Segundo Ano! escrita por RayssaCunha


Capítulo 19
Noite Estranha.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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- Ah, eu sempre tenho que explicar. - fechou os olhos, respirando fundo. - Amanhã é sábado, o que tem sábado? - perguntou a ruiva sorrindo. - John Pekkins vai ser levado a Askaban por torturar uma garota com a maldição Cruciatos, logo, os portões vão ser abertos, para nós é difícil ficarmos invisíveis? - o moreno riu de leve.

- Não, mas como a gente iria até lá? Tudo bem, sabemos o caminho, mas é no meio do mar, e para piorar, sempre que usamos a capa juntos, acabamos fazendo uma grande catástrofe. - a ruiva gargalhou.

- Anda usando muito o seu cérebro, hein? - falou a ruiva, enquanto abria o outro livro. - Mas, não falei em capa, e sim, nisso. - ela mostrou para os garotos uma das poções exóticas, Poção Camaleão, (N/A: Primeiro Ano - Final de Pesadelos.) só havia uma imagem, e falando da duração da poção, os meninos se entreolharam.

- Ela pensa em tudo, não é? - perguntou o loiro.

- Quase tudo. - falou o moreno com um sorriso de canto. - Certo, você é o gênio, mas falta algo no seu plano. - ele franziu o cenho, ele não acreditava realmente que ela houvesse esquecido. - Como vamos chegar lá? - o loiro encarou a ruiva com uma sobrancelha levantada, em resposta, a ruiva levantou as duas.

- É estúpido, mas voando. - engoliu em seco. - Vocês dois sabem voar, por isso, você dois vão em uma vassoura só, essa estará enrolada na capa de invisibilidade. - o loiro franziu o cenho.

- E você? - perguntou.

- Fawkes. - sorriu maliciosamente.

- CO... - o moreno quase gritou, mas o loiro tapou a sua boca, olhando para ruiva.

- Como? - falou normalmente.

- A fênix tem facilidade em se esconder, e pode me carregar facilmente, Fawkes é uma fênix fiel, e me ajudará. - ela estava convicta, por que era verdade, fênix já havia feito isso uma vez, essa seria a segunda vez.

- Ah, ela realmente pensa em tudo. - falou o moreno sorrindo abertamente.

- Vocês estão esquecendo de algo. - riu a ruiva, dando tempo para os garotos pensarem.

30 Minutes Later:

- Não faço idéia. - disse o moreno deprimido. - você acaba com o meu momento inteligente. - a ruiva riu e olhou para o loiro.

- Não sei, desisto. - falou fazendo bico.

- É uma poção perigosa, é uma poção exótica, é meu único plano e é perigoso, ela é contra lei, não se dá para fazer sem os ingredientes, e sem segui a risca tudo o que está escrito. - ela encarou os garotos cautelosamente. - Podemos morrer. - completou nervosamente.

- É o único jeito? - perguntou o loiro, ela assentiu. - Então tudo bem.

X

O loiro e o moreno andavam, por baixo da capa de invisibilidade, pelas masmorras, em direção a sala da professora de poções, adentraram assustados, não por ser um lugar desconfortável, o que ele realmente era, mas por medo de que se a Sra. Zabini os pegassem, eles estariam totalmente fritos.

- Por que ficamos com o trabalho pesado mesmo?  - perguntou o moreno.

- Não é obvio? - o loiro revirou os olhos. - Ela vai fazer a poção, uma das mais complexas de todas, e precisamos pegar os ingredientes que ela listou. - eles entraram pela porta.

X

A ruiva voava, obviamente, por conta das garras da fênix, havia dois motivos para ela estar ali, para se acostumar, e para conseguir os ingredientes que não haviam no armário de poções, que ela fez questão de analisar após a aula. A fênix cortava o vento com facilidade, voando em para um lugar distante, uma lojinha de raridades bruxas, no meio da Polônia., a fênix era um dos animais mais inteligentes do mundo, e depois de vinte anos voando pelo mundo, sem ser vista, ao sentir as necessidades de sua dona, ajudava-a no que podia.

Sentindo os pés tocarem o chão, a ruiva finalmente abrirá os olhos, seu medo de altura era terrível. O pássaro subiu ao ombro da garota, como se fosse uma coruja, a ruiva alisou a cabeça dela, e caminhou até a lojinha, era realmente muito pequena, e estranha também. Ao colocar os pés dentro da loja, havia um cheiro de mofo e poeira.

X

- Bom, falta mais algum? - perguntou o loiro, e o moreno olhou na lista.

- Falta só, urtigas secas e ligústica. - proferiu o moreno, caminhando em direção as urtigas secas, e colocando algumas em um pote. - Pronto, alguma ligústica? - perguntou procurando, mas antes que o loiro respondesse, uma voz alta os assustou.

