No dia seguinte...

Já estava dentro do avião e sentiu vontade de gritar. Seu coração não batia, pulava como se tivesse sozinho numa montanha russa, mas ela procurou se conter pois tinha um empresário executivo e uma perua arrumando o topete bem ao lado dela.Tudo isso porque o avião estava decolando e dava a sensação de que iria cair.Mas aquele nó na barriga já havia passado e quando finalmente conseguiu cochilar a aeromoça a acorda dizendo:

-Posso te ajudar, senhora? Você não colocou o cinto de segurança corretamente.

Flávia apenas a olhou com raios saindo bem na menina dos olhos e pensou: “odeio quando me acordam”.

Depois de ter consertado o cinto de Flávia, completou:

-Desculpe incomodar.

-Não tem problema...

Respondeu Flávia com um sorriso amarelo.

Chegada a madrugada, fui acordada pelo comandante que já dizia:

-Bom dia, em 8 minutos estaremos desembarcando em Nova York, aproveitem a vista. (isso foi dito em inglês também.)

Assim que desembarcou em Nova York sentiu o frio estremecer até os dentes. Haja casaco, cachecol, meias e luvas pra tanto frio.

Do aeroporto até o Hotel, ela admirava o show de luzes dos outdoors que impressionava e dava vida e beleza à cidade. Bem diferente de Minas, na verdade bem diferente do Brasil. Se fosse compará-la com uma americana, seria no máximo uma texana roceira curtindo música a base da viola. Que beleza! Como podem ter costumes tão diferentes. Uma civilização que tem tudo do mais moderno e que está a alguns anos a nossa frente.Isso é bom ou ruim para todos? Sei lá...

Prossigamos...