Entre Magia escrita por Julisanmel


Capítulo 10
Capítulo 11 - O Sonho


Notas iniciais do capítulo

OiÊ!
Pera! Antes de me matarem eu posso explicar o atraso na postagem!
Sabe houve uns probleminhas familiares nesse tempo q não me permitiu escrever o cap.!
Também houve carnaval e nele eu nem paro em casa direito!
Mas esse cap. é MUITO importante pra fic!
Ele tá cheio de mistérios e confusões que fará vocês entenderem mais pra frente!
E será essencial pro climax dessa fic!
Desculpem qualquer erro, é que não ta dando pra editar e qualquer coisa eu arrumo depois!
Beijinhos até la embaixo!



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Cap. 10 – O Sonho

Dizem que o sonho é apenas a liberação da nossa imaginação.

Outros, que é a simples distorção dos nossos desejos mais profundos.

Mas há aqueles que acreditam que o sonho é uma idéia de premonição. Uma mistura de algo que lhe irá acontecer...

Mas então, qual será o significado de sonho?

Será que ele tem um significado?

E qual das três opções seria? Haveria mais alguma?

E se for uma premonição?

Será que só temos premonições ruins?

Será que nosso inconsciente só nos avisa daquilo que nos prejudicará, que nos machucará, fará sofrer?

Será que ele só serve pra nos confundir?

Será que, no fim das contas, ele irá nos ajudar em algo?

E o que me diz daqueles sonhos que não lembramos?

Eles também terão algum sentido?

Ou será que tudo isso é somente pra complicar, aquilo que já é complicado? (feito pela autora)

POV. Jhuly

Hoje faz uma semana que estamos aqui. Nessa uma semana, eu e as meninas nos aproximamos mais dos garotos. É, eu sei que disse que evitá-lo-ia. Mas é mais forte que eu, a magia que me envolve é mais forte, Porém, calma, eu não revelei nada. Nem eu nem as garotas. Mas acredito que eles desconfiem de algo, ou que somos estranhas ou que não somos normais. Tudo por causa do jeito “pavio curto” que a Mily tem quando mexem com ela.

Flash Back on

Era quarta-feira, tínhamos ficado um tempo a mais na escola, especificamente, na biblioteca. Estávamos saindo da sala e a Mily lembrou que tinha esquecido o celular em cima da mesa, e nos mandou ir indo na frente que ela já nos alcançava.

Paramos no fim do corredor. Mily tinha acabado de sair da biblioteca, vinha em nossa direção quando um garoto – que não faço a mínima ideia de onde saiu – passa ao lado dela e agarra sua bunda, mandando, logo em seguida, um “secada” nela daquelas “bem sugestivas”.

- Oi, princesa. Vamos dar uma voltinha comigo que eu lhe mostrarei o “trono”. – vi que a Mily estava se segurando pra não partir a cara dele naquele minuto, mas depois do que ele disse, eu sei que ela não deixaria essa passar.

Vejo ao longe os meninos parados, escuto um rosnado vindo da parte do Luke. Eles já iam interferir, quando se surpreendem.

Camily agarra a mão do indivíduo que estava na sua bunda, e o imprensou nos armários que estavam próximos. Fez uma cara ameaçadora e disse:

- Escuta aqui! Se você relar mais um dedo se quer em mim. Eu tiro seu “instrumento” do seu corpo sem dó nem piedade! – ela disse com o garoto sendo segurado pelo colarinho e suspenso no ar, e apontou para o seu “instrumento” como disse.

- Ah, qual é patricinha! Não se faça de... durona. – disse o infeliz querendo não acreditar que estava sendo ameaçado, por uma garota “patricinha” feito ela.

- Olha não se engane com essa carinha aqui, não. Porque você pode se arrepender depois. – ameaçou falando bem devagar as duas últimas palavras.

Ele engoliu em seco em reação a cara diabólica que ela fez.

Ela o soltou com tudo, fazendo-o ir de encontro ao chão instantaneamente.

Arrumou a roupa e o cabelo e veio em nossa direção como se nada tivesse acontecido. Coisa que não surpreendeu nenhuma de nós, pois todas nós fazemos isso.

Virei-me em direção aos meninos e vi que estavam espantados. Ainda mais porque pensavam que a Mily era a mais “menininha” entre nós.