- SE EU PEGAR VOCÊ MEXENDO NOVAMENTE NAS MINHAS COISAS, SERÁ EXPULSO, ENTENDEU? - o grito da professora  de poções era muito alto, a porta foi aberta rapidamente, e em um pulo, os dois se esconderam atrás da mesa.

X

- Boa noite senhorita. - o senhor de idade, cabelos completamente brancos, olhos quase fechados, com a coluna curvada, muito magricelo, com grande parte dos ossos marcando na pele.

- Com licença. - a garota entrou assustada, era um lugar muito sinistro, com os lábios franzidos, pegou a lista e passou seus olhos por ela. - Você pode me informar se aqui tem pele de camaleão? - franziu o cenho, ele desapareceu, a garota ficou encarando o balcão, esperando ele aparecer.

- Aqui! - a voz do velho falou na parte de trás do seu ouvido, a garota saltou de susto.

X

- Al, a capa. - sussurrou o loiro, vendo os pés da professora passarem a sua frente.

- Eu perdi. - sussurrou com os olhos arregalados. Procurando a capa por todos os lugares, a professora caminhou para o lugar onde a mesa estava, puxando a cadeira e sentou-se, deixando as pernas bem próximas aos dois alunos, que afastaram-se assustados.

- Alí. - ainda sussurrando, o loiro apontou para o pano que estava do outro lado da sala. - Como vamos pegá-la?

X

A ruiva virou-se para o senhor, e pegou o recipiente que continha pele de camaleão.

- Obrigada. - colocou-o sobre o balcão, e virou-se novamente para o velho, esse já não estava mais lá. Virando a procura do senhor, e nada do mesmo aparecer, bufou irritada.

- Se vai... - novamente a garota assustou-se, agora estava atrás do balcão, e haviam muitas coisas sobre a mesa. - Se vai fazer a poção camaleão, vai precisar de sangue de centauro, língua de serpente e unhas de dragão. - a menina arregalou os olhos.

X

O moreno arrastou-se de quatro, em direção a capa, arrastando-se pelo chão, enquanto o loiro, ficava de olho para que a professora não o pegasse. Um barulho de cadeira afastando para trás, fez o moreno, se jogar ao chão como se fosse um tapete, escondendo-se na escuridão da sala.

O loiro prendeu a respiração, mas a professora não olhou para o chão, apenas caminhou até o armário e colocou um vidro lá.

- Ligústica. - Pansy falou enquanto colocava o vidro dentro do armário. - O que esse garoto queria? - franziu o lábio, porém, voltou a se sentar.

X

- Po-por que acha que eu vou fazer a poção camaleão? - perguntou com os olhos arregalados e sobrancelhas franzidas.

- Trabalho a setenta e dois anos nessa loja, e nunca ninguém comprou pele de camaleão, nenhuma pessoa, eu sempre sonhei no dia que eu iria vender, só se usa ela para uma poção. - a garota abriu a boca e logo a fechou.

- Certo. - estava insegura ainda, só que mais calma. - Quanto custa tudo? - o velho senhor sorriu para ela.

- Vou fazer uma promoção para a senhorita, tudo por um galeão. - a garota sorriu, e tirou um galeão entregando-o. Pegou as coisas e colocou dentro da bolsa.

- Obrigada. - e saiu pela porta sorrindo.

X

O moreno finalmente alcançou a capa, e colocou-a sobre si rapidamente, bem a tempo da professora cruzar as pernas, e bater no loiro, logo Pansy havia sentindo que algo estava embaixo de sua mesa e foi verificar, ela teria visto Scorpius, se Alvo, não chegasse cerca de dois segundo antes, o acobertado com a capa e o levado para longe da professora, ao modo que a professora se mexia, eles faziam o mesmo aproximando-se do armário ainda aberto, com a professora ocupada com seus papeis, o moreno pegou o pote de Ligústica, e colocou parte em um frasco, fazendo todo o silêncio possível, e o recolocando no lugar.

A professora levantou-se e foi em direção ao armário logo que os garotos se afastaram, fechou-o, e sentia-se observada, encarou a sala, a procura de qualquer coisa, mas nada apareceu, mordeu o lábio, estava um pouco assustada, colocou os papéis em uma gaveta e saiu da sala, antes mesmo da porta fecha o meninos passaram por ela.

X

- Oi pequena ruiva. - disse o loiro pulando ao lado da ruiva no sofá.

- Ainda sou maior que você. - riu a garota. - Noite inesquecível? - ele assentiu. - A minha também.

- Conseguimos tudo. - antes que ela respondesse. - Sei que já conseguiu tudo, por que é você. - ela sorriu, e beijou a bochecha dele.

- Boa noite Scorpius, Boa noite Alvo. - ao falar isso ela saiu, subiu para o seu dormitório.

*


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Notas finais do capítulo

x Primeiro quero pedir desculpa por demorar a postar.
x Segundo, eu demorei por que estava quase sem tempo para viver, so i'm really sorry.
x Terceiro, o que tão achando?