Hitch : o Conselheiro Amoroso escrita por Flaviatoretto


Capítulo 3
Ponte de Manhattan




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/114342/chapter/3

Secretária eletrônica:

-Hitch, você só serve pra resolver os problemas dos outros, enquanto nosso relacionamento está afundando,vc não faz sexo como antes eu não consigo ter aqueles orgasmos como antes...Damn!(maldição) precisamos discutir a relação caso contrário fuck u... Me ligue, cachorro!!!!!!

Outro recado...

Jane

-Fala hicth! Passei pra te desejar feliz aniversário, vamos comemorar no Bar do Charles hoje a noite, me liga! Abraços

Outro recado...

Paul

-Conselheiro, preciso falar com o senhor. Minha mulher me disse que não me quer mais porque eu engordei, estou barrigudo e disse ainda que meu pinto tá pequeno! Help me!!!!!!!! .Senão vou perder meu casamento.

Desconhecido

Secretária eletrônica.

-Deixe seu recado.

Enquanto isso não estava na sala de seu escritório que era bonito e tinha uma vista panorâmica de Nova York. Havia uma sala de espera a qual continha uma atendente, já que muitas pessoas do país inteiro procuravam pela ajuda dele. Tanto na sala dele como na sala de espera o telefone não parava de tocar.

Flávia acabara de chegar e sentou em espera para ser atendida já que havia marcado hora. Hitch ainda não a tinha visto e falava ao telefone. Sem querer ela escutava a conversa, interessada, já que ele havia deixado a porta de vidro aberta que dava para vê-lo gangorreando na cadeira, os pés em cima da mesa. Ele levantava gesticulava com as mãos e quando finalmente viu Flávia, chegou até porta a pediu que entrasse, ainda falando. Fez o sinal pra ela entrar e...

-Depois a gente conversa Lenny, o seu caso não parece ser tão difícil, venha cá as sete. Está bem? Bye bye...

-Sente-se por favor, quer um café?

-Aceito, obrigada.

-Tá ótimo esse... Disse se dirigindo a mesinha.

-Qual é o seu nome?Você não me parece ser cidadã americana?

Disse ele levando o café e se sentando na beirada da mesa bem à vontade e virando-se pra ela.

-Meu nome é Flávia, e eu sou brasileira...

Disse envergonhada.

-Prazer Flávia! Fique a vontade , a partir de agora eu sou seu amigo.Mesmo porque eu gostei de você! Mas você parece muito aflita. Para podermos dar certo você terá que dizer tudo sobre você e o que esta dando errado. E o principal: terá que ser sincera a todo momento, caso contrário não poderei te ajudar, OK?

-OK!

-Mas só uma pergunta: como me descobriu?

-Eu te em um site de relacionamento muito conhecido no mundo inteiro , ouvi vários comentários sobre logo fiquei interessada, peguei o endereço... Enfim estou aqui!

- Você parece agoniada mesmo, hein! Vamos lá! Pode começar me conte a história.

-Bom, eu sou do interior de Minas e vim parar aqui porque não sei mais o que fazer, eu gosto de um rapaz que não sei se merece meu amor, estou desesperada. Há seis anos eu estou apaixonada e quando finalmente o encontro ele não me diz nada...

Nesse instante o telefone toca.

Era um policial do departamento de nova York na linha:

- Hicth, Tem um cara na ponte de Mahattan dizendo que vai pular na água. Ele diz ser um cliente seu.

-O que houve?

Fez uma cara sem entender nada.

-Ele falou que pegou a mulher dele transando com outro dentro de casa e é melhor você vir pra cá porque ele está muito determinado a se matar, só você pode salvar esse Zé boceta!

Flávia havia escutado a conversa...

-Me desculpe, mas a nossa conversa vai ficar pra mais tarde, tem um idiota querendo morrer por causa de “perereca”...

-Deixa eu ir com você? Adoro ver idiotas!

-Olha o sujo falando do mal lavado. disse ele rindo.

-Você não vai se emocionar? perguntou ele ironicamente.

-Não!

-Let’s go!(vamos!)

Passando todos os sinais vermelhos parecia que ele disputava um pega pelas ruas da cidade. Flávia gritava dentro do carro pois a cada curva o carro deitava...

-Não dá pra ir mais devagar?

-Não! Senão o Zé boceta morre, como o disse o policial...

Chegando na ponte o cara estava lá igual um trouxa .Todo lugar estava cercado pela policia que pedia pra ele não praticar o ato. Só Hitch teve autorização para aproximar-se do cara, mesmo assim o mesmo não queria papo...

-Michael, pensa nos seus filhos cara...

-Ela me traiu!Aquela vagabunda! E eu tentando salvar o casamento. Vagabunda! Na nossa casa, no nosso ninho de amor,só porque eu estava com problemas de ereção...

-Calma cara...vc vai arrumar outra, quem sabe até mais gostosa.vamos combinar que a sua patroa não era tão boa assim...

-E sim, caralho! E você nem pra me ajudar.

-Eu ajudei sim, só que não faço trabalho de macumbeiro que trás a pessoa amada em um dia não! Eu sou conselheiro e não faço trabalhos. Agora vamos!Tire esse traseiro da beirada da ponte e vamos pensar de outra maneira, como gente grande. Você tem que mostrar pra ela que é superior cara...

Neste instante o guarda gritou de lá:

-Tem muita puta nessa cidade, prostituta é ótimo pra esquecer mulher cara, não faça isso. Daqui a pouco você gruda em outra!

Flávia só observava boquiaberta.

Com muito custo o sujeito desistiu de vestir o casaco de madeira. Mas ele foi levado para o médico para avaliar seu estado psicológico e mental.

-E... já vi que perdi a noite...

Disse Hicth desanimado.

-eu vou pra casa agora.

-Vc não tá no hotel?

-sim, estou.

-Eu te deixo lá na boa! E amanhã eu passo lá pra gente terminar nossa conversa.

-Não vai ser incômodo?

-Claro que não, Flávia!você perdeu seu dia e eu tenho que repô-lo.Este é meu trabalho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hitch : o Conselheiro Amoroso" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.