- VOCÊS VÃO O QUE? - o grito da ruiva ecoou pelo dormitório dos garotos.

- Nós prometemos que voltamos a tempo, juramos bem juradinho! - falou o loiro fazendo uma carinha de cachorro abandonado, a ruiva bufou.

- Essa cara não funciona comigo... - sua cara era raivosa. - Vocês vão estar mortos de cansado durante a noite. - o loiro suspirou pesadamente.

- Ruiva, nós já estamos mortos de cansados. - o loiro se pronunciou. - Mas, nós vamos conseguir, é o tempo que você faz a poção... - a ruiva suspirou.

- Talvez seja melhor assim, desse jeito, vocês não ficam enchendo meu saco, e logo, não errarei a poção. - o loiro fez cara de choro.

- Magoou Rose, você é má. - a ruiva sorriu triunfante.

- Claro que sou, esperava o que? - ela jogou o cabelo, mas seu sorriso sumiu quando ela olhou para Alvo, que estava sentado na cama, com as pernas dobradas, e a cabeça encostada nos joelhos. - Al, ta tudo bem? - ele negou com a cabeça, o loiro e a ruiva sentaram-se ao lado do garoto, a ruiva tocou o ombro do menino.

- O que houve Al? - o loiro perguntou.

- Eu estou achando que estou no lugar errado, na hora errada. - a ruiva suspirou, e encarou o loiro.

- Alvo Severo Potter, o que você quer dizer com isso? - o moreno levantou o rosto, e seus olhos estavam vermelhos.

- Eu estou querendo dizer que o Scorpius fala a língua esquisita lá por conta de uma maldição, já você, sente uma forte ligação, e foi dita como chave, e eu não sou nada nessa história, não sou importante, vocês que são... - antes que terminasse de falar, o loiro se pronunciou.

- Tá de brincadeira, né? - ele suspirou. - Scorpius, se nós temos alguma coisa a ver, você também tem, você é nosso melhor amigo, com isso, queremos dizer que estamos nessa juntos, você não está aqui de enfeite, nós precisamos de você, do seu apoio da sua ajuda. - o moreno sorriu, era raro ter esse momentos para ele, a ruiva o abraçou e o loiro fez o mesmo.

- Olha aqui garoto avoado, eu te amo. - Rose falou, e beijou a bochecha do primo.

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- Aquilo é a loira aguada? - perguntou a loira encarando Scorpius que conversava com Scott.

- É sim, ele vai fazer os testes, sabia não? - Cláudia bufou e a meio-indiana riu. - O Al também, ele ficou fofinho com o uniforme. - a loira revirou os olhos. - Vamos lá falar com eles... - antes que a loira protestasse, foi agarrada pelo braço e levada em direção aos garotos.

- Oi Scorpius. - a loira disse com a voz mais delicada possível. - Alvo. - ela os saudou com uma reverencia antiga.

- Oi Cláudia. SAM! - o morena abraçou a meio-indiana que sorriu levemente, os dois riram. O loiro apenas olhava estranho para a da mesma cor de cabelo.

- Cadê a Barbie barata? - ele levantou uma sobrancelha, e a menina fez cara de desentendida.

- Quem é a Barbie barata? - todos os olhos se viraram para a loira com expressões pasmas. - Scorpius, seus cabelos estão diferentes. - ela mordeu o lábio, e o loiro tocou nos cabelos.

- Sério? Tá legal? - ela mordeu mais forte o lábio.

- Na verdade, acho que sempre foi assim, acho que é porque eu nunca havia notado como o formato de sua cabeça é parecido com um nabo. - a meio-indiana deu um tapa na própria cabeça, enquanto o moreno passou a prestar atenção.

- Ei, é verdade, se olhar desse ângulo, realmente parece.- ele estava com a cabeça torta para o lado, a loira começou a gargalhar.

- Você me paga loira falsa, você verá.

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A ruiva encarou os ingredientes a sua frente, e olhou para o livro, não era nada simples, de forma alguma, mas, pelo menos só demoraria duas horas em repouso, não demoraria a ficar pronto, contudo, até mesmo para ela parecia difícil, demorou alguns segundos para processar aquilo tudo, se não fizesse direito, eles poderiam morrer.

- Vamos Rose, você consegue. - ela suspirou pesadamente e começou a transformar a urtiga seca em pó.

- O que você está fazendo? - a voz da murta soou atrás da garota, a ruiva sorriu.

- Uma poção. - foi tudo o que disse antes de derramar o sangue de centauro em um recipiente.