Flash Back off

Depois desse dia, todos os garotos do colégio engolem em seco ao passar perto de nós, principalmente da Camily.

Cada vez mais nos aproximamos dos nossos mio amores.

Sabrina encontrou o cara certo mesmo, Embry é tão namorador quanto ela. Mas nem um nem outro saiu com alguém depois de se aproximarem.

Sthefany está caidinha pelo Seth, e ver os dois juntos é uma gracinha. Ele é carinhoso e paciente quando ela fica “brisando” durante em tempo.

Eliane é mais tímida nessa coisas, mas se dá muito bem com o Felipe. Ele parece que está tendo uma batalha interna quando chega muito perto. Não dá pra perceber, mas como nossas visões e reflexos são como dos vampiros, nós conseguimos perceber aquilo que eles acham que escondem.

Luke parece encantado com o jeito doce e perigoso de Camily. Depois daquele “incidente” ele se aproximou mais dela, acho que como uma forma para que nenhum outro garoto se atreva a rela nela – toda vez que um rapaz se aproxima e olha de um modo diferente pra ela, ele lança um olhar mortal pro coitado – e também pois se viu encantado e fascinado com seu jeito ‘patricinha não arrogante e fútil’.

Larissa atrai tudo quanto é garoto perto dela, e isso tá deixando o Brian doidinho. Ele enlouquece quando um garoto ‘canta’ ela, mas parece ficar menos nervoso quando ela não dá a mínima pra nenhum deles.

Beatriz tá amando ter o Colin por perto, aquela ali é caidinha por um moreno. Tanto ela quanto a Mily e a Lari já percebeu o receio que eles têm ao ficar perto dos Cullen. Mas acredito que elas mudem isso.

Lyon por outro lado... Ai ai, tenho até dó dele. A Loka tá deixando ele maluco. Afinal, os únicos que entendem e conseguem lidar com o jeito “único” da Cameron, sou eu, as garotas e o Diogo. Ele nem sabe mais como lidar com ela, tem dia que ela aparece na escola como uma cópia da Mily, mas... tem vez que seu visual está tão radical, que é confundida com uma gótica. Seu humor muda de repente, e tem que saber como ela é pra entende-la nessas mudanças repentinas de humor e visual. Porém, não se pode identificar seu humor a partir da roupa que está usando, pois ela pode estar super estressada e vestida de “paty sorridente”.

Sinto um receio vindo da parte da Jane conosco. Parece que ela tem ciúmes da nos ver com o Diogo. Está na cara que ela é caidinha por ele, só o palerma que não percebe isso. Homens... Ô raça difícil!

Mas o que mais me incomoda é esse sonho que ando tendo desde quinta-feira a noite. O pior é que eu sinto que ele é importante, que tem algum significado e que quer me dizer alguma coisa. No entanto há um problema nisso... EU NÃO ME LEMBRO DE ABSOLUTAMENTE NADA QUE SE PASSA NESSE SONHO! Sinto que ele é crucial pra minha vida e a de todos que me cercam. A sensação que sinto é ruim como é boa ao mesmo tempo. Mas não lembrar dele é horrível! Tá me deixando péssima. É péssimo passar duas noites com a mente “no escuro”, sabendo que você sonhou, que é importante, mas se sentir como se tivessem passado borracha nele e tivesse ficado somente a marca de que algo foi escrito ali. A diferença entre uma folha de papel marcado por algo escrito e apagado para o meu sonho, é que nele eu não posso simplesmente passar pó de lápis por cima pra ver o que ta escrito.

O pior de tudo isso?

É que eu sei que essa não foi a última noite que serei assombrada por esse sonho.

Porém, não posso contar pra ninguém. Bom, pelo menos não ainda.

POV. Oculto

Nossa! Que tanquinho, que voz, que cabelo, que braços, que pernas, que mãos, que...

- Ravenny! RAVENNY! Droga garota, você tá me ouvindo?! – meu deus grego particular falava comigo.

Droga, ele tá irritado. Ultimamente ele anda assim... irritado, bravo, impaciente...

Diz que essa ‘saída’ tem que ser perfeita. Que nada pode dar errado.

Só que ele esqueceu que está falando da gente, ‘saída’ nenhuma é complicada, é difícil demais pra nós.

