Descendo do Salto escrita por mdda096


Capítulo 2
If I See Your Face Again


Notas iniciais do capítulo

Só pra constar, no começo (até o 6, 7 capítulo por ai) a personagem não vai se dar bem com o nosso adorado ratinho, o Danny. Mas fazer o que, né?



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- Hm, é, oi. – Falei, totalmente sem graça, sem saber exatamente o que fazer. Pensei em sair correndo, mas para onde eu iria? Estava em um bairro totalmente deserto (tirando eu, e os vândalos a minha frente) sem nenhum meio de comunicação com o mundo a fora, nem sequer um telefone público!

- Hm, é, oi, pra você também. – Resmungou um deles, um de cabelo castanho claro, olhos azuis e um corpo bonito. Mas não tanto quanto o do loiro. Ele revirou os olhos, e girou uma latinha de spray no ar, virando-se e voltando a pixar como se eu nem tivesse aparecido. Babaca.

- Nos desculpe pelo Danny, ele é um babaca. – Um deles se colocou a minha frente, ele tinha um lindo sorriso, sem covinhas, mas um lindo sorriso. Estendeu sua mão para mim, apresentando-se. – Sou James, mas pra você sou qualquer coisa, até pano de chão se precisar!

Ele estava me cantando? BRINCADEIRA! Choquei amiga :O

- CALA A BOCA, JAMES! – Gritaram todos, e eu tive que rir da cara de taxo de James.

- Desculpa pelo James, ele tá assim desde que a Angela deu um pé na bunda nele. – Falou calmamente um moreno, de uns olhos azuis que G-ZUIS, me abana. Puxou-me levemente, dando-me um leve beijo na bochecha, acrescentando: - Sou Harry, muito prazer.

Olhei para ele, sorrindo calmamente, enfim, um gostoso que presta!!!

- Sou Micaelly, muito prazer.

- Hey Judd, apresenta o povo pra Mika, que eu vou lá em casa rapidinho. – Falou o loirinho da covinha, ele deu um sorriso forçado para mim já puxando um skate (lembrei como escreve :D) e foi em direção ao ponto de ônibus, não consegui deixar de notar, que apesar de sorrindo, ele parecia... triste.

- PERAÍ FLETCHER! – Gritou Harry, indo atrás dele, pude ouvir, mesmo de longe, a conversa. – É a Ana? Tá mal de novo? - Harry parecia preocupado com a tal de ‘Ana’.

Fletcher (vou chamá-lo assim, pra não ficar ‘loirinho’ pra cá, ‘loirinho’ pra lá) assentiu, ele suspirou, e eu pude ouvi-lo dizer algo como ‘Mari disse que ela está com febre.’ Franzi minhas sobrancelhas, me perguntando quem eram as tais meninas, mas antes que pudesse perguntar, Harry gritou:

- Ô POVO, BORA LÁ NO FLETCHER VER A ANA? - Percebi que após todos fazerem um “hm” malicioso, Harry corou. Sabe, que eu acho, tenho a leve impressão, que ele gosta dessa tal de Ana? HSAUHSAHUHUSHSA – eu ri.

- BORA! – Gritou o babaca (babaca!), fazendo um joinha, e puxando uma mochila, já jogando sua latinha de spray lá dentro, fechando-a e subindo em cima de um skate que estava perto dele.

Percebi que a maioria dos meninos estava fazendo isso, todos de skate, e eu lá, á pé.

Mas perai! Não fui convidada, porque estou me incluindo nessa estória? Boa Micaelly, merece um joinha por isso.

Suspirei derrotada e sentei no pequeno degrau que havia ali perto. Legal. Sozinha e sem um jeito de ir para casa. Ouvi um grito, e percebi, que, parados perto do ponto de ônibus, os meninos faziam um gesto como se dissessem ‘vem cá’.

Franzi minhas sobrancelhas, apontando para mim mesma, como se estivesse perguntando que era comigo. A resposta veio rápida.

- VAMO LOGO MICAELLY, QUE O ÔNIBUS TÁ NA ESQUINA! – Gritou James, fazendo um gesto para mim acelerar, enquanto eu via que o ônibus estava chegando e Fletcher fazia um gesto para ele parar.