- Ela é difícil não é? - a ruiva apenas assentiu. - Sua mãe também veio fazer uma poção complicada por aqui, uma vez. - Rose sorriu, sabia disso, e sua mãe obtivera êxito.

- A minha é bem mais complicada. - ela suspirou acrescentando a ligústica ao sangue e passou a mexer até que fosse dissolvida.

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- Minha cara Minerva, acalme-se. - a senhora andava de um lado para o outro.

- Falta muito pouco para a lua cheia, isso não é bom, e se ela não consegui trazer aquilo? É muito perigoso, mas, se ela não soube controlar...

- Ela precisa saber quem ela é! - a voz do homem era severa, os olhos de Minerva se entristeceram.

- Eu sei, mas, não é justo, eles são tão jovens, tem a vida inteira pela frente, e carregam um fardo tão grande, todos os três, a profecia diz...

- A profecia não é clara o suficiente, ela está codificada, e ninguém consegue entende-la. Nem mesmo Lucius.

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- Nervoso Al? - o loiro perguntou sorridente.

- Na verdade não, e você? - o loiro revirou os olhos.

- Você nunca está nervoso, bem, sim, eu estou. - ele respirou fundo.

- Malfoy, Scorpius. - o menino sorriu para o amigo.

- Boa sorte Scorp... - o garoto caminhou até o meio do campo, e ele subiu na vassoura, tentaria ser batedor, sua mãos soavam tanto que mal dava para segurar o bastão, contudo, seus olhos bateram na arquibancada e isso o acalmou, e não foi por Josh, Natielly e Jamile que gritavam e sorriam o encorajando, e sim, por uma ruiva de cabelos armados e olhos azuis que o encarava calada, ela apenas deu um “Boa Sorte” mudo, e ele se sentiu pronto para jogar.

20 Minutes Before:

- Então, agora eu tenho que esperar duas horas para colocar o pó de unha de dragão, as tiras de pele de camaleão... - , Murta a interrompeu.

- Isso é interessante, queria ter terminado de estuda aqui em hogwarts, só que o maldito basilis... - ela não terminou de falar, saiu correndo e chorando para dentro de uma cabine. A ruiva levantou-se e ponderou mentalmente se deveria ou não assistir e dar apoio aos garotos, por fim, decidiu ir.

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Alvo respirou fundo, ele era a próximo, foi quando uma coruja de pelagem branca voou em sua direção, e jogou um pergaminho aos seus pés.

“Alvo, boa sorte, não cheguei a desejar isso, acabei me esquecendo. Espero que consiga ser o apanhador da sonserina, será triste perder você para esse terrível, assustador e perigoso esporte que é o quadribol, eu te amo priminho... A propósito, eu estou na arquibancada, lembre-se de acenar e mandar um beijo para mim.”

O moreno riu, e ouviu seu nome ser chamado, respirou fundo, e caminhou até o meio do campo, e subiu na vassoura, ao ver Rose, ele sorriu e mandou um beijo no ar, a ruiva fingiu pegar o beijo e levar até o coração, depois começaram a rir, ao longe, não pode identificar de onde vinha, ouviu a voz de Scorpius a desejar boa sorte.

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A ruiva estava no banheiro novamente, agora sentada em frente ao caldeirão, mexendo-o calmamente até o liquido atingir um tom de verde chamativo. Ao fim, ela respirou fundo, e se jogou ao chão, seus olhos demonstravam o cansaço por tudo aquilo, precisava ser hoje, ou não daria tempo, de acordo com Sibila seria na próxima lua cheia, e essa seria depois de amanhã.

- CONSEGUIMOOOOOOOOOOOOOOOS! - os garotos abriram a porta gritando, e fazendo a ruiva se assustar.

-  AAAAAAAAAAAAAAAH! MENTIRA? - o loiro negou com a cabeça, a menina gritou e pulou nos garotos abraçando-os, fazendo com que os três caíssem ao chão.

- Bem, que horas iremos? - o moreno falou acabando com o ânimo.

- Daqui há meia hora vamos tomar a poção, para sairmos imediatamente, tomaremos a poção para entrar, e para sair. - eles assentiram rapidamente.

- Prontos para mais uma aventura? - os três se entreolharam. - Ah, qual é? Apesar de ser perigoso, vai ser divertido, e eu vou conhecer o meu avó! - a ruiva deu um sorriso leve.

- Bem, espero que dê tudo certo! - ela se pronunciou, o moreno deu de ombros. A ruiva começou a colocar a poção em seis pequenos frascos. - Nós vemos em meia hora, temos que trocar de roupa.

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