Entretanto, não consigo ficar brava, irritada, ou qualquer coisa do tipo, com ele. Porque aquele sorriso para o meu mundo, acelera o meu coração, derrete minha alma (se é que tenho uma), ilumina a escuridão. Ah! E aqueles olhos?! Ah sim! Os olhos... aqueles verdes intensos e hipnotizantes, que parecem desvendar todos os seus segredos só com um olhar, que vê dentro de você, compreende o incompreensível, te puxa para a mais confusa e indecifrável vida que tem, aquele olhar indescritível, que mantém à sete chaves seus maiores e piores segredos, o olhar de quem parece ter vivido tanto ao mesmo tempo que parece tão inexperiente, inocente e jovem. O olhar que carrega o rancor, o ódio, a vingança de um passado sombrio e amargurado; um passado sofrido e desentendido. O olhar incompreensível, aterrorizado na infância por algo que não revela. Um olhar que contem tudo ao mesmo tempo que mostra tão pouco... São os olhos daquele à quem entreguei meu coração. O problema? Ele nem sabe que o tem em suas mãos.

Agora eu notei que ele havia desistido de tentar me ensinar algo e foi embora. Não me surpreendo, ultimamente ando ‘voando’ muito, fazendo todos me deixarem por eu não lhes dar ouvidos.

- Ray Ray, me desculpe. É que eu gosto muito de você e me senti mal quando me ignorou. – ain como ele é lindo e fofo. Só ele me chama assim mas não posso deixa-lo saber o que penso sobre ele, vou perder sua amizade e ele irá se afastar de mim, e não é isso que eu quero.

- Tudo bem, eu ando meio perdida dentro de mim mesma, e não te culpo por cansar-se de falar com a porta.

- Ok, eu não consigo ficar muito tempo sem falar contigo mesmo, Florzinha – e me deu o sorriso que faz derreter.

Não resisti e abri o maior dos sorrisos pra ele. Ele é tão carinhoso, até me chama de Florzinha o apelido que só a minha irmã conhece e... Espera aí! Não acredito que aquela desgraçada fez isso DE NOVO! Eu vou te matar...

- ALYSSIA! Não acredito que você fez isso comigo MAIS UMA VEZ! – gritei.

Ela não aguentou e se entregou caindo na gargalhada. Riu tanto que já estava rolando no chão. O meu deus grego desapareceu e no lugar dele estava à cruz que eu carrego, vulgo minha irmã. Fez isso de novo! Transformou-se nele só pra me irritar! Argh! Como eu a detesto!

- Sério, eu ainda gravo essa sua cara de bravinha quando eu faço isso. – disse a futura defunta já se recuperando do ataque de risos e levantando do chão com a mão direita apoiada na mesinha ao lado dela, e a outra sobre a barriga pelo tanto que riu.

Merda! Minha vontade é de afoga-la na piscina!

- Eu já não disse pra você parar de virar ele?! Que saco, você vai ver só. Vou mexer som certas pessoas que você não vai gostar – dei um sorrisinho maléfico no final que a deixou com muita raiva. Sim, ela sabia muito bem de quem eu falava.

- Você não se atreveria a fazer e isso.

- Me atreveria sim se você não parar de me irritar!

- Tá, tá. Agora se acalma que já está se formando uma tempestade no céu. – e olhou pra cima.

- Sairemos daqui a três horas. Estejam preparadas ou eu acabo com vocês! – gritou meu lindo de dentro de casa.

- Nossa ele tá muito estressado com essa saída – disse ela mudando de assunto.

- Sim, eu percebi. Mas para de falar saída. Nós roubamos bancos que contém preciosidades. Não vejo o porquê ficar chamando de “saída”. – respondi indiferente.

- Ai pare de ser chata garota. Parece emo. E olha que isso não faz o seu estilo.

- Blábláblá. Não tô nem aí. Vamos logo nos arrumar antes que ele enfeze mais do que já tá.

Nos levantamos e fomos pra dentro de casa. Pois logo iria escurecer e teremos que agir.

Afinal, ‘não pode nada dar errado nessa saída’. Se não ele ficará furioso. Ô homenzinho complicado, mas não fazer nada. Me conquistou com o olhar.


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Notas finais do capítulo

Bom o que acharam?
AInda querem me matar?
Espero que não fiquem chateados comigo!
O site não me deixava postar!
E não gosto de deixar erros!
Beijinhos e Carinhos!