Levantei, em um pulo, e, tirando meus saltos 13 cm rosa Louis Vuitton, corri em direção a eles. Respirei fundo, e sorri sem graça, encostando-me no ponto de ônibus, ofegante.

- Você tá bem? - Perguntou-me outro loirinho, mas de olhos azuis, ele deu um sorriso fraco, assenti, respirando fundo e então sorrindo, ele sorriu um grande sorriso, e acrescentou – Sou Dougie.

- Prazer Dougie. – Falei, sem graça. Pude perceber que os meninos já entravam no ônibus, e apontei para Dougie, que fez um gesto engraçado, como se dissesse para eu ir primeiro.

Segurei meus sapatos, e subi as escadas, prestes a passar por uma roleta estranha, quando um cara sentado em um banquinho bem alto, gritou comigo, olhei para ele, assustada.

- E o dinheiro, florzinha? - Agradeci o fato de ser morena, pois se não estaria vermelha em um momento desses. Abri minha bolsa, desajeitadamente e vi uma mão se estendendo ao meu lado, em direção ao homem, ele pegou o dinheiro, apertando o botão, e fazendo a roletinha girar.

Andei, ainda totalmente sem graça, e observei Fletcher, que havia acabado de pagar minha entrada para o ônibus sorrindo sem graça.

- Você nunca andou de ônibus? - Perguntou-me o babaca, fazendo uma cara como se dissesse ‘é óbvio que tem que pagar’.

- A verdade? - perguntei, receosa, enquanto sentava-me ao lado de Fletcher, e todos fizeram um gesto para mim responder - nunquinha.

Todos arregalaram os olhos, se entreolharam, e gargalharam. Deu um sorriso sem graça, fitando meus pés, e minhas unhas pintadas com um lindo esmalte vermelho que se me lembro bem é da Colorama.

- Só pra perguntar, - Levantei meus olhos, encarando um moreninho, de lindos olhos verdes, ele mexeu o cabelo, estilo do Justin Bieber, e sorriu, perguntando – Aonde você mora?

Olhei para eles, me sentindo receosa em responder, mas, sorrindo derrotada, respondi:

- Condomínio Baker, porque?

Ouvi um leve ‘Wow’ e franzi as sobrancelhas, estranhando.

- Bem vinda ao mundo real, princesa! – Respondeu-me o moreno, piscando e levantando-se, puxando uma cordinha estranha grudada no teto, fazendo o ônibus parar.

- Hã? - Olhei para Fletcher, confusa, e ele riu, fracamente, colocando sua mão em minhas costas fazendo um leve gesto para mim andar, me empurrando delicadamente para a porta, e eu não consegui não sentir um leve arrepio com seu contato.

- Não ligue para o Bryan, é só que... – Fletcher começou, mas pareceu ficar mais confuso que eu, e continuou, receoso, - não estamos acostumados a falar com garotas como você.

Franzi minhas sobrancelhas, me sentindo ainda mais confusa.

- Como assim, ‘como você’? Está me chamando de patricinha? - Repeti suas últimas palavras, ironicamente, e virando-me ficando em sua frente, impedindo sua passagem. Já havíamos descido do ônibus, e eu pude ver que os meninos não haviam percebido que havíamos parado, e continuavam, tranquilamente, andando.

- Não, - Fletcher respirou fundo, passou a mão pelos cabelos e forçou um sorriso, continuando, - Mika, podemos falar sobre isso depois?

Olhei para ele, inconformada.

- Não é como se estivéssemos brigando por um motivo qualquer Fletcher! Você não só se referiu a mim, como também se referiu a minhas amigas! – Ergui minha voz, ainda mais inconformada, e pude perceber, que, á alguns metros a nossa frente, os meninos pararam, olhando-nos.

- E eu vou te responder, mas primeiro, eu preciso ir ver a minha irmã, então se você quer fazer birra, faça depois. – Olhei-o, não acreditando mesmo em suas palavras. Ele passou as mãos novamente pelos cabelos, sério, e acrescentou: - E, por favor, não me chame de Fletcher. Você me lembra minha mãe, quando fala meu sobrenome, - Eu quase podia ver sofrimento em seus olhos, enquanto continuava, - me chame de Tom.


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Notas finais do capítulo

Reviews: respondo e agradeço, McKisses&Peace!



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