinha um misto de gritos e gargalhadas. Até os vizinhos que não haviam sido chamados saíram de dentro de casa.

 -Morte? –Jhonathan perguntou sem entender nada; só gritando. – Que morte?

—Eu não sei o nome dele. – Falou Terence. – Na verdade se alguém souber me avise.

—É grande. – Falou Pablo. – São uns dois nomes.

—De quem vocês tão falando?

—Do egípcio noturno! – Fala Evanna.

—O que é o mausoléu?

—É o Colégio!

—E a morte?

—Ele.

—Porra; ele quem?

—A gente não sabe o nome dele! – Exclama Rukio

—Começa com B. – Fala Katherynne. – Não é muito grande, só é complicado. Eu sei que; a Sessão Romana chama ele de Benjamin. – Margot riu.

—É sério? Benjamin? Que horror!

—E como nós chamamos ele? Os gregos? – Perguntou Steffano. – Porque pra mim sempre será egípcio.

—Ele saiu mesmo do Dormitório? – Perguntou Ingrid. – Porque desde que eu entrei naquele Colégio, ele nunca saiu no verão para ir pro Bairro Egípcio. – Ela fez uma expressão de indignada. – E antes mesmo da Eudora que tinha umas duas décadas ele disse que ele era o único Semideus que não ia pra casa.

—Mas, ele tem casa? – Perguntou Blair.

—Bom; se ele foi pra casa esse ano, ele deve ter.

—Ou ido pra casa de uma namorada. – Falou Steffano.

—Ele tem namorada?

Silêncio.

—É difícil dizer; ele tem um charme maior que os filhos de Afrodite e Eros juntos. – Disse Katherynne. – Sério; ele me deixa de boca aberta ás vezes.

—Você? Só com você? – Começou Alois. – Eu me sinto estranho perto dele.

—Estranho como? – Começou Julian em tom de malicia.

—Ah, para Julian. – Começou Rukio. – Aquele egípcio mexe com todo mundo.

—Odeio ele. – Murmurou Blair. – Simpático com todo mundo.

—O que você não é. – Falou Evanna.

—Concordamos que você odeia todo mundo Hallsall. – Falou Isis da sua janela.      

 -E ele vai continuar andando por todos os Bairros? Adoidado? – Perguntou Paul. – Erika fez um bico pensativa.

—Gente... Foi mal interromper o raciocínio de vocês, sobre todo o charme e êxtase que o egípcio emana sobre os outros e tal... – Começou Katherynne com o celular em mãos. -  Mas; o Peter, está dizendo o quanto ele queria abrir a piscina. E já que não chegamos á nenhuma conclusão; porque não vamos fazer uma festa da piscina? – Todos a encaravam. – Vamos, não custa nada. E vamos começar esse verão de um jeito bom.

—Não vejo porque não. – Disse Steffano aos poucos saindo de ponta cabeça e ficando normal. – Uou. Vamos todo mundo menos as prateadas.

—Como é? – Falou Margot.

—A gente vai passar pela casa 7 e fazer novas teorias! – Disse Blair com um sorriso no rosto.

—Verdade, Peter vai adorar ouvir as teorias bizarras de vocês. – Falou Katherynne.

Quando todos saíram do seu quintal, Isis ficou vendo eles descerem a rua e se dirigirem á casa de Peter; que era a nº1; ouviu uma freada de um pneu, que vinha de um grupo de bicicletas, foi ouvido descendo a rua em alta velocidade.
Todas as bicicletas tinham a mesma cor, eram brancas e com uma faixa prateada na primeira roda e azul escuro na outra. Todos tinham os cabelos negros e os olhos claros como sempre. Mas, alguns tinham tatuagens, outros piercings, outros com mechas; no fim, em todos, o tom invernal pairava sobre eles. Eles pararam de frente á casa de Isis.

—Reuniãozinha é? – Riu um garoto de pele com tatuagens no pescoço, olhos âmbar claros, pele parda e magrelo, talvez o mais magro do grupo todo. – Vocês são tão alucinados!

—E você é um completo idiota Baker! – Exclamou Isis colocando a mão dentro casa procurando algo e de lá tirando e mostrando uma adaga dourada. Ela fingiu estar impressionada em vê-lo – Hunf. Quanto tempo! O que garotos e garotas como vocês fazem aqui?

—Spears fez uma fofoca! – Riu uma garota negra, de olhos verdes claros, de longos cabelos grisalhos enrolados em um coque, com várias mechas caindo pelos lados. – Disse que tem uma família nova no número 07.

—E se tiver? O que você vai fazer Yeoman? – Perguntou Isis.

— Ter humanos mortais lá não vai facilitar pra que nós possamos entrar lá novamente! Temos que achar o “Quadro Inacabado” e destruir ele de uma vez por todas! –   Sabryna respondeu com um ar de liderança e raiva.

Isis revirou os olhos.

—Sabryna Yeoman; que não me falha a memória; você e todos os filhos de Despina estão proibidos de procurarem, e se acharem, de tocar no Quadro Inacabado! – Disse Isis fazendo uma expressão de deboche. Sorrindo para ela e o grupo. – Sua mãe te proibiu; Nguyen, Cullen Sparks e Dolley proibiram. – Ela respirou fundo irritada.

—Vocês fazem reuniões com paranoias e teorias... Perdem muito tempo; e pobre Stryder; filho de Atena se sujeitando á tamanha burrice. A inteligência falha! - Disse Ana Cláudia, uma negra, com cabelos pretos, uma mecha branca, olhos castanho claros, e tatuagens de flocos de neve no braço direito. – E foi com muitos aliados que a Sessão Grega perdeu. – Ela ergueu a sobrancelha irritada. – Parecem crianças; que decepção crias primaveris.

Que decepção pra quem não era um Semideus do inverno.

*

O quarto era uma pequena biblioteca, com duas mesas enormes, uma no canto direito e outra no centro da biblioteca. Na mesa do canto havia dois enormes livros, um estava fechado, em cima do outro já aberto. Já na do centro havia algumas estátuas médias modeladas com argila que pairam em cima da mesa com a impressão de que não estavam lá á tanto tempo assim.

—Como a gente vai sair daqui? – Perguntou Vitória andando de um lado pro outro; mas, não muito de um lado pro outro, porque não tinha muito espaço.

—Outra pergunta sua ameba! – Falou Mikaele irritada. – Como a gente entrou aqui?

—A gente fez uma curva rápida. – Disse Jaqueline sem reação. – Podíamos ter entrado em um lugar, mas, fomos pro outro lado.

—Eu falei que essa casa era amaldiçoada!

—A gente já sabe disso Vitória! – Exclamou Mikaele olhando para os lados. 

—Eu não sei como sair daqui. E eu tô com fome! Eu quero sair daqui!

 A luz do sol brilhou iluminando um livro quando Mikaele estava examinando as prateleiras com livros em si familiares: como Troia, Jasão e os Argonautas. Todos os livros naquele estante eram da mitologia grega; podia-se dizer que era uma enorme biblioteca grega.  Seus livros poderiam esperar na caixa enquanto ela lia novos livros de diferentes autores e temas diferentes. Porém, ela precisaria sair dali para colocar essa ideia em mente levando os livros dali.

Já outras coleções de estátuas eram todas feitas de ferro, outras de vidro mostravam imagens de lutadores exibindo seus músculos e de mulheres sentadas em rochas. Uma das estátuas transparentes que estava em cima da mesa, estava cheia de pedras e água por dentro, outras estátuas que estavam decoradas com pinturas era objetos de decoradores. Nem precisaria pensar muito para saber disso.
Os olhos das irmãs Lueffe pararam em um grande quadro, com a moldura em ouro, brilhando como se fosse nova.

Parecia-se com uma enorme TV de talvez cem polegadas, tampava meia parede, era especialmente lindo. Com o, porém de que o quadro estava inacabado, Jaqueline olhou firme para a moldura vendo cada detalhe que conseguia caber em seus olhos. Era maravilhoso.

—O pintor estava mesmo com pressa! Mal terminou de pintar, já emoldurou tudo. Estou impressionada! E você? – Disse Jaqueline que olhou para a irmã que nem piscava.

—A moldura dele é bonita. A paisagem também é bonita. Deve ter um significado para o pintor! – Falou Vitória.

—Bom... Sim, ele realmente parecia com pressa... Apesar de estar tão bonito o quadro. Não acho que fez isso para nos deixarmos curiosos! Ou nesse caso, curiosas!

O pouco que se podia ver no quadro era na verdade nuvens em suas bordas, metade com manchas azuis, simbolizando o amanhecer, outras com manchas rosadas e laranjas que representando o crepúsculo. Entre poucas partes de saber o que era, era um belo quadro, Mikaele se afastou e olhou em volta, como haviam entrado ali, elas ficariam presas em um quarto sem porta, sem comida... Mas não faltariam livros.

—Apesar de tudo... – Mikaele tocou na moldura bordada e brilhante. – Parece ser um belo quadro!

—Apesar de tudo? – Resmungou Vitória.

—Então porque será que ele está assim? Será que a tinta desbotou?

—Não... Parece que foi apagado sabe? Aquela tinta que remove? – Falou Mikaele colocando a mão no quadro.

—Mas, peno menos dava para perceber, não tem um erro no quadro. – Disse firme. – Veja, parece mesmo que a pessoa parou de pintar e no mesmo instante emoldurou.

—Não... Não... – Começou Vitória. – Mas, que palhaçada! Não tem lógica!

Não viam a possibilidade de um enorme quadro como aquele, ser emoldurado e tudo mais. Mais o que as abatia, era a cor dele, o que seria o quadro o que ele representava? Ao se aproximar do quadro, Mikaele deu um suspiro lendo em voz baixa pequenas letras que se encontravam abaixo da moldura.

“Canta para mim, ó musa, o herói ardiloso, que depois de ter saqueado a cidade sagrada de Troia vagou errante pelo mar, sofrendo tormentos sem fim. Aqui está o presente do herói. ”   – Apesar de a frase não ter nenhum sentido foi escrito com algo pontudo sobre as paredes da casa. Ela olhou para o quadro novamente.

—Parece ser endereçado para alguém, por algo, alguma coisa. – Mikaele coçou a cabeça pensativa. – Eu gostei da frase.

—Mas, ainda estamos presas.

—E eu estou com fome! – Reclamou Vitória.

—A gente já sabe! – Falou Jaqueline. – Beleza, a gente (...) Vamos resolver.

Elas observaram o quarto novamente, havia quatro pequenas janelas em dois lados do quarto; porém, era acima das prateleiras para compensar, nunca iam alcançar. Mesmo se conseguissem, não passariam pelas janelas, e se assassem, era o segundo andar.

O que seria delas se os pais soubessem, que estavam presas em um quarto sem porta? O que falariam? Pensariam? Brigariam por elas estarem em um local da casa em que o piso estava envelhecido e apodrecido, ou se alegraria por acharem um local na qual gostariam de passar o tempo?

—Acho que... – Jaqueline quase engasgou. – Essa casa é amaldiçoada!

—Agora acreditam em mim? – Disse Vitória sarcasticamente.

Mikaele riu.

—Amaldiçoada? – Mikaele pensou na possibilidade. – Pensamos nisso depois.

— Como vamos sair daqui? – Perguntou Jaqueline.

—A Primeira pergunta é como entramos aqui... Foco!

—Eu não me lembro... – Qualquer pessoa que as encontrasse, ficaria surpresa com a facilidade que elas conseguiram ficar trancadas, em um quarto sem porta. – Acho que... Achei! – Mikaele pousou a mão sobre a parede e foi seguindo para a prateleira, e a empurrou com o seu ombro, aos poucos foi abrindo uma fresta, em seguida, Jaqueline a ajudou, abrindo assim uma parede pelo outro lado de onde haviam entrado.

Vitória pulou para fora, seguindo de Jaqueline e Mikaele, que deram um grito pela saída. Elas deram um sorriso ofegante em seguida olharam para a parede, mal podiam acreditar no que viam, era praticamente uma parede aparentemente sólida; que era bem mais perto de seu quarto; então não haviam como terem errado o caminho. Talvez na hora de irem pra fora, mas, não de voltarem para o quarto. Ou seja, aquele quarto ocupava metade da casa e estava entre as paredes antes da entrada do quarto. A porta falsa ficava no final do corredor, Jaqueline olhou perdidamente para aquele lugar, era como uma passagem secreta.

Vitória levantou os braços.

—Eu quero me mudar agora! – As duas riram dela e se entreolharam. – O que foi?

—Eu não sei porque, mas; a gente encontrou um puta mistério! – Falou Jaqueline rindo.

—Contanto que não tenha a ver com mortos; está tudo bem pra mim... – Respondeu Mikaele. – Foi aí que as três ouviram uma gritaria vindo do lado de fora da casa; pelo que ouviram, a vizinhança estava quase que acordando para o verão.

Quase.


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Notas finais do capítulo

♥Eu sempre direi; estou aqui para vocês. Lady é o meu nome, e a minha imaginação é extremamente expansiva, criativa e magicamente adorável ♥

♠Da sua Autora Semideusa criativa Favorita♠
♣E uma salva de palmas para o nosso computador favorito♣
♦ Até o Próximo Capítulo♦

~♥~Um Beijo da Autora ~♥~